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Índice
I. Lista de Tabela..................................................................................................................................4
IV. Resumo...............................................................................................................................................5
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO................................................................................................................6
1.1. Contextualização......................................................................................................................6
1.2. Problematização........................................................................................................................6
1.5. Justificativo...............................................................................................................................7
3.3.1. Entrevista........................................................................................................................15
4. CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES.........................................................................................16
5. ORÇAMENTO DA PESQUISA....................................................................................................17
6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA................................................................................................19
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III
I. Lista de Tabela
4
IV
IV. Resumo
5
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
1.1. Contextualização
1.2. Problematização
6
Portanto, diante dessa situação que os colaboradores vivem na organização, a pesquisadora se
sentiu convida a questionar da seguinte forma: De que forma os conflitos que ocorrem nas
relações de trabalho impactam no ambiente profissional?
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1.6. Delimitação do Tema
É importante ressaltar que a escolha desse espaço geográfico é porque oferece fácil
localização, sendo a área mais próxima da pesquisadora.
No segundo capítulo, é apresentada uma revisão literatura sobre as principais ferramentas para
o controle financeiro. O objetivo é definir de modo claro os conceitos e variáveis referentes ao
assunto e, principalmente, tópicos, mas aprofundado sobre o tema em questão.
Moscovici (2008) afirma que o processo de interação humana, ocorre através de ações e
reações, voluntárias ou não, intencionais ou não e que a partir daí podem desencadear
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comunicação, simpatia, atração, colaboração, afeto e todos os sentimentos contrários também,
antipatia, aversão, competição, conflito, se tratando de um processo altamente complexo.
Afirma ainda que esses sentimentos e comportamentos, podem ser verbais e não-verbais,
manifestados e não-manifestados.
Para a autora, através dos processos de interação é que ocorrem as relações interpessoais, que
no ambiente corporativo espera-se que sejam fluídas, positivas, respeitosas, garantindo o
alcance dos objetivos traçados. Em virtude dos participantes dessas interações, possuírem
bases internas diferentes no que tange conhecimento, crenças, opiniões, vivências e
impressões do mundo e das pessoas que a cercam, sem uma condução sensível e assertiva de
seus líderes, as competências técnicas em nada influenciam, uma vez que relações
interpessoais ruins ocasionam ambientes tensos e desfavoráveis, com grande possibilidade de
quedas de produtividade.
Segundo C. Argyris (cit. in Moscovici 2008), para estar habilitado a gerir as relações
interpessoais com competência são necessários conhecimento da situação interpessoal, suas
variáveis importantes e entendimento da própria inter-relação, a capacidade de resolver os
problemas sem correr o risco de recidivas e um resultado alcançado que permita a
continuidade do trabalho de maneira satisfatória.
Princípios de diferentes origens podem ser partilhados com grupos diferentes e de diferentes
culturas, desde que se expressem positivamente na forma de comunicar das pessoas, criando
conexões e minimizando distorções entre o que se fala e o que o outro percebe e recebe. Essa
dinâmica pode ocorrer entre duas pessoas e até mesmo em larga escala, envolvendo
organizações, governos, entre outros (Machado, 2020).
Segundo Anstey (1991:4), tal como a visão de De Bono, afirma que "o conflito existe numa
relação quando as partes envolvidas acreditam que as suas aspirações não podem ser
alcançadas simultaneamente ou percebem a divergência nos seus valores, necessidades ou
interesses (conflito latente) e propositadamente empregam o seu poder num esforço para
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vencer, neutralizar ou ainda eliminar um ou outro para proteger ou fazer avançar os seus
interesses na interaccão (conflito manifesto)".
O conflito visto dos dois lados, pode ser considerado um perigo para a sociedade e ao mesmo
tempo uma oportunidade. Christopher (1996:40) refere que existem dois pontos de vista
gerais e opostos sobre a natureza do conflito humano:
Primeiro " a harmonia entre as pessoas e os grupos é natural e boa. O conflito é prejudicial e
mau... a sua presença significa que há algo errado com o relacionamento entre as respectivas
partes. Aqueles que produzem um conflito estão enganados, são maus ou emocionalmente
perturbados. Eles devem ser corrigidos por meios leves ou duros, no sentido de restabelecer o
estado normal de harmonia e equilíbrio".
Para o presente trabalho, entenda-se o conflito laboral como sendo divergências conhecidas de
interesses entre empregadores e trabalhadores sobre o emprego ou as condições de trabalho.
Portanto, o conflito laboral deve ainda ser considerado como sendo simultaneamente uma
ameaça e uma oportunidade para os trabalhadores ou organizações.
Por um lado, os conflitos são vistos como ameaça quando implicam uma enorme quantidade
de energia desviada para fora da consecução dos propósitos organizacionais, em função da
dinâmica destrutiva do conflito, mesmo em alguns momentos são tomadas decisões de baixa
qualidade, impedindo a realização de objectivos organizacionais. Isto representa um défice no
bem-estar da sociedade em todos os seus aspectos.
As pessoas chegam às organizações com seus conceitos próprios, com origens diferentes de
seus colegas e superiores. Cada indivíduo traz consigo um conflito por suas buscas pessoais e
profissionais, anseios e expectativas em relação àquilo que estão realizando ou buscando no
momento. O conflito é algo que é próprio do ser humano. É baseado em diferenças de
percepções e sentimentos. Reflecte a discordância de duas ou mais partes.
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Gil (2019) afirma que as diferentes percepções, assim como falhas na comunicação entre as
partes, são factores que podem desencadear conflitos nas equipes. Isso faz com que o clima
organizacional se torne mais desestimulante, o que afecta a motivação dos colaboradores e
impacta directamente no desempenho e produtividade. Cabe ao gestor o papel de administrar
de forma assertiva os conflitos.
Para Figueiredo (2012, p. 53) "os gestores têm referido que despendem cerca de 20% do seu
tempo lidando com alguma forma de conflito".
Para que o conflito ocorra, deve haver uma divergência de opiniões, objectivos e interesses,
envolvendo duas ou mais partes, na qual uma tenta interferir que a outra consiga atingir seus
objectivos. A interferência pode ser activa (provoca barreiras, empecilhos ou restrição) ou
passiva (através de omissão). Assim o conflito vai além de divergência de opiniões e
interesses, trata-se também de uma interferência activa ou passiva (CHIAVENATO, 2014).
Carvalhal et al (2014, p. 15) afirma que "de modo recíproco, comportamentos, diferenças de
estilos e formas de comunicação são gatilhos para potenciais conflitos cujos efeitos podem
ameaçar os resultados almejados.” Com isso, o conhecimento da administração de conflitos
pode facilitar a maximização de resultados e melhoria dos relacionamentos nas instituições. O
líder assume o papel de negociador na administração dos conflitos.
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De acordo com Figueiredo (2012) o gestor deve possuir a habilidade de transformar o conflito
em desenvolvimento pessoal e profissional. Com isso, o mesmo precisa ter habilidades de
comunicação e bom relacionamento interpessoal para conduzir de forma eficiente as pessoas
aos objectivos organizacionais. Não basta apenas ter o conhecimento teórico. Gerenciar o
conflito organizacional aliado à satisfação dos colaboradores é uma forma bastante eficiente
de se desenvolver e se manter numa realidade mercadológica tão competitiva.
Na resolução de conflitos, a busca do melhor acordo possível deve passar pela mais vasta
gama de soluções possíveis, sempre com a preocupação de procurar interesses comuns que
conciliem, de maneira criativa, os interesses divergentes das partes. Portanto, devem buscar
opções que propiciem benefícios a ambos os lados.
A pesquisa qualitativa não se preocupa com representatividade numérica, mas, sim, com o
aprofundamento da compreensão de um grupo social, de uma organização. Os pesquisadores
que adotam a abordagem qualitativa opõem-se ao pressuposto que defende um modelo único
de pesquisa para todas as ciências, já que as ciências sociais têm sua especificidade, o que
pressupõe uma metodologia própria. Assim, os pesquisadores qualitativos recusam o modelo
positivista aplicado ao estudo da vida social, uma vez que o pesquisador não pode fazer
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julgamentos nem permitir que seus preconceitos e crenças contaminem a pesquisa (Severino,
2000).
A autora irá utilizar os métodos qualitativos buscam explicar o porquê das coisas, exprimindo
o que convém ser feito, mas não quantificam os valores e as trocas simbólicas nem se
submetem à prova de fatos, pois os dados analisados são não-métricos (suscitados e de
interação) e se valem de diferentes abordagens.
Neste caso, a ideia da autora é traduzir a opinião dos entrevistados, irá procurar perceber a
realidade do tema em pesquisa. Portanto, será usada a abordagem qualitativa, permitirá colher
e analisar as informações necessárias.
Para Triviños (1987), os estudos descritivos podem ser criticados porque pode existir uma
descrição exata dos fenômenos e dos fatos. Estes fogem da possibilidade de verificação
através da observação. Ainda para o autor, às vezes não existe por parte do investigador um
exame crítico das informações, e os resultados podem ser equivocados; e as técnicas de coleta
de dados, como questionários, escalas e entrevistas, podem ser subjetivas, apenas
quantificáveis, gerando imprecisão (p. 112).
De acordo com Bervian e Cervo (2002), “o estudo descritivo pretende descrever “com
exatidão” os fatos e fenômenos de determinada realidade”, de modo que o estudo descritivo é
utilizado quando a intenção do pesquisador é conhecer determinada comunidade, suas
características, valores e problemas relacionados à cultura.
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Neste caso a autora vai fazer pesquisa sobre o tema, irá estudar os casos da empresa na área
do Recursos Humanos, visando uma alternativa para obter um relato a partir de um caso
prático procurando abordar diretamente perguntas que levam os gestores a responder de forma
objetiva.
De acordo com Gil (1999), a entrevista é uma das técnicas de coleta de dados mais utilizadas
nas pesquisas sociais. Esta técnica de coleta de dados é bastante adequada para a obtenção de
informações acerca do que as pessoas sabem, creem, esperam e desejam, assim como suas
razões para cada resposta.
"A entrevista é uma das principais técnicas de coletas de dados e pode ser definida como
conversa realizada face a face pelo pesquisador junto ao entrevistado, seguindo um método
para se obter informações sobre determinado assunto" (Cervo e Bervian, 2002).
Segundo Bervian e Cervo (2002), as entrevistas semiestruturadas podem ser definidas como
uma lista das informações que se deseja de cada entrevistado, mas a forma de perguntar (a
estrutura da pergunta) e a ordem em que as questões são feitas irão variar de acordo com as
características de cada entrevistado.
Portanto, na pesquisa a ser realizada, serão efectuadas entrevista semiestruturada, autora vai
entrevistar os diretores, os gestores e trabalhadores das empresas S e empresa y, no sentido de
compreender a sua percepção a cerca do tema em pesquisa. O método de abordagem serão a
entrevista que servirão como instrumentos de recolha de informação, que permitirá deixar o
entrevistado mais confortável durante o processo, bem como uma possível adaptação das
questões em casos de necessidade, visto que questões serão maioritariamente abertas.
Sendo que a pesquisa é um estudo que deve proceder a uma breve caracterização do caso que
está a ser estudado. Sendo assim a pesquisa será realizada aos profissionais da Empresa S, na
qual esta localizada na cidade de Nampula, província de Nampula.
Em todas as situações ou contextos, quando pensamos em ética, nos vem à mente palavras
como valores, moral. Isso é uma confusão bastante comum, já que, como explica Nosella
(2008, p. 257) “referem-se ao mundo dos valores, hábitos, deveres e obrigações, ao certo ou
errado, ao bom ou mau, ao justo ou injusto”.
4. CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES
Período (mês)
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Actividades Julho Agosto Setembr Outubro Novembr Dezembro
o o
Escolha do tema X
Elaboração do projecto X X
Revisão bibliográfica X
Coleta de dados X X
Elaboração do relatório X X
final
Revisão do relatório X
Redação e encadernação X
Apresentação final X
Fonte: Adaptado pela pesquisadora (2023)
5. ORÇAMENTO DA PESQUISA
Total - 3.000,00
Tabela nº 4: Material de consumo
Marcadores 2 50,00
Agenda 1 250,00
Régua 1 30,00
Alimentação - 3000,00
Total 3.990,00
Representante 1 2.200,00
Incidentes - 1.500,00
Total 5.700.00
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Material pessoal 5.700,00
Total 12.690,00
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6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Bervian, P. A. & Cervo, A. L. (2002) Metodologia científica. (5ª.ed.). São Paulo, Brasil:
Prentice Hall.
DE BONO, E, (1991). Conflicts: A Better Way to Resolve Them. N. York. Penguin Books.
GIL, A. C. (1999). Métodos e técnicas de pesquisa social. (5.ed.) São Paulo, Brasil: Atlas
MOORE, C.W. (1996) The Mediation Process: Practical Strategies for resolving Conflict. 2
ed. Boulder, Jossey Bass
Severino, A. J. (2000). Metodologia do trabalho científico. São Paulo, Brasil: Cortez Thiolent,
M. (1992). Metodologia da pesquisa. São Paulo: Cortez, 1992.
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