O documento discute um caso clínico de leishmaniose mucosa que não respondeu ao tratamento com antimônio pentavalente ou anfotericina B. A paciente apresentou novas lesões e desnutrição progressiva, culminando em choque séptico e óbito. O documento ressalta a importância do diagnóstico precoce e de métodos diagnósticos mais precisos para doenças como esta.
O documento discute um caso clínico de leishmaniose mucosa que não respondeu ao tratamento com antimônio pentavalente ou anfotericina B. A paciente apresentou novas lesões e desnutrição progressiva, culminando em choque séptico e óbito. O documento ressalta a importância do diagnóstico precoce e de métodos diagnósticos mais precisos para doenças como esta.
O documento discute um caso clínico de leishmaniose mucosa que não respondeu ao tratamento com antimônio pentavalente ou anfotericina B. A paciente apresentou novas lesões e desnutrição progressiva, culminando em choque séptico e óbito. O documento ressalta a importância do diagnóstico precoce e de métodos diagnósticos mais precisos para doenças como esta.
No caso clínico,a apresentação de um quadro infeccioso foi determinante para o
agravamento do caso? R: O diagnóstico precoce poderia ter influenciado favoravelmente a evolução deste caso. Daí concluir-se pela necessidade de estudo de métodos diagnósticos mais precisos e efetivos, e da implementação na rede pública de saúde de reações como a PCR, principalmente na forma mucosa, mais difícil de diagnosticar. nas lesões foram demonstrados microorganismos sensíveis in vitro; entretanto, não se obteve resposta aos antibióticos inibidos pelo antibiograma, culminando com choque séptico e óbito. A constante negatividade das provas de IDRM e PPD poderia justificar a deficiência da resposta imune celular, porém não foi feito um estudo detalhado que confirmasse. Acredita-se que a imunidade celular do hospedeiro é de grande importância na resposta terapêutica da leishmaniose tendo em vista tratar-se de um parasito intracelular e o fato do antimonial ter ação como imunomodulador. Este caso, demonstra claramente que a leishmaniose mucosa é uma doença debilitante que pode causar desnutrição e imunodepleção propiciando infecções secundárias que podem se tornar mais graves que a própria doença de base.
7 Na tentativa de amenizar o quadro clínico, utilizou-se de tratamentos farmacológicos
com antimônio pentavalente e anfoterecina B. Pesquise o mecanismo de ação desses medicamentos. Quais foram os esquemas utilizados no caso clínico? Houve eficácia no tratamento? R: A Anfotericina b é fungistática ou fungicida dependendo da concentração obtida nos fluidos corporais e da sensibilidade dos fungos. A Anfotericina b age ligando-se aos esteróis da membrana celular do fungo sensível, alterando a permeabilidade da membrana e provocando extravasamento dos componentes intracelulares. As membranas dos animais superiores também contém esteróis e isto sugere que o dano às células humanas e às de fungos podem ter mecanismos comuns. A paciente não apresentou resposta ao tratamento com antimônio e nem com a anfotericina B lipossomal, com surgimento de novas lesões, associado de desnutrição progressiva e queda do estado geral. O antimônio pentavalente, apesar da toxicidade, é a droga de primeira linha para tratamento há mais de 50 anos, podendo falhar em 40% dos casos de LM. O controle de cura utilizado – a cicatrização completa das lesões – é insatisfatório e inadequado, porque são documentadas recidivas, mesmo após tratamento padronizado e cicatrização total das lesões ativas.