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A Elaboração do Aço
DEMEC – TM175
Prof Adriano Scheid
Seqüência :
I. O processo siderúrgico
Redução - Altos Fornos
Refino - Aciaria
II. Conformação
A Laminação a Quente
Laminação de Tiras a Quente
Idade da Pedra
Idade dos Metais
Siderurgia Moderna
Gasômetro Usina de
Coqueria de Gás de Subprodutos
Calcário Minério Coqueria
de Ferro
Alcatrão
Consumo
Carvão Pátio de Próprio
Minério e Carvão Sinterização
Gasômetro
Alto Forno de Gás de
Alto Forno
Carro-torpedo
Conversor Lingotamento
Contínuo
Fluxo de Laminação
Matérias primas
As mais importantes matérias primas utilizadas em uma usina siderúrgica
integrada são o minério de ferro, o carvão mineral e os fundentes (calcário
e dolomita).
É constituída por um conjunto de fornos dispostos lado a lado, onde o carvão mineral
é depositado, permanecendo por cerca de 16 horas a 1300º C sem contato com o ar.
O material sólido que resta nos fornos é uma massa de carbono, denominada
coque.
Matéria prima:
minério de ferro, Produto:
fundentes e finos sinter
de coque
O sínter é uma forma de carga preparada para uso em altos-fornos de grande porte.
Alto Forno
Matéria prima:
Produto:
sinter, coque, minério
ferro-gusa
bitolado e fundentes
O Alto Forno produz o ferro gusa a partir do minério de ferro, do sínter, do coque e do
carvão pulverizado - PCI.
Após a redução saem do alto forno o gusa e a escória líquidos, que são separados
por diferença de densidade.
O gusa líquido é transferido para a aciaria por carros-torpedo.
Visão esquemática do processo do alto-forno
Coque
Sinter
Gás de Alto
Minério
Forno
Pó Lama
Ar quente
(1150oC)
Oxigênio
Carvão
Escória pulverizado
granulada
Gusa
(1500o C)
Corrida do Alto-Forno
Gusa
Escória
Transferência do Gusa para a Aciaria
CaO + SFe CaS + OFe
Matérias primas:
Produto:
ferro gusa, sucata
aço líquido
e fundentes
O teor destes elementos no gusa tornam esse metal demasiadamente frágil para
ser útil como material de engenharia.
Matérias primas:
Produto:
ferro gusa, sucata
aço líquido
e fundentes
2CFe + O2 2CO
CARREGAMENTO DE GUSA
METALURGIA DE PANELA
RH
(Ruhrstahl Heraeus)
Forno-panela
Estação de
borbulhamento
Histórico do Lingotamento
Lingotamento Convencional
Limitações:
2- Custo
3- Tempo de Laminação
Lingotamento Contínuo
Objetivos:
T1
T2
T3
T4
T1 < T2 < T3 < T4
LAMINAÇÃO A QUENTE CONVENCIONAL
A recristalização da fase “” após cada passe de deformação promove refino do grão de “” .
Laminador de Tiras a Quente
Balança
Bobina a
Quente
Bobina a
Quente Decapada
Linha de Recozimento Linha de Preparação de Bob. e Chapa a
Contínuo de Chapas Bobinas a Quente Quente
Linha de
Decapagem Contínua Chapa Fina
Tesoura a Frio
Bobina
Laminador de Encruamento a Frio
Recozimento
em Caixa
Tesoura Chapa Zincada
Bobina Zincada
Linha de Linha de
Laminador de Zincagem Contínua Preparação de Bobinas
Tiras a Frio Linha de Bobina e Folha
Estanhamento de Flandres
Laminador de
Recozimento Contínuo Encruamento
Linha de Bobina e Folha
Cromada
Cromagem
Limpeza Linha de
Eletrolítica Recozimento Reinspeção
Bobina e Folha
em Caixa não Revestida
Fluxo de Laminação
Laminação de tiras a quente - LTQ
Produto:
Matéria prima:
chapas e bobinas
placas
a quente
Laminador
Universal
Contínuo Quebrador Trem Bobinadora
Duo
Forno de VE3 R3 de Carepa e Acabador
Contínuo Mesa de
Requecimento e Descamação Contínuo Balança
R1 Resfriamento
VE4 R4 PSB em Tanden Bobina
de Placas
a Quente
Laminador Tesoura
Laminador Universal de Pontas
de Borda Bobina
Reversível
VE1 e Chapa
VE2 R2
Bobina Tesoura a Quente
Laminador de Desempenadeira
AÇOS: extra-baixo-C até alto-C; Acabamento
IF; HSLA; API
LPBQ
RESUMO DAS PRINCIPAIS ETAPAS DO PROCESSO - REAQUECIMENTO
Fornos de Reaquecimento
Faixa de Temperatura de Trabalho
de Placas
Início: ambiente ou a quente
Fim: > 1150ºC Quantidade: 04 - tipo Walking beam;
Largura: 11580 mm;
Comprimento: 34200 mm;
Capacidade: 1000t/h
Objetivos:
Seção de Desbaste
Faixa de Temperatura de Trabalho
04 Laminadores esboçadores horizontais;
Início: 1150 a 1250ºC R1 : duo / R2 : quádruo reversível /
Fim: > 1000ºC R3 - R4 : quádruo contínuo conjugado.
04 Laminadores esboçadores verticais;
Tecnologia AWC (VE2 /VE3-VE4), Comp. Processo.
Descamações (R1/R2/R3/R4): 170 Bar - 435m3/h
Objetivos:
Fx. Temperaturas
Seção de Resfriamento com água
Início: 830 a 950ºC
Fim: 550 a 750ºC
14 bancos de chuveiros tipo “Laminar Flow”,
superiores basculantes e inferiores fixos, com
08 chuveiros em cada banco.
04 bancos tipo “vernier” (acionamento individual)
Objetivos:
Objetivos:
Larguras Finais
680 a 1575 mm
1300 TRM 2
Diâmetro interno = 762 mm 1250
TRM 3(C-Mn)
TRM 3(ARBL S2)
1200 TRM 4
TRM 5
Diâmetro externo = 2286 mm máx. 1150
1100
1050
1000
950
900
1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0
Espessuras (mm)
FLUXO DOS PRODUTOS LQ
BQ
PLACAS LTQ ARMAZÉM de BQ/BG
BG
CLIENTE EXTERNO
BQD
DECAPAGEM
LTF
LTF
CLIENTE EXTERNO
Produto:
Matéria prima: Barras, Perfis,
Blocos, Tarugos. Trilhos, Vergalhões,
Billets, Blooms Fio Máquina
Mecanismos Disponíveis:
a- Encruamento
b- Refinamento de Grão
c- Soluções Sólidas
d- Segunda Fase
e- Transformações de Fase
Mecanismos de Endurecimento em Metais e Ligas Metálicas
Metal
Chumbo
Estanho
Zinco
Alumínio (99,999%)
Cobre (99,999%)
Latão (60Cu – 40Zn)
Níquel (99,99%)
Ferro
Tungstênio
Mecanismos de Endurecimento em Metais e Ligas Metálicas
a- Encruamento - Trabalho a Frio:
Latão
Cobre
Cobre
Tensão (MPa)
Latão
Aço
SAE 1040
Aço Baixo Carbono
Cobre
Contorno de Grão
Plano de Escorregamento
Grão A Grão B
Temperatura de Recozimento (ºF)
Resistência Mecânica
b- Refinamento de Grão:
Ductilidade A (%)
Resistência (MPa)
Equação de Hall-Petch:
Ductilidade
Trabalho a Frio +
Recuperação
Tamanho de Grão (mm)
Novos
Grãos
Resistência (ksi)
Resistência (MPa)
Endurecimento por
Solução Sólida
% em peso de Cobre
Limite de Escoamento (MPa)
Endurecimento por
Solução Sólida
Mecanismos de Endurecimento em Metais e Ligas Metálicas
d- Segunda Fase:
Endurecimento por
Solução Sólida
COMBINAÇÃO DOS MECANISMOS DE ENDURECIMENTO
Durezas:
COMPOSIÇÃO QUÍMICA
C – 0,40 %-p
Perlita fina:
Mn – 1,50 %-p 20-30 HRC
Perlita grossa:
86-97 HRB
e- Transformações de Fase:
Percentual de Fe3C
Percentual de Fe3C
Esferoidita
Dureza Brinell - HB
Ductilidade Z (%)
Perlite Fina
Perlita Grossa
Perlita Grossa
Perlite Fina
Bainita Perlita
COMPOSIÇÃO QUÍMICA
C – 0,40 %-p
Mn – 1,50 %-p
Dureza: Martensita (50 – 55 HRC)
e- Transformações de Fase:
Percentual de Fe3C
Martensita
Martensita
Revenida a 370ºC
Perlita Fina
Percentual C (wt%)
A METALURGIA DO AÇO LAMINADO A QUENTE
PRODUTO L.Q.
PROCESSO
TERMOMECÂNICO
COMPOSIÇÃO
QUÍMICA
(Temp. + Deform.)
Composição Química: O efeito do teor de carbono
Elementos Resist.
de Liga LE LR Dureza Along. Corrosão
C
Mn ~ -
P -
S - - -
Si -
Al - - - - - Aumenta
Cr ~ Diminui
Ni ~ ~ Constante
Cu ~ - Não característico
As propriedades mecânicas dos aços
Limite de escoamento
Limite de resistência
Alongamento
Dureza
A composição química Tenacidade ao impacto
influencia
A quantidade que ultrapassa este valor forma uma outra fase junto com o ferro, a
cementita.
A fase ferrita é macia e dúctil.
Composição
química + Microestrutura