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AD1
Qual deve ser o papel do Engenheiro de Produção ao lançar mão de conhecimentos da Psicologia do
Trabalho?
Justificativa sobre atuar em prol da conciliação entre os interesses do capital e os dos trabalhadores.
A dicotomia capital (produção/lucro) x trabalhador (bem estar/saúde) é um dos pontos centrais que o
Engenheiro de Produção, enquanto líder, precisa conciliar, utilizando o conhecimento da Psicologia
do Trabalho “(...) direcionada aos estudos da psicopatologia e da psicodinâmica do trabalho, que
aposta no trabalho como um meio de realização da felicidade humana (...)” (Freitas, 2002, p. 25,
baseando-se em Azevedo, 1995).
Este “cabo de guerra” sempre esteve presente nas relações trabalhistas, sendo legítimas as
reivindicações dos dois polos. O estudo da Psicologia do Trabalho auxilia o Engenheiro de Produção
a encontrar o ponto equidistante entre a ampliação da produção da Organização e sua competitividade
no mercado e o crescimento e satisfação pessoais e profissionais dos trabalhadores.
Basicamente, o Engenheiro de Produção utiliza a Psicologia do Trabalho para aliar políticas e práticas
organizacionais às melhorias das condições laborais do trabalhador, mantendo a sinergia entre a
pessoa e o propósito da Corporação. Ele precisa antever os possíveis impasses entre as partes e tentar
mitiga-las, evitando assim conflitos desnecessários. Este é um desafio a ser enfrentado por este
profissional e as práticas da Psicologia Organizacional – técnicas e científicas – devem ser postas em
ação de maneira a equalizar capacitação, desenvolvimentos pessoal e profissional, segurança e saúde
do trabalhador com os objetivos e interesses estratégicos da Organização.