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Teoria Supraorgânica

É notório que ao abordar a geografia cultural em pesquisas, é comum esbarrar com


outras vertentes da ciência, principalmente, nos estudos da cultura. Nesse sentido, a
geografia cultural e a antropologia criaram um ponto de convergência na teoria
superorgânica, estudada pelos antropólogos Kroeber e Lowie. Em meados do seculo
XX, a teoria foi citada por influência das teorias de Durkeim que ofereciam uma
abordagem de hoslimo transcendental. A teoria marcou o “determinismo cultural” na
antropologia, ao mesmo tempo em que muitos pesquisadores procuravam maneiras
de distinguir a teoria da antropologia, psicologia e sociologia.
Na geografia cultural, Kroeber e Lowie se preocuparam em separar os conceitos de
cultura e reifica-lá. A teoria suporaorganica focalizava em externalizar a cultura do
indivíduo e transcender a um nível independente da realidade, um método utilizado
para que não haja convergências com as demais áreas da ciência. Para eles, a
cultura propriamente se determina, do mesmo modo em que é externa ao ser
humano e independente da realidade e consciente.
Através da teoria superorganica, A contextualização da realidade se caracterizava
por níveis, eram eles:
o nível inorgânico, posteriormente seguido pelo orgânico, coberto por nível
psicólogo, e logo, o nível social ou cultural. Essa separação tornava a cultura a um
nível Nível “super-humano”, em que desconectava os indivíduos da realidade e do
lado psicológico. Nesse sentido, a internalização da cultura era feita através do
código de valores, tradições e normas. Para estudiosos como Kroeber, a noção
central da teoria supraorganica, está inserida no código de valores, no sentido de
internalização mental de leis e condutas pelo indivíduo, ou seja, os indivíduos são
controlados externamente pelos valores determinados da cultura em que está
inserido. Ademais, outra suposição expressa nessa teoria é a teoria de
condicionamento pavloviano, em que os indivíduos são estabelecidos como um
recipiente passivo e comportamental dos valores e hábitos construídos pela cultura
de modo não consciente pelo indivíduo. A racionalização da cultura era feita através
do comportamento habitual, os elementos seriam externos mas condicionantes tal
qual uma força ativa.
Contudo, a teoria não foi bem aceita em relação a outros antropólogas e geógrafos.
Critica-se que a teoria possui incongruências metodológicas e, dessa forma, não
possui evidência empírica para a argumentação da teoria. Além disso, a teoria
confronta com o senso comum e a ação ativa dos indivíduos, as ações humanas são
Teoria Supraorgânica

enfraquecidas e o homem é visto como um ser passivo, impotente e alheio de


consciência. A teoria foi considerada desnecessária por demais estudiosos.
Portanto, embora a cultura ser comparada a um processo sui genesis, sendo
determinada por ela própria, a cultura como, estudada por outras perspectivas é o
resultado das interações sociais em um ambiente cultural. Por ser um trabalho de
interação humana gera consequências metodológicas para o analogia harmônica da
teoria, incongruências, O ser humano age e influência ativamente na sociedade por
si só, a cultura é movida humanamanente

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