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3 - Comunicação
3 - Comunicação
Comunicação
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Coordenadora Pedagógica: Élica Lopes
Todo o material desta apostila (incluídos textos e imagens) está protegido por direitos autorais
do Gran. Será proibida toda forma de plágio, cópia, reprodução ou qualquer outra forma de
uso, não autorizada expressamente, seja ela onerosa ou não, sujeitando-se o transgressor às
penalidades previstas civil e criminalmente.
CÓDIGO:
221027348799
ADRIEL SÁ
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Administração Geral
Comunicação
Adriel Sá
SUMÁRIO
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Comunicação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1. Conceito e Importância. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2. Formas de Comunicação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3. Fluxos de Direção. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
4. Componentes do Processo de Comunicação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
5. Problemas e Barreiras à Comunicação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
Resumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
Mapa Mental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
Questões de Concurso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
Gabarito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
Gabarito Comentado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
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APRESENTAÇÃO
Olá, tudo bem com você? O assunto “Comunicação organizacional” é o processo de troca
de informações, ideias, opiniões e conhecimentos dentro de uma organização, envolvendo
todos os níveis hierárquicos e setores. É uma parte fundamental da gestão de uma empresa,
pois afeta diretamente o desempenho, a cultura e o ambiente de trabalho.
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a matéria mais fácil da sua prova! 😉📚
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COMUNICAÇÃO
1. CONCEITO E IMPORTÂNCIA
Os conflitos interpessoais, segundo pesquisas, possuem como fontes mais evidentes
as falhas de comunicação. A boa comunicação é essencial para minimizar esse quadro e
aumentar a eficácia de qualquer organização ou grupo. Portanto, a comunicação é mais do
que simplesmente transmitir um significado: ela precisa ser compreendida.
O CONCEITO mais amplo para comunicação considera um processo que envolve as
habilidades humanas relacionadas ao envio e recebimento de informações, pensamentos,
sentimentos e atitudes.
Desse conceito inicial, podemos constatar, de forma sintética, dois tipos de estruturas
de comunicação: a formal e a informal.
• A comunicação formal é aquela que ocorre nas organizações em caráter oficial,
respeitando-se os trâmites burocráticos pertinentes e utilizando-se dos canais
instituídos pelas autoridades superiores.
• A comunicação informal ocorre em paralelo à formal, envolvendo as conversas
entre líderes e liderados ou entre colegas em caráter não oficial, não sistemático.
Pelo caráter da informalidade, esse canal, muitas vezes, pode ficar contaminado
por boatos e fofocas. Se a comunicação informal é todo tipo de relação social entre
as pessoas da organização, não deixa de ser uma fonte alternativa de comunicação.
Cabe ao administrador conciliar a gestão da comunicação informal, e não a evitar
ou desprezá-la!
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Assinale-a.
a) Comunicação mercadológica
b) Comunicação institucional
c) Comunicação científica
d) Comunicação administrativa
e) Comunicação interna
2. FORMAS DE COMUNICAÇÃO
Pode-se dizer que os membros de uma organização se comunicam por meio de três
formas básicas: comunicação oral ou verbal, comunicação escrita e comunicação não
verbal ou não oral.
A comunicação oral ou verbal é o principal meio de transmitir mensagens. Isso ocorre
pelo simples fato de que essa forma possui como vantagens a rapidez e o retorno (feedback)
instantâneo. A principal desvantagem da comunicação oral surge nas organizações, sempre
que uma mensagem tiver de ser transmitida para várias pessoas.
Assim, quanto maior o número de receptores, maior a probabilidade de distorções
potenciais. São exemplos dessa forma de comunicação as palestras, os debates formais,
as redes informais, etc.
A comunicação escrita é aquela comunicação tangível e verificável, pois geralmente
mantem-se seu registro. A regra é que ao redigirmos uma comunicação escrita, sejamos
obrigados a desenvolver nossas ideias com mais cuidado e ser mais explícito, tornando essa
comunicação mais lógica e clara.
Contudo, apesar dessa vantagem, sua consequência é a desvantagem de mais consumo
de tempo. Outra desvantagem é a ausência de feedback. São exemplos dessa forma de
comunicação os memorandos, cartas, e-mails, transmissões de fax, jornais internos, etc.
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3. FLUXOS DE DIREÇÃO
A comunicação pode fluir em sentido vertical, horizontal (lateral ou colateral), transversal
(multidirecional) e circular.
O fluxo vertical pode ser dividido em descendente e ascendente. É o fluxo de comunicação
mais utilizado em unidades de trabalho rotineiras.
A comunicação descendente ocorre dos níveis mais altos para os mais baixos. Esse tipo
de fluxo não precisa ser oral nem face a face. Ou seja, se a organização envia um e-mail
para o funcionário, ela está usando a comunicação descendente.
A comunicação ascendente é aquela dos níveis mais baixos para os mais altos. É exemplo
desse tipo de direção os relatórios de desempenho, as caixas de sugestões, as pesquisas
sobre clima organizacional, dentre outros.
O fluxo horizontal, também chamado de lateral ou colateral, ocorre quando a comunicação
se dá entre os membros de um mesmo grupo ou de grupos do mesmo nível. Essa direção
de comunicação economiza tempo e facilita a coordenação. É o fluxo de comunicação mais
utilizado em unidades de trabalho não rotineiras.
Obs.: É importante destacar que o fluxo horizontal pode criar conflitos quando os canais
formais verticais são violados - por exemplo, quando os membros atropelam ou
ultrapassam seus superiores hierárquicos para fazer com que as coisas sejam
realizadas ou quando os chefes descobrem que foram iniciadas ações ou tomadas
decisões sem o seu conhecimento.
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Como dito, esse fluxo alcança a comunicação entre colegas da mesma equipe ou de
equipes diferentes, mas sempre do mesmo nível hierárquico. E é nesse contexto que os
rumores ou boatos se iniciam. Daí se dizer que a gestão adequada para evitar a difusão
de boatos que distorcem as mensagens deve focar, prioritariamente, sobre esse fluxo
de informação.
Obs.: Destacou-se os termos “rumores ou boatos” para trazer à tona o fato de que, apesar
de as redes de rumores possuírem caracteres informais, isso não significa que não
seja uma importante fonte de informações. Possui três principais características:
• não é controlada pela direção da empresa;
• é tida pela maioria dos funcionários como mais confiável e fidedigna do que os
comunicados formais vindos da cúpula da organização; e
• ela é largamente utilizada para servir aos interesses pessoais dos que a integram.
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Letra e.
Como vimos, com relação à rede do tipo cadeia, temos que essa segue rigidamente a cadeia
formal de comando, possuindo como características:
• Velocidade moderada.
• Precisão ou exatidão alta.
• Emergência de um líder moderada.
• Satisfação dos membros moderada.
Letra b.
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1
CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Campus, 2004.
2
KOTLER, P.; ARMSTRONG, G. Princípios De Marketing. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil, 1993.
3
ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. São Paulo: Prentice Hall, 2005.
4
Se imaginarmos o processo de comunicação como uma via de mão dupla, não há como negar que tanto o emissor quanto
o receptor são fontes do processo de comunicação. Ou seja, se eu redijo uma mensagem de e-mail a um destinatário,
a fonte, nesse momento, sou eu; no entanto, ao responder à mensagem, aquele que era o receptor torna-se, agora, o
emissor.
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Se fôssemos esquematizar essas partes em etapas - algo do tipo “o que vem antes e o
que vem depois”, poderíamos chegar ao seguinte desenho:
Emissor ou fonte é aquele que transmite a mensagem para a outra parte. Significa a
pessoa, coisa ou processo que emite ou fornece as mensagens por intermédio do sistema.
b) Errada. Sobre a letra B, o destinatário da mensagem é a equipe.
c) Errada. Sobre a letra C, o computador é um exemplo de codificador.
d) Errada. Sobre a letra D, os membros da equipe são os receptores da mensagem.
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e) Errada. Sobre a letra E, na situação descrita não houve retorno por parte dos destinatários
da mensagem. Ou seja, não houve feedback.
Interessante destacar que Robbins et al (2011)5 relata que, para que uma mensagem seja
decodificada corretamente pelo receptor, é preciso avaliar a riqueza do canal escolhido
para disseminação da mensagem.
O fator preponderante para a escolha do canal é a assiduidade do tipo de informação que
será mencionada. Segundo o autor, se a mensagem fizer parte do cotidiano dos receptores,
as mesmas podem ser transmitidas por canais fracos. Entretanto, se for algo inédito, é
ideal a utilização de um canal rico. O autor assim elenca a riqueza do canal para cada tipo
de mensagem:
Letra a.
5
ROBBINS, S. P.; JUDGE, T. A.; SOBRAL, F. Comportamento organizacional: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2011.
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Um canal rico é a conversa cara a cara entre duas ou mais pessoas em que os interlocutores
podem ter contato direto e expressar de maneira próxima suas reações verbais, gestuais
e tons de voz.
A comunicação pobre geralmente se dá nos relatórios, cartas e memorandos, ou seja, são
veículos “frios” que transmitem informações técnicas e operacionais das organizações.
Logo, temos:
a) permitir o feedback instantâneo do interlocutor. [vantagem canal rico]
b) garantir uma interação com maior pessoalidade. [vantagem canal rico]
c) reduzir a ambiguidade de significado. [vantagem canal rico]
d) facilitar o registro da informação. [vantagem canal pobre]
e) viabilizar o recebimento de respostas mais rápidas. [vantagem canal rico]
Letra d.
6
CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas; o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
7
CHIAVENATO, I. Comportamento organizacional: a dinâmica do sucesso das organizações. São Paulo: Thomson, 2004.
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• Barreiras semânticas: as limitações decorrentes dos símbolos, por meio dos quais
a comunicação é feita. Estas barreiras podem ser verificadas não só por palavras,
mas também por gestos, sinais etc., os quais podem ter diferentes sentidos para as
pessoas envolvidas no processo.
Uma classificação mais ampla destaca 5 (cinco) naturezas ou origens:
• Mecânicas ou físicas – relacionadas com barulho, ambientes e equipamentos
inadequados, os quais podem dificultar e até impedir que a comunicação ocorra;
• Fisiológicas – como surdez, gagueiras e não articulação fonética;
• Semânticas – decorrem do uso inadequado da linguagem. Ou seja, os códigos e signos
utilizados não fazem parte do repertório do receptor;
• Psicológicas – inclui os preconceitos e estereótipos, relacionadas às crenças, atitudes,
valores e a cultura da pessoa ou receptor; e
• Administrativas ou burocráticas - decorem das formas de comunicações incompletas
e parciais, fragmentadas, distorcidas ou sujeitas a dúvidas, nas informações não
transmitidas ou sonegadas.
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d) Filtragem.
e) de Gênero.
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Suponha que você tem o hábito de responder a todas as mensagens que recebe em sua
caixa de entrada do correio eletrônico. Normalmente, você recebe 5 e-mails diários, mas
agora você possui 500 mensagens para responder. Será que seu padrão de resposta será o
mesmo do habitual? A resposta é, com certeza, um sonoro não!
Omissão: a falha ocorre pela ausência de conteúdo. Pode ser não intencional, como por
exemplo, quando o diretor do departamento de Tecnologia de Informação decide comunicar
os conhecimentos a seus subordinados, os quais têm as mais diversas formações. Apesar
da boa vontade em passar o conteúdo, haverá integrantes da equipe que não vão conseguir
captar o conhecimento. Ainda, pode ser intencional, quando a omissão ocorre porque o
emitente não deseja passar todo o conhecimento.
Distorção: quando a informação é recebida pelo destinatário, mas sem, necessariamente,
corresponder ao conteúdo transmitido. Por exemplo, imagine uma fila com 10 pessoas;
a última da fila comunica a nona pessoa que precisa pagar a conta porque está atrasada
para uma entrevista de emprego. A nona pessoa fala com a oitava na fila que o último da
fila que pagar a conta porque está desempregado. A oitava fala com a sétima que o último
desejar “furar” a fila porque está sem dinheiro... e assim, vai! Até que a primeira pessoa fala
com o caixa, dizendo que o último da fila está desempregado, sem dinheiro e vai assaltar
o banco! Tem distorção maior?
Silêncio: definido como ausência de palavras ou de ruídos, o silêncio pode significar
que uma pessoa está pensando ou contemplando sobre a resposta para uma questão. Ou
seja, pode significar que a pessoa está ansiosa, com medo de falar, pode refletir um sinal
de concordância, de divergência, de frustração ou de raiva, e muitos outros significados.
Emoções: a maneira como o receptor se sente no momento em que recebe a mensagem
vai influenciar sua maneira de interpretá-la. Uma mesma mensagem pode ser interpretada
por você de uma forma caso você se sinta aborrecido ou distraído, e de outra forma caso
esteja feliz.
Linguagem: as palavras têm significados diferentes para pessoas diferentes. A idade, a
educação e o histórico cultural são as três variáveis mais óbvias que influenciam a linguagem
usada por uma pessoa e as definições que ela dá às palavras.
Anote aí!
Para a banca FCC, a linguagem é o elemento fundamental para a sobrevivência de um grupo.
Ainda, a mesma banca considera três níveis: o nível culto, o nível familiar ou coloquial e o
nível popular.
Nível culto - a linguagem que consta dos livros e da gramática, com respeito às regras e
vocabulário nobre e refinado, respeitando os padrões cultos do idioma.
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Nível familiar ou coloquial - linguagem utilizada no dia-a-dia, comum nas falas entre pessoas.
Nível popular - linguagem com expressões próprias de cunho popular, regionalismos e gírias.
Por exemplo, utilizamos o nível culto em conversas de alto nível intelectual e principalmente
na escrita.
O nível familiar ou coloquial, como o nome diz, é utilizado em ambiente familiar, com amigos.
Os meios de comunicação, como querem atingir as grandes massas, também costumam
se valer deste nível de linguagem.
O nível popular, com suas gírias e descuido vocabular, é mais utilizado na linguagem oral e
pelas gerações mais jovens.
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EXEMPLO
Advogado que, ao conversar com seu cliente (leigo na área jurídica), faz uso de termos como
“juris tantum”, “jure et jure”, “pacta sunt servanda”. É certo que não houve empatia por parte
do advogado.
Sistema cognitivo: a cognição - ou conhecimento - representa aquilo que as pessoas
sabem a respeito de si mesmas e do ambiente que as rodeia. De acordo com Chiavenato
(2004)8, o processo de comunicação está intimamente relacionado com o sistema cognitivo
de cada indivíduo.
Assim, todas as ações de cada pessoa são guiadas pela sua cognição, isto é, pelo que ela
pensa, acredita e sente. Quanto maior a homogeneidade entre os padrões de referência
de ambas as partes (fonte e destino), tanto maior a probabilidade de uma comunicação
bem-sucedida.
Dentre esses elementos de cognição destacam-se a consonância e a dissonância. Esses
conceitos são bem simples e intuitivos.
Quando o significado da mensagem enviada pela fonte é semelhante ao significado da
mensagem percebida pelo destino temos o que chamamos de consonância. Consonância,
portanto, significa que a mensagem enviada e a mensagem percebida são perfeitamente
iguais. A comunicação eficaz deve proporcionar consonância e reduzir a dissonância.
Por dedução, a dissonância ocorre quando o significado percebido pelo destino é
diferente do significado transmitido pela fonte.
8
CHIAVENATO, I. Administração nos novos tempos. Elsevier: Rio de Janeiro, 2004.
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RESUMO
• Comunicação: processo que envolve as habilidades humanas relacionadas ao envio
e recebimento de informações, pensamentos, sentimentos e atitudes.
• Comunicação formal: é aquela que ocorre nas organizações em caráter oficial,
respeitando-se os trâmites burocráticos pertinentes e utilizando-se dos canais
instituídos pelas autoridades superiores.
• Comunicação informal: ocorre em paralelo à formal, envolvendo as conversas entre
líderes e liderados ou entre colegas em caráter não oficial, não sistemático.
• Comunicação institucional: busca melhorar a imagem da organização perante a
sociedade, os consumidores e os investidores.
• Comunicação mercadológica: objetiva vender ou melhorar a imagem dos produtos
ou serviços da organização.
• Comunicação administrativa: é o processo responsável por transmitir os dados do
âmbito administrativo de uma organização para todos os setores nos quais esses
dados se mostram pertinentes.
• Comunicação interna: busca viabilizar toda a interação entre a organização e seus
colaboradores.
• Comunicação oral ou verbal: é o principal meio de transmitir mensagens. Isso ocorre
pelo simples fato de que essa forma possui como vantagens a rapidez e o retorno
(feedback) instantâneo. A principal desvantagem da comunicação oral surge nas
organizações, sempre que uma mensagem tiver de ser transmitida para várias pessoas.
• Comunicação escrita: é aquela comunicação tangível e verificável, pois geralmente
mantem-se seu registro. A regra é que ao redigirmos uma comunicação escrita,
sejamos obrigados a desenvolver nossas ideias com mais cuidado e ser mais explícito,
tornando essa comunicação mais lógica e clara.
• Comunicação não verbal ou não oral: é, de regra, acompanhante da mensagem
verbal. Quando falamos, geralmente incluímos movimentos do corpo, entonação,
dentre outros.
• Comunicação descendente: ocorre dos níveis mais altos para os mais baixos.
• Comunicação ascendente: é aquela dos níveis mais baixos para os mais altos.
• Comunicação horizontal (lateral ou colateral): quando a comunicação se dá entre
os membros de um mesmo grupo ou de grupos do mesmo nível.
• Comunicação transversal (multidirecional): é a comunicação que acontece em todas
as direções.
• Comunicação circular: é o fluxo que abarca todos os níveis, sem se ajustar às direções
tradicionais, e seu conteúdo pode ser tanto mais amplo quanto maior for o grau de
aproximação das relações interpessoais.
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d) interpessoal.
e) passiva.
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( ) Ideias preconcebidas
( ) Habilidade de comunicação
( ) Facilidade com o idioma
( ) Emoção ou conflito
( ) Superficialidade
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d) linguagem;
e) gênero.
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a) sobrecarga de informações;
b) canal inadequado;
c) feedback inadequado;
d) percepção seletiva;
e) filtragem.
Esse tipo de rede de comunicação é mais eficaz que a estrutura do tipo cadeia quando o
foco está no:
a) precisão da comunicação
b) atingimento de resultados;
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c) resolução de conflitos;
d) desenvolvimento da liderança;
e) satisfação dos membros da equipe.
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d) viés da disponibilidade;
e) filtragem.
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( ) Tipo cadeia
( ) Tipo Círculo
( ) Tipo Roda
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a) filtragem.
b) linguagem.
c) apreensão.
d) percepção seletiva.
e) excesso de informação.
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a) comunicação ascendente.
b) comunicação externa.
c) comunicação descendente.
d) comunicação lateral.
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obtidos, “para mostrar um quadro mais favorável do projeto”, evitando evidenciar o fraco
desempenho de sua equipe.
A situação ilustra um tipo de barreira à comunicação conhecida como:
a) percepção seletiva;
b) ancoragem e ajustamento;
c) sobrecarga seletiva;
d) filtragem;
e) manipulação do consenso.
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GABARITO
1. e 35. d
2. c 36. a
3. a 37. a
4. d 38. c
5. a 39. c
6. d 40. b
7. c 41. d
8. c 42. d
9. e 43. b
10. a 44. d
11. b 45. b
12. e 46. d
13. c 47. a
14. e 48. b
15. b 49. b
16. e 50. c
17. d 51. b
18. b 52. d
19. d 53. b
20. e
21. e
22. e
23. d
24. d
25. c
26. c
27. b
28. c
29. a
30. e
31. a
32. c
33. b
34. a
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GABARITO COMENTADO
9
CHIAVENATO, I. Comportamento organizacional: a dinâmica do sucesso das organizações. São Paulo: Thomson, 2004.
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Assim, quando o canal de comunicação não tem ruído, estamos a tratar dos meios do
processo de comunicação; logo, comunicação eficiente.
Letra c.
Agora a banca se utiliza de outra literatura para tratar do tema “barreiras à comunicação”.
Segundo Bartolomé (1999)11, das diversas barreiras que dificultam e até impedem o fluxo
eficaz da informação temos:
10
CHIAVENATO, I. Administração nos Novos Tempos. 2.ed. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
11
BARTOLOMÉ, F. Comunicação Eficaz na Empresa: Como melhorar o fluxo de informações para tomar decisões corretas.
In: Harvard Business Review Book. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
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c) feedback;
d) decodificação;
e) ruído.
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( ) Ideias preconcebidas
( ) Habilidade de comunicação
( ) Facilidade com o idioma
( ) Emoção ou conflito
( ) Superficialidade
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c) V, F, F, F e F.
d) V, V, V, V e V.
e) F, F, F, F e F.
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e seu conteúdo pode ser tanto mais amplo quanto maior for o grau de aproximação das
relações interpessoais.
Portanto, todas as afirmativas estão corretas.
Letra e.
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Filtragem é a manipulação da informação pelo emissor para que ela seja vista de maneira
mais favorável pelo receptor. O principal determinante da filtragem é o número de níveis
da estrutura da organização. Assim, quanto maior o número de níveis verticais, mais
oportunidades para a ocorrência da filtragem. Por exemplo, fatores como o medo de dar
más notícias ou o desejo de sempre agradar ao chefe levam os funcionários a dizer a seus
superiores exatamente aquilo que eles acreditam que os chefes querem ouvir, distorcendo,
assim, a comunicação ascendente.
Perfeito? Logo, a resposta é a letra E.
Letra e.
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Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
Esse tipo de rede de comunicação é mais eficaz que a estrutura do tipo cadeia quando o
foco está no:
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a) precisão da comunicação
b) atingimento de resultados;
c) resolução de conflitos;
d) desenvolvimento da liderança;
e) satisfação dos membros da equipe.
Na rede de comunicação em cadeia, cada indivíduo comunica apenas com o que o antecede
e o precede. A velocidade é lenta, o rigor é razoável, a satisfação é reduzida, a centralização é
moderada e tem emergência de liderança. Pela figura, percebe-se que se segue rigidamente
a cadeia formal de comando.
Já na rede de comunicação do tipo todos os canais, também chamada de comunicação em
interligação total, todos os membros comunicam com todos, a velocidade é lenta, o rigor é
reduzido, a satisfação é elevada, não há emergência de liderança e não ocorre a centralização.
a) Errada. A letra A fala em “precisão da comunicação”. Pela lógica, uma comunicação em
cadeia (mais formal) permite mais precisão que a comunicação “todos os canais” (mais
informal). Logo, incorreta.
b) Errada. A letra B fala em “atingimento de resultados”. Se um tipo de comunicação existe,
é porque ele deve atingir resultados. A questão não fala em resultados mais rápidos, mais
precisos, mas apenas “atingimento de resultados”. Logo, não há como se destacar uma
tipologia em detrimento de outra.
c) Errada. A letra C fala em “resolução de conflitos”. A ideia é a mesma do comentário da
letra A. A formalidade nas comunicações, por naturalidade, ocasiona menos conflitos que
a comunicação informal. Isso é consenso doutrinário!
d) Errada. A letra D fala em “desenvolvimento da liderança”. Das duas opções de modelo
de comunicação, a que exige uma liderança é a do tipo “cadeia”. A do tipo “todos os canais”
pode ocorrer sem liderança formal ou constituída.
e) Certa. A letra E está correta. Como podemos observar, na comunicação do tipo “todos
os canais” a satisfação é elevada!
Logo:
a) precisão da comunicação (nesse foco, a comunicação do tipo “cadeia” é mais eficaz que a
estrutura “todos os canais”)
b) atingimento de resultados (nesse foco, a comunicação do tipo “cadeia” é mais eficaz que
a estrutura “todos os canais”)
c) resolução de conflitos (nesse foco, a comunicação do tipo “cadeia” é mais eficaz que a
estrutura “todos os canais”)
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Vamos apresentar, mais uma vez, os conceitos da comunicação trazidos pela Prof. Dra.
Margarida Maria Krohling Kunsch12. A autora destaca 4 (quatro) conceitos que compõem a
denominada “Comunicação Organizacional Integrada”:
• Comunicação Institucional: busca melhorar a imagem da organização perante a
sociedade, os consumidores e os investidores. Ela é a responsável, por meio da gestão
estratégica das relações públicas, pela construção de uma imagem e identidade
corporativa de uma organização.
• Comunicação Mercadológica: objetiva vender ou melhorar a imagem dos produtos
ou serviços da organização. Marketing e venda são os principais setores responsáveis
por esse processo.
• Comunicação Administrativa: é o processo responsável por transmitir os dados do
âmbito administrativos de uma organização para todos os setores nos quais esses
dados se mostram pertinentes. Esse é o conceito que vincula todas as funções
administrativas, organizando o fluxo de informações das ações de planejar, organizar,
dirigir e controlar.
• Comunicação Interna: busca viabilizar toda a interação entre a organização e seus
colaboradores. É uma forma de compatibilizar os interesses de gestores e colaboradores
por meio do diálogo, da troca de informações e de experiências e a participação de todos
os níveis. Está vinculada à difusão da visão, da missão e dos valores da organização.
Pois bem! A partir dos conceitos acima citados, verificamos que a estratégia das “Lojas
Piririco” nada mais é do que a da Comunicação Institucional, ou seja, aquela que projeta
a construção de uma imagem e identidade corporativa à organização. Com o anúncio do
apoio ao projeto social citado, a empresa procura melhorar sua imagem perante a sociedade.
Vamos à análise das demais alternativas.
a) Errada. A alternativa A está incorreta: a comunicação mercadológica objetiva vender
ou melhorar a imagem dos produtos e serviços da organização.
b) Certa. A alternativa B está correta: conforme conceito apresentado.
12
KUNSCH, M. M. K. Planejamento de relações públicas na comunicação integrada. São Paulo: Summus, 2003.
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Letra d.
13
ROBBINS, S. P.; JUDGE, T. A.; SOBRAL, F. Comportamento Organizacional: uma perspectiva brasileira. São Paulo: Pearson,
2011.
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Sobre a afirmativa II, a comunicação não verbal ou não oral é, de regra, acompanhante da
mensagem verbal. Quando falamos, geralmente incluímos movimentos do corpo, entona
ção, dentre outros.
Sobre a afirmativa III, temos uma certa dose de “filosofia” aqui! Para Silva (1998)14, “as
finalidades básicas da comunicação são entender o mundo, relacionar-se com os outros e
transformar a si mesmo e a realidade. A comunicação, é antes de mais nada, um ato criativo.
Não existe apenas um agente emissor e um receptor, mas uma troca entre as pessoas,
formando um sistema de interação e reação, ou seja, um processo recíproco, que provoca, a
curto ou longo prazo, mudanças na forma de sentir, pensar e atuar dos envolvidos.”
Letra e.
Filtragem é quando o emissor manipula a informação para que ela seja vista de maneira
mais favorável pelo receptor. O principal determinante da filtragem é o número de níveis
da estrutura da organização. Assim, quanto maior o número de níveis verticais, mais
oportunidades para a ocorrência da filtragem. Por exemplo, fatores como o medo de dar
más notícias ou o desejo de sempre agradar ao chefe levam os funcionários a dizer a seus
superiores exatamente aquilo que eles acreditam que os chefes querem ouvir, distorcendo,
assim, a comunicação ascendente.
Letra e.
14
SILVA, M. J. P. Valor da comunicação para o sucesso dos processos de qualidade. In: MELLO, J. B e CAMARGO, M. O. Quali-
dade na Saúde. São Paulo: Best Selller, 1998.
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Veja como questões sobre esse tema são repetitivas. Mais uma vez, a resposta é bem
intuitiva. A sobrecarga de informação acontece quando as informações com que temos de
trabalhar excedem nossa capacidade de processamento. O resultado é perda de informações
e comunicação menos eficaz.
Letra d.
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c) III, apenas.
d) I e II, apenas.
e) I e III, apenas.
15
ROBBINS, S. P. Comportamento Organizacional. 11. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.
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( ) Tipo cadeia
( ) Tipo Círculo
( ) Tipo Roda
Na rede de comunicação em cadeia, cada indivíduo comunica apenas com o que o antecede
e o precede. A velocidade é lenta, o rigor é razoável, a satisfação é reduzida, a centralização é
moderada e tem emergência de liderança. Pela figura, percebe-se que se segue rigidamente
a cadeia formal de comando.
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Vimos que Robbins et al (2011)16 relata que, para que uma mensagem seja decodificada
corretamente pelo receptor, é preciso avaliar a riqueza do canal escolhido para disseminação
da mensagem.
O autor assim elenca a riqueza do canal para cada tipo de mensagem:
Logo, a conversa cara a cada (ou face a face) utilizada pelo gerente permite uma grande
riqueza de informações.
a) Errada. Sobre a letra A, nenhum canal impede o surgimento de barreiras semânticas,
ou seja, aquelas que decorrem do uso inadequado da linguagem.
b) Errada. Sobre a letra B, qualquer canal é utilizado para disseminar uma informação.
16
ROBBINS, S. P.; JUDGE, T. A.; SOBRAL, F. Comportamento organizacional: teoria e prática no contexto brasileiro. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.
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Vajamos, mais uma vez, nosso esquema sobre a riqueza dos canais de comunicação:
Logo, como Marta utilizou uma circular (memorando), ela um canal de baixa riqueza. Daí
nosso gabarito ser a letra A.
b) Errada. A letra B está incorreta, pois código se refere ao processo de transformar o
pensamento em forma simbólica.
c) Errada. A letra C está incorreta, pois se o emissor é aquele que transmite a mensagem
para a outra parte, esse emissor é a Marta.
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d) Errada. A letra D está incorreta, pois o tipo de mensagem adotado é a mensagem circular.
e) Errada. A letra E está incorreta, pois nenhum tipo de mensagem inibe totalmente a
ocorrência de ruídos!
Letra a.
Como vimos, a filtragem é quando o emissor manipula a informação para que ela seja vista
de maneira mais favorável pelo receptor.
a) Errada. Sobre a letra A, a percepção seletiva é quando o receptor vê e escuta seletivamente,
com base em suas próprias necessidades, motivações, experiências, histórico e outras
características pessoais. Diferentemente da filtragem, aqui quem manipula a comunicação
é o receptor.
b, e) Erradas. Sobre as letras B e E, não encontrei na literatura nenhuma barreira denominada
“desvio de feedback” ou “efeito disponibilidade”.
d) Errada. Sobre a letra D, a sobrecarga de informação acontece quando as informações
com que temos de trabalhar excedem nossa capacidade de processamento. O resultado é
perda de informações e comunicação menos eficaz.
Letra c.
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funcionária respondeu: “Estou tão focada no novo projeto que só tenho prestado atenção
nas mensagens sobre esse assunto; não percebi o prazo para envio da resposta”.
A barreira à comunicação que melhor explica o que pode ter havido é:
a) filtragem;
b) percepção seletiva;
c) sobrecarga de informação;
d) ancoragem;
e) feedback inadequado.
O enunciado diz que na última reunião da área, a chefe de uma funcionária de RH perguntou
por que ela não havia respondido a um e-mail enviado para todos os colaboradores, sobre
marcação de férias.
A funcionária respondeu: “estou tão focada no novo projeto que só tenho prestado atenção
nas mensagens sobre esse assunto; não percebi o prazo para envio da resposta”.
Note, portanto, que houve uma seleção de assuntos pela funcionária. A essa atitude
chamamos de percepção seletiva, que é quando o receptor vê e escuta seletivamente,
com base em suas próprias necessidades, motivações, experiências, histórico e outras
características pessoais. Diferentemente da filtragem, onde quem manipula a informação
é o emissor, aqui quem manipula a comunicação é o receptor.
Sobre as demais alternativas:
a) filtragem;
Filtragem é quando o emissor manipula a informação para que ela seja vista de maneira
mais favorável pelo receptor.
c) sobrecarga de informação;
Sobrecarga de informação acontece quando as informações com que temos de trabalhar
excedem nossa capacidade de processamento. O resultado é perda de informações e
comunicação menos eficaz.
d) ancoragem;
O efeito de ancoragem ou focalismo descreve a tendência para se basear de forma intensa,
ou de se “ancorar”, a uma característica ou parte da informação recebida, quando em
processo de tomada de decisão.
e) feedback inadequado.
Feedback é uma palavra inglesa que significa realimentar ou dar resposta a uma determinado
pedido ou acontecimento (feed = alimentar e back = de volta). Está presente tanto no meio
empresarial como nas relações humanas.
Letra b.
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Filtragem é quando o emissor manipula a informação para que ela seja vista de maneira
mais favorável pelo receptor. O principal determinante da filtragem é o número de níveis
da estrutura da organização. Assim, quanto maior o número de níveis verticais, mais
oportunidades para a ocorrência da filtragem. Por exemplo, fatores como o medo de dar
más notícias ou o desejo de sempre agradar ao chefe levam os funcionários a dizer a seus
superiores exatamente aquilo que eles acreditam que os chefes querem ouvir, distorcendo,
assim, a comunicação ascendente.
Sobre as demais alternativas:
b) linguagem.
A linguagem é o código utilizado no processo de comunicação. Lembre-se de que a comunicação
é uma conversão de uma ideia em palavras, em gráficos ou em outros símbolos apropriados
para a transmissão.
c) apreensão.
A apreensão ou a ansiedade pode conduzir à superficialidade ou pobreza na comunicação,
gerando uma barreira no processo.
d) percepção seletiva.
A percepção seletiva é quando o receptor vê e escuta seletivamente, com base em suas
próprias necessidades, motivações, experiências, histórico e outras características pessoais.
Diferentemente da filtragem, onde quem manipula a informação é o emissor, aqui quem
manipula a comunicação é o receptor.
e) excesso de informação.
O excesso ou sobrecarga de informação acontece quando as informações com que temos de
trabalhar excedem nossa capacidade de processamento. O resultado é perda de informações
e comunicação menos eficaz.
Letra a.
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A decodificação é o processo pelo qual o receptor confere significado aos símbolos transferidos
pelo emissor.
Sobre as demais alternativas:
a) emissão.
Emissor ou fonte é aquele que transmite a mensagem para a outra parte. Significa a pessoa,
coisa ou processo que emite ou fornece as mensagens por intermédio do sistema.
b) canalização.
Canal ou transmissor é o espaço intermediário situado entre o transmissor e o receptor,
que geralmente constituem dois pontos distantes.
c) referenciação.
O termo referenciação pode ser entendido como algo relacionado ao contexto ou referente,
que representa o assunto contido na mensagem. A doutrina majoritária não faz menção a
esse termo como um componente do processo de comunicação.
e) contextualização.
Da mesma forma, o termo contextualização pode ser entendido como algo relacionado
ao contexto ou referente, que representa o assunto contido na mensagem. A doutrina
majoritária não faz menção a esse termo como um componente do processo de comunicação.
Letra d.
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Vamos analisar, novamente, o nosso esquema baseado nos autores Robbins et al (2011)17?
Segundo os autores, os canais ricos são indicados para questões que envolvem considerável
carga emocional. Quando um assunto é delicado e importante, a dica é sempre explorar
recursos ricos como os diálogos “olho no olho”, nos quais o contato entre os interlocutores
é direto. Contratações e desligamentos de colaboradores, discussões éticas, orientações
a funcionários, feedbacks e avaliações de desempenho exigem o uso dessas ferramentas.
Sobre as demais alternativas:
b) a transmissão de mensagens objetivas entre os órgãos é necessária.
A transmissão objetiva é mais adequada por escrito, registrada.
c) dados matemáticos são discutidos, como na emissão de relatórios gerenciais.
Dados matemáticos exigem, comumente, comunicação escrita.
d) conversas descontraídas estão sendo realizadas, como nos grupos de Whatsapp.
As conversas descontraídas não exigem canal rico, sendo algo rotineiro e, portanto, dispensável
qualquer natureza de formalidade.
e) a frieza e o distanciamento são importantes, como em orientações por telefone.
Orientações são mais bem aceitas quando feitas em conversas cara a cara, por isso dispensam
frieza e distanciamento.
Letra a.
17
ROBBINS, S. P.; JUDGE, T. A.; SOBRAL, F. Comportamento organizacional: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2011.
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Essa questão trata do público com o qual as empresas precisam se comunicar para poder
sobreviver no mercado. E, segundo Matos (2009)18, as empresas precisam se comunicar
com seus:
• Clientes externos: consumidores/usuários; opinião pública/sociedade; acionistas e
fornecedores; governos – municipais, estaduais e federal – e concorrentes;
• Clientes internos: funcionários, colaboradores, prestadores de serviços e terceirizados;
• Mídia: meios de comunicação de massa ( jornais, revistas, rádio, televisão e internet).
Com os clientes externos, a organização realiza ações de comunicação visando consolidar
a sua imagem dentro do segmento em que atua.
Com os clientes internos, a comunicação acontece em todas as áreas da organização,
visando consolidar a cultura organizacional, favorecer o clima e motivar os funcionários,
informar sobre os objetivos da organização e buscar o comprometimento de todos em prol
do alcance dos resultados.
Com a mídia a organização estabelece uma relação de fluxo de comunicação com o
ambiente organizacional externo, onde suas ações têm por base a visibilidade e a interação,
principalmente, nos dias atuais, por meio de tecnologias.
Sobre as demais alternativas, verificamos os termos “clientes potenciais”, “sociedade civil”
e “clientes indiretos”, que são, na verdade, exemplos de clientes externos. Por isso, a letra
b responde à questão de forma mais completa, além de seguir o raciocínio do autor citado
no enunciado.
Letra b.
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MATOS, G. G. de. Comunicação Aberta: desenvolvendo a cultura do diálogo. São Paulo: Manole, 2015.
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Adriel Sá
Uma boa comunicação inicia com a capacidade de ouvir do receptor, ou seja, daquele que
está recebendo a comunicação. Por isso, Matos (2009)19 defende que é primordial para
a boa comunicação o saber ouvir, ou seja, demonstrar real interesse pela comunicação,
manter-se disponível para ouvir e esforçar-se para compreender.
Ouvir atentamente usando o corpo todo, está demonstrado nos 4 níveis gerais de atenção
(alheio; indiferente; distraído; e concentrado) que o indivíduo pode apresentar, de acordo
com o grau de boa vontade em ouvir, segundo percepção de Matos:
• Alheio. É o menor nível de habilidade de ouvir. Nossa atenção fica voltada para nós
mesmos e não para a outra pessoa. O assunto abordado passa totalmente despercebido.
• Indiferente. Conseguimos escutar, mas não prestamos a devida atenção às palavras
nem ao significado da mensagem.
• Distraído. Neste nível, ouvimos as palavras, mas não entendemos o seu sentido mais
profundo. Com esse tipo de atitude não participamos da comunicação, pois não estamos
captando a mensagem em sua plenitude.
• Concentrado. Significa estar totalmente envolvido no processo de comunicação,
expressando interatividade com o interlocutor. Neste nível, recebemos a mensagem
completa, em palavras, sentimentos e significado. Dessa forma, conseguimos captar
as ideias principais e pensar sobre o assunto abordado.
Sobre as demais alternativas, não se relacionam ao pensamento do autor quanto aos
fatores que favorecem a comunicação nas organizações, conforme comentário da letra D.
Por fim, apenas uma consideração: o autor Gustavo Gomes de Matos não é tão cobrado em
provas. No caso dessa prova específica, a COSEAC UFF (Coordenação de Seleção Acadêmica
da Universidade Federal Fluminense) tem por característica colocar no edital as sugestões
bibliográficas e, por isso, os enunciados costumam remeter aos autores que foram sugeridos.
Letra d.
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MATOS, G. G. de. Comunicação Aberta: desenvolvendo a cultura do diálogo. São Paulo: Manole, 2015.
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Como sabemos, o modelo de processo de comunicação pode ser resumido às seguintes partes:
• Emissor ou fonte: é aquele que transmite a mensagem para a outra parte. Significa
a pessoa, coisa ou processo que emite ou fornece as mensagens por intermédio
do sistema.
• Canal ou transmissor: é o espaço intermediário situado entre o transmissor e o
receptor, que geralmente constituem dois pontos distantes.
• Codificação: é o processo de transformar o pensamento em forma simbólica.
• Mensagem: é o conjunto de símbolos que o emissor transmite.
• Meio: são os canais de comunicação através dos quais a mensagem passa do transmissor
para o receptor.
• Decodificação: processo pelo qual o receptor confere significado aos símbolos
transferidos pelo emissor.
• Receptor: é aquele que recebe a mensagem transferida pelo emissor.
• Resposta: conjunto de reações do receptor após a mensagem.
• Feedback ou retroação ou realimentação: é a parte da resposta do receptor que
retorna ao emissor. É a reação ao ato de comunicação, possibilitando que o emissor
saiba se a mensagem foi aprovada, desaprovada, compreendida ou não.
• Ruído: distorção não planejada durante o processo de comunicação. Podemos ter como
exemplos um emissor ou receptor fora de sintonia, a falta de empatia ou habilidade,
a falta de atenção do receptor etc., ou, como nos exemplos da questão, o excesso de
mensagens, a linguagem inadequada utilizada pelo emissor, a desatenção ou falta
de preparo do receptor.
Verifica-se, portanto, que a informação daquele que recebe a mensagem para o indivíduo
que a emitiu é denominada Feedback/Retroação/Realimentação.
Letra d.
A Prof. Dra. Margarida Maria Krohling Kunsch, referência nacional e internacional nas áreas
de Relações Públicas e Comunicação Organizacional, destaca 4 (quatro) conceitos que
compõem a “Comunicação Organizacional Integrada”:
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A comunicação escrita é mais lenta e dispendiosa, mesmo quando se utiliza a tecnologia como
canal de comunicação (e-mail, aplicativo de troca de mensagens, etc.), pois não há garantia
de que o receptor vai ler de imediato a comunicação, tampouco dar o feedback esperado.
Letra b.
A comunicação horizontal pode ser chamada de lateral, tendo em vista a não existência
de hierarquia entre os comunicadores, ou seja, uma comunicação que ocorre entre unidades
de trabalho de mesmo nível.
a) Errada. Sobre a letra A, a comunicação ascendente ocorre em nível hierárquico, do
subordinado para o chefe, com a finalidade de transmitir informações acerca do processo
produtivo. Subsidia o processo decisório coerente com as necessidades organizacionais.
b) Errada. Sobre a letra B, a comunicação externa é o conjunto de ações informativas que
a empresa dirige aos atores e agentes exteriores da mesma.
c) Errada. Sobre a letra C, a comunicação descendente ocorre em nível hierárquico, do chefe
para o subordinado, transmitindo orientações, políticas, normas e instruções.
Letra d.
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A comunicação ascendente é aquela que vem dos subordinados para os chefes, sendo
importante esse meio estar aberto, de forma que o subordinado não fique inibido de
comunicar-se com o superior, não deixando de comunicar as informações da linha de frente.
De forma contrária, a comunicação descendente tem origem no chefe para o subordinado.
Pode ser sob forma de uma orientação, controle, feedback e outras.
A comunicação lateral/horizontal é o fluxo de informações entre colegas de trabalho e
setores de uma organização. Uma comunicação lateral acontece quando pedimos ajuda
a um colega de trabalho ou quando dois departamentos precisam coordenar uma tarefa.
Não há hierarquia entre os interlocutores.
Por fim, a comunicação diagonal, que é bem semelhante à comunicação lateral; contudo,
existe a hierarquia entre os interlocutores.
Assim, a sequência correta é 2 – 3 – 1 – 4.
Letra a.
A comunicação dever ser entendida como um processo de mão dupla, pois não depende
exclusivamente da pessoa que envia a mensagem, mas também da pessoa que a recebe.
Isso quer dizer que a comunicação será eficaz quando a fonte consegue ser compreendida
pelo destinatário.
Letra b.
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Vejamos, abaixo, a hierarquia da riqueza dos canais de comunicação. Em suma, quanto mais
alto na pirâmide, mais transparente é a comunicação, contudo, menos público se atinge.
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Os canais considerados ricos na comunicação são aqueles que permitem uma troca de
informações mais completa e detalhada entre o emissor e o receptor.
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Isso reduz o risco de que a mensagem seja interpretada de maneira equivocada ou ambígua.
Em canais ricos, há mais oportunidades para esclarecer dúvidas, fazer perguntas e obter
feedback imediato, o que ajuda a garantir que a mensagem seja compreendida da maneira
desejada.
Logo, nosso gabarito é a letra B.
Agora, vamos analisar as demais alternativas incorretas:
a) Errada. Facilitam que a mensagem transmitida seja armazenada para verificação futura
Esta afirmação refere-se mais à capacidade de retenção ou arquivamento de mensagens
do que à riqueza da comunicação. Canais ricos podem não ser necessariamente os mais
adequados para armazenar informações para verificação futura, uma vez que podem ser
mais focados na interação em tempo real.
c) Errada. Permitem que um maior número de colaboradores receba a mensagem
Isso se refere mais à capacidade de alcance ou distribuição da mensagem do que à riqueza
da comunicação. Canais ricos são mais apropriados para situações em que a compreensão
detalhada da mensagem é essencial, e não necessariamente para alcançar um grande
número de pessoas.
d) Errada. Amparam as comunicações rotineiras e operacionais
Esta afirmação não se relaciona diretamente com a vantagem dos canais ricos, mas sim
com a adequação dos canais à natureza da comunicação. Canais ricos podem ser valiosos
para comunicações que exigem clareza e detalhes, independentemente de serem rotineiras
ou não.
e) Errada. Atingem mais rapidamente o receptor, em função da sua simplicidade
Essa afirmação descreve uma vantagem dos canais simples e diretos, não dos canais ricos.
Canais ricos podem ser mais demorados devido à natureza mais detalhada e interativa da
comunicação que eles suportam.
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Abra
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