GABRIEL FELIPE FARIAS GLOCK, brasileiro, solteiro, autônomo, filho de EROS
GLOCK e CLAUDETE DA SILVA FARIAS, portador do RG nº 13.399.319-3, inscrito no CPF sob o nº 109.895.419-08, residente e domiciliado na Rua Vereador Antenor Pamphilo dos Santos, 106, Curitiba, CEP 0820-430, número de contato (41) 98799-1419, e MICHEL ZULSZESKI CÁCERES, brasileiro, solteiro, Assistente de atendimento, filho de MILTON SÉRGIO CÁCERES E LIANE TEREZINHA ZULSZESKI, portador do RG nº, inscrito no CPF sob o nº 108.930.449-89, residente e domiciliado na Rua Vereador Antenor Pamphilo dos Santos, 106, Curitiba, CEP 0820- 430, número de contato (41) 99771-5411, e EDICLÉIA DOS SANTOS FARIAS, brasileira, casada, professora, filha de WALDEMAR DA SILVA FARIAS e ANADIR DOS SANTOS FARIAS, portador do RG nº 90.00005-5, inscrito no CPF sob o nº 04410396935, residente e domiciliado na Rua Vereador Antenor Pamphilo dos Santos, 106, Curitiba, CEP 0820-430, e na Rua Rio Madeira, 140, casa 7, CEP 83322-340, Pinhais, número de contato (41) 98430-2889, vem respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor:
AÇÃO DECLARATÓRIA
Em desfavor da Progresso Corretora De Imoveis Ltda, inscrita no CNPJ nº
36.240.084/0001-88, estabelecida na Rua Conselheiro Laurindo, 809, Conjunto 804, Curitiba CEP 80.060-100, telefone (41) 9686-9828, em decorrência dos fatos a seguir aduzidos:
I-DOS FATOS
Os requerentes e a requerida possuem uma relação de contrato de locação de
imóvel na qual há intercorrências na parte contratual, principalmente no que tange as despesas de água e energia, os requerentes por sua vez sentem que tem seus direitos ameaçados, uma vez que a requerida deseja que o mesmo faça o pagamento dessas despesas por “fora” para ser descontado do valor do aluguel, haja vista que o contrato (em anexo) e em conversas particulares com a imobiliária (em anexo), versa que no valor mensal do aluguel essas despesas já estariam inclusas sendo um imóvel integrante de condomínio. Convém salientar que a requerida não avisou previamente os requerentes sobre as questões das contas, o pegando de supetão quando a própria dona do imóvel pulou a ponte de negociação da requerida com os requerentes e cobrou pessoalmente 4 contas a pagar e mais uma taxa extra de “IPTU do lixo” que nunca foi mencionado pela requerida, ocorrendo a desagradável situação na qual a dona do imóvel solicitou o desligamento da energia junto a COPEL, deixando os requeridos sem luz e tendo que arcar com despesas maiores relacionadas a transporte, comida, e inclusive a perda de alimentos perecíveis que se encontravam na geladeira, após esse episódio os requerentes se dirigiram ao escritório da requerida e não obtiveram resposta satisfatória, e após isso durante conversas via Whatsapp relacionado aos termos do contrato ocorreram ameaças, intimidações e palavras ríspidas (em anexo) por parte de funcionários da requerida. Foi realizado um pagamento de luz devido ao receio das ameaças porém solicitado que a imobiliária chamasse um eletricista para ir até o local realizar uma verificação (o que eles recusaram fazer, segue anexo), pois a conta de luz está vindo mais alta que o normal, dito isso vale ressaltar que o triplex possui 4 separações, porém apenas 3 relógios de luz. Além do fato de que ocorrem efeitos de redução na eletricidade quando algum vizinho liga o próprio chuveiro, deixando em evidência que necessita de uma manutenção na rede elétrica e podem ser esses os motivos da conta ficar tão alta. Vale salientar que os requerentes possuem caráter e conduta ilibada, e sentem-se ameaçados e com medo de terem seus nomes inscritos no cadastro de negativos, que por sua vez ensejaria no impedimento de contratar crédito, ferindo os atributos de suas personalidades, em especial, seus nomes, a suas honras e a suas integridades psíquicas, motivos pelos quais propõe a presente ação visando se resguardarem e preservarem suas seguranças jurídicas.
II-DOS PEDIDOS
Ante o exposto requer:
a) A concessão da gratuidade de justiça nos termos do artigo 98 do Código de Processo Civil. b) A procedência do pedido para condenar o réu ao pagamento de R$5.000,00 a título de danos morais. c) A condenação da ré ao pagamento de custas e honorários de sucumbência nos termos do artigo 85 do Código de Processo Civil. d) Pretende-se provar o alegado por todos os meios em direito admitidos, notadamente as provas materiais, testemunhais e periciais cabíveis nos termos do artigo 365 do Código de Processo Civil.