Atividade Muscular durante a Marcha

Tronco- Ativam-se em simultâneo de ambos os lados do corpo

Eretor da Espinha
 Ativa-se próximo das fases de
contacto inicial para controlar
movimento anterior do tronco
Reto Abdominal
 Apresenta uma atividade reduzida
e variável, no entanto, ativa
juntamente com os flexores da
anca para estabilizar coluna e
pélvis e serve ainda como base
fixa para contração dos flexores

Pélvis
Plano Sagital Plano Frontal Plano Horizontal
 Variação entre tilt  Variação da altura  Rotação (3 a 4º) –
anterior e posterior das cristas ilíacas EIAS
 No contacto inicial, direita e esquerda anterior/posterior em
pélvis está em  Fase de apoio inicia relação à contra-
posição neutra com ligeira descida lateral
da crista oposta, que  No contacto inicial a
depois se eleva EIAS desse membro
progressivamente está mais anterior,
até meio da fase ocorrendo o
oscilante contrário quando o
membro oposto
avança durante a
marcha

Coxo-femoral
Plano Sagital Plano Frontal Plano Horizontal
 Variação entre  Variação entre  Variação entre
flexão/extensão abdução e adução rotação lateral e
 No contacto inicial, a (acompanha pélvis) medial
coxo-femural está  Quando a crista  Contacto ao solo
com cerca de 30º de ilíaca está mais inicia em ligeira RL,
flexão subida fica em mas passa para RM
adução e se mais durante grande parte
descida em abdução da fase de apoio
(EIAS oposta
avança)
 Após 50% do ciclo
passa para RL,
voltando a RM a
meio da fase de
balanço (quando
avança)
 Coxo-femoral
Extensores: Flexores Abdutores Adutores
 G.Máximo ativa-se  Psoasilíaco ativa-  Glúteos e tensor  Contribuem para
no final da fase de se 1º de forma da FL têm como estabilidade da
balanço para iniciar excêntrica (antes função estabilizar anca (coativação
extensão e do toe off), pélvis e fémur no com abdutores e
possibilitar aceitação passando depois a plano frontal extensores
de carga, mantendo- contração  Glúteo médio
se até fase média de concêntrica a meio ativa-se no final da
apoio da fase de balanço fase de balanço
 Isquiotibiais ativam- – para avançar e para preparar o
se (+ 10% iniciais do elevar o membro, contacto inicial
ciclo) com mesmo preparando o  Todos estão mais
propósito próximo passo ativos nos 40%
iniciais do ciclo de
marcha, durante a
fase de apoio

Joelho
Plano Sagital Plano Frontal Plano Horizontal
 Variação entre flexão e  Bastante estável neste  Variação entre rotação
extensão plano, com movimentos lateral e medial
 No contacto inicial, mínimos  A direção e quantidade de
apresenta ≈5º de flexão  Variação entre valgo e varo movimento neste plano é
(mantém até um pouco muito variável
depois do toe off do pé
oposto)

Joelho
Extensores: Flexores
 O quadricípite ativa-se para preparar o  Os isquiotibiais antes do contacto inicial
contacto inicial. No entanto, a sua maior desaceleram a extensão do joelho de
atividade acontece após esta fase – controlo forma a preparar o posicionamento do pé
excêntrico da flexão do joelho. Na fase média no chão. Já nos 10% iniciais do ciclo,
de apoio, concentricamente estende o joelho assistem a extensão da anca e dão
 Contribui para o amortecimento e suporte de estabilidade ao joelho
carga  Bicípite femoral pode ajudar na flexão do
joelho na fase de oscilação

Plano Sagital
 Variação entre flexão
plantar e dorsiflexão (tibio-
társica)
 No contacto inicial, está em
ligeira flexão plantar (0 a
5º) → pé pousa depois no
chão por FP controlada
excentricamente pelos
dorsiflexores)
Tornozelo
Plano Frontal Plano Horizontal
 Movimentos mínimos (tibio-  Movimentos mínimos (tibio-
társica) e com amplitude társica e subastragalina) e
variável entre pessoas com grande variação entre
 Subastragalina: variação pessoas
entre inversão e eversão
(considerando ângulo entre
linha posterior do calcâneo
e linha posterior da perna)
 No contacto inicial
apresenta ligeira inversão
→ eversão após contacto
inicial até fase média apoio

Tornozelo
Dorsiflexores e extensores Flexores plantares
dos dedos
 Tibial anterior  Tricípite sural (pode ter
(acompanhado por Ext. dos ajuda peroniais e tibial
dedos) ativa no contacto post.) está ativo em quase
inicial (excentricamente) toda a fase de apoio –
para desacelerar a flexão excentricamente até ao
plantar causada pelo peso elevar do calcâneo
do corpo aplicado no (controla movimento da
calcanhar; na fase tíbia e perónio sobre o
oscilante promove astrágalo). Quando o
dorsiflexão para que os calcanhar sai do chão, faz
dedos não toquem o chão flexão plantar para
impulsionar o corpo
Supinadores e pronadores
 Tibial poterior é responsável
por desacelerar a pronação
e supinar o pé (fase média
de apoio até ao toe off)
 Peroniais ajudam a controlar
a inversão (supinação),
agem como flexores
plantares e o peronial longo
também mantém 1º meta e
1º cuneiforme no chão no
final da fase de apoio e na
pré-oscilaçã