Você está na página 1de 494

1.

Sumário
1.

1.
REALIDADE BRASILEIRA

1. Da Independência à República

2. Primeira República

3. A Revolução de 1930 e a Era Vargas

4. A estrutura política e os movimentos


sociais da ditadura militar

5. A abertura política e a redemocratização


do Brasil

6. A Busca pela Estabilidade Econômica

7. A História dos Negros no Brasil

8. História dos Povos Indígenas do Brasil

9. Dinâmica Social no Brasil

10. Manifestações Culturais,


Movimentos Sociais e Garantia de
Direitos das Minorias
11.Desenvolvimento Econômico no Brasil

12. Desenvolvimento Sustentável e


Meio Ambiente

13. Impactos ambientais no Brasil

14. Biomas brasileiros

15. Os principais problemas


ambientais

16. Matriz Energética

17. População

18. Desenvolvimento Urbano Brasileiro

19. Infraestrutura Urbana e


Segregação Socioespacial

20. Desenvolvimento Rural Brasileiro

21. A Inserção do Brasil no Sistema


Internacional

22. O Estado Democrático de Direit


Compreensão e
interpretação de textos
Exercícios sobre
interpretação de texto
Estes exercícios sobre interpretação de
texto exigem habilidades na leitura e
compreensão dos diversos gêneros
textuais.

Perguntas
Questão: 1

(Enem 2013)

Adolescentes: mais altos, gordos e preguiçosos

A oferta de produtos industrializados e a falta de tempo têm


sua parcela de responsabilidade no aumento da silhueta dos
jovens. “Os nossos hábitos alimentares, de modo geral,
mudaram muito”, observa Vivian Ellinger, presidente da
Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia
(SBEM), no Rio de Janeiro. Pesquisas mostram que, aqui no
Brasil, estamos exagerando no sal e no açúcar, além de
tomar pouco leite e comer menos frutas e feijão.
Outro pecado, velho conhecido de quem exibe excesso de
gordura por causa da gula, surge como marca da nova
geração: a preguiça. “Cem por cento das meninas que
participam do Programa não praticavam nenhum esporte”,
revela a psicóloga Cristina Freire, que monitora o
desenvolvimento emocional das voluntárias.

Você provavelmente já sabe quais são as consequências de


uma rotina sedentária e cheia de gordura. “E não é novidade
que os obesos têm uma sobrevida menor”, acredita Claudia
Cozer, endocrinologista da Associação Brasileira para o
Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. Mas, se há
cinco anos os estudos projetavam um futuro sombrio para os
jovens, no cenário atual as doenças que viriam na velhice já
são parte da rotina deles. “Os adolescentes já estão sofrendo
com hipertensão e diabete”, exemplifica Claudia.

DESGUALDO, P. Revista Saúde. Disponível em:


http://saude.abril.com.br. Acesso em: 28 jul. 2012
(adaptado).

Sobre a relação entre os hábitos da população adolescente e


as suas condições de saúde, as informações apresentadas no
texto indicam que

a) a falta de atividade física somada a uma alimentação


nutricionalmente desequilibrada constituem fatores
relacionados ao aparecimento de doenças crônicas entre os
adolescentes.

b) a diminuição do consumo de alimentos fontes de


carboidratos combinada com um maior consumo de alimentos
ricos em proteínas contribuíram para o aumento da obesidade
entre os adolescentes.

c) a maior participação dos alimentos industrializados e


gordurosos na dieta da população adolescente tem tornado
escasso o consumo de sais e açúcares, o que prejudica o
equilíbrio metabólico.

d) a ocorrência de casos de hipertensão e diabetes entre os


adolescentes advém das condições de alimentação, enquanto
que na população adulta os fatores hereditários são
preponderantes.

e) a prática regular de atividade física é um importante fator


de controle da diabetes entre a população adolescente, por
provocar um constante aumento da pressão arterial sistólica.

Questão: 2

(Enem 2012) Questão 106, Enem 2012. Disponível em:

www.portaldapropaganda.com.br. Acesso em: 1 mar. 2012


A publicidade, de uma forma geral, alia elementos verbais e
imagéticos na constituição de seus textos. Nessa peça
publicitária, cujo tema é a sustentabilidade, o autor procura
convencer o leitor a

a) assumir uma atitude reflexiva diante dos fenômenos


naturais.

b) evitar o consumo excessivo de produtos reutilizáveis.

c) aderir à onda sustentável, evitando o consumo excessivo.

d) abraçar a campanha, desenvolvendo projetos sustentáveis.

e) consumir produtos de modo responsável e ecológico.

Questão: 3
Mafalda é criação do cartunista argentino Quino. Menina precoce, serviu

como porta-voz de seu criador nos tempos da Ditadura Militar argentina

a) Mafalda emprega o mesmo valor semântico para o


vocábulo “indicador” no primeiro e no último quadrinho.

b) Mafalda não sabe a importância do dedo indicador.


c) A expressão “dedo indicador” é utilizada de maneira
metafórica pelo autor da tirinha.

d) Mafalda ainda não sabe exatamente o significado da


expressão “indicador de desemprego”

e) Apesar de ser uma criança, Mafalda já percebe as injustas


relações de trabalho estabelecidas entre patrões e operários.

Questão: 4
Calvin e Haroldo é criação do desenhista Will Watterson

A partir da leitura da tirinha de Calvin e Haroldo, criação do


desenhista Will Watterson, é possível inferir apenas:

a) A linguagem verbal é predominante. Sendo assim, a


linguagem não verbal não auxilia na construção de sentidos
da tirinha.

b) O desenhista, por meio da personificação da personagem


Haroldo, discute sobre a importância da indústria da guerra
para a promoção da paz mundial.

c) A ironia é a figura de linguagem predominante na


linguagem verbal, presente nas falas de Calvin no terceiro e
quarto quadrinhos. Por meio de metáforas, Bill Watterson faz
uma dura crítica à indústria norte-americana de guerra.

d) A linguagem verbal não contribui para o melhor


entendimento da tirinha, pois todo efeito de humor está
contido na linguagem não verbal por meio das expressões
exibidas por Calvin e Haroldo no último quadrinho
Questão 1
(Fuvest - 2014) A civilização “pós-moderna”
culminou em um progresso inegável, que não foi
percebido antecipadamente, em sua inteireza. Ao
mesmo tempo, sob o “mau uso” da ciência, da
tecnologia e da capacidade de invenção nos
precipitou na miséria moral inexorável. Os que
condenam a ciência, a tecnologia e a invenção
criativa por essa miséria ignoram os desafios que
explodiram com o capitalismo monopolista de sua
terceira fase.

Em páginas secas premonitórias, E. Mandel1


apontara tais riscos. O “livre jogo do mercado”
(que não é e nunca foi “livre”) rasgou o ventre das
vítimas: milhões de seres humanos nos países ricos
e uma carrada maior de milhões nos países pobres.
O centro acabou fabricando a sua periferia
intrínseca e apossou-se, como não sucedeu nem
sob o regime colonial direto, das outras periferias
externas, que abrangem quase todo o “resto do
mundo”.

1: Ernest Ezra Mandel (1923-1995): economista e


militante político belga.

O emprego de aspas em uma dada expressão pode


servir, inclusive, para indicar que ela

I. foi utilizada pelo autor com algum tipo de


restrição;
II. pertence ao jargão de uma determinada área do
conhecimento;
III. contém sentido pejorativo, não assumido pelo
autor.

Considere as seguintes ocorrências de emprego de


aspas presentes no texto:

A. “pós-moderna” (L. 1);


B. “mau uso” (L. 2);
C. “livre jogo do mercado” (L.6);
D. “livre” (L. 7);
E. “resto do mundo” (L. 9).

As modalidades I, II e III de uso de aspas,


elencadas acima, verificam-se, respectivamente,
em

a) A, C e E
b) B, C e D
c) C, D e E
d) A, B e E
e) B, D e A
Questão 6
(Fatec - 2013) Leia o texto para responder às
questões.

O labirinto dos manuais

Há alguns meses troquei meu celular. Um modelo


lindo, pequeno, prático. Segundo a vendedora, era
capaz de tudo e mais um pouco. Fotografava, fazia
vídeos, recebia e-mails e até servia para telefonar.
Abri o manual, entusiasmado. “Agora eu aprendo”,
decidi, folheando as 49 páginas. Já na primeira,
tentei executar as funções. Duas horas depois, eu
estava prestes a roer o aparelho. O manual
tentava prever todas as possibilidades. Virou um
labirinto de instruções!

Na semana seguinte, tentei baixar o som da


campainha. Só aumentava. Buscava o vibracall,
não achava. Era só alguém me chamar e todo
mundo em torno saía correndo, pensando que era
o alarme de incêndio! Quem me salvou foi um
motorista de táxi.

— Manual só confunde – disse didaticamente. – Dá


uma de curioso.

Insisti e finalmente descobri que estava no


vibracall há meses! O único problema é que agora
não consigo botar a campainha de volta!
Atualmente, estou de computador novo. Fiz o que
toda pessoa minuciosa faria. Comprei um livro. Na
capa, a promessa: “Rápido e fácil” – um guia
prático, simples e colorido! Resolvi: “Vou seguir
cada instrução, página por página. Do que adianta
ter um supercomputador se não sei usá-lo?”.
Quando cheguei à página 20, minha cabeça
latejava. O livro tem 342! Cada vez que olho, dá
vontade de chorar! Não seria melhor gastar o
tempo relendo Guerra e Paz*?

Tudo foi criado para simplificar. Mas até o


microndas ficou difícil. A não ser que eu queira
fazer pipoca, que possui sua tecla própria. Mas não
posso me alimentar só de pipoca! Ainda se
emagrecesse... E o fax com secretária eletrônica?
O anterior era simples. Eu apertava um botão e
apagava as mensagens. O atual exige que eu toque
em um, depois em outro para confirmar, e de novo
no primeiro! Outro dia, a luzinha estava piscando.
Tentei ouvir a mensagem. A secretária disparou
todas as mensagens, desde o início do ano!

Eu sei que para a garotada que está aí tudo parece


muito simples. Mas o mundo é para todos, não é?
Talvez alguém dê aulas para entender manuais! Ou
o jeito seria aprender só aquilo de que tenho
realmente necessidade, e não usar todas as
funções. É o que a maioria das pessoas acaba
fazendo!
(Walcyr Carrasco, Veja SP, 19.09.2007. Adaptado)

* Livro do escritor russo Liev Tolstói. Com mais de


mil páginas e centenas de personagens, é
considerada uma das maiores obras da história da
literatura.

Pelos comentários feitos pelo narrador, pode-se


concluir corretamente que

a) a leitura de obras-primas da literatura é


atividade mais produtiva do que utilizar celulares
e computadores.
b) os manuais cujas diversas instruções os usuários
não conseguem compreender e pôr em prática são
improdutivos.
c) a vendedora foi convincente, pois o narrador
comprou o celular, embora duvidasse das
qualidades prometidas pelo aparelho.
d) o manual sobre computadores, ao contrário de
outros do gênero, cumpria a promessa assumida
nos dizeres impressos na capa.
e) os jovens deveriam ensinar computação aos
mais velhos, pois, dessa forma, estes últimos
entenderiam as funções básicas do equipamento.
Quando ouvimos, por exempl
o, um noticiário, compreendemos a mensagem passada e qual
sua finalidade (informar o ouvinte de algum acontecimento,
por exemplo).
Para compreender os textos escritos não é diferente, porém
requer o conhecimento da língua, do vocabulário e das
funções relacionadas com linguagem e a comunicação.

Logo, por meio da interpretação das palavras e das frases


podemos compreender melhor a mensagem que está sendo
transmitida. Por isso, ter um dicionário por perto é sempre
uma dica boa, se caso houver algum termo desconhecido.
Tipologia Textual
A linguagem escrita tem identidade própria e não
pretende ser mera reprodução da linguagem oral.
Ao redigir, o indivíduo conta unicamente com o
significado e a sonoridade das palavras para
transmitir conteúdos complexos, estimular a
imaginação do leitor, promover associação de
idéias e ativar registros lógicos, sensoriais e
emocionais da memória.
Redação é o ato de exprimir ideias, por escrito, de
forma clara e organizada. O ponto de partida para
redigir bem é o conhecimento da gramática do
idioma e do tema sobre o qual se escreve. Um bom
roteiro de redação deve contemplar os seguintes
passos: escolha da forma que se pretende dar à
composição, organização das ideias sobre o tema,
escolha do vocabulário adequado e concatenação
das idéias segundo as regras linguísticas e
gramaticais.
Para adquirir um estilo próprio e eficaz é
conveniente ler e estudar os grandes mestres do
idioma, clássicos e contemporâneos; redigir
frequentemente, para familiarizar-se com o
processo e adquirir facilidade de expressão; e ser
escrupuloso na correção da composição,
retificando o que não saiu bem na primeira
tentativa. É importante também realizar um
exame atento da realidade a ser retratada e dos
eventos a que o texto se refere, sejam eles
concretos, emocionais ou filosóficos. O
romancista, o cientista, o burocrata, o legislador,
o educador, o jornalista, o biógrafo, todos
pretendem comunicar por escrito, a um público
real, um conteúdo que quase sempre demanda
pesquisa, leitura e observação minuciosa de fatos
empíricos. A capacidade de observar os dados e
apresentá-los de maneira própria e individual
determina o grau de criatividade do escritor.
Para que haja eficácia na transmissão da
mensagem, é preciso ter em mente o perfil do
leitor a quem o texto se dirige, quanto a faixa
etária, nível cultural e escolar e interesse
específico pelo assunto. Assim, um mesmo tema
deverá ser apresentado diferentemente ao público
infantil, juvenil ou adulto; com formação
universitária ou de nível técnico; leigo ou
especializado. As diferenças hão de determinar o
vocabulário empregado, a extensão do texto, o
nível de complexidade das informações, o enfoque
e a condução do tema principal a assuntos
correlatos.

Organização das ideias


O texto artístico é em geral construído a partir de
regras e técnicas particulares, definidas de acordo
com o gosto e a habilidade do autor. Já o texto
objetivo, que pretende antes de mais nada
transmitir informação, deve fazê-lo o mais
claramente possível, evitando palavras e
construções de sentido ambíguo.
Para escrever bem, é preciso ter ideias e saber
concatená-las. Entrevistas com especialistas ou a
leitura de textos a respeito do tema abordado são
bons recursos para obter informações e formar
juízos a respeito do assunto sobre o qual se
pretende escrever. A observação dos fatos, a
experiência e a reflexão sobre seu conteúdo
podem produzir conhecimento suficiente para a
formação de idéias e valores a respeito do mundo
circundante.
É importante evitar, no entanto, que a massa de
informações se disperse, o que esvaziaria de
conteúdo a redação. Para solucionar esse
problema, pode-se fazer um roteiro de itens com o
que se pretende escrever sobre o tema, tomando
nota livremente das ideias que ele suscita. O passo
seguinte consiste em organizar essas ideias e
encadeá-las segundo a relação que se estabelece
entre elas.
Vocabulário e estilo
Embora quase todas as palavras tenham sinônimos,
dois termos quase nunca têm exatamente o mesmo
significado. Há sutilezas que recomendam o
emprego de uma ou outra palavra, de acordo com
o que se pretende comunicar. Quanto maior o
vocabulário que o indivíduo domina para redigir
um texto, mais fácil será a tarefa de comunicar a
vasta gama de sentimentos e percepções que
determinado tema ou objeto lhe sugere.
Como regras gerais, consagradas pelo uso, deve-se
evitar arcaísmos e neologismos e dar preferência
ao vocabulário corrente, além de evitar cacofonias
(junção de vocábulos que produz sentido estranho
à ideia original, como em "boca dela") e rimas
involuntárias (como na frase, "a audição e a
compreensão são fatores indissociáveis na
educação infantil"). O uso repetitivo de palavras e
expressões empobrece a escrita e, para evitá-lo,
devem ser escolhidos termos equivalentes.
A obediência ao padrão culto da língua, regido por
normas gramaticais, linguísticas e de grafia,
garante a eficácia da comunicação. Uma frase
gramaticalmente incorreta, sintaticamente mal
estruturada e grafada com erros é, antes de tudo,
uma mensagem ininteligível, que não atinge o
objetivo de transmitir as opiniões e idéias de seu
autor.
Níveis de linguagem
Ler é uma atividade muito mais complexa do que a
simples interpretação dos símbolos gráficos, de
códigos, requer que o indivíduo seja capaz de
interpretar o material lido, comparando-o e
incorporando-o à sua bagagem pessoal, ou seja,
requer que o indivíduo mantenha um
comportamento ativo diante da leitura.
Para que isso aconteça, é necessário que haja
maturidade para a compreensão do material lido,
senão tudo cairá no esquecimento ou ficará
armazenado em nossa memória sem uso, até que
tenhamos condições cognitivas para utilizar.
De uma forma geral, passamos por diferentes
níveis ou etapas até termos condições de
aproveitar totalmente o assunto lido. Essas etapas
ou níveis são cumulativas e vão sendo adquiridas
pela vida, estando presente em praticamente toda
a nossa leitura.
O PRIMEIRO NÍVEL é elementar e diz respeito ao
período de alfabetização. Ler é uma capacidade
cerebral muito sofisticada e requer experiência:
não basta apenas conhecermos os códigos, a
gramática, a semântica – é preciso que tenhamos
um bom domínio da língua.
O SEGUNDO NÍVEL é a pré-leitura ou leitura
inspecional. Tem duas funções específicas:
primeiro, prevenir para que a leitura posterior não
nos surpreenda e, sendo, para que tenhamos
chance de escolher qual material leremos,
efetivamente. Trata-se, na verdade, de nossa
primeira impressão sobre o livro. É a leitura que
comumente desenvolvemos “nas livrarias” .
Nela, por meio do salteio de partes, respondem
basicamente às seguintes perguntas:
Por que ler este livro?
Será uma leitura útil?
Dentro de que contexto ele poderá se enquadrar?
Essas perguntas devem ser revistas durante as
etapas que se seguem, procurando usar de
imparcialidade quanto ao ponto de vista do autor,
e o assunto, evitando preconceitos.
28
Tipologia Textual
A linguagem escrita tem identidade própria e não
pretende ser mera reprodução da linguagem oral.
Ao redigir, o indivíduo conta unicamente com o
significado e a sonoridade das palavras para
transmitir conteúdos complexos, estimular a
imaginação do leitor, promover associação de
idéias e ativar registros lógicos, sensoriais e
emocionais da memória.
Redação é o ato de exprimir ideias, por escrito, de
forma clara e organizada. O ponto de partida para
redigir bem é o conhecimento da gramática do
idioma e do tema sobre o qual se escreve. Um bom
roteiro de redação deve contemplar os seguintes
passos: escolha da forma que se pretende dar à
composição, organização das ideias sobre o tema,
escolha do vocabulário adequado e concatenação
das idéias segundo as regras linguísticas e
gramaticais.
Para adquirir um estilo próprio e eficaz é
conveniente ler e estudar os grandes mestres do
idioma, clássicos e contemporâneos; redigir
frequentemente, para familiarizar-se com o
processo e adquirir facilidade de expressão; e ser
escrupuloso na correção da composição,
retificando o que não saiu bem na primeira
tentativa. É importante também realizar um
exame atento da realidade a ser retratada e dos
eventos a que o texto se refere, sejam eles
concretos, emocionais ou filosóficos. O
romancista, o cientista, o burocrata, o legislador,
o educador, o jornalista, o biógrafo, todos
pretendem comunicar por escrito, a um público
real, um conteúdo que quase sempre demanda
pesquisa, leitura e observação minuciosa de fatos
empíricos. A capacidade de observar os dados e
apresentá-los de maneira própria e individual
determina o grau de criatividade do escritor.
Para que haja eficácia na transmissão da
mensagem, é preciso ter em mente o perfil do
leitor a quem o texto se dirige, quanto a faixa
etária, nível cultural e escolar e interesse
específico pelo assunto. Assim, um mesmo tema
deverá ser apresentado diferentemente ao público
infantil, juvenil ou adulto; com formação
universitária ou de nível técnico; leigo ou
especializado. As diferenças hão de determinar o
vocabulário empregado, a extensão do texto, o
nível de complexidade das informações, o enfoque
e a condução do tema principal a assuntos
correlatos.

Questão 1
Leia o trecho abaixo:
"A ciência mais imperativa e predominante sobre
tudo é a ciência política, pois esta determina
quais são as demais ciências que devem ser
estudadas na pólis. Nessa medida, a ciência
política inclui a finalidade das demais, e, então,
essa finalidade deve ser o bem do homem."
(Aristóteles. Adaptado)

O gênero textual utilizado pelo autor é

30
a) propaganda
b) enciclopédia
c) texto didático
d) texto de opinião
e) texto prescritivo
Questão 2
São Paulo, 18 de agosto de 1929.

Carlos [Drummond de Andrade],

Achei graça e gozei com o seu entusiasmo pela


candidatura Getúlio Vargas – João Pessoa. É. Mas
veja como estamos... trocados. Esse entusiasmo
devia ser meu e sou eu que conservo o ceticismo
que deveria ser de você. (...). Eu... eu contemplo
numa torcida apenas simpática a candidatura
Getúlio Vargas, que antes desejara tanto. Mas pra
mim, presentemente, essa candidatura (única
aceitável, está claro) fica manchada por essas
pazes fragílimas de governistas mineiros, gaúchos,
paraibanos (...), com democráticos paulistas (que
pararam de atacar o Bernardes) e oposicionistas
cariocas e gaúchos. Tudo isso não me entristece.
Continuo reconhecendo a existência de males
necessários, porém me afasta do meu país e da
candidatura Getúlio Vargas. Repito: única
aceitável.

Mário [de Andrade] Renato Lemos. Bem traçadas


linhas: a história do Brasil em cartas pessoais. Rio
de Janeiro: Bom Texto, 2004, p. 305 (Enem - 2007)

A carta é um gênero textual em que existe sempre


um emissor (remetente) e um receptor
(destinatário). No trecho acima, a carta escrita
para Carlos revela um exemplo de
32
a) carta pessoal
b) carta do leitor
c) carta aberta
d) carta argumentativa
e) carta comercial

Questão 3
Eça de Queirós, um dos maiores escritores do
realismo português, é conhecido por sua prosa
onde ele criou novas formas de linguagens,
neologismos e mudanças na sintaxe.
O trecho abaixo é de sua obra mais emblemática
“O primo Basílio”
"Ficara sentada à mesa a ler o Diário de Notícias,
no seu roupão de manhã de fazenda preta,
bordado a sutache, com largos botões de
madrepérola; o cabelo louro um pouco
desmanchado, com um tom seco do calor do
travesseiro, enrolava-se, torcido no alto da cabeça
pequenina, de perfil bonito; a sua pele tinha a
brancura tenra e láctea das louras; com o cotovelo
encostado à mesa acariciava a orelha, e, no
movimento lento e suave dos seus dedos, dois
anéis de rubis miudinhos davam cintilações
escarlates."

De acordo com os gêneros textuais, a intenção do


autor foi

a) relatar sobre a manhã da personagem


b) narrar os fatos habituais daquela manhã
c) descrever aspectos da personagem e de suas
ações
d) apresentar o principal jornal lido pela
personagem

34
Texto Narrativo
A marca fundamental do texto narrativo é a
existência de um enredo, no qual são
desenvolvidas as ações das personagens, marcadas
pelo tempo e pelo espaço.
Assim, a narração engloba o que chamamos de 5
elementos da narrativa:
1. Enredo: designa a história da narrativa.
Dependendo de como a trama é contada,
ele é classificado em dois tipos: enredo
linear (sequência cronológica) e enredo não
linear (não possui uma sequência
cronológica).
2. Narrador: também chamado de foco
narrativo, representa a "voz do texto", ou
seja, determina quem está contando a
história. Os tipos de narrador são: narrador
observador (não faz parte da história, sendo
somente um observador), narrador
personagem (faz parte da história) e
narrador onisciente (conhece todos os
detalhes da narração).
3. Personagens: são aqueles que fazem parte
da história e podem ser: personagens
principais (protagonista e antagonista) ou
personagens secundárias (adjuvante ou
coadjuvante).
4. Tempo: marca o momento em que a trama
está sendo desenvolvida. Ele é dividido em
dois tipos: tempo cronológico e tempo
psicológico.
5. Espaço: representa o local (ou locais) onde
se desenvolve a história e que pode ser:
físico, psicológico ou social.
Estrutura dos textos narrativos
Os textos narrativos possuem uma estrutura
básica: apresentação, desenvolvimento, clímax e
desfecho.
 Apresentação: trata-se da introdução do
texto, onde são apresentadas algumas de
suas principais características como o
tempo, o espaço e as personagem que
fazem parte da trama.
 Desenvolvimento: designa a maior parte do
texto, onde são desenvolvidas as ações das
personagens numa sequência de
acontecimentos.
 Clímax: representa a parte mais
emocionante, surpreendente e tensa da
narrativa.
 Desfecho: é a parte final da trama,
determinada pelo arremate de toda a
história. Nela, é revelada o destino das
personagens.
Alguns exemplos de textos narrativos
 Conto
 Fábula
 Romance
 Novela
 Crônica
Exemplo de texto narrativo
38
Para entender melhor esse tipo de texto, segue
abaixo um exemplo de uma fábula do escritor
grego Esopo:
A Rã e o Boi
Uma rã estava no prado olhando um boi e sentiu
tal inveja do tamanho dele que começou a inflar
para ficar maior.
Então, outra rã chegou e perguntou se o boi era o
maior dos dois.
A primeira respondeu que não – e se esforçou para
inflar mais.
Depois, repetiu a pergunta:
– Quem é maior agora?
A outra rã respondeu:
– O boi.
A rã ficou furiosa e tentou ficar maior inflando
mais e mais, até que arrebentou.
Moral da história: Quem tenta parecer maior do
que é se arrebenta. 2. Texto Descritivo
O texto descritivo é um tipo de texto que
apresenta a descrição de algo, seja de uma
pessoa, um objeto, um local, etc. Assim, ele
expõe apreciações, impressões e observações de
algo indicando os aspectos, as características, os
detalhes singulares e os pormenores.
Alguns recursos linguísticos relevantes na
estruturação dos textos descritivos são: a
utilização de adjetivos, verbos de ligações,
metáforas e comparações.
Estrutura dos textos descritivos
De forma geral, os textos descritivos seguem a
estrutura básica:
 Introdução: apresentação sobre o que (ou
quem) será descrito.
 desenvolvimento: realização da descrição
(objetiva ou subjetiva) de algo.
 conclusão: término da descrição.
Tipos de textos descritivos
A descrição é classificada de 2 formas:
1. Descrição objetiva: descrição realista ou
denotativa sobre algo sem que haja algum
juízo de valor.
2. Descrição subjetiva: descrição que envolve
as impressões pessoais do autor e, por isso,
apresenta o sentido conotativo da
linguagem.
Alguns exemplos de textos descritivos
 Diário
 Relatos
 Biografia
 Notícia
 Cardápio
Exemplo de texto descritivo
A Carta de Pero Vaz de Caminha é um relato de
viagem, sendo, portanto, um exemplo de
descrição:

40
"Também andavam, entre eles, quatro ou cinco
mulheres moças, nuas como eles, que não
pareciam mal. Entre elas andava uma com uma
coxa, do joelho até o quadril, e a nádega, toda
tinta daquela tintura preta; e o resto, tudo da sua
própria cor. Outra trazia ambos os joelhos, com as
curvas assim tintas, e também os colos dos pés; e
suas vergonhas tão nuas e com tanta inocência
descobertas, que nisso não havia nenhuma
vergonha. Também andava aí outra mulher moça
com um menino ou menina ao colo, atado com um
pano (não sei de quê) aos peitos, de modo que
apenas as perninhas lhe apareciam. Mas as pernas
da mãe e o resto não traziam pano algum."
Entenda tudo sobre as características desse tipo
textual:
 Texto descritivo
 Descrição
 Descrição objetiva e subjetiva
3. Texto Dissertativo
O texto dissertativo busca defender uma ideia e,
logo, é baseado na argumentação e no
desenvolvimento de um tema. Geralmente, os
textos dissertativos-argumentativos, além de
serem opinativos, buscam persuadir o leitor.
Estrutura dos textos dissertativos
A estrutura dos textos dissertativos é dividida em
três partes fundamentais:
1. Introdução: também chamada de tese, essa
é uma pequena parte do texto que
apresenta a ideia, o tema ou assunto
principal que será dissertado.
2. Desenvolvimento: também chamada de
antítese (ou anti tese), é a maior parte do
texto em que é apresentado os argumentos
contra e a favor sobre o tema.
3. Conclusão: também chamada de nova tese,
essa parte sugere uma nova ideia, que pode
ser uma solução sobre o tema exposto.
Tipos de textos dissertativos
Os textos dissertativos são classificados de duas
maneiras:
1. Dissertativo-expositivo: foco na exposição
de alguma ideia, fato, tema ou assunto.
Nesse caso, não há a intenção de persuadir
o leitor.
2. Dissertativo-argumentativo: a persuasão é
o principal ponto dessa categoria de textos
dissertativos. Assim, o uso de
argumentações e contra argumentações são
fundamentais.
Alguns exemplos de textos dissertativos
 Resenha
 Artigo
 Ensaio
 Monografia
 Editorial
Exemplo de texto dissertativo

42
O exemplo abaixo é um editorial da seção
Tecnologia do jornal Correio braziliense.
App criado por publicitário "paga" para usuário
assistir a propagandas
No app Curió, os usuários assistem a conteúdos
publicitários de forma voluntária e ganham pontos
para trocar por brindes
Há dois anos, o aplicativo Curió veicula
publicidade de uma forma diferente e inovadora.
O empresário e criador do app, Jean Silva, 33
anos, observou que os meios tradicionais de
divulgação publicitária não surtem o efeito
desejado, porque o consumidor passou a ignorar as
propagandas difundidas em quantidades
exageradas nas redes sociais.
"A nossa aposta é pagar pelo tempo do
espectador. O usuário assistirá à propaganda de
maneira voluntária e ganhará moedas (curiós)
para trocar por prêmios na plataforma", explica
Silva.
O nome Curió teve inspiração tanto no pássaro
brasileiro quanto na curiosidade inerente a todo
ser humano. "O que nos motiva é poder fazer parte
da vida de cada "curioso" que já abriu um sorriso e
se emocionou no fim daquele filme e se sentiu
valorizado por interagir com os nossos
anunciantes."
Pesquisas e vale-compras
Além de assistir às propagandas para ganhar os
curiós, o consumidor também pontua quando
responde a pesquisas e adquire um vale-compra
pelo app. De acordo com Jean Silva, nas
plataformas digitais, os valores para veicular uma
propaganda ficaram muito mais baixos, e o tempo
de exposição, maior. Logo, quando o usuário
ignora, mais propagandas são colocadas e, assim,
se constrói um ciclo sem tanta lucratividade.
Em uma pesquisa realizada pelos desenvolvedores
do Curió, o resultado de efetividade das peças
publicitárias é 10 vezes maior no app, em relação
ao Instagram e YouTube.
(Ana Clara Avendaño, Correio Braziliense
26/05/2020)
Entenda mais sobre esse tipo de texto:
 Texto dissertativo
 Texto dissertativo-argumentativo
 Como fazer uma redação dissertativa
 Como fazer um bom texto dissertativo-
argumentativo
4. Texto Expositivo
O texto expositivo pretende apresentar um tema a
partir de recursos como a conceituação, a
definição, a descrição, a comparação, a
informação e enumeração. Dessa forma, o objetivo
central do emissor é explanar, discutir e explicar
sobre um determinado assunto.
Tipos de textos expositivos
Os textos expositivos são classificados em dois
tipos:

44
1. Texto informativo-expositivo: tem como
objetivo a transmissão de informações, sem
que haja juízo de valor.
2. Texto expositivo-argumentativo: foca na
exposição de tema com defesa de opinião.
Alguns exemplos de textos expositivos
 Seminários
 Entrevistas
 Palestras
 Enciclopédia
 Verbete de dicionário
Exemplo de texto expositivo
Para entender melhor sobre esse tipo de texto,
confira abaixo o verbete do dicionário online de
português (Dicio) sobre a palavra disruptivo.
Significado de Disruptivo
adjetivo
Que provoca ou pode causar disrupção; que acaba
por interromper o seguimento normal de um
processo; interruptivo, suspensivo.
Que tem capacidade para romper ou alterar; que
rompe.
[Eletricidade] Que causa a restauração súbita de
uma corrente elétrica, provocando faíscas e
gastando a energia que estava acumulada.
[Hidráulica] Que provoca uma alteração ao redor
daquilo que obstrui o escoamento de fluidos.
expressão
Tecnologia Disruptiva. Designação atribuída a uma
inovação tecnológica (produto ou serviço) capaz de
derrubar uma tecnologia já preestabelecida no
mercado.
Etimologia (origem da palavra disruptivo). Do
francês distuptif.
Saiba mais sobre esse tema:
 Texto expositivo
 Texto informativo
 Texto didático
5. Texto Injuntivo
O texto Injuntivo ou instrucional está pautado na
explicação e no método para a realização de algo.
Assim, um dos recursos linguísticos marcantes
desse tipo de texto é a utilização dos verbos no
imperativo, de modo a indicar uma "ordem".
Exemplos de textos injuntivos
 Regulamento
 Propaganda
 Receita culinária
 Bula de remédio
 Manual de instruções
Exemplo de texto injuntivo
Segue abaixo parte do manual de instruções do
Jogo da Vida, um dos Brinquedos Estrela:
Dia do Juízo
Todos são obrigados a parar no Dia do Juízo para
ganhar $48.000 por cada filho, pagar todas as
46
notas promissórias – caso tiver – e decidir se vai
tentar ser:
1) Milionário: quem achar que tem dinheiro
suficiente para ganhar o jogo.
2) Magnata: é a escolha para quem acha que não
tenho dinheiro suficiente e resolve arriscar tudo! O
competidor declara sua decisão a todos, escolhe
um número e gira a roleta. Se cair o número
escolhido, ele será o vencedor. Do contrário, o
banqueiro recolhe seu dinheiro e ele vai à
falência.
Caso ninguém se torne magnata, a rodada termina
quando o último jogador for à falência ou ficar
milionário. Então, todos devem contar seu
dinheiro. O jogador que tiver mais dinheiro ganha
o Jogo da Vida.
Entenda tudo sobre o texto injuntivo.
Os tipos textuais e os gêneros textuais
Os tipos de textos reúnem 5 tipos (narrativo,
descritivo, dissertativo, expositivo e injuntivo)
sendo caracterizados por conterem um objetivo e
uma estrutura geralmente fixa.
Já os gêneros textuais são estruturas que surgem
dos tipos de textos. Eles são classificados de
acordo com suas características relacionadas com
a linguagem utilizada bem como seu conteúdo.
Assim, além dos citados acima, existem muitos
tipos de gêneros textuais, por exemplo:
 Gêneros textuais narrativos: lendas e
contos de fada.
 Gêneros textuais descritivos: currículo e
anúncio de classificados.
 Gêneros textuais dissertativos: dissertação
de mestrado e tese de doutorado.
 Gêneros textuais expositivos: conferências
e colóquios.
 Gêneros textuais injuntivos: carta aberta e
texto prescritivo.

Tipos e gêneros textuais


Os gêneros textuais são classificados conforme a
sua função comunicativa. Eles são produzidos com
linguagens e estruturas diferentes, ou seja, cada
gênero textual recorre a um tipo de texto.
Há muitos gêneros textuais, enquanto há cinco
tipos de texto: narrativo, descritivo,
argumentativo, expositivo e injuntivo.
Gêneros textuais de texto narrativo
Os textos narrativos apresentam ações de
personagens no tempo e no espaço. A estrutura da
narração é dividida em: apresentação,
desenvolvimento, clímax e desfecho.
Exemplos de gêneros textuais narrativos:
 Romance
 Novela
 Crônica
48
 Conto
 Contos de Fada
 Fábula
 Lenda
 Biografia
 Autobiografia
 Anedota
Gêneros textuais de texto descritivo
Os textos descritivos se ocupam em relatar e expor
determinada pessoa, objeto, lugar,
acontecimento. Dessa forma, são textos repletos
de adjetivos, os quais descrevem ou apresentam
imagens a partir das percepções sensoriais do
locutor (emissor).
Exemplos de gêneros textuais descritivos:
 Diário
 Relato (viagens, históricos, etc.)
 Notícia
 Currículo
 Lista de compras
 Cardápio
 Anúncio de classificados
Gêneros textuais de texto argumentativo
Os textos argumentativos são aqueles
encarregados de expor um tema ou assunto por
meio de argumentações. São marcados pela defesa
de um ponto de vista, ao mesmo tempo que
tentam persuadir o leitor. Sua estrutura textual é
dividida em três partes: tese (apresentação),
antítese (desenvolvimento), nova tese (conclusão).
Exemplos de gêneros textuais argumentativos:
 Editorial Jornalístico
 Resenha
 Artigo de opinião
 Ensaio
 Monografia, dissertação de mestrado e tese
de doutorado
Gêneros textuais de texto expositivo
Os textos expositivos possuem a função de expor
determinada ideia, por meio de recursos como:
definição, conceituação, informação, descrição e
comparação.
Exemplos de gêneros textuais expositivos:
 Seminários
 Palestras
 Conferências
 Entrevistas
 Trabalhos acadêmicos
 Enciclopédia
 Verbetes de dicionários
 Ata
Gêneros textuais de texto injuntivo
O texto injuntivo, também chamado de texto
instrucional, é aquele que indica uma ordem, de
modo que o locutor (emissor) objetiva orientar e

50
persuadir o interlocutor (receptor). Por isso,
geralmente apresenta verbos no imperativo.
Exemplos de gêneros textuais injuntivos:
 Propaganda
 Receita culinária
 Bula de remédio
 Manual de instruções
 Regulamento
52
54
56
58
60
62
64
66
68
70
72
74
76
78
80
82
84
86
88
90
92
94
96
98
100
102
104
106
108
110
112
114
116
118
120
122
124
126
128
130
132
134
136
138
140
142
144
nnoooooo

146
148
150
152
154
156
158
160
162
164
166
168
170
172
174
176
178
180
182
184
186
188
190
192
194
196
198
200
202
204
206
208
210
212
214
216
218
220
222
224
226
228
230
232
234
236
238
240
242
244
246
248
250
252
254
256
258
260
262
264
266
268
270
272
274
276
278
280
282
284
286
288
290
292
294
296
298
300
302
304
306
308
310
312
314
316
318
320
322
324
326
328
330
332
334
336
338
340
342
344
346
348
350
352
354
356
358
360
362
364
366
368
370
372
374
376
378
380
382
384
386
388
390
392
394
396
398
400
402
404
406
408
410
412
414
416
418
420
422
424
426
428
430
432
434
436
438
440
442
444
446
448
450
452
454
456
458
460
462
464
466
468
470
472
474
476
478
480
482
484
486
488
490
492

Você também pode gostar