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Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região

Ação Trabalhista - Rito Ordinário


0000223-85.2023.5.05.0032

Processo Judicial Eletrônico

Data da Autuação: 06/04/2023


Valor da causa: R$ 58.192,45

Partes:
RECLAMANTE: EDUARDO DE JESUS BORGES DOS SANTOS
ADVOGADO: BRUNO GLAUCO DE MELO SILVA
RECLAMADO: MOREL MONTAGENS DE REDES ELETRICAS LTDA
ADVOGADO: JOSE EMILLIANO LARANJEIRA PEREIRA
RECLAMADO: COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO ESTADO DA BAHIA COELBA

ADVOGADO: MARIANA PEDREIRA DE FREITAS LISBOA


PAGINA_CAPA_PROCESSO_PJE
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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 5ª REGIÃO
32ª Vara do Trabalho de Salvador
ATOrd 0000223-85.2023.5.05.0032
RECLAMANTE: EDUARDO DE JESUS BORGES DOS SANTOS
RECLAMADO(A): MOREL MONTAGENS DE REDES ELETRICAS LTDA E
OUTROS (2)

ATA DE AUDIÊNCIA

Em 7 de novembro de 2023, na sala de sessões da MM. 32ª Vara do


Trabalho de Salvador, sob a direção do(a) Exmo(a). Sr(a). Juiz(a) do Trabalho THAIS
MENDONCA ALELUIA DA COSTA, realizou-se audiência relativa à Ação Trabalhista -
Rito Ordinário número 0000223-85.2023.5.05.0032, supramencionada.

Às 10:59, aberta a audiência, presenciada pelos acadêmicos de


direito, srs Júlia e Silva Santos, 049.517.165-42, Hildon Oliveira Santiago Carade Cpf:
015972035-48, foram apregoadas as partes.

Presente a parte reclamante EDUARDO DE JESUS BORGES DOS


SANTOS, pessoalmente, acompanhado(a) de seu(a) advogado(a), Dr(a). BRUNO
GLAUCO DE MELO SILVA, OAB 45642/BA.

Presente a parte reclamada MOREL MONTAGENS DE REDES


ELETRICAS LTDA, representado(a) pelo(a) preposto(a) Sr.(a) IVONILDES FRANCISCA
FERNANDE SILVA, desacompanhado(a) de advogado(a).

Presente a parte reclamada COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO


ESTADO DA BAHIA COELBA, representado(a) pelo(a) preposto(a) Sr.(a) Brena Azevedo
Santos, acompanhado(a) de seu(a) advogado(a), Dr(a). LORENA AZEVEDO COSTA,
OAB 64790/BA.

CONCILIAÇÃO RECUSADA.

Pelo(a) MM Juiz(íza) foi dito que passava a proceder ao


INTERROGATÓRIO DO(A) RECLAMANTE, a cujas perguntas respondeu que o depoente
preenchia uma folha de eponto, mas de acordo com o que a empresa determinava;
que a empresa determinava que colocasse das 06h30 às 16h30, mas o depoente
trabalhava até 20/21h00, cerca de 3 ou 4 vezes por semana; que o depoente fazia
instalação e manutenção de rede elétrica; que o depoente trabalhava externamente
junto com uma turma juntamente com outros 6 colegas; que o depoente atendia
cerca de duas ordens de serviço por dia, sendo de 5 horas cada uma; que, no final do
serviço, não poderia ir diretamente para casa, tendo que retornar para a empresa
conforme ordens da reclamada. Nada mais disse nem foi perguntado.
DISPENSADO O INTERROGATÓRIO DO(A) REPRESENTANTE DA RECLAMADA.
Em seguida, o(a) MM Juiz(íza) passou a inquirir as testemunhas das partes. PRIMEIRA
TESTEMUNHA ARROLADA PELO(A) RECLAMANTE: RAFAEL MARQUES FERREIRA,

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brasileiro(a), CPF: 041.223.755-50. Aos costumes, nada disse. Foi a testemunha


ADVERTIDA do dever de falar a verdade e prestou COMPROMISSO em declarar
apenas a verdade sobre aquilo que souber e lhe for perguntado, sendo proibido
negar, calar ou falsear a verdade. Além disso, foi alertada, ainda, em face da
importância da sua função como colaboradora da Justiça – inclusive porque o
depoimento prestado em juízo é considerado serviço público (art.419, § único, do
CPC) – que se não estiver falando a verdade, poderá responder pelo crime de falso
testemunho e por multa de até 20% do valor do processo, pela prática de ato
atentatório à dignidade da Justiça (art. 14, parágrafo único; c/c art. 125, III do CPC e
artigos 765 e 769 da CLT). Às perguntas, respondeu que trabalhou para a primeira
reclamada de 2016 a 2023; que o depoente era eletricista, fazendo montagem de
rede elétrica e manutenção; que o depoente não era da mesma equipe do
reclamante, tendo trabalhado com ele apenas dois meses; que não se recorda
quando ocorreram esses dois meses porque fazem muitos anos; que o depoente
registrava o horário de trabalho na folha de ponto, mas não poderia colocar o
horário real, podendo colocar apenas até 15h30, sendo que, em verdade, duas ou
três vezes por semana, o depoente trabalhava até 20h30/22h00; que o depoente
tinha uma hora de intervalo; que o depoente tinha que trabalhar até mais tarde
porque não poderia deixa rescisão serviço por fazer, tendo que finalizar o serviço
naquele mesmo dia, para energizar a linha. Nada mais disse nem lhe foi perguntado.
SEGUNDA TESTEMUNHA ARROLADA PELA RECLAMANTE: ANDERSON DE JESUS
SANTOS, brasileiro(a), CPF: 864.417.405-32. Aos costumes, nada disse. Foi a
testemunha ADVERTIDA do dever de falar a verdade e prestou COMPROMISSO em
declarar apenas a verdade sobre aquilo que souber e lhe for perguntado, sendo
proibido negar, calar ou falsear a verdade. Além disso, foi alertada, ainda, em face da
importância da sua função como colaboradora da Justiça – inclusive porque o
depoimento prestado em juízo é considerado serviço público (art.419, § único, do
CPC) – que se não estiver falando a verdade, poderá responder pelo crime de falso
testemunho e por multa de até 20% do valor do processo, pela prática de ato
atentatório à dignidade da Justiça (art. 14, parágrafo único; c/c art. 125, III do CPC e
artigos 765 e 769 da CLT). Às perguntas, respondeu que trabalhou para o reclamado
de 2018 a 2023, com montagem de redes elétricas; que o depoente foi da equipe do
reclamante no primeiro ano de contrato; que, nesse período, instalavam postes,
cavava buraco, instalava equipamento, transformadores e desligadores; que, quando
o depoente trabalhou com o reclamante, tinha uma folha de ponto na qual colocava
corretamente o horário de chegada e intervalo; que, cerca de 3 vezes por semana,
passavam de 3 a 6 horas a jornada de trbalho e não poderiam constar horário real
de saída; que o depoente, no final de jornada, poderia ficar no caminho e ir
diretamente para casa; que, quando tinha o veículo da empresa para levá-los para
casa, tinham que voltar para a empresa; que, cerca de 3 vezes por semana, saía mais
tarde por conta do desligamento da energia para o serviço, tendo que terminar o
serviço naquele mesmo dia para religar; que o depoente já trabalhou com o
reclamante até 21h00. Nada mais disse nem lhe foi perguntado.

As partes declararam que não dispunham de mais provas a produzir.


INSTRUÇÃO ENCERRADA.
Em RAZÕES FINAIS, pelo(a) advogado(a) da parte reclamante foi dito que reiterava a

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petição inicial e demais pronunciamentos. Pelo(a) advogado(a) da parte reclamada


foram renovados os termos da defesa e demais manifestações.
Sem êxito a renovação da proposta conciliatória.

AUTOS CONCLUSOS PARA JULGAMENTO.

THAIS MENDONCA ALELUIA DA COSTA


Juiz(a) do Trabalho

Ata redigida por CARLO BORGES DE PAULA, Secretário(a) de Audiência.

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https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23110711223090200000085512094?instancia=1
Número do processo: 0000223-85.2023.5.05.0032
Número do documento: 23110711223090200000085512094

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