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CURSO: DIREITO

DISCIPLINA: PRÁTICA JURÍDICA II


TURMA: 6° PERÍODO
SEMESTRE: 2021.2
PROFESSOR: GUSTAVO COSTA VASCONCELOS
ALUNO (A): HELLEN ARAUJO DOS SANTOS MATRÍCULA: 1913051041
ALUNO (A): MARIA EDUARDA FERREIRA DE ALMEIDA MATRÍCULA: 1913050076
NOTA: _______(________________________________________________) DATA: _________/ _____________/
2021.

AVALIAÇÃO CONTÍNUA
(Apostila n° 03)

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA


DE CAMPINA GRANDE-PB

Empresa LANCHE BOM, inscrita no CNPJ 11.111.111/1111-11, situada na Avenida


Ariano Suassuna, n° 10, Centro, Campina Grande/PB, CEP: 11.111-11, com endereço eletrônico
lanchebom@brasil.com, representada por seu administrador, FLÁVIO ALENCAR, brasileiro,
solteiro, comerciante, portador da cédula de identidade n° 22222 SSDS/PB, inscrito no CPF sob o n°
222.222.222-22, residente e domiciliado na Rua Amanda Colaço, n° 20, Centro, Campina Grande-
PB, CEP: 22.222-222, com endereço eletrônico: flavioalencar@brasil.com, por intermédio de sua
advogada legalmente constituída, conforme instrumento procuratório, vem diante Vossa
Excelência, propor a presente

AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C DANOS MORAIS E PEDIDO DE TUTELA


PROVISÓRIA DE URGÊNCIA ANTECIPADA

Em face da empresa “ELÉTRICA”, inscrita no CNPJ n° 33.333.333/3333-33, com sede na


Avenida Castro Alves, no 30, Itararé, Campina Grande-PB, CEP: 33.333-333, conforme fatos e
fundamentos jurídicos a seguir:
I. DOS FATOS

Cumpre inicialmente destacar que Flávio, então requerente da ação, locou um imóvel de
Venâncio em 10 de Outubro de 2010, assumindo todas as despesas de energia do local. Desse modo,
instalou uma lanchonete. É possuidor desse contrato a onze anos e sempre honrou com suas obrigações,
contudo, no dia 24 de Agosto de 2021 as 08:00 horas, foi surpreendido com o corte da energia do imóvel.

Devido este fato, o solicitante se dirige até a empresa “Elétrica”, já qualificada anteriormente,
portando o comprovante de pagamento no valor de R$500,00(quinhentos reais) e reconhece que a fatura
foi adimplida com atraso de dez dias. Porém, não obteve respostas acerca do seu problema.

Desse modo, tendo em vista a ausência de suporte, Flávio efetua uma ligação para a central de
atendimento ao cliente e ao ser atendido toma conhecimento de que há dois débitos de Setembro e
Outubro do ano de 2005 no valor de R$2.000,00 cada um.

É imprescindível ressaltar que esse imóvel não poderá ficar sem energia elétrica, pois o
funcionamento depende exclusivamente desse recurso, sendo válido ainda mencionar que Flávio ainda
não possui débito no transcorrer de seu contrato de locação e sofreu um constrangimento ao ter sua
energia cortada na frente dos clientes, bem como o fato de que o seu comércio lucra mil reais por dia.

II. DO DIREITO

2.1 DA TUTELA PROVISÓRIA

De acordo com o que prevê no Código de Processo Civil em seu artigo 300, tem se que
a tutela de urgência será concedida quando houverem elementos que evidenciem a
probabilidade do direito e o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo.

Art.300. A tutela de urgência será concedida


quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o
perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
Sabendo que, todas as alegações estão comprovadas pela documentação apresentada pelo
autor, certifica-se que o requisito encontra-se preenchido.

Por sua vez, o perigo de dano está de plano evidenciado, pois, ao ser suspensa a energia,
afetou de forma direta o funcionamento do estabelecimento, bem como, o fato de que os
alimentos apesar de não serem desperdiçados de primeiro passo, atesta-se que em longo prazo,
poderiam vir a prejudicar o autor.

Portanto, requer-se a concessão da tutela provisória de urgência, determinando que a


energia seja reinstalada no local, bem como a regularização das dívidas em nome de Flávio.

2.2 DAS PERDAS E DANOS

Ocorre que, no caso em tela, o Sr. Flávio foi prejudicado, tendo em vista o
constrangimento no qual foi exposto ao ter a energia de seu estabelecimento cortada no horário
em que havia clientes em atendimento. Não obstante o fato de que a cada dia que a lanchonete
permanece fechada, o requerente perde cerca de R$1.000,00 (um mil reais) em vendas.

Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária,


negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a
outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

Portanto, há comprovação de que ocorreu o dano moral ao autor, havendo a necessidade de


reparação.

III. PEDIDO

Por todo o exposto, REQUER:

1. Que a parte requerida seja citada da presente ação e intimada para comparecer pessoalmente à
Audiência de Conciliação, a ser designada no ato da distribuição, sendo que o não comparecimento
importará a pena de revelia;

2. A produção de todas as provas admitidas em direito, em especial a documental;


3.O pagamento da quantia de R$3.000,00 por parte da empresa por Danos Morais causados ao
requerente.

4. A condenação do réu ao pagamento de honorários advocatícios nos parâmetros previstos no art. 85,
§2º do CPC.

5. Que em ausência do requerido, sejam intimados seus genitores.

6. Requer que as intimações ocorram EXCLUSIVAMENTE em nome das Advogadas Maria Eduarda
Ferreira de Almeida, OAB 55.555 e Hellen Araújo dos Santos, OAB 44.444

Dá-se à causa o valor R$ 10.000,00 (dez mil reais)

Nestes Termos,

Pede Deferimento

Campina Grande/PB

31 de Agosto de 2021

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