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• Fisiologia da micção: ➢ Observar as duas fases da fisiologia da

micção (armazenamento e esvaziamento) e


Para compreender a urodinâmica é tentar reproduzir em um ambiente
necessário entender a fisiologia da controlado os sintomas que a paciente vem
micção! referindo durante a anamnese;

➢ Temos 2 fases: enchimendo e ➢ É um exame muito desconfortável;


esvaziamento; ➢ Muitas vezes o que acontece ali durante o
exame pode não coincidir com o que
➢ No enchimento: acontece o acontece na realidade justamente porque o
relaxamento do detrusor e paciente está em um ambiente controlado e
contração dos MAP’s para não no conforto da sua casa;
aumentar a pressão intra-uretral – ➢ Por isso que hoje em dia não é mais tão
quem controla essa fase é o pedido com tanta frequência, mas ainda sim
sistema nervoso SIMPÁTICO é um exame complementar e dependendo
através do nervo hipogastrico que da queixa do paciente é necessário.
sai da região tóraco lombar,
• É dividido em etapas:
mandando informação pro detrusor
ficar relaxado! Ao mesmo tempo ➢ Fluxometria; Principalmente
tem o nervo pudendo que é de ➢ Cistometria;
controle voluntário que manda
➢ Pressão de perda (momento em que
informação para o AP ficar
exigimos esforço para ver se a paciente
contraido; perde ou não urina);
➢ No esvaziamento: relaxamento ➢ Estudo de fluxo/pressão (casar as
dos MAP’s para permitir a informações da fluxometria com a
passagem da urina enquanto o cistometria).
detrusor está se contraindo com a • Fluxometria:
ideia de respelir a urina lá pra fora
– quem controla é o sistema ➢ Momento de fluxo urinário é no momento do
nervoso PARASSIMPÁTICO que esvaziamento vesical (quando o paciente
está no esvaziamento há uma diferença de
manda informação através do
pressão dentro da bexiga e na uretra –
nervo pélvico para o detrusor aumento da pressão na bexiga porque o
contrair, o nervo pudendo não está detrusor está contraindo mas o AP relaxou
ativado e consequentemente o AP e a pressão da uretra está baixa e a urina
relaxa para a urina sair. que está dentro da bexiga vai se direcionar
para fora e esse movimento que acontece
por difereça de pressão é chamado de
FLUXO);
➢ O paciente chega e o examinador dá um
monte de água para ele beber, geralmente
500ml ou 1l e ele vai ficar aguardando em
torno de 40 minutos para ele começar a
conduzir o primeiro passo do exame
• Urodinâmica: (fluxometria);
➢ Estudo funcional da bexiga e da ➢ Tem um baldinho ou funil para a paciente
uretra (trato urinário inferior); fazer xixi que vai cair numa balança
extremamente sensível que vai mandar as
informações para o computador;
➢ Nesse momento vemos a geração
de fluxo, o quanto que o paciente fez
de xixi e o tempo que ele demorou
para gerar esse fluxo;
➢ O volume de xixi sai, atinge o pico
máximo (fluxo, por conta desse
volume) e conforme esse volume vai
acabando essse fluxo vai
diminuindo;
➢ Vemos muitos gráficos, então
pensando numa curva quando
olhamos a fluxometria precisamos ➢ O que está em vermelho é o fluxo e em azul
ver uma curva nesse formato de o volume da urina:
“sino”;

• Cistometria:
➢ “Cisto” se refere a bexiga e “metria” se
refere a medica, ou seja, medida da bexiga;
➢ Nesse momento observamos a fase de
➢ Após isso nós vamos ver através de armazenamento vesical;
um ultrassom o valor do residuo ➢ Essa é a parte que mais incomoda os
miccional (não esvaziamos pacientes porque captamos várias
completamente a bexiga, sempre informações por meio das pressões;
fica um residuo), o normal é de 20-
40ml, mais do que isso é um residuo ➢ Na mulher temos um equipamento
muito grande; chamado “trasndutor” que entra pela uretra
e vai até a bexiga, são 2, um para captar a
➢ Valores normais em relação ao fluxo pressão e outro para instilar soro, porque o
máximo: médico examinador começa a colocar soro
ali dentro para simular a fase de enchimento
vesical;
➢ O transdutor que capta a pressão irá captar
a pressão vesical e a pressão do detrusor
(pressão vesical é a pressão dentro da
bexiga que pode ser gerada pela pressão do
Obs: Não é necessário decorar!!!!!! detrusor de contrair como também pela
➢ É importante ver como se dá o pressão abdominal que será captada pelo
gráfico e o valor do volume urinado outro transdutor que vai ser alocado no reto
para saber se o paciente urinou tudo ou na vagina);
ou não; ➢ Pressão vesical pode ser alterada tanto pela
➢ Fluxos alterados: pressão do detrusor, como também pela
pressão abdominal;
➢ Durante a fase de enchimento, além de
verificar a pressão vesical, pressão
abdominal e pressão do detrusor, também é
olhado: complacência, sensibilidade
(sensações que o paciente tem), atividade
do detrusor e capacidade vesical;
➢ É esperado que durante o ➢ Aqueles que perde sentando
enchimento não haja contração do levantando, ou perde fazendo qualquer
detrusor ou uma pequena coisa não é somente a deficiência da
movimentação dele; musculatura mas sim de fáscias e
Dica ao olhar cistometria na ligamentos também.
urodinâmica: primeira coisa que vamos • Estudo do fluxo/pressão:
olhar é a pressão vesical (rosa), depois
a presseão abdominal (verde), depois ➢ Relação do fluxo de urina e pressão
atividade do detrusor (vermelho). É um vesical durate o processo de
copia e cola. Olha a pressão vesical e vê esvaziamento, se acontece ou não
as custas de quem... alguma perda;
➢ Normal: Micção obtida por contração
contínua, que leva esvaziamento
completo;
➢ Hipoatividade: força e/ou duração da
contração (fluxo prolongado ou
incompleto).

OBS:
Urodinâmica é um diagnóstico
damdisfunção vesical;
➢ Capacidade vesical:
Nos auxilia na orientação que vamos
Adultos: 300 a 500ml dar ao paciente;
Crianças: idade + 2x30 Técnica que é invasiva e
➢ Na sensibilidade vemos a desconfortável.
sensações do paciente (primeira
sensação de enchimento, desejo
miccional, forte desejo miccional,
urgência e dor);
➢ Classificamos a sensibilidade em
normal (respeitando os valores),
aumentada (geralmente paciente
com bh) ou sensibilidade
reduzida;
➢ Complacência é cálculada;
• Pressão de perda:
➢ Pode nos ajudar a presumir a
causa da IU (hipermobilidade
uretral ou insuficiência
esfincteriana intrínseca);
➢ Perder impressões maiores
(fazendo esforço muito grande)
geralmente é por esforço da
musculatura esfincteriana;

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