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EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR

JUIZ DE DIREITO DA 1a VARA DO JUIZADO


ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE BELO
HORIZONTE/MINAS GERAIS.
AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER: RELIGAMENTO DE
ENERGIA ELÉTRICA - PEDIDO DE TUTELA
ANTECIPADA c/c INDENIZATÓRIA POR DANOS
MORAIS
CLEUDINEY THEODORO BRANDÃO, brasileiro,
amasiado, engenheiro e professor, portador do cartão de
identidade nº 9294631, SSP/MG, inscrito no CPF sob nº
049.359.986-01, endereço
eletrônico: (cleudiney@hotmail.com), telefone: (31) 9 9916-
9087, residente e domiciliado na (rua Senador Campos
Vergueiro, nº 431, bairro Planalto, CEP: 31730-490, Belo
Horizonte - MG), vem com o devido acato e respeito à presença
do Douto Juízo, propor, com fundamento nos
artigos 186, 300 e 927 do Código Civil, Lei nº 8.078/90
(CDC), Lei nº 14.015/2020 (Brasil), Resolução 414/2010,
1000/2020 (ANEEL), Portarias 587/2012 e 285/2008 e
demais disposições aplicáveis à matéria, propor a
presente;
Ação de obrigação de fazer: Religamento de energia
elétrica tutela de urgência c/c indenizatória por danos
morais, em face de:
CEMIG - Companhia Energética de Minas Gerais, pessoa
jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob n.º
06.981.180/0001-16, e Inscrição Estadual nº
062.3222136.0087, situado na Avenida Barbacena, n.º 1219,
23º andar – Parte 1 – Bairro Santo Agostinho, Belo
Horizonte/MG, CEP: 30190-131 pelos fatos e fundamentos a
seguir:
DA GRATUIDADE
In casu, o autor não possui condições de pagar as custas e
despesas do processo sem prejuízo próprio, conforme consta
da declaração de hipossuficiência em anexo. Ademais, há
previsão legal no art. 5º,
incisos XXXIV, LXXIV e LXXVII da Constituição Federal e nos
art. 98 e seguintes do CPC/15, consoante inteligência
do parágrafo único do art. 2º da Lei nº 1.060/50, com as
alterações introduzidas pela Lei nº 7.510/86.
Pelo exposto, com base na garantia jurídica que a lei oferece,
postula a parte autora a concessão do benefício da justiça
gratuita, em todos os seus termos, a fim que sejam isentos de
quaisquer ônus decorrentes do presente feito.
DOS FATOS
Para fins de um bom esclarecimento dos fatos o Requerente
contará sua rotina desde o ano de 2018 quando no mês de
setembro o Requerente solicitou à Requerida que fizesse
averiguação do medidor de energia elétrica até os dias e
momentos recentes onde no dia 30/11/2022, faleceu a Sra.
Marta Maria Teodoro (anexo_1), mãe do autor, em decorrência
de um câncer agressivo à qual a acometeu desde o ano de 2020
onde o autor a acompanhou em parte do tempo com ela
morando em sua residência no bairro Planalto, a fim de
facilidades de locomoção para atendimento médico, tendo a
mesma morado a maior parte deste tempo ali a partir do ano
de 2021 até a data de seu aniversário em fevereiro de 2022
quando a mesma resolveu que gostaria de passar o fim de seus
dias em sua residência na cidade de Ribeirão das Neves e o
autor desde então passou a acompanhá-la passando a maior
parte de seus dias, desde então, na cidade de Ribeirão das
Neves juntou-se a esta a oportunidade que o autor é professor e
foi contratado pelo Sistema Divina Providência (anexo_2) para
lecionar na unidade local.
No dia 18 de abril 2023 (anexo_3), faleceu o Sr. Benedito da
Consolação, avô de sua companheira, em decorrência de
infarto e de complicações de sua saúde fragilizada a qual vinha
sendo acompanhado pelo autor e sua parceira, neta do mesmo
e residente na cidade de Mario Campos onde, desde dezembro
de 2022 após a morte de sua mãe, passaram a maior parte do
tempo.
Sendo assim temos que nos anos de 2021 a 2023 até a data de
19/04/2023 o Requerente seja por motivos de estudos,
trabalho e ou acompanhamento aos entes pouco tempo passou
neste apartamento sendo esporádicas suas idas e na maior
parte das vezes à noite, porém com o falecimento de sua mãe e
do avô de sua atual companheira não se fez mais necessária a
permanência da sua família fora de sua residência e os
sacrifícios diários para chegar ao trabalho e aos compromissos,
sendo assim resolvemos devolver a casa que estávamos
habitando próximo ao avô e voltar ao nosso apartamento no
Bairro Planalto à partir do dia 01/05/2023.
Então no dia 20/04/2023 no período compreendido entre
06h45min até o horário de 09h50min aproximadamente eu
estive no apartamento para abastecer a geladeira com verduras
e alguns congelados e como às quintas-feiras eu leciono online
das 07h50min até as 09h30min, eu dei a minha aula até o
intervalo das 09h30min na localidade, o que comprova que no
dia 20/04/2023 até as 09h:45min aproximadamente havia
eletricidade pois após a aula tomei banho no chuveiro elétrico.
Saí do local aproximadamente as 09h50min quando fui a
padaria lanchar e às 10h:30min peguei um carro de aplicativo
em frente ao meu prédio o que pode ser comprovado pelo
comprovante de corrida (anexo_4) para ir a um compromisso
na rua Ramalho Ortigão 195 sendo que eu voltei ao
apartamento no dia 21/04/2022 às 07h00min para efetuar a
limpeza do local e instalação de um armário em dos quartos ao
que verifiquei não haver eletricidade no local (anexo_5). Pois
bem meritíssimo que fui até o medidor verificar se não havia
desarmado o disjuntor o que não aconteceu e há de se registrar
que há um cadeado no mesmo que está acoplado à unidade
medidora como forma de barreira ao uso indevido e este
encontra-se intacto. Constatei que na residência não havia
também nenhum impedimento à passagem de energia nas
caixas internas de distribuição, constatei ainda que nos
corredores do andar havia eletricidade logo eu não tinha
fornecimento de energia, liguei na Cemig e constatei que havia
eletricidade normalmente no bairro e nenhum aviso de falta de
eletricidade ou reparo no bairro, pois ocorre que dias antes
havia acontecido também de parte do prédio estar sem
eletricidade conforme conversa do grupo de mensagens do
condomínio (anexo_6).
Por atendimento via aplicativo de mensagens (WhatsApp) no
dia 24/04/2023 no canal oficial da Requerida o serviço
chamado Cemig Atende descobri que tinha um débito de R$
5.000,00 (cinco mil reais), Meritíssimo o Requerente por hora
e por acreditar estar sendo roubado em eletricidade por algum
dos vizinhos e não dispor de dinheiro para fazer toda uma
revisão elétrica removendo todos os cabos e refazendo todo o
circuito elétrico o que segundo eletricista da região iria lhe
custar em torno de R$ 4.000,00 a R$ 5.000,00 acreditou ter
sido roubado em eletricidade por todo este tempo e mediante
tal entendimento aceitou o fato de ter uma fatura tão alta por
culpa sua em não verificar as faturas e em não se atentar que o
cadeado poderia não ser solução eficaz, como prova-se, tentou
de boa-fé e evitando até mesmo ocupar a justiça com algo que
poderia ser resolvido entre as partes resolveu arcar com seu
prejuízo e fazer o parcelamento no canal de atendimento da
Requerida a qual um robô da prestadora força por diversas
vezes sugerindo que se parcele no cartão de crédito em seu
próprio nome, insistindo em tal como se não houvesse outra
forma. Após muito insistir foi sugerido um parcelamento pela
operadora sendo que ao solicitar tal parcelamento a prestadora
me diz que não posso fazer o reparcelamento pois já tenho um
parcelamento.
Pois Meritíssimo tal parcelamento que foi feito pelo
Requerente em 2021 após a Requerida ter interrompido o
fornecimento elétrico no auge da pandemia e me notificado por
escrito que houve uma Religação à Revelia, conforme anexo_7
documento feito em papel timbrado, carbonado e oficial da
Requerida, saliento que àquele momento minha mãe e seu
companheiro negaram ter feito ou solicitado que alguém
fizesse qualquer religação e ou notaram ausência de
eletricidade nos dias anteriores, Meritíssimo eu acreditei neles
porque meu faturamento de energia vem há muito tempo em
valor alto e fora do padrão para quem dentro de casa tem 1
chuveiro elétrico, 1 lavadora de roupas, 1 geladeira, 1 televisão
e 1 notebook, motivo pela qual em maio de 2018 o Requerente
fez solicitação à Requerida que fizesse averiguação do medidor
e a mesma atendendo à solicitação enviou funcionário que
portando amperímetro solicitou ao Requerente que desligasse
todos os equipamentos e a chave geral dentro do apartamento
e fazendo medida externa ao medidor constatou que naquele
momento não havia passagem de corrente elétrica pelo
medidor não ocasionando assim consumo, sendo que àquele
momento e perante sua ignorância relativa ao assunto o
Requerente aceitou a resposta apenas com o questionamento
de ter poucos eletrodomésticos e que o valor das contas de
consumo estarem muito elevadas ao que o funcionário da
Reclamada respondeu que a Reclamada responde pela energia
até o medidor e que após o medidor a responsabilidade é do
cliente deixando no ar o questionamento se haveria alguém
após o medidor roubando eletricidade ao que o Reclamante
aceitou a resposta. Hoje Meritíssimo à clareza da informação
sabe o Requerente que devido a Resolução 414/2010,
1000/2020 (ANEEL), Portarias 587/2012 e 285/2008
(INMETRO) tal medidor deveria ter sido retirado e levado para
averiguação por equipe técnica especializada e não realizada de
forma tão amadora como o foi, por este motivo hoje há a
dúvida se é um problema do medidor ou se algum vizinho furte
eletricidade após o medidor de uma forma ainda não
descoberta por nenhum condômino e o mesmo, o que vem
roubando eletricidade, pode ter feito tal ligação à revelia sendo
impossível dizer quem o fez pois as unidades medidoras por
exigência da Requerida devem ficar em local de fácil acesso e
manuseio do leiturista, então mediante tão fácil acesso alguns
condôminos colocaram barreiras de acesso ao medidor,
conforme anexo_8, foi então que resolvi parcelar as contas
ditas em atraso e colocar uma barreira de acesso ao meu
medidor do apartamento 404, no caso uma trava com um
cadeado conforme anexo_9 e permanecer com a chave em meu
poder de forma que mais ninguém tivesse acesso indevido e
não autorizado à parte interna do medidor que encontra-se
fora de minha residência e longe do meu controle e vista porém
dentro do condomínio para fácil acesso do funcionário da
concessionária realizar a leitura do consumo da residência
conforme prega regra da prestadora, porém, também de fácil
acesso para alguém mal intencionado. Pois meritíssimo eu
acreditava que a barreira de acesso com cadeado que fiz havia
funcionado e que as contas vinham sendo quitadas pelas
pessoas que estavam na casa àquela época (minha mãe e seu
companheiro) e que mesmo após terem voltado para a casa de
minha mãe eles vinham pagando as contas de consumo
mínimo do imóvel praticamente fechado e uma vez que com a
doença dela eu permanecia quase todo o tempo na casa dela, e
nunca deparei com qualquer fatura na caixa de correio, carta
de cobrança, aviso de desligamento ou de auto-religa, eu
desconhecia que não estavam pagando e confesso que quando
por aplicativo de mensagens eu tomei ciência fiquei estarrecido
ao saber que devo cerca de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) em
contas de eletricidade atrasadas, de um imóvel fechado e que
teoricamente não haveria de ter consumo e no máximo pelo
bom senso da operadora conhecedora por meios digitais, de
relatórios, de funcionários e analistas qualificados conhecem o
meu histórico de consumo e que em 12 anos não havia nesta
unidade consumidora relatos de tantos atrasos e também de
nada que desabone o Requerente a mesma já deveria ter
cortado o fornecimento totalmente, pelo não pagamento das
faturas de consumo, de forma irreversível chamado pela
mesma de corte no poste protegendo assim o Requerido e a
Requerida não permitindo desta forma chegar ao valor absurdo
e impagável mencionado acima deixando assim de criar um
problema para si e para o Reclamante que agora não dispõe de
meios de arcar com tal alta dívida de uma única vez e necessita
do serviço funcionando. Meritíssimo como o cadeado não foi
rompido anexo_10 nem mediante autorização in judice e uso
da força policial sendo que não encontravam ninguém no
imóvel e sabendo-se, conforme informado, que todas as vezes
que fui ao apartamento geralmente à noite, havia eletricidade,
cabe ainda ressaltar que nem na caixa de correio e ou
residência do Requerente há aviso de tentativa de
desligamento de unidade consumidora, aviso de desligamento
efetuado ou de religa sem autorização feitas na unidade
consumidora conforme feito outrora pelo funcionário da
Requerida, mediante isto fiz informar a prestadora que,
então, eu necessito de um reparcelamento ao que o robô de
atendimento no mensageiro não permite e volta às opções do
menu anterior em um loop praticamente infinito e humilhante
visto que por força maior nos obriga a perder tem até
desistirmos porém após vários testes de paciência eu consegui
chegar a uma sugestão de entrar pelo navegador de internet, no
computador, e acessar o site da Requerida porém me foi dada a
mesma resposta e que eu deveria ligar por telefone no número
116 a qual um robô me deu a mesma resposta e ainda de forma
imperativa informou “Não adianta você querer falar com um
dos atendentes que eles te darão a mesma resposta”, grifa-se:
darão a mesma resposta, após muito insistir e algumas horas
de tentativa consegui falar com um humano que me informou
que tal solicitação eu conseguiria indo na agência de
atendimento localizada em Venda Nova ou no Centro de Belo
Horizonte, devido aos meus compromissos profissionais e
como minha família só voltaria ao apartamento no dia
01/05/2023 eu consegui ir à unidade Venda Nova no dia
26/04/2023 para ter respostas sobre alguns questionamentos
e o sobre o reparcelamento do débito.
Na agência da Requerida fui atendido pela Sra. Bianca que me
perguntou o que eu precisava eu contei a ela a estória acima e
fiquei na esperança de ter meu problema resolvido fui então
presenteado então apenas com a impressão das devidas contas
e com a informação de que ela não tinha máquina de cartão de
crédito e que não poderia fazer o parcelamento por lá! Informei
a ela que eu não tenho cartão de crédito tão menos com tal
valor, solicitei que fosse feito o parcelamento pela Requerida
ao que a Sra. Bianca me informou que a Requerida não
trabalha mais com reparcelamento, solicitei então que no
parcelamento que ainda constava nas contas fosse antecipado e
que eu pagasse à vista tal valor uma vez que quitando tal
parcelamento eu poderia parcelar o que ficaria em aberto e a
mesma me informou que não há esta possibilidade pois o
primeiro parcelamento foi integrado às contas posteriores e
não há como retirar e que eu deveria pagar com cartão de
crédito em meu nome ou pagar à vista. Ao analisar as contas
impressas conforme anexo_11 até anexo_12 o Requerente viu
que diversas vezes havia a cobrança de R$ 136,07 e inclusive
uma de R$ 305,16 todas referentes à uma cobrança de Custo
Adm. Religação à revelia , o Requerente estranhou pois o
mesmo além de não ser detalhado a que se refere, não tem data
de vistoria, autorização para verificação, e ainda tem valores
diferentes para a mesma especificação em contas diferentes e
ao que questionou a Sra. Bianca a mesma não soube explicar
tais questionamentos e explicou apenas que o Custo Adm.
Religação à Revelia foi pela unidade medidora estar com o
fornecimento desligado houve a religa do mesmo, então
conforme é direito do Requerente foi solicitado à Sra. Bianca
que fossem detalhados: matriculas de quem fez a vistoria, dias
e horários dos cortes e vistoria, número de atendimento ou que
identificasse tal serviço ou ordem, quem atendeu o funcionário
da Requerida, e quem forneceu a chave que abriu o cadeado
para que os mesmos tivessem acesso à parte interna do
medidor, à qual a Sra. Bianca informou que não saberia
responder e que a Requerida não tem tal controle pois o
serviço é feito por empresa terceirizada e que ela poderia me
fornecer apenas os dias em que foram feitos os cortes de
energia os quais ela informou primeiramente de forma
desordenada e atrapalhada então foi solicitado que ela desse ao
Reclamante uma cópia impressa de tais datas, pois é seu
direito ter a informação de forma oficial e a Sra. Bianca
informou que sua senha não dá tal acesso ao que o Requerente
solicitou então que a mesma chamasse um gerente ou um
coordenador ao que a mesma informou que na localidade por
ser terceirizada não haviam gerentes ou coordenadores foi
então que nesta ordem e conforme as palavras ditadas pela
mesma que nos dias:
14/07/2021 o corte foi executado
17/08/2021 não haviam pessoas no recinto.
21/10/2021 o corte foi executado
30/12/2021 o corte foi executado
03/03/2022 o corte foi executado
18/04/2022 não haviam pessoas no recinto.
18/05/2022 não haviam pessoas no recinto.
05/07/2022 não haviam pessoas no recinto.
17/05/2022 o corte foi executado
18/07/2022 não haviam pessoas no recinto.
02/08/2022 o corte foi executado.
04/10/2022 não haviam pessoas no recinto.
19/10/2022 o corte foi executado.
06/11/2022 não haviam pessoas no recinto.
14/11/2022 não haviam pessoas no recinto.
22/11/2022 não haviam pessoas no recinto.
29/11/2022 - 22/12/2022 – 24/04/2022 o corte foi
executado.
Após a Sra. Bianca fornecer as datas o Requerente a
questionou sobre a veracidade das datas uma vez que no dia
20/04/2023 o requerente este na residência até por volta das
09h45min e havia eletricidade na residência já nos dias
21/04/2023 e 24/04/2023 o requerente esteve na residência e
a mesma não tinha eletricidade conforme pode ser conferido
em conversa de mensageiro eletrônico (anexo_13) que o
Requerente teve com seu filho do primeiro relacionamento à
qual o Requerente oferece os alimentos que ele havia colocado
no congelador no dia anterior 20/04/2023 pois não havia
eletricidade em sua residência, ou seja a eletricidade foi
cortada após as 09h45min do dia 20/04/2023 e antes das
07h00min do dia 21/04/2023 ao que primariamente coube ao
Requerente questionar a Sra. Bianca sobre a veracidade da
informação e sobre quem havia dado a chave do cadeado ao
funcionário da Requerida uma vez que o mesmo está intacto
(anexo_14) e como que o funcionário da Requerida conseguiu
identificar o medidor uma vez que o tempo corroeu as
identificações dos medidores (anexo_15) e conforme pode ser
visto não há como identificar qual é o medidor do apartamento
404, e à partir dos fatos vê-se maldade e abuso de poder com
intenção de causar sofrimento psicológico e punição ao
Reclamante interrompendo o fornecimento de energia à
véspera de um feriado sabendo que mesmo após pagamento
não há serviço de compensação bancária e não há religa de
eletricidade aos sábados, domingos ou feriados.
Mediante tais fatos novamente foi oferecido à Sra. Bianca que
visse ou recebesse as fotos que estão no smartphone do
requerente de forma a provar serem verídicos os
questionamentos do mesmo, a Sra. Bianca que vale ressaltar
em momento algum faltou-me com a educação não o quis e tão
menos as registrou no sistema, ao que o Requerente então
solicitou à Sra. Bianca abertura de contestação do chamado
Custo Adm. Religação à revelia, seus impactos como por
exemplo juros e mora em contas subsequentes e a reavaliação
dos valores de contas pois conforme informado os medidores
encontram-se com a numeração apagada o que impossibilita
reconhecer qual medidor é o da leitura e ou mesmo efetuar
qualquer ação além de facilitar o erro, o que inclusive pode
eliminar a hipótese de haver um vizinho roubando eletricidade
e estar havendo simplesmente uma falha humana na leitura é o
que crê o Requerente a solicitação foi registrada sob o
protocolo de número 2703037709 o qual segundo a mesma
seria respondido até o dia 04/05/2023, ainda foi solicitado à
atendente que desse o conteúdo da reclamação impresso ao
Reclamante ao que a mesma informou novamente que a senha
dela não dá acesso a esta função então o Requerente acredita
que a mesma enviou a reclamação conforme transcrito acima.
Mediante a falsa informação de que o corte de eletricidade foi
efetuado no dia 20/04/2023, véspera de feriado o que é
proibido pela lei 14.015/2020:
Parágrafo único. ”É vedada a suspensão da prestação de
serviço em virtude de inadimplemento por parte do
usário que se inicie na sexta-feira, no sábado ou no
domingo, bem como em feriado ou no dia anterior a
feriado.”
Salienta-se que por ser um medidor instalado fora da
residência do Reclamante há um cadeado no local e o mesmo
não apresenta sinais de rompimento e não foi fornecida pelo
Reclamante a chave para que se fizesse a abertura do mesmo
sabendo-se então que o mesmo foi aberto ilícita e fortuita e
utilizando por sua vez métodos de invasão e rompimento de
fechaduras o Requerente abriu reclamação junto a Requerida
relativa ao funcionário da Requerida ao que no momento a Sra.
Bianca o informou e foi enfática que seria aberta reclamação
contra “o terceirizado” e que ela não tem acesso ao número
de matrícula e ou nome do mesmo pois não fazem parte da
Cemig. Salienta-se que a Sra. Bianca mostrou desconhecer o
sistema que opera e que primeiramente informou que não era
possível fazer tal reclamação e após insistência do Reclamante
e ausência de um coordenador e ou gerente, solicitado outra
vez pelo autor, chamou um colega de trabalho que mostrou
como fazia-se e a partir deste momento questiona-se se todas
as outras informações e ou serviços prestados pela Sra. Bianca
foram corretos ou deixaram de ser feitos, inclusive o
parcelamento e ou adiantamento de parcelas, e tal reclamação
foi registrada sob o número de protocolo: 2703051600
questionando como foi identificado o medidor, provas de que
foi cortada no dia 24/04/2023, assim como quem deu acesso
ao medidor fornecendo a chave do cadeado sendo que no dia
04/05/2023 a Reclamada respondeu como improcedente a
reclamação do Reclamante conforme anexo_16 sem dar
alguma e qualquer explicação, apenas improcedente.
Meritíssimo já há no condomínio a desconfiança de
intromissão indevida nos medidores, visto pelo número de
medidores com tranca e barreira de acesso conforme anexo_17,
de que algum indivíduo não autorizado venha tendo acesso aos
medidores então ao fazer-se reclamação junto a prestadora a
mesma limita-se a responder improcedente e não ampliar
investigação solicitando ao Requerente comprovação de fatos
tal ação aumenta ainda mais a desconfiança do consumidor
sobre a prestação do serviço causando insegurança e
desconfiança por parte deste além de incalculável dano
psicológico e moral diante sua impotência perante um serviço
que deveria ser prestado de forma clara.
Em uma manobra evasiva com o intuito puramente de
se esquivar de suas responsabilidades, a Requerida
mesmo cientificado das diversas irregularidades
inúmeras vezes e de sua obrigação em investigar nada
faz para resolver o problema, a residência continua
sem eletricidade e o prejuízo é tamanho, pois o
Requerente leciona online, sua esposa estuda e nestes
dias não o tem feito pois já estão na residência, o valor
das aulas que está impedido de receber ajudaria
muito a família nesse momento delicado (falecimento
de entes familiares) e de crise econômica que assola
nosso país.

Ainda cabe ressaltar que como sua família já está de volta ao


apartamento, o Requerente encontra-se triste e constrangido
pois sua companheira é estudante universitária e está em
período de provas universitárias, os filhos são estudantes e
quando estão com o pai necessitam de o mínimo para estudar
então o pai não pode estar com os mesmos pela inoperância da
Reclamada nos últimos 15 dias, o Requerente sem saber por
quanto tempo durará tal penúria teve de tomar algumas
providências para amenizar o sofrimento da família e
providenciou de forma precária iluminação (anexo_19) e um
chuveiro alimentado por água fervente (anexo_20) o que lhe
custou R$ 398,00 (anexo_21) em luminárias de emergência
movidas a bateria, encanamento e provisões para improvisar
um chuveiro tal gasto que lhe faz falta em outros itens do seu
dia a dia e é um dinheiro que o mesmo não dispunha para tal
gasto sendo que o mesmo no dia 26/04/2023 tentou de forma
amigável e de boa fé resolver o problema com a Requerida e
hoje dia 04/05/2023 encontra-se há 14 dias sem eletricidade.

Por esses motivos, por não conseguir resolver o problema de


forma amigável mesmo tendo tentado diversas vezes, e se
sentindo totalmente indignado e frustrado o Requerente busca
o Poder Judiciário para obter êxito em: ter a religação imediata
da energia elétrica unidade consumidora com número de
instalação 3006028982, ter os valores corrigidos, bem como
ser ressarcido pelos danos morais que vem sendo submetido.

DA TUTELA DE URGÊNCIA PARA CUMPRIMENTO


DA OBRIGAÇÃO
Necessária à concessão da Tutela de Urgência a determinar que
a Requerida proceda ao imediato restabelecimento da energia
da Unidade Consumidora do requerente, tendo em vista todos
os meses de espera, ocasionando inúmeros prejuízos a sua
mantença própria e familiar, pois a requerida demonstrou que
nada fará espontaneamente para solucionar o problema, aliada
a essencialidade do serviço.

A requerida mesmo julgando proveniente a reclamação do


Requerente com relação a multas sequer chegou a procurar a
Unidade Consumidora e a especificar como fará a exclusão de
juros e mora advindos de tal erro. Diante de tanta inércia e
descaso com o consumidor aliado a todo o desgaste físico e
emocional que o autor vem sofrendo, ficando horas e horas no
telefone ouvindo aquela interminável música, que é no mínimo
humilhante, Excelência, é que se suplica a concessão da tutela
de urgência, a fim de que não haja prejuízos ainda maiores ao
autor.

Dispõe o artigo 300 e seguintes, do Novo Código de Processo


Civil, que:
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver
elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o
perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
[...]
§ 2o A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou
após justificação prévia.
Outro elemento necessário para concessão da tutela se refere
ao perigo de dano causado à parte, o qual está insculpido na
própria matéria aqui alegada, tendo em vista que o autor está
enfrentando sérios transtornos em virtude da ausência de
energia elétrica.

DA ESSENCIALIDADE DO SERVIÇO
Importante trazer a baila, que o serviço de distribuição de
energia elétrica é considerado serviço essencial, conforme aduz
o artigo 11 da Resolução nº 414 da ANEEL, se não vejamos:

Art. 11. São considerados serviços ou atividades essenciais


aqueles cuja interrupção coloque em perigo iminente a
sobrevivência, a saúde ou a segurança da população.

Parágrafo único. Para fins de aplicação do disposto neste


artigo, classificam-se como serviços ou atividades essenciais os
desenvolvidos nas unidades consumidoras a seguir indicados:

I – tratamento e abastecimento de água; produção e


distribuição de energia elétrica, gás e combustíveis;
No caso em tela, há mais do que a possibilidade do pleito, há
sim a certeza da sua procedência constatado o
constrangimento em que o Requerente têm passado.

DA APLICAÇÃO DO CDC – INVERSÃO DO ÔNUS DA


PROVA
Em regra, o ônus da prova incumbe a quem alega o fato
gerador do direito mencionado ou a quem o nega fazendo
nascer um fato modificativo, conforme disciplina o artigo 333,
incisos I e II do Código de Processo Civil.
O Código de Defesa do Consumidor, representando uma
atualização do direito vigente e procurando amenizar a
diferença de forças existentes entre polos processuais onde se
tem num ponto, o consumidor, como figura vulnerável e
noutro, o fornecedor, como detentor dos meios de prova que
são muitas vezes buscados pelo primeiro, e às quais este não
possui acesso, adotou teoria moderna onde se admite a
inversão do ônus da prova justamente em face desta
problemática.
Havendo uma relação onde está caracterizada a
vulnerabilidade entre as partes, como de fato há, este deve ser
agraciado com as normas atinentes na Lei no. 8.078-90,
principalmente no que tange aos direitos básicos do
consumidor, e a letra da Lei é clara.
Ressalte-se que se considera relação de consumo a relação
jurídica havida entre fornecedor (artigo 3º da LF 8.078-90),
tendo por objeto produto ou serviço, sendo que nesta esfera
cabe a inversão do ônus da prova quando:
“O CDC permite a inversão do ônus da prova em
favor do consumidor, sempre que foi hipossuficiente
ou verossímil sua alegação. Trata-se de aplicação do
princípio constitucional da isonomia, pois o
consumidor, como parte reconhecidamente mais
fraca e vulnerável na relação de consumo ( CDC 4º,
I), tem de ser tratado de forma diferente, a fim de que
seja alcançada a igualdade real entre os participes
da relação de consumo. O inciso comentado amolda-
se perfeitamente ao princípio constitucional da
isonomia, na medida em que tratam desigualmente
os desiguais, desigualdade essa reconhecida pela
própria Lei. ” (Código de Processo Civil Comentado,
Nelson Nery Júnior et al, Ed. Revista dos Tribunais,
4ª ed.1999, pág. 1805, nota 13).
Diante exposto com fundamento acima pautados, necessita o
Requerente da inversão do ônus da prova, incumbindo a
Requerida à demonstração de todas as provas que
fundamentem seu ato.

DOS DANOS MORAIS


Entende a jurisprudência majoritária que o consumidor lesado
não é obrigado a esgotar as vias administrativas para poder
ingressar com ação judicial, mas sim, pode fazê-lo
imediatamente depois de deflagrado o dano, mesmo assim o
Sr. Cleudiney Theodoro Brandão, conforme visto a epígrafe, fez
jus a uma conduta parcimônia e amigável com a empresa Ré e
procurou resolver administrativamente seu direito.
Mas passado todos este tempo, a falta de eficiência para
resolução do conflito, o descaso e abandono, somada a
inúmeras promessas de resolução evasivas, somada a certeza
de ter sido violado em seu direito, além de ter sofrido
financeiramente só gerou mais frustação, perturbação e
desgaste emocional.

Diante da tal situação o Requerente “se sentindo


humilhado” não encontrou outra forma o não ser ajuizar
presente ação para ter seus direitos como consumidor
garantidos.
Vejamos um breve relato do requerente, Sr. Cleudiney
Theodoro Brandão:

“retirei fotos, juntei conversas, ofereci sugestões..... AQUI UM


BREVE RESUMO DO RELATO FEITO PELO AUTOR A FIM
DEMONSTRÇÃO SUA REVOLTA, FRUSTRAÇÃO E
INDIGNAÇÃO COM O OCORRIDO ..."
É notória a falha na prestação de serviços da Requerida
devendo, portanto, assumir pelos danos decorridos e, ainda,
ser a rigor penalizada a fim de não reincidir sobre os mesmos
erros com outros consumidores.

Traz-se a lume fundamento do ato ilícito previsto no


Art. 186 do Novo Código Civil, segundo o qual:
“aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou
imprudência, viola direito e causa dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito”.
Envidando-se novamente pelo Código de Defesa do
Consumidor, no que se refere aos direitos básicos do
consumidor, Art. 6º, inciso VI:
“a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e
morais, individuais, coletivos e difusos”.
Com relação aos danos morais, estes são devidos à espécie. É
inequívoco que submeter o consumidor a verdadeiro calvário
para obter a solução de problemas simples, contudo essências
relacionados ao religamento de energia elétrica, constituem
práticas desleais e abusivas, desrespeitando direitos básicos do
consumidor (Lei 8.078/90, artigo 6º, inciso IV), gerando
transtornos e aborrecimentos que ultrapassam os meros
dissabores do cotidiano (Lei 8.078/90, artigo 6º, inciso VI).
RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. CERON.
INTERRUPÇÃO NO FORNECIMENTO DE ENERGIA
ELÉTRICA. GRANDE PERÍODO DE TEMPO. INDENIZAÇÃO
POR DANOS MORAIS. POSSIBILIDADE. A interrupção no
fornecimento de energia elétrica por mais de 100 horas no
período de 8 dias caracteriza dano moral passível de
indenização. RECURSO INOMINADO CÍVEL, Processo nº
7001565-62.2017.822.0011, Tribunal de Justiça do Estado de
Rondônia, Turma Recursal - Porto Velho, Relator (a) do
Acórdão: Juiz José Augusto Alves Martins, Data de
julgamento: 26/07/2019.Ademais, foram exaustivamente
demonstrados todos os requisitos caracterizadores do dano,
bem como a sua existência, devendo, pois, as Requeridas
causadoras serem compelidas à sua reparação.

Deste modo, conforme se verifica nos autos e pela própria


negligência da requerida vislumbra-se a tamanha humilhação
que está sofrendo o autor, tendo em vista a falta de
preocupação da requerida com sua situação.
Assim, revela-se razoável a fixação de danos morais
no importe de 10 salários mínimos o equivalente a R$
13.200,00 (treze mil e duzentos reais).

DOS PEDIDOS
Diante o exposto requer a Vossa Excelência:

a) Desde já, seja concedida a Gratuidade de Justiça, diante da


possibilidade de eventual interposição de Recurso Inominado,
por ser economicamente hipossuficiente, auferir cerca de 1 e ½
salários mínimos, conforme denota-se do piso salarial da
categoria, bem como não aufere renda mínima tributável,
portanto isento de entrega de Declarações de Imposto de
Renda (doc. anexo);

b) Seja concedida a Tutela de Urgência para determinar que a


Requerida PROCEDA AO IMEDIATO (em 24horas)
RESTABELECIMENTO DO FORNECIMENTO DE
ENERGIA DA UNIDADE CONSUMIDORA nº da
INSTALAÇÃO 3006028982 cadastrada no CPF n.
049.359.986-01, localizada na Rua Senador Campos Vergueiro,
n. 431, apto 404, Bairro Planalto, em Belo Horizonte/MG, CEP
31730-490, sob pena de aplicação de multa diária de R$
1.000,00 (hum mil reais), a ser iniciado após o ato citatório,
devendo ser revertido em favor do autor, ou outro valor
arbitrado por vossa excelência.
c) A citação da parte Ré, na sua filial, no endereço indicado na
qualificação, nos termos do art. 18, inciso II, da Lei 9.099/95,
sob pena de confissão e revelia.
d) Inversão do ônus da prova, nos termos do
art. 6º, VIII do CDC;
e) Que seja JULGADA TOTALMENTE PROCEDENTE A AÇÃO
reconhecido o direito a indenização por danos morais tanto no
dano psicológico sofrido pelo autor pelo infortúnio de
conversar apenas com máquinas e com uma atendente que se
resumiu a se dizer “terceirizada” e a somente fazer a impressão
em papel de contas atrasadas, quanto ao descumprimento da
lei 14.015/2020 que versa a proibição de corte de energia
elétrica em feriados e vésperas de feriados e a resolução 1000
da ANEEL que versa sobre mesmo tema, condenando a
Empresa Ré no valor de R$ 13.200,00 (treze mil e duzentos
reais ou dez salários mínimos vigentes no país), considerando
toda a humilhação sofrida e a capacidade econômica da
requerida, determinando a religação definitiva da energia
elétrica no imóvel do requerente;

f) Veracidade de datas com comprovação testemunhal e ou de


localização eletrônica (gps) da presença do funcionário no
recinto para o desligamento de energia conforme informado
em boletim para a Requerida e conforme consta em sistema
segundo a Sra. Bianca e contestado pelo Requerente pois o
mesmo esteve na Residência no dia 21/04/2023 e a mesma não
tinha eletricidade, e que conforme anexo_ vê-se que há o aviso
de desligamento escrito, e que mediante confirmação de
fraude arbitre indenização ao Requerente e à sociedade como
forma de educar e de que não aconteça novamente desrespeito
às leis e normas vigentes no país e manipulação fraudulenta de
documentos pois a partir dos mesmos deduz-se que nunca
houve tal corte.

g) Arbitre-se valor condizente com a realidade do Requerente e


também do país uma vez que cabia e bastava à Requerida que
interrompesse o consumo de forma eficaz antes de atingir-se
um valor impagável.

h)Na impossibilidade de arbitrar-se valor condizente e após


reconhecimento de falha na prestação do serviço o que
comprova-se por retirada do valor de multa antes imposto pela
Requerida pede-se o recálculo de todas as faturas no período
de 20 meses anteriores à atual fatura, colocando-se de forma
correta os valores e que também recalcule-se os juros e sua
incidência após reconhecimento da Requerida de não ter
havido religa indevida.

i) Apuração dos fatos de forma eficaz sobre denúncia de má


prestação do serviço com violação de cadeado de forma
incondizente com a prestação de serviço uma vez que tal
atitude lembra ações feitas por ladrões e outros especialistas
em furtos e atitudes parecidas e intrusão sem identificação ao
recinto.

j) A verificação e aferição, sem ônus ao Reclamante, de


idoneidade do medidor e todo equipamento envolvido visto
que tal pedido parte da boa-fé do reclamante e atende a
Resolução 414/2010, 1000/2020 (ANEEL), Portarias
587/2012 e 285/2008 (INMETRO) à qual não foi atendida da
forma correta quando solicitada pelo Requerente.

k) Que ainda condene a Ré ao pagamento de honorários


advocatícios ( CPC, art. 20), no percentual de 20% sobre o
valor da indenização fixada e seus acessórios, em caso de
eventual recurso.
Protesta provar o alegado por todos os meios de provas em
direito admitidos, notadamente provas documentais já
acostadas ou que se anexe aos autos a posteriori, oitiva do
Autor e de testemunhas, as quais as arrolará no prazo legal, ou
as apresentará em audiência, como faculta a Lei dos Juizados,
ficando desde já especificado estas provas, para produção
durante a instrução.
L) informe a Requerida que a obstrução de acesso ao medidor
foi retirada na data de 04/05/2023 para fácil acesso à parte
interna do medidor.
Dá à causa o valor de dez salários mínimos ou seja R$
13.200,00 (treze mil e duzentos reais).

Nesses Termos.
Pede e espera deferimento.
Belo Horizonte/MG, 05/05/2023.

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Cleudiney Theodoro Brandão

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