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José Muanjo
Universidade Save
Massinga
2021
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José Muanjo
Universidade Save
Massinga
2021
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INDICE
CAPITULO I....................................................................................................................................4
1.0 INTRODUÇÃO..........................................................................................................................4
1.1 OBJECTIVOS:...........................................................................................................................4
1.2 METODOLOGIA...................................................................................................................4
CAPITULO II...................................................................................................................................6
5.0 CONCLUSÃO..........................................................................................................................17
RESUMO
O presente trabalho de pesquisa tem objectivo deste artigo conhecer os modos de produção, a
sociedade era formado por suas forças produtivas e pelas relações de produção existentes nessa
sociedade. Os fenómenos sociais relacionados ao mundo do trabalho, os sujeitos, os
trabalhadores, nos ambientes de trabalho, e as relações macroestruturais, sistemas produtivos,
relações sociais de trabalho, políticas de governo, que estejam relacionados directa ou
indirectamente ao modo de produção.
Como metodologia utilizou-se a revisão de literatura buscando entender a maneira pela qual a
sociedade produzia os seus serviços, como os utilizava e os distribuía. A relação social dos
sujeitos, submetidos à exploração do trabalho, bem como os males ocasionados por uma suposta
desarmonia, caso as regras não fossem cumpridas. Porém, o conflito entre as classes, mostrou que
a sociedade está pautada na luta de classes, portanto, há dissonâncias históricas entre os grupos
devido a interesses pessoais.
CAPITULO I
1.0 INTRODUÇÃO
O presente trabalho de pesquisa, foi desenvolvido no âmbito da cadeira da Antropologia Cultural
de Moçambique, tem como o Tema: Noção de Modo de Produção, sendo como um processo
relacionada a combinação dos factores de produção com a finalidade de satisfazer as
necessidades humanas, em termos de bens e serviços. (Ferreira. 1999).
O presente trabalho de pesquisa tem como objectivo principal conhecer a noção de modo de
produção.
Para o suporte do presente trabalho pesquisa, foram definidos os seguintes objectivos específicos:
primeiro passa por conceptualizar o Modo de produção; o segundo objectivo, prende em
identificar os tipos de modo de produção; e o terceiro objectivo passa por conhecer as fases de
modo de produção.
1.1 OBJECTIVOS:
1.2 METODOLOGIA
A metodologia utilizada caracteriza-se como um estudo descritivo-qualitativo, desenvolvido por
intermédio de pesquisa bibliográfica, por meio da consulta de publicações especializadas, artigos
e sítios electrónicos. Quanto à abordagem, é qualitativa, para que os pesquisadores alcancem
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posicionamento sobre o assunto, bem como busca averiguar a temática desse trabalho. Quanto
aos objectivos, a pesquisa é descritiva, por explicitar, classificar o tema apresentado, e uma vez
que procurará aprimorar ideias, ofertando maiores informações sobre a temática em foco.
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CAPITULO II
Segundo Ferreira (1999), define Modo de Produção como sendo um processo que consiste na
combinação dos factores de produção com a finalidade de satisfazer necessidades humanas,
em termos de bens ou serviços.
De acordo com Silva (2001), refere que o termo produção tem sua origem do latim productĭo,
que significa fazer aparecer e está relacionado com a acção de produzir, procriar, criar,
originar, fabricar.
O termo produção refere-se ao processo de combinação dos factores de produção para fazer
algo sempre almejando um produto final que supra algum objectivo humano, em termos de
bens ou serviços. (Sousa, 2004).
Modo de produção é a maneira pela qual a sociedade produz seus bens e serviços, como os
utiliza e os distribui. O modo de produção de uma sociedade é formado por suas forças
produtivas e pelas relações de produção existentes nessa sociedade. (Fenoyde 2993).
Segundo Anderson (1998), considera que um sistema económico é definido pelo modo de
produção no qual se baseia na economia do país. Os modos de produção são formados pelo
conjunto das forças produtivas e pelo conjunto das relações de produção, na sua interacção,
num certo estágio de desenvolvimento.
Uma das particularidades dos modos de produção consiste na sua transformação permanente,
sendo de salientar que o seu desenvolvimento e alteração determinam a modificação do
regime social no seu conjunto.
O modo de produção primitivo designa uma formação económica e social que abrange um
período muito longo, desde o aparecimento da sociedade humana. As relações de produção
eram relações de amizade e ajuda entre todos; elas eram baseadas na propriedade colectiva
dos meios de produção, a terra em primeiro lugar.
Segundo Ferreira (1999), refere que, os exemplos de meios de produção as instalações fabris
e as máquinas com que se efectua o processo produtivo. São, portanto, no sentido literal da
expressão, bens de produção. A propriedade dos meios de produção é um dos grandes pontos
de discórdia entre os defensores do sistema capitalista e os do sistema socialista.
Pode-se afirmar que era o sistema típico da era medieval e que com ela se iniciou, a partir da
queda do Império Romano do Ocidente (473) e com ela se encerrou, no final da Idade Média,
quando houve a queda do Império Romano do Oriente (1543).
proprietário das terras concedia trabalho e protecção aos seus colonos, em troca de parte de
toda a produção desses colonos.
De acordo com Pirenne (1978), considera que; este relacionamento era de dependência os
senhores feudais possuíam terras e exploravam suas riquezas cobrando impostos e taxas
desses nobres em seus territórios. Era um tratado de suserania e de vassalagem entre eles.
Esses vassalos podiam ceder parte das terras recebidas para outros nobres menos poderosos
que eles e passavam a ser os suseranos destes segundos vassalos, enquanto permaneciam
como vassalos daquele primeiro suserano. Um vassalo recebia parte da terra e tinha que jurar
fidelidade ao seu suserano, num ritual de poder e de honra, quando o vassalo se ajoelhava
diante de seu suserano e prometia fidelidade e lealdade.
O rei concedia terras aos grandes senhores e esses, por sua vez, concediam partes dessas
terras aos senhores menos poderosos os chamados cavaleiros que passavam a lutar por eles.
Um suserano se obrigava a dar protecção militar e jurídica aos vassalos. Um vassalo investido
na posse de um feudo, se obrigava a prestar auxílio militar.
Os servos, que trabalhavam nos feudos, não podiam ser vendidos como escravos, nem
tinham a liberdade de deixarem a terra onde nasceram;
Os vilões, homens livre que viviam nas vilas e povoados e deviam obrigações aos
suseranos, mas que podiam deixar o feudo quando desejassem;
Os nobres e o clero, que participavam da camada dominante dos senhores feudais,
tinham a posse legal da terra, o poder político, militar e jurídico.
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No alto clero estavam o papa, os arcebispos e bispos e na alta nobreza estavam os duques,
marqueses e condes. No baixo clero estavam os padres e monges e na baixa nobreza os
viscondes, barões e cavaleiros.
No modo de produção a sociedade feudal era dividida em testamentos, isto é, uma sociedade
composta por camadas estanques, em que a passagem de uma camada social para a outra era
praticamente impossível. De acordo com a função específica de cada camada alguns
historiadores classificam-na como uma sociedade formada por aqueles que lutam (nobres),
aqueles que rezam (clero) e aqueles que trabalham (servos).
Os servos não tinham a propriedade da terra e estavam presos a ela. Não podiam ser vendidos
como se fazia com os escravos, nem tinham liberdade de abandonar as terras onde nasceram.
Nas camadas pobres, havia também os vilões. (Santos 2013).
O Capitalismo como modo de produção surgiu no século XV, na passagem da Idade Média
para a Idade Moderna, a partir da decadência do sistema feudal e do nascimento de uma nova
classe social, a Burguesia. (Cardoso. 2000).
Piletti (1999),considera que as ideias socialistas surgiram no final do século XVIII e início do
XIX, no contexto das implantações de grandes indústrias, com a Revolução Industrial. Com a
transformação da sociedade na dinâmica industrial, os operários estavam trabalhando em
péssimas condições, sem perspectiva de mudança. Foi neste momento que pensadores
socialistas começaram a imaginar um regime político em que não existisse a desigualdade
social.
Segundo Piletti (1999), estágio avançado do socialismo, referido como comunismo de estágio
superior em Crítica ao Programa de Gotha, é baseado no modo de produção socialista, mas é
diferenciado do socialismo de estágio inferior de algumas maneiras fundamentais.
De acordo com Fischer (2012), considera que, actualmente, a concepção acerca do modo de
produção camponês é vista como um modelo subordinado a um modo dominante, como o do
capital. Ciro Flamarion, ao contribuir com a problemática camponesa, apresenta os elementos
que melhor o define:
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1. Calórico alimentar.
Os dois primeiros podem ser entendidos como a linha inferior das necessidades básicas,
enquanto os dois últimos como linha superior das necessidades sociais, porém também
básicas.
A crença naquele momento era de que a riqueza disponível no mundo não poderia ser
aumentada, apenas redistribuída. Assim, os países buscavam a acumulação de riquezas por
meio da protecção da economia local e acúmulo de metais decorrente das trocas comerciais
que realizavam com outros países. Foi nesse período que nações europeias exploraram os
recursos de suas colónias, como aconteceu aqui nas Américas.
5.0 CONCLUSÃO
Findo o presente trabalho conclui-se que o modo de produção é a forma de organização
socioeconómica associada a uma determinada etapa de desenvolvimento das forças produtivas e
das relações de produção. As características do trabalho preconizado, seja ele artesanal,
manufacturado ou industrial. Quando o novo modo de produção assume um papel preponderante
numa determinada sociedade, é acompanhado pelo declínio dos existentes, embora estes
continuem a subsistir em espaços económicos onde ainda não surgiram as condições económicas
e sociais que originaram a mudança. Os traços e as propriedades dos modos de produção
manifestam-se de maneira diferente nas várias regiões. O modo de produção dominante assume a
determinação dos processos, das relações e das instituições fundamentais. O modo de produção
que é dominante nas sociedades humanas actualmente é, conforme diversos autores, o
capitalismo.
Por fim o trabalho se divide à medida que as sociedades se tornam mais volumosas e densas, não
é porque as circunstâncias exteriores sejam mais variadas, é porque a luta pela vida é torna-se
mais ardente. As mudanças levam a alterações importantes do metabolismo social, conduzindo a
um amplo processo de modificação nas relações de trabalho.
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Chacon, Paulo Pan, (1986). História económica geral. São Paulo: Atlas,
François, P. (1992). A história em migalhas: dos Annalesà nova história. São Paulo: Ensaio,
Gouveia, M. (1999). Os primitivos. In: História universal. (5ª ed). Tradução: Eduardo de
Lima Castro. São Paulo: Martins, tomo 1,
Iggers, George G. (1995).La ciência histórica en el siglo XX: Las tendncias actuales.
Piletti, Nelson, (1999). Toda a história. História geral e do Brasil. São Paulo: Ática,
Pirenne, Henri, (1978). História económica e social da idade média. Trad. Lycurgo Gomes
da Motta. São Paulo: Mestre Jou,
Silva, Lígia O. (2008). Terras devolutas e latifúndio: efeitos da Lei de 1850, Editora da
UNICAMP, Campinas.