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Mobilidade social

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Mobilidade social é o movimento de indivíduos, famílias ou grupos através de um sistema
de hierarquia social ou Estratificação social.[1]

Índice
[esconder]

 1Definição e tipologia
 2Status social e Classe social
 3Culturas de classe e redes sociais
 4Padrões de mobilidade
 5Referências
 6Bibliografia
 7Ver também

Definição e tipologia[editar | editar código-fonte]


A mobilidade é mais frequentemente medida de forma quantitativa em termos de mudança
de mobilidade económica, tais como mudanças na renda ou riqueza. A ocupação é outra
medida utilizada na pesquisa de mobilidade, o que geralmente envolve tanto a análise
quantitativa quanto qualitativa dos dados. No entanto, outros estudos podem concentrar-se
na classe social.[2] A mobilidade pode ser intrageracional, dentro da
mesma geração ou entre gerações, entre uma ou mais gerações.[3]
Se a mobilidade envolve uma mudança de posição, especialmente de ocupação, mas
nenhuma mudança na classe social, então é chamada de "mobilidade horizontal". Se, no
entanto, o movimento envolve uma mudança de classe social, então é chamado de
"mobilidade vertical" e envolve tanto a "mobilidade ascendente" quanto a "mobilidade
descendente."[1]

Status social e Classe social[editar | editar código-fonte]


A mobilidade social é altamente dependente da estrutura geral dos status sociais e
ocupações em uma dada sociedade.[2] A extensão de diferentes posições sociais e a
maneira pela qual elas se encaixam ou se sobrepõe fornecem a estrutura social global de
tais posições. Adiciona-se a isso as diferentes dimensões do estado, como a delimitação
deMax Weber,[3] de estatura econômica, prestígio e poder temos o potencial de
complexidade em um determinado sistema de estratificação social. Tais dimensões dentro
de uma determinada sociedade pode ser vista como variáveis independentes que podem
explicar diferenças na mobilidade social, em diferentes tempos e lugares, em diferentes
sistemas de estratificação. Além disso, as mesmas variáveis que contribuem como
variáveis intervenientes para a avaliação do rendimento ou riqueza e que também afetam
o status e classe social e a desigualdade social afetam a mobilidade social. Estes
incluem sexo ou gênero, raça ou etnia e idade.[4]

O que é Mobilidade Social:


Mobilidade social significa o fenômeno em que um indivíduo
(ou um grupo) que pertence a determinada posição
social transita para outra, de acordo com o sistema de
estratificação social.
Existem dois tipos de mobilidade social: horizontal e vertical.
Mobilidade social horizontal: há uma alteração de posição
provocado por fatores geracionais ou profissionais, mas não
implica uma mudança de classe social. A mobilidade
acontece dentro da mesma classe. Por exemplo, o caso de
um trabalhador que migra do interior para a capital. A sua
posição social pode se alterar mas o nível de renda não sofre
grandes alterações e, por isso, permanece na mesma classe
social.
Mobilidade social vertical: há uma alteração de classe social
que pode acontecer de forma ascendente (de uma classe
baixa para outra superior) ou descendente (de uma classe
alta para outra inferior).
A mobilidade social é um conceito estudado pela sociologia,
que indica a possibilidade de um indivíduo subir de classe
social. Alguns autores afirmam que uma sociedade
estratificada é aquela onde não se verifica a mobilidade
social. Em uma sociedade estruturada dessa forma, um
determinado indivíduo mantém a sua classe social
independentemente das circunstâncias.

Reprodução Social
Reprodução Social e Mudança Social:

REPRODUÇÃO SOCIAL
Processo de constante renovação da produção material e cultural dos seres humanos,
processo esse determinado pelas necessidades de produção e reprodução económicas e pelo
interesse da classe dominante em manter a ordem social.
Jorge Pité, Dicionário de Sociologia, Editorial Presença, 2ª edição, 2004, Lisboa

REPRODUÇÃO CULTURAL E REPRODUÇÃO SOCIAL


De acordo com o sociólogo francês Pierre Bourdieu, reprodução cultural é o processo social
pelo quala culturas são reproduzidas através de gerações, sobretudo pela influência
socializante de grandes instituições. Bourdieu aplicou o conceito, em especial, a maneira como
instituições sociais, como escolas, são usada para transmitir idéias culturais que servem de
base e dão respaldo à posição privilegiada das classes dominantes ou governantes.
A reprodução cultural faz parte de um processo mais amplo de reprodução social através do
qual sociedades inteiras e suas características culturais, estruturais e ecológicas são
reproduzidas por um processo que invariavelmente envolve certo volume de mudança. Da
perspectiva marxista, a reprodução social é sobretudo de escopo económico, incluindo as
relações de produção, as forças produtivas e a FORÇA do TRABALHO da classe operária. Em
sentido mais vasto, contudo, ela inclui muito mais do que isso, da forma das instituições
religiosas e linguagens às variedades de música e outros produtos culturais.

Classe social
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Sociologia

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 Quantitativa
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 Ciência
 Mudança social
 Movimento social
 Psicologia social
 Estratificação social
 CTS
 Tecnologia
 Urbana

Índice

 Por país

 v
 d
 e

Uma classe social é um grupo de pessoas que têm status social similar segundo critérios
diversos, especialmente o econômico assim como de que família pertence e nasceu, o
chamado ter ou não "berço". Diferencia-se do conceito casta social na medida em que ao
membro de uma dada casta normalmente é impossível mudar de status e mudar de classe
social de que é originário é possível de acontecer.
Segundo a óptica marxista, em praticamente toda sociedade, seja ela pré-capitalista ou
caracterizada por um capitalismodesenvolvido, a desigualdade social através da classe
social está relacionada ao poder aquisitivo, ao acesso à renda, à posição social, ao nível
de escolaridade, ao padrão de vida, entre outros. Existe a classe dominante (burguesia),
que controla direta ou indiretamente o Estado, e as classes dominadas por aquela,
reproduzida inexoravelmente por uma estrutura social implantada pela classe dominante.
Segundo a mesma visão de mundo, a história da humanidade é a sucessão das lutas de
classes, de forma que sempre que uma classe dominada passa a assumir o papel de
classe dominante, surge em seu lugar uma nova classe dominada, e aquela impõe a sua
estrutura social mais adequada para a perpetuação da exploração.
A divisão da sociedade em classes é consequência dos diferentes papéis que os grupos
sociais têm no processo de produção, seguindo a teoria de Karl Marx. É do papel ocupado
por cada classe que depende o nível de fortuna e de rendimento, o gênero de vida e
numerosas características culturais das diferentes classes. Classe social define-se como
conjunto de agentes sociais nas mesmas condições no processo de produção e que têm
afinidades políticas e ideológicas.
Enquanto Karl Marx aponta a luta de classes como o fator determinante dos rumos
da história,[1] Pitirim Sorokin afirma que a história não é definida unicamente por um
constante conflito social e, afirma que: "A cooperação entre as classes sociais é um
fenômeno ainda mais universal do que o antagonismo entre elas."[2] e "qualquer grupo
social organizado é sempre um corpo social estratificado. Não existe qualquer grupo social
permanente que seja 'plano' e no qual todos os membros são iguais."[3]

Estratificação social
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Nota: Para outros significados, veja Estrato.

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 Estratificação social
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 Urbana

Índice

 Por país

 v
 d
 e

Estratificação social, no mundo da sociologia, é um conceito que envolve a "classificação


das pessoas em grupos com base em condições socioeconômicas comuns; um conjunto
relacional das desigualdades com as dimensões econômicas, social, política e
Antropologica". Quando as diferenças levam a um status de poder ou privilégio de alguns
grupos em detrimento de outros isso é chamado de estratificação social. [1] É um sistema
pelo qual a sociedade classifica categorias de pessoas em uma hierarquia[2] A
estratificação social é baseada em quatro princípios básicos:

1. É uma característica da sociedade, e não simplesmente um reflexo das diferenças


individuais,
2. A estratificação social continua de geração para geração,
3. É universal, mas variável;
4. Envolve não só a desigualdade, mas também crenças.[3]
Na cultura ocidental moderna, a estratificação é amplamente organizada em três camadas
principais: classe alta, classe média e classe baixa. Cada uma destas classes podem ser
ainda subdivididas em classes menores (por exemplo, ocupação).[4]
Essas categorias não são particulares de sociedades baseadas em estado como
distinguido de sociedades feudais compostas da relação nobreza-camponeses. A
estratificação pode também ser definida por laços de parentesco ou castas. Para Max
Weber, a classe social pertencente amplamente à riqueza material é diferente do status de
classe, que é baseado em variáveis tais como a honra, prestígio e filiação religiosa.
[5]
Talcott Parsons argumentou que as forças de diferenciação social e do seguinte padrão
de individualização institucionalizada diminuiria fortemente o papel da classe (como um
importante fator de estratificação), assim como toda a evolução (evolucionismo) social. É
discutível se o primeiro grupo caçadores-coletores pudesse ser definido como
"estratificada", ou se tais diferenciais começou com a revolução agrícola e os grandes
intercâmbios entre os grupos. Uma das questões em curso para determinar a
estratificação social surge a partir do ponto que as desigualdades de status entre os
indivíduos são comuns, por isso se torna uma questão quantitativa para determinar o
quanto a desigualdade se qualifica como estratificação.[6]

Estratificação social
Por Marcele Juliane Frossard de Araujo
Mestre em Ciências Sociais (PUC-Rio, 2015)
Graduada em Ciências Sociais (UERJ, 2012)

Ouça este conteúdo0:0004:35Audima


Estratificação social nomeia um campo de estudos dedicado a classificar indivíduos e
grupos sociais de acordo com status sociais e poder econômico. De certa forma, esses
estudos buscam compreender como uma sociedade se organiza hierarquicamente. O que
distingue àqueles que têm mais poder dos que não tem poder algum? Ou, o que faz com
que alguns tenham muita riqueza e outros sejam miseráveis? Essas perguntas são
questionamentos referentes à estratificação social.

Dois autores da sociologia são marcos referenciais desses estudos, são eles Karl
Marx e Max Weber. Embora o primeiro autor esteja sempre associado aos estudos
econômicos ele também se dedicou à crítica da economia política e, consequentemente,
aos estudos sobre os aspectos sociais da economia e de seus efeitos. O segundo busca
explicar as posições de classe para além de seu caráter econômico, associando-o aos
aspectos simbólicos, como prestígio. Marx chama as posições sociais de classe,
enquanto Weber as nomeia enquanto estamentos.

A distribuição desigual de recursos, sejam eles riqueza, status, prestígio social ou poder,
definem uma sociedade estratificada. O status social de uma pessoa pode, portanto, ser
definido por diferentes fatores, que vão desde o gênero até a riqueza possuída. O
cruzamento entre esses fatores, variando entre autores e campos de estudos, posicionam
os indivíduos em suas posições sociais.

Os estudos sobre estratificação social são importantes porque permitem compreender


como o poder, a riqueza e o status são distribuídos em uma dada sociedade. A partir
disso, é possível pensar as desigualdades para além dos fatores econômicos ou
da concentração de renda, refinando o conhecimento de conflitos e problemas que se
relacionam mais com aspectos simbólicos que econômicos (BOURDIEU, 2008)

Comumente os livros didáticos de história trazem análises sobre aspectos sociais que
estão diretamente ligados à estratificação social em diferentes civilizações e momentos
históricos. Quando se fala sobre a divisão de uma sociedade como a medieval em três
estamentos, servos, nobres e clero, está-se a falar sobre estratificação social. Como se vê
o status pode ser atribuído ou adquirido; o segundo também é chamado de meritocracia.
Mas, também se nota que essas análises envolvem outras perguntas que não somente a
classificação e posicionamento social: é possível mudar de classe, estamento ou
posição? Depende da sociedade, da rigidez de suas regras sociais e culturais, das
oportunidades econômicas bem como muitos outros fatores.

Por isso, os estudos sobre mobilidade de classe analisam trajetórias de famílias,


indivíduos e grupos sociais para compreender se existe mobilidade entre as gerações.
Neste caso a estratificação social cruza-se com outro tipo de análise para refinar o
conhecimento sobre posições sociais e oportunidades de mudança. Por exemplo, quatro
aspectos estão diretamente relacionados com a mudança de classe intergeracional:
educação, ocupação profissional, área de residência, gênero e estado civil
(HOLLINGSHEAD, 1975).

Logo, estratificação é um tema importante para discutir desigualdades sociais,


concentração de renda, status social, mecanismos de distribuição de renda e políticas
públicas em geral para redução de desigualdades.

Mobilidade social
Por Camila Betoni
Mestrado em Sociologia Política (UFSC, 2014)
Graduação em Ciências Sociais (UFSC, 2011)
Ouça este conteúdo0:0004:54Audima
O termo mobilidade social significa o deslocamento de indivíduos ou grupos entre
posições socioeconômicas diferentes. Em sociedades regidas pelos regimes de castas ou
estamentos, essa mobilidade é praticamente inexistente, uma vez que a posição social do
indivíduos está estabelecida desde o seu nascimento e não pode ser alterada. Nas
sociedades ocidentais modernas – onde o capitalismo é o modo de produção
predominante – a mobilidade entre diferentes classes sociais é mais frequente. Tal
mobilidade pode se dar em dois sentidos: de forma ascendente (quando há um aumento
nos ganhos financeiros e, consequentemente, um maior acesso a bens e serviços) ou, no
sentido contrário, de forma decrescente.

Ainda que a mobilidade social ascendente seja muito maior no sistema de classes
quando o comparamos com outros tipos de estratificação – de castas ou de escravidão,
por exemplo – é preciso identificar os fatores que possibilitam tal movimento. No início
do processo de industrialização, quando os direitos trabalhistas ainda não existiam ou
eram precários, o sentimento que movia os operários era o medo da miséria e da fome
que poderiam irromper caso não trabalhassem com ardor. Uma vez estabelecidos os
sindicatos e, consequentemente, os direitos básicos dos trabalhadores, passou-se a
impulsionar a ideia de mobilidade social como um estímulo para o trabalho. Ou seja,
através da ideia de meritocracia, a promessa de ascensão social por meio do esforço
trabalho transformou-se em um dos pilares fundamentais das sociedades modernas.

Sendo esse discurso hoje hegemônico, o número de pessoas que transitam entre uma
classe e outra torna-se um importante indicador do grau de democracia de um país. Se
há realmente igualdade de oportunidades para todos – independentemente de gênero,
raça, local em que se tenha nascido ou qualquer outra característica imutável – é de se
esperar que um indivíduo talentoso vindo de uma família pobre possa passar pelo
processo de mobilidade social ascendente. Entretanto, estudos mostram que na maior
parte do planeta a mobilidade social intergeracional (que ocorre entre diferentes
gerações de uma mesma família) costuma ser pequena ou nula, sendo numericamente
raros os casos onde a ascensão é radical.

Elaborado recentemente, o relatório da Oxfam (organização internacional que abriga


mais de 100 países) mostra estatisticamente a relação indireta entre o Coeficiente de
Gini e a mobilidade social intergeracional. O Coeficiente de Gini é um indicador usado
para medir a desigualdade social em um país, quanto mais baixo ele é, menor é a
desigualdade. O relatório da Oxfam aponta que em países com grande desigualdade
social, as chances de que um jovem tenha um rendimento diferentes de seus familiares é
menor. Ou seja, as possibilidades de ocorrer a mobilidade social são menores. O
relatório mostra também que há uma certa transferência de privilégios entre as
diferentes gerações de famílias ricas, o que de certa forma contraria a ideia de que há
igualdade de oportunidades para todos. No entanto, assim como outros pesquisadores do
tema, a Oxfam indica que o investimento nos serviços públicos e, principalmente na
educação, é o caminho mais eficaz para mudar esse quadro. No Brasil, a mobilidade
social tem aumentado progressivamente, sofrendo grandes alterações na última década.
Os estudos mais recentes atribuem essas mudanças aos programas sociais e ao aumento
de pessoas cursando o ensino superior.

A mobilidade social decrescente ainda é pouco estudada (especialmente


Estratificação social
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 Ciência
 Mudança social
 Movimento social
 Psicologia social
 Estratificação social
 CTS
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 Urbana

Índice

 Por país

 v
 d
 e

Estratificação social, no mundo da sociologia, é um conceito que envolve a "classificação das


pessoas em grupos com base em condições socioeconômicas comuns; um conjunto relacional das
desigualdades com as dimensões econômicas, social, política e Antropologica". Quando as
diferenças levam a um status de poder ou privilégio de alguns grupos em detrimento de outros isso é
chamado de estratificação social.[1] É um sistema pelo qual a sociedade classifica categorias de
pessoas em uma hierarquia[2] A estratificação social é baseada em quatro princípios básicos:

1. É uma característica da sociedade, e não simplesmente um reflexo das diferenças


individuais,
2. A estratificação social continua de geração para geração,
3. É universal, mas variável;
4. Envolve não só a desigualdade, mas também crenças.[3]
Na cultura ocidental moderna, a estratificação é amplamente organizada em três camadas
principais: classe alta, classe média e classe baixa. Cada uma destas classes podem ser ainda
subdivididas em classes menores (por exemplo, ocupação).[4]
Essas categorias não são particulares de sociedades baseadas em estado como distinguido
de sociedades feudais compostas da relação nobreza-camponeses. A estratificação pode também ser
definida por laços de parentesco ou castas. Para Max Weber, a classe social pertencente amplamente
à riqueza material é diferente do status de classe, que é baseado em variáveis tais como a honra,
prestígio e filiação religiosa.[5] Talcott Parsons argumentou que as forças de diferenciação social e do
seguinte padrão de individualização institucionalizada diminuiria fortemente o papel da classe (como
um importante fator de estratificação), assim como toda a evolução (evolucionismo) social. É
discutível se o primeiro grupo caçadores-coletores pudesse ser definido como "estratificada", ou se
tais diferenciais começou com a revolução agrícola e os grandes intercâmbios entre os grupos. Uma
das questões em curso para determinar a estratificação social surge a partir do ponto que as
desigualdades de status entre os indivíduos são comuns, por isso se torna uma questão quantitativa
para determinar o quanto a desigualdade se qualifica como estratificação.[6]

Índice
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 1Visão sociológica
 2Ver também
 3Referências
 4Ligações externas

Visão sociológica[editar | editar código-fonte]


O conceito de estratificação social é interpretado de forma diferente pelas várias perspectivas
teóricas da sociologia. Os defensores da teoria da ação sugeriram que desde que a estratificação
social é comumente encontrada nas sociedades desenvolvidas, a hierarquia pode ser necessária a fim
de estabilizar a estrutura social. Talcott Parsons,[7] sociólogo americano, afirmou que a estabilidade e
a ordem social são regulamentados, em parte, pelo valor universal, embora os valores universais não
eram idênticos em "consenso", mas poderiam muito bem ser o impulso para um conflito como tinha
sido várias vezes ao longo da história. Parsons nunca alegou que os valores universais e por eles
próprios "satisfaziam" os pré-requisitos funcionais de uma sociedade, de fato, a constituição da
sociedade foi uma codificação muito mais complicada de fatores históricos emergentes. Pitirim
Sorokin, estudioso da estratificação social, colega e crítico de Parsons, afirma que: "qualquer grupo
social organizado é sempre um corpo social estratificado. Não existe qualquer grupo social
permanente que seja 'plano' e no qual todos os membros são iguais."[8]
As chamadas teorias do conflito, como o marxismo, apontam para a falta de acesso aos recursos e
falta de mobilidade social nas sociedades estratificadas. Muitos teóricos sociológicos têm criticado a
medida em que as classes trabalhadoras não são susceptíveis de avançar socioeconomicamente, os
ricos tendem a manter o poder político que usam para explorar o proletariado intergeracional.
Teóricos como Ralf Dahrendorf, no entanto, notaram a tendência em direção a uma classe
média alargada nas sociedades ocidentais modernas, devido à necessidade de uma força de trabalho
educada nas economias tecnológicas e de serviço. Várias perspectivas sociais e políticas sobre
a globalização, como a teoria da dependência, sugerem que estes efeitos são devidos à mudança de
trabalhadores para o terceiro mundo.[9]
Na teoria marxista, o modo de produção capitalista consiste de duas partes
econômicas: infraestrutura e superestrutura. Marx via as classes definidas pela relação das pessoas
com os meios de produção em duas formas básicas: ou elas possuem bens produtivos ou de trabalho
para os outros.[10] Marx descreveu também outras duas classes, a pequena burguesia e
o lumpemproletariado. A pequena burguesia é como uma classe pequena empresa que nunca
acumula lucro suficiente para se tornar parte da burguesia, ou mesmo desafiar seu poder absoluto. O
lumpemproletariado é a parte degradada do proletariado. Isso inclui prostitutas, mendigos, vigaristas,
etc. Nenhuma dessas subclasses tem muita influência nos dois sistemas de classes de Marx, mas é
útil saber que Marx fez reconhecer as diferenças dentro das classes.[11]
Hermann Heller definiu a estratificação como um tipo de diferenciação social ou sistema de
desigualdade estruturada nas coisas que cotornam em uma determinada sociedade, que pode ser bens
tangíveis ou simbólicos. Para Kingsley Davis e Wilbert E. Moore a estratificação é universal e a
sociedade deve fazer uso de recompensa para o preenchimento de papeis. A abordagem de Davis e
Moore é que toda sociedade deve criar meios de motivar seus trabalhadores mais competentes a
preencher as funções mais difíceis e importantes, criando assim uma hierarquia de recompensas que
privilegie os encarregadores de tarefas funcionalmente importantes. Isso representa estabelecer um
sistema de desigualdade institucionalizada.[12]

Ilustração "Pirâmide do Sistema Capitalista" no Jornal Industrial Worker, 1911,


do Industrial Workers of the World.Esta publicação defende o sindicalismo e critica o
capitalismo. É baseado num folheto do Union of Russian Socialistsdivulgado em 1900 e
1901.

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