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Nomes: Fernanda Abiatti e Mauren Lima

Cirurgia e Anestesiologia

Caso 1: Exodontia do 22
Para realizar a exodontia do elemento 22 (incisivo lateral esquerdo), devemos utilizar o anestésico local Lidocaína 2%
1:100.000 epinefrina, por se tratar de uma extração simples, sem risco e com uma boa visão de campo. Além disso,
devemos usar como técnica, o bloqueio do nervo alveolar superior anterior/infraorbitário e o nervo nasopalatino.
A técnica de bloqueio do nervo infraorbital é realizada com uma agulha longa, com a inserção na altura da prega
mucovestibular, acima do primeiro pré-molar superior, tendo como alvo o forame infraorbitário, com o bisel voltado para o
osso.
Já a técnica de bloqueio do nervo nasopalatino, praticando a injeção única, é necessário localizar a área alvo para a
injeção, que fica na linha média do palato, geralmente logo atrás dos incisivos centrais superiores (forame incisivo).

Caso 2: Exodontia do 46
Para realizar a exodontia do elemento 46 (molar inferior direito), devemos utilizar o anestésico local Articaina 4%
1:100.000 epinefrina, por ter alto poder de difusão tecidual. Além disso, devemos usar como técnica, o bloqueio do nervo
alveolar inferior, pois ele tem a capacidade de inervar todas as ramificações desejadas.
A técnica de bloqueio do nervo alveolar inferior é uma técnica difícil de acertar, por se tratar de uma técnica “cega”. Para
isso, existem três pontos a se determinar: ponto de penetração da agulha, posição da carpule e profundidade de
penetração da agulha. É realizada com uma agulha longa, com o objetivo de injetar o anestésico na lingula. Para isso,
posicionamos a agulha na altura da rafe pterigomandibular. É a única técnica de bloqueio que toca no osso. Caso
necessário, pode-se anestesiar o nervo lingual, com uma manobra.

Caso 3: Exodontia do 27
Para realizar a exodontia do elemento 27 (molar superior esquerdo), devemos utilizar o anestésico local Lidocaína 2%
1:100.000 epinefrina, por ser um paciente saudável e sendo uma extração simples. Além disso, devemos usar como
técnica, o bloqueio do nervo alveolar superior posterior e nervo palatino maior.
Para realizar a técnica de bloqueio do nervo alveolar superior posterior, deve-se tomar cuidado com a profundidade de
penetração da agulha, para a mesma não tocar no osso. É realizada com uma agulha curta, na altura da prega
mucovestibular, acima do segundo molar superior. Tem como pontos de referência a prega mucovestibular, tuberosidade
da maxila e processo zigomático da maxila. Bisel voltado para o osso.
Já a técnica de bloqueio do nervo palatino maior, feita por precaução, deve-se introduzir na região entre segundo e
terceiro molar, a 1cm da gengiva marginal palatina, em direção a linha média do palato.

Caso 4: Exodontia total (34-44)


Para realizar uma exodontia total (34-44), devemos utilizar o anestésico local Articaína 4% 1:100.000 epinefrina, por ter
alto poder de difusão tecidual. Além disso, devemos usar como técnica, o bloqueio do nervo incisivo/mentual e nervo
alveolar inferior.
Para realizar a técnica de bloqueio do nervo incisivo/mentual, é necessária uma agulha curta, e sua área alvo é no forame
mentual. Sua inserção é na vestibular, na região dos pré molares, com o bisel voltado para osso durante a injeção.
Para atingir tecidos moles/moles linguais e a polpa de dentes inferiores, a técnica de bloqueio do nervo alveolar inferior é
a técnica ideal. É uma técnica difícil de acertar, por se tratar de uma técnica “cega”. Para isso, existem três pontos a se
determinar: ponto de penetração da agulha, posição da carpule e profundidade de penetração da agulha. É realizada com
uma agulha longa, com o objetivo de injetar o anestésico na lingula. Para isso, posicionamos a agulha na altura da rafe
pterigomandibular. É a única técnica de bloqueio que toca no osso. Caso necessário, pode-se anestesiar o nervo lingual,
com uma manobra.

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