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(Base Nacional Comum Curricular. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-
content/uploads/2018/06/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 25/7/2018.)
Material Digital do Professor
Língua Portuguesa – 8º ano
3º bimestre – Plano de desenvolvimento
LEITURA
Reconstrução da
textualidade e (EF89LP34) Analisar a organização de texto dramático
Leitura e compreensão dos efeitos apresentado em teatro, televisão, cinema, identificando
interpretação de de sentidos provocados e percebendo os sentidos decorrentes dos recursos
foto pelos usos de recursos linguísticos e semióticos que sustentam sua realização
(p. 184 e 185) linguísticos e como peça teatral, novela, filme etc.
multissemióticos
O texto teatral (I) Relação entre textos (EF69LP50) Elaborar texto teatral, a partir da adaptação
(p. 181 a 183) de romances, contos, mitos, narrativas de enigma e de
aventura, novelas, biografias romanceadas, crônicas,
dentre outros, indicando as rubricas para caracterização
do cenário, do espaço, do tempo; explicitando a
O texto teatral (II) caracterização física e psicológica dos personagens e
(p. 195 a 198) dos seus modos de ação; reconfigurando a inserção do
discurso direto e dos tipos de narrador; explicitando as
marcas de variação linguística (dialetos, registros e
PRODUÇÃO O texto teatral (III) jargões) e retextualizando o tratamento da temática.
DE TEXTOS (p. 219 a 223)
(EF69LP51) Engajar-se ativamente nos processos de
Consideração das planejamento, textualização, revisão/edição e reescrita,
condições de produção tendo em vista as restrições temáticas, composicionais e
Intervalo Estratégias de produção: estilísticas dos textos pretendidos e as configurações da
(p. 226 e 227) planejamento, situação de produção – o leitor pretendido, o suporte, o
textualização e contexto de circulação do texto, as finalidades etc. – e
revisão/edição considerando a imaginação, a estesia e a
verossimilhança próprias ao texto literário.
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Língua Portuguesa – 8º ano
3º bimestre – Plano de desenvolvimento
Participação em
(EF69LP15) Apresentar argumentos e contra-
De olho na discussões orais de
argumentos coerentes, respeitando os turnos de fala,
oralidade: leitura temas controversos de
na participação em discussões sobre temas
expressiva do texto interesse da turma e/ou
controversos e/ou polêmicos.
(p. 173) de relevância social
(EF69LP52) Representar cenas ou textos dramáticos,
considerando, na caracterização dos personagens, os
aspectos linguísticos e paralinguísticos das falas (timbre
e tom de voz, pausas e hesitações, entonação e
Trocando ideias Produção de textos orais expressividade, variedades e registros linguísticos), os
(p. 173) gestos e os deslocamentos no espaço cênico, o figurino
e a maquiagem e elaborando as rubricas indicadas pelo
autor por meio do cenário, da trilha sonora e da
exploração dos modos de interpretação.
Leitura dramática (EF69LP53) Ler em voz alta textos literários diversos –
(p. 197 e 198) como contos de amor, de humor, de suspense, de
terror; crônicas líricas, humorísticas, críticas; bem como
leituras orais capituladas (compartilhadas ou não com o
professor) de livros de maior extensão, como romances,
De olho na narrativas de enigma, narrativas de aventura, literatura
oralidade: roda de infanto-juvenil, – contar/recontar histórias tanto da
discussão tradição oral (causos, contos de esperteza, contos de
(p. 206) animais, contos de amor, contos de encantamento,
piadas, dentre outros) quanto da tradição literária
ORALIDADE escrita, expressando a compreensão e interpretação do
texto por meio de uma leitura ou fala expressiva e
fluente, que respeite o ritmo, as pausas, as hesitações, a
entonação indicados tanto pela pontuação quanto por
Produção de textos orais
outros recursos gráfico-editoriais, como negritos,
Oralização
itálicos, caixa-alta, ilustrações etc., gravando essa leitura
ou esse conto/reconto, seja para análise posterior, seja
para produção de audiobooks de textos literários
diversos ou de podcasts de leituras dramáticas com ou
sem efeitos especiais e ler e/ou declamar poemas
diversos, tanto de forma livre quanto de forma fixa
(como quadras, sonetos, liras, haicais etc.), empregando
os recursos linguísticos, paralinguísticos e cinésicos
necessários aos efeitos de sentido pretendidos, como o
ritmo e a entonação, o emprego de pausas e
prolongamentos, o tom e o timbre vocais, bem como
eventuais recursos de gestualidade e pantomima que
convenham ao gênero poético e à situação de
compartilhamento em questão.
(EF69LP25) Posicionar-se de forma consistente e
sustentada em uma discussão, assembleia,
reuniões de colegiados da escola, de agremiações e
outras situações de apresentação de propostas e
Discussão oral
defesas de opiniões, respeitando as opiniões contrárias
e propostas alternativas e fundamentando seus
posicionamentos, no tempo de fala previsto, valendo-se
de sínteses e propostas claras e justificadas.
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Língua Portuguesa – 8º ano
3º bimestre – Plano de desenvolvimento
• Leitura de alguns textos dramáticos para verificar o conhecimento prévio dos alunos
sobre o gênero.
• Leitura de um texto dramático e suas releituras, em formato de história em quadrinhos e
mangá, por exemplo, chamando a atenção dos alunos para as particularidades da
linguagem de cada gênero. Sugestão: Romeu e Julieta, de Shakespeare (coleção
Shakespeare em Quadrinhos, Editora Nemo; Mangá Shakespeare, Editora Galera
Record).
• Leitura de um texto dramático que tenha sido adaptado para o cinema. Após a leitura,
assistir ao filme baseado no texto e debater com os alunos para que se façam
comparações, apresentando semelhanças e diferenças. Sugestão: Auto da compadecida,
de Ariano Suassuna (o professor deve selecionar algumas passagens do texto e do filme
para serem comparadas).
• Reflexão sobre as questões propostas no estudo do texto, para levantamento do
conhecimento prévio dos alunos.
• Leitura dramatizada de partes do texto, seguindo orientações.
Perguntas orais sobre o texto ouvido, para desenvolver habilidades de escuta de textos
orais.
• O professor determina um dia da semana para o compartilhamento de leituras feitas
pelos alunos. Poderá solicitar que cada um escolha um livro que tenha lido (de
preferência do gênero dramático) e de que tenha gostado e exponha, oralmente, uma
pequena crítica sobre ele, apresentando pontos positivos ou negativos.
Análise linguística/semiótica
Produção de textos
Além disso, a linguagem tem papel central no desenvolvimento da criança e do adolescente, pois
é mais do que uma representação do mundo. Por meio da linguagem, é possível compreender e agir
sobre o mundo. É possível, por exemplo, raciocinar em um contexto de proposições ou possibilidades e
aprender as disciplinas escolares em sua versão mais exigente. Em virtude dessa importância da
competência de leitura e escritura para a aprendizagem dos conteúdos curriculares de todas as áreas,
todos os professores, em todas as disciplinas, devem criar oportunidades para que os alunos possam
consolidar o uso da língua portuguesa e das outras linguagens e códigos que fazem parte da cultura.
centro das aulas de Língua Portuguesa, que devem abordar a leitura, a produção de textos, orais e
escritos, e os estudos linguísticos sob a perspectiva da análise linguística.
No trabalho com produção de texto, é preciso mostrar aos alunos que todo gênero está
inserido em situações de comunicação únicas e, portanto, em sua elaboração é essencial levar em
conta elementos como: para quem escrevemos, o que pretendemos dizer, com que finalidade, qual
o gênero mais adequado para a finalidade em vista, e qual a linguagem e a estrutura características
do gênero. Com a prática constante e significativa de produção de textos de diferentes gêneros,
inseridos em situações práticas nas quais esses gêneros são demandados, desenvolvem-se condições
prazerosas de produção, que podem formar o aluno-escritor, capaz de analisar a situação de
produção e suas demandas. É fundamental também estimular o aluno a revisar e reescrever seu
texto sempre que necessário.
No trabalho com a língua em sentido prático, e não apenas teórico, é importante que o
professor atente para o seu uso diário. É preciso motivar o aluno para o conteúdo a ser trabalhado,
sempre buscando conhecer os alunos e seus saberes, a fim de determinar o melhor ponto de partida
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para iniciar a aula. Muitas vezes, o professor acha que os alunos já têm os pré-requisitos necessários
ao conteúdo a ser trabalhado, porém há casos em que isso não acontece. Assim, é necessário
trabalhar a leitura e a escrita de textos, adequando-os às variadas situações comunicativas, levando
os alunos a utilizá-las em relação às demandas do contexto social em que vivem e capacitando-os a
continuar a aprendizagem ao longo da vida.
As práticas de leitura, produção de texto e análise linguística devem ser diversificadas para
que os alunos se tornem leitores e produtores de textos aptos a exercer o papel de cidadãos críticos
e conscientes. Deve-se trabalhar sempre com o objetivo de aumentar a segurança e a autonomia dos
alunos em relação às práticas sociais de leitura e de escrita, apresentando a eles os recursos de que
dispõem para produzir os textos de acordo com diferentes objetivos comunicativos. Ao professor
cabe ter sempre atitudes de intermediação, favorecendo a compreensão da tarefa, criando situações
desafiadoras para cada aluno, incentivando-os a realizar as atividades propostas e a pesquisar em
outras fontes.
Vale lembrar também que é papel do professor a formação de leitores. Assim, o professor
deve planejar momentos diversificados de leitura em sala de aula, como rodas de leitura, leituras
dramáticas, leituras jogralizadas, leituras compartilhadas, entre outras.
As atividades de reescrita também devem ser privilegiadas pelo professor, que deve explorá-
las a fim de desenvolver as habilidades de análise linguística. As questões ortográficas podem ser
uma grande oportunidade para propor outras atividades, inclusive lúdicas, como gincanas e bingos
ortográficos.
Essa avaliação deve ocorrer por meio de instrumentos diversificados, selecionados de acordo
com o objetivo do professor em cada situação. Dessa forma, podem ser utilizados tanto simulados e
provas com questões objetivas e dissertativas, quanto seminários, apresentações orais, trabalhos em
grupos e até mesmo a observação de outras habilidades e atitudes, como o registro da aula e a
organização do material, a participação proativa e a autonomia na realização das tarefas.
Na prática de leitura, devem ser avaliadas constantemente pelo professor habilidades como
elaboração de inferências, levantamento de hipóteses, percepção das implicações da escolha do
gênero e do suporte, estabelecimento de relação entre informações para levantar conclusões,
localização de informações implícitas ou explícitas e apreensão da ideia central do texto. É
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ANTUNES, Irandé. Textualidade: noções básicas e implicações pedagógicas. São Paulo: Parábola, 2017.
AZEREDO, José Carlos de. Dicionário Houaiss de conjugação de verbos. São Paulo: Publifolha, 2012.
BAMBERGER, Richard. Como incentivar o hábito de leitura. São Paulo: Ática, 2006.
COSTA, Marta Morais da. Metodologia do ensino da literatura infantil. Curitiba: Ibpex, 2007.
KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender: os sentidos do texto. São Paulo:
Contexto, 2006.
____________. Ler e escrever: estratégias de produção textual. São Paulo: Contexto, 2009.
LERNER, Delia. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Porto Alegre: Artmed, 2002.
MAREGA, Larissa Minuesa Pontes. A palavra em cena: o texto dramático no ensino de língua
portuguesa. Disponível em:
www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/.../2015_LarissaMinuesaPontesMarega_VOrig.pdf. Acesso
em: 4/9/2018.
PAULINO, Graça; WALTY, Ivete; CURY, Maria Zilda. Intertextualidades: teoria e prática. São Paulo:
Formato, 2005.
SILVA, Marcel Vieira Barreto. Cinema e literatura dramática: alguns pontos de vista sobre as
linguagens teatral e cinematográfica. Graphos. João Pessoa, v. 9, n. 1, jan./jul./2007. Disponível em:
www.periodicos.ufpb.br/index.php/graphos/article/.../4710/3574. Acesso em: 3/9/2018.
TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e Interação: uma proposta para o ensino de gramática no 1º e 2º
graus. São Paulo: Cortez, 1997.
Para os estudantes
Sites
https://portugues.uol.com.br/literatura/generodramatico.html
https://brasilescola.uol.com.br/literatura/genero-dramatico.htm
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/redacao/o-texto-encenado-suas-caracteristicas-
linguisticas.htm
7. Projeto integrador
Do texto dramático ao cordel
Tema Do auto à literatura de cordel
Problema central Necessidade de dar a conhecer aos alunos, de forma mais aprofundada, o texto dramático e a
enfrentado literatura de cordel.
Justificativa
Com este projeto, é possível proporcionar aos alunos um contato inicial com dois gêneros
literários, os autos e a literatura de cordel, que serão estudados com maior ênfase no ensino médio.
Com este projeto, os alunos serão estimulados a valorizar essas produções literárias que
mantêm estreita relação com a cultura popular do contexto social em que são produzidas. Além
disso, terão oportunidade de relacionar a expressão literária à artística e discutir, com base nas obras
estudadas, questões que envolvem a sociedade e interferem em sua realidade.
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Objetivos
• Identificar os elementos organizacionais e estruturais do cordel.
• Identificar a finalidade do cordel e conhecer as práticas sociais de produção e circulação
desse gênero textual.
• Refletir sobre variação e preconceito linguísticos.
• Abordar questões sociais retratadas nas obras literárias estudadas.
• Estabelecer uma relação entre a expressão literária e a artística.
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Habilidades em foco
Duração
• 14 a 15 aulas
Material necessário
É importante que o professor responsável pelo projeto esteja familiarizado com os gêneros
em questão. Os professores de Língua Portuguesa, Arte e Geografia podem trabalhar conjuntamente,
sendo que o primeiro fica responsável por articular as habilidades a serem desenvolvidas em cada
uma das disciplinas e em cada etapa do projeto.
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Desenvolvimento
Faça uma breve introdução sobre os autos, sua classificação como texto dramático e seus
representantes no Brasil.
Se possível, distribua exemplares (ou faça a impressão apenas das capas dessas obras) de
obras em cordel pela sala pendurados em cordões (varais).
Faça a leitura compartilhada de algumas obras em cordel (ou trechos delas), comentando os
aspectos formais, relativos à linguagem e ao conteúdo das obras.
Selecione o trecho da obra Auto da compadecida a ser adaptada por cada grupo. Lembre-se
de ressaltar que o filme a que assistiram já é uma adaptação e discuta as semelhanças e diferenças
entre o livro e o filme.
Nesta etapa, é preciso que os alunos tenham alguma noção de poesia, rima e elementos da
narrativa. Caso julgue necessário, retome essas questões.
Retome também as discussões sobre variedades linguísticas para instigar os alunos a utilizar
a variedade adequada ao produzirem seus poemas.
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Ilustração das obras por meio da xilogravura (para facilitar o processo e conferir maior
segurança ao trabalho, pode ser utilizado isopor ou EVA em vez de madeira).
Devolva as produções dos alunos corrigidas e incentive-os a fazer a reescrita deles com base
em suas orientações.
É importante também que se promova uma autoavaliação dos alunos após o evento, com
perguntas que os guiem, como: “Participei de todas as etapas que resultaram na instalação?”; “De
quais participei mais?”; “Por que não me envolvi em todas as etapas?”; “Em qual pude contribuir
mais e por quê?”.
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BARROS, Leandro Gomes de; SILVA, João Melquíades F. da. Feira de versos: poesia de cordel. São
Paulo: Ática, 2004.
Sites
http://rede.novaescolaclube.org.br/planos-de-aula/gravura-e-xilogravura-para-fazer-arte
http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI318179-18554,00-
XILOGRAVURA+NO+ISOPOR.html