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[...]
Reconstrução do
contexto de produção,
(EF89LP01) Analisar os interesses que movem
circulação e recepção de
Confrontando diferentes o campo jornalístico, os efeitos das novas
textos
pontos de vista sobre o tecnologias no campo e as condições que
Caracterização do campo
mesmo fato fazem da informação uma mercadoria, de
jornalístico e relação
(p. 74 a 77) forma a poder desenvolver uma atitude
entre os gêneros em
crítica frente aos textos jornalísticos.
circulação, mídias e
práticas da cultura digital
(EF69LP01) Diferenciar liberdade de
Apreciação e réplica
expressão de discursos de ódio,
posicionando-se contrariamente a esse tipo
Relação entre gêneros e
de discurso e vislumbrando possibilidades de
mídias
denúncia quando for o caso.
(EF89LP03) Analisar textos de opinião (artigos
Estratégia de leitura: de opinião, editoriais, cartas de leitores,
apreender os sentidos comentários, posts de blog e de redes sociais,
globais do texto charges, memes, gifs etc.) e posicionar-se de
forma crítica e fundamentada, ética e
Apreciação e réplica respeitosa frente a fatos e opiniões
relacionados a esses textos.
(EF89LP04) Identificar e avaliar
Estratégia de leitura:
teses/opiniões/posicionamentos explícitos e
apreender os sentidos
implícitos, argumentos e contra-argumentos
globais do texto
em textos argumentativos do campo (carta
de leitor, comentário, artigo de opinião,
LEITURA resenha crítica etc.), posicionando-se frente à
Apreciação e réplica
questão controversa de forma sustentada.
(EF89LP06) Analisar o uso de recursos
persuasivos em textos argumentativos
A linguagem do texto diversos (como a elaboração do título,
Efeitos de sentido
(p. 14 e 52) escolhas lexicais, construções metafóricas, a
explicitação ou a ocultação de fontes de
informação) e seus efeitos de sentido.
(EF69LP05) Inferir e justificar, em textos
multissemióticos – tirinhas, charges, memes,
gifs etc. –, o efeito de humor, ironia e/ou
Divirta-se
Efeitos de sentido crítica pelo uso ambíguo de palavras,
(p. 29, 48, 77)
expressões ou imagens
ambíguas, de clichês, de recursos
iconográficos, de pontuação etc.
(EF69LP33) Articular o verbal com os
esquemas, infográficos, imagens variadas etc.
Estratégias e na (re)construção dos sentidos dos textos de
procedimentos de leitura divulgação científica e retextualizar do
discursivo para o esquemático – infográfico,
Passando a limpo Relação do verbal com esquema, tabela, gráfico, ilustração etc. – e,
(p. 78 a 81) outras semioses ao contrário, transformar o conteúdo das
tabelas, esquemas, infográficos, ilustrações
Procedimentos e gêneros etc. em texto discursivo, como forma de
de apoio à compreensão ampliar as possibilidades de compreensão
desses textos e analisar as características das
multissemioses e dos gêneros em questão.
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Língua Portuguesa – 9º ano
1º bimestre – Plano de desenvolvimento
ANÁLISE
(EF09LP11) Inferir efeitos de sentido
LINGUÍSTICA/ decorrentes do uso de recursos de coesão
SEMIÓTICA O plural dos substantivos Coesão sequencial (conjunções e articuladores
e adjetivos compostos textuais).
(p. 40 a 44)
Estratégias de leitura
Análise linguística/semiótica
Produção de textos
Além disso, a linguagem tem papel central no desenvolvimento da criança e do adolescente, pois
é mais do que uma representação do mundo. Por meio da linguagem, é possível compreender e agir sobre
o mundo. É possível, por exemplo, raciocinar em um contexto de proposições ou possibilidades e aprender
as disciplinas escolares em sua versão mais exigente. Em razão dessa importância da competência de leitura
e escritura para a aprendizagem dos conteúdos curriculares de todas as áreas, todos os professores, em
todas as disciplinas, devem criar oportunidades para que os alunos possam consolidar o uso da língua
portuguesa e das outras linguagens e códigos que fazem parte da cultura.
No trabalho com produção de texto, é preciso mostrar aos alunos que todo gênero está
inserido em situações de comunicação únicas e, portanto, em sua elaboração é essencial levar em
conta elementos como: para quem escrevemos, o que pretendemos dizer, com que finalidade, qual o
gênero mais adequado para a finalidade em vista, e qual a linguagem e a estrutura características do
gênero. Com a prática constante e significativa de produção de textos de diferentes gêneros, inseridos
em situações práticas nas quais esses gêneros são demandados, desenvolvem-se condições prazerosas
de produção, que podem formar o aluno-escritor, capaz de analisar a situação de produção e suas
demandas. É fundamental também estimular o aluno a revisar e reescrever seu texto sempre que
necessário.
No trabalho com a língua em sentido prático, e não apenas teórico, é importante que o
professor atente para o seu uso diário. É preciso motivar o aluno para o conteúdo a ser trabalhado,
sempre buscando conhecer os alunos e seus saberes, a fim de determinar o melhor ponto de partida
para iniciar a aula. Muitas vezes, o professor acha que os alunos já têm os pré-requisitos necessários
ao conteúdo a ser trabalhado, porém há casos em que isso não acontece. Assim, faz-se necessário
trabalhar o domínio da leitura e da escrita de textos, adequando-os às variadas situações
comunicativas, levando os alunos a utilizarem a leitura e a escrita frente às demandas de seu contexto
social e capacitando-os a continuar a aprendizagem ao longo da vida.
As práticas de leitura, produção de texto e análise linguística devem ser diversificadas, a fim
de que os alunos se tornem leitores e produtores de textos aptos a exercer o papel de cidadãos críticos
e conscientes. Deve-se trabalhar sempre com o objetivo de aumentar a segurança e a autonomia dos
alunos em relação às práticas sociais de leitura e de escrita, apresentando a eles os recursos de que
dispõem para produzir os textos de acordo com diferentes objetivos comunicativos. Ao professor cabe
ter sempre atitudes de intermediação, favorecendo a compreensão da tarefa, criando situações
desafiadoras para cada aluno, incentivando-os a realizar as atividades propostas e a pesquisar em
outras fontes.
Vale lembrar também que é papel do professor a formação de leitores. Assim, o professor deve
planejar momentos diversificados de leitura em sala de aula, como rodas de leitura, leituras
dramáticas, leituras jogralizadas, leituras compartilhadas, entre outras.
As atividades de reescrita também devem ser privilegiadas pelo professor, que deve explorá-
las a fim de desenvolver as habilidades de análise linguística. As questões ortográficas podem ser uma
grande oportunidade para propor outras atividades, inclusive lúdicas, como gincanas e bingos
ortográficos.
O ponto de partida de todas as aulas deve ser o conhecimento prévio dos alunos. Por isso, é
fundamental que o professor faça sondagens e avaliações diagnósticas constantemente para saber se
os alunos realmente desenvolveram as habilidades de que necessitam e, caso não as tenham
desenvolvido, planeje atividades de retomada.
No trabalho com a língua em sentido prático, e não apenas teórico, é importante que o
professor atente para o seu uso diário. É preciso motivar o aluno para o conteúdo a ser trabalhado,
sempre buscando conhecer os alunos e seus saberes, a fim de determinar o melhor ponto de partida
para iniciar a aula. Muitas vezes, o professor acha que os alunos já têm os pré-requisitos necessários
ao conteúdo a ser trabalhado, porém há casos em que isso não acontece. Assim, faz-se necessário
trabalhar o domínio da leitura e da escrita de textos, adequando-os às variadas situações
comunicativas, levando os alunos a utilizar a leitura e a escrita frente às demandas de seu contexto
social e capacitando-os a continuar a aprendizagem ao longo da vida.
As práticas de leitura, produção de texto e análise linguística devem ser diversificadas, a fim
de que os alunos se tornem leitores e produtores de textos aptos a exercer o papel de cidadãos críticos
e conscientes. Deve-se trabalhar sempre com o objetivo de aumentar a segurança e a autonomia dos
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Língua Portuguesa – 9º ano
1º bimestre – Plano de desenvolvimento
alunos em relação às práticas sociais de leitura e de escrita, apresentando a eles os recursos de que
dispõem para produzir os textos de acordo com diferentes objetivos comunicativos. Ao professor cabe
ter sempre atitudes de intermediação, favorecendo a compreensão da tarefa, criando situações
desafiadoras para cada aluno, incentivando-os a realizar as atividades propostas e a pesquisar em
outras fontes.
Vale lembrar também que é papel do professor a formação de leitores. Assim, o professor deve
planejar momentos diversificados de leitura em sala de aula, como rodas de leitura, leituras
dramáticas, leituras jogralizadas, leituras compartilhadas, entre outras.
As atividades de reescrita também devem ser privilegiadas pelo professor, que deve explorá-
las a fim de desenvolver as habilidades de análise linguística. As questões ortográficas podem ser uma
grande oportunidade para propor outras atividades, inclusive lúdicas, como gincanas e bingos
ortográficos.
Essa avaliação deve ocorrer por meio de instrumentos diversificados, selecionados de acordo
com o objetivo do professor em cada situação. Dessa forma, podem ser utilizados tanto simulados e
provas com questões objetivas e dissertativas, quanto seminários, apresentações orais, trabalhos em
grupos e até mesmo a observação de outras habilidades e atitudes, como o registro da aula e a
organização do material, a participação proativa e a autonomia na realização das tarefas.
Na prática de leitura, devem ser avaliadas constantemente pelo professor habilidades como
elaboração de inferências, levantamento de hipóteses, percepção das implicações da escolha do
gênero e do suporte, estabelecimento de relação entre informações para levantar conclusões,
localização de informações implícitas ou explícitas e apreensão da ideia central do texto. É
fundamental checar também se os alunos desenvolveram habilidades que identificam um leitor
competente, como a de selecionar o que ler, de acordo com suas necessidades e interesses, entre os
vários textos que circulam socialmente, identificar a finalidade da leitura, antecipar informações que
podem estar no texto a partir do título, do tema focado, do autor, do gênero e das imagens.
objetivo da produção. Para isso, o aluno deve ser orientado sobre os critérios a serem observados ao
produzir seu texto, e também deve ser incentivado a sempre autoavaliar sua produção para, se
necessário, reescrever o texto até que esteja de acordo com o gênero trabalhado e com a situação de
comunicação na qual ele está inserido.
Na prática de análise linguística, é importante avaliar o domínio tanto da língua escrita quanto
da língua oral nas diferentes situações sociais. Para tanto, não é aconselhável propor essa avaliação
apenas em situações de aferição de apreensão do conteúdo como fim em si mesmo, mas sim procurar
avaliar em situações efetivas de leitura e produção de textos, nas quais o conteúdo linguístico é
necessário para fazer uma leitura crítica e autônoma, ou para a produção de um texto eficiente, que
de fato cumpra seus objetivos. Nesses contextos, podem ser avaliados os conhecimentos básicos de
linguagem para observar se o aluno compreende as regras prescritas pela norma-padrão e também os
diferentes usos e estratégias de emprego da língua nas leituras em que se engaja, nos textos que
produz e no aprimoramento ou ajuste da linguagem às diferentes situações sociais de que participa.
ANTUNES, Irandé. Aulas de Português: encontro & interação. São Paulo: Parábola. 2003.
_______. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São Paulo:
Parábola, 2007.
_______. Lutar com palavras: coesão e coerência. São Paulo: Parábola, 2005.
BAMBERGER, Richard. Como incentivar o hábito de leitura. São Paulo: Ática, 2006.
FERRARI, Pollyana. Como sair das bolhas. São Paulo: EDUC, 2018.
KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender: os sentidos do texto. São Paulo:
Contexto, 2006.
______. Ler e escrever: estratégias de produção textual. São Paulo: Contexto, 2009.
LERNER, Delia. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Porto Alegre: Artmed, 2002.
TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e interação: uma proposta para o ensino de gramática no 1.o e 2.o
graus. São Paulo: Cortez, 1997.
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Língua Portuguesa – 9º ano
1º bimestre – Plano de desenvolvimento
Para os estudantes
Filme
Apresentação: André Fran, Felipe UFO e Rodrigo Cebrian (equipe do programa Que mundo é esse?,
exibido na GloboNews)
Gênero: Documentário
Duração: 50 minutos
Origem: Brasil
Sinopse: André Fran, Rodrigo Cebrian e Felipe UFO percorrem países para fazer um retrato fiel do
fenômeno das notícias falsas. Nos Estados Unidos, eles conversam com jornalistas que atuam em
campo de batalha do universo das notícias falsas. Na Rússia, vão até a principal TV do país, a RT. Na
Macedônia, se deparam com o ponto mais alto dessa questão ao entrevistar um rapaz de 19 anos,
integrante do Veles Boys. As conversas vão desde os jornalistas, passando pelas mídias, como a
televisão, e chegam até as discussões de aspectos mais amplos, como a globalização e os interesses
políticos e econômicos por trás do processo de divulgação das fake news. (Disponível em:
https://globosatplay.globo.com/globonews/v/6186746/. Acesso em: 21/9/2018.)
Leitura
“Tudo por um like”, matéria publicada na revista Galileu, de Ronaldo Bressane, com reportagem de
Cristine Kist, Luciana Galastri e Patrícia Ikeda. (Disponível em:
https://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2014/05/tudo-por-um.html. Acesso em: 17/9/2018.)
O texto retrata o fenômeno das selfies na sociedade contemporânea e a constante busca por “curtidas”
ou maior popularidade nas redes sociais. A ideia dos autores é discutir por que as pessoas estão
dispostas a fazer qualquer coisa em troca do reconhecimento dos outros e pensar se, de fato, a máxima
“Você é o que você curte” se configura como a mais representativa da geração atual.
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Língua Portuguesa – 9º ano
1º bimestre – Plano de desenvolvimento
7. Projeto integrador
#FICADICA – Juventude e protagonismo na rede
Tema Papel do jovem contemporâneo nas redes sociais — da interação à reflexão.
Diante do surgimento das novas mídias e do fortalecimento da cultura digital, tornou-se comum
encontrarmos a propagação de boatos, fake news e discursos de ódio nas redes sociais. Plágios,
Problema central
abusos sexuais infantis e ciberbullying também são recorrentes. Nesse sentido, estimular o
enfrentado jovem e toda a comunidade escolar a um uso mais consciente da web tornou-se dever das
instituições de ensino.
Justificativa
Diante de uma sociedade marcada pela conectividade e pelo advento das novas mídias,
práticas inéditas de interação e comunicação vêm sendo descobertas e aperfeiçoadas a cada dia. Nesse
cenário, surgem desafios e conflitos ético-morais constantes, que exigem das gerações atuais maior
protagonismo e responsabilidade nas práticas cotidianas de convívio e de exercício da cidadania.
Ajudar os jovens a compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação, além de interagir
com segurança nos ambientes digitais, passou a ser dever da escola e de toda a comunidade. É a
apropriação dessas novas práticas de letramento que ajudará os alunos a se desenvolverem com maior
autonomia, resiliência, empatia e cooperação no mundo contemporâneo.
A proposta aqui desenvolvida está articulada ao capítulo Intervalo, que encerra a unidade 1
do livro. O projeto favorece competências gerais da BNCC voltadas ao uso das tecnologias digitais para
se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e atuar
com protagonismo e autonomia na vida pessoal e coletiva, bem como agir pessoal e coletivamente
com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos e solidários.
[...]
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma
crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares)
para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver
problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
[...]
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Língua Portuguesa – 9º ano
1º bimestre – Plano de desenvolvimento
Objetivos
Objetivo geral: produzir vídeos, cartilhas e cartazes de orientação quanto ao uso responsável
e consciente da Internet. O público-alvo pode ser a comunidade escolar como um todo ou estar
direcionado para uma determinada faixa etária (por exemplo: dicas mais específicas para crianças,
para idosos, para o público jovem, etc.).
Objetivos específicos:
• Fazer uma enquete na escola, nas famílias e nos círculos de amizade extraescolares acerca
do uso da Internet e das redes sociais.
• Analisar os resultados da enquete e organizá-los em uma tabela ou gráfico, para melhor
visualização da informação.
• Promover uma roda de discussão em aula para que seja debatido o assunto e levantadas
possíveis soluções/dicas, que serão, então, aproveitadas nos vídeos, nos cartazes ou nas
campanhas criadas.
• Pesquisar, em sites, alguns manuais, dicas, cartilhas e tutoriais que já existem na web, a
fim de que sirvam de base para os materiais que serão produzidos.
• Planejar as estratégias a serem utilizadas pelos grupos para a divulgação das instruções na
mostra e as características dos textos relativos ao gênero escolhido.
• Produção de textos e vídeos.
• Editar e revisar os textos/vídeos produzidos.
• Organizar o evento para a exposição e apresentação dos textos/vídeos produzidos.
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1º bimestre – Plano de desenvolvimento
Habilidades em foco
Duração
• 5 a 6 aulas
Material necessário
É conveniente que o professor responsável pelo projeto esteja familiarizado com as práticas
de comunicação e interação digital, para orientar os alunos quanto aos assuntos que podem ser alvo
das discussões ou das instruções apresentadas em vídeos, manuais, cartilhas ou cartazes. A experiência
na organização de mostras ou eventos abertos para a comunidade escolar também pode contribuir
para a execução do projeto. Os professores de Língua Portuguesa, Matemática e Arte podem trabalhar
conjuntamente ou, então, um deles pode ser responsável por articular as habilidades que deverão ser
desenvolvidas em cada uma das disciplinas durante todas as etapas do projeto.
Desenvolvimento
Peça aos alunos que, em casa, com a família e os amigos, e na escola, com os colegas das outras
classes, pesquisem algumas das atividades mais realizadas pelas diferentes faixas etárias no ambiente
virtual, indicando aquelas que podem representar algum risco para os usuários. Oriente-os a explicar
um pouco para as pessoas a respeito de alguns dos riscos relacionados à exposição exagerada na
Internet, bem como dos fenômenos recentes envolvendo a propagação de fake news e a criação de
pós-verdades. Eles também podem destacar que esses processos acabam influenciando diretamente
na tomada de decisões por parte daqueles que estão em contato frequente com as redes sociais e as
práticas de interação mediadas pelas novas tecnologias, reforçando a necessidade de participarmos
de tais ambientes de forma crítica e consciente. O ideal é que os alunos registrem as respostas por
escrito, para posterior compilação dos dados.
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Língua Portuguesa – 9º ano
1º bimestre – Plano de desenvolvimento
Após a elaboração das tabelas e dos gráficos, peça à classe que se organize em círculo para
promover uma roda de discussão. Escolha um representante de cada grupo para apresentar o gráfico
ou os resultados tabelados e, depois disso, estimule-os a pensar sobre quais são os principais “deslizes”
ou comportamentos de risco que os entrevistados mencionaram em relação ao uso do ambiente
virtual e das redes sociais. A ideia é que surja um debate e sejam construídas, de forma coletiva, as
possíveis soluções ou dicas a serem expostas nos vídeos, cartazes ou campanhas.
Os alunos devem navegar por sites variados a fim de procurar materiais (vídeos, posts,
campanhas, reportagens, entrevistas com profissionais da área, etc.) que já estejam disponíveis na
Internet e que contenham instruções/dicas ou alertas aos usuários da rede. Com base no material
existente, poderão adaptar as orientações para o público-alvo que tenham em mente, bem como
agregar novos recursos, mídias ou linguagens para a criação de cartilhas, cartazes ou vídeos.
Os alunos deverão produzir, em grupos e com a supervisão dos professores que participam do
projeto, a versão inicial dos textos ou vídeos de orientação. Nessa etapa, seria interessante mobilizar
o professor de Arte, para que ele trabalhasse com os alunos o repertório artístico e a importância de
se realizar, de forma adequada, a escolha dos recursos e linguagens que participarão dos materiais a
serem elaborados.
Após a produção das versões iniciais, sugerimos promover a troca de textos e vídeos entre os
diferentes grupos, para que um revise o material do outro e traga algumas sugestões para os colegas.
Depois, oriente os alunos a fazer as adaptações necessárias e a passar o texto a limpo/ou a finalizar a
edição das imagens e dos recursos sonoros, no caso de o produto ser um vídeo.
Para o dia de realização da mostra, os alunos devem convidar os familiares, outras turmas da
escola, professores e funcionários. Eles devem decidir se vão produzir convites individuais impressos,
digitais ou cartazes de divulgação. Sugerimos que sejam criadas hashtags do evento, para que os
alunos explorem seus conhecimentos sobre o uso consciente e crítico das práticas digitais. Auxilie os
alunos a organizar um ambiente agradável para a recepção dos convidados e realização da mostra.
Caso seja necessária a utilização de algum recurso tecnológico, peça aos alunos que se certifiquem de
que ele esteja nas condições adequadas, testando o computador, a caixa de som e a projeção da
imagem.
ROJO, Roxane. Letramentos múltiplos, escola e inclusão social. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.
“Vídeo em aula: engajamento é maior quando os alunos produzem os seus” — matéria da revista
Nova Escola. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/4927/blog-de-tecnologia-video-em-
aula-engajamento-e-maior-quando-alunos-produzem-os-seus.
Sites
• Cartilhas, jogos e sugestões para uso da Internet com segurança. Disponível em:
https://internetsegura.br/.
• Vídeos instrutivos, gráficos, áudios sobre navegação segura e combate a crimes virtuais. Disponível
em: https://new.safernet.org.br/.
(Acessos em: 20/9/2018.)