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Escola de Hotelaria e Turismo do Algarve

Projeto Horta Biológica da Escola de Hote

Intraempreendedorismo

22-01-2023

Trabalho realizado por: Augusto Silva, Diogo Alexandre, Lara


índice
1. Capa com título do Trabalho, nome dos alunos que compõem o grupo, nº de
alunos, e data (1 página).
2. Índice dos temas e subtemas do Trabalho (1 página).
3. Enquadramento do Tema do Trabalho em contexto do módulo e da realidade
atual da EHTA (2-3 páginas).
a. Devem procurar responder às questões “O quê?”, “Porquê?” e “Para
b. quê/quem?”.
c. Aqui devem ter em conta se estão a criar algo que ainda não existe na
EHTA ou se estão a reaproveitar um espaço já existente, justificando e
descrevendo o espaço em si.
4. Metodologia aplicada, recursos utilizados, estratégia, alinhamento e lógica de
conteúdos (3-5 páginas).
a. Devem procurar responder às questões “Como?”, “Recorrendo ao quê?”;
b. Devem descrever quais os papéis que cada elemento iria assumir na
concretização do projeto, justificando cada um.
5. Impacto – Análise e reflexão sobre o impacto e pertinência que o tema
desenvolvido e apresentado fará na Comunidade Escolar da EHTA.
a. Devem procurar responder às questões “Qual o impacto do trabalho em si
no grupo?”, “O que facilitou a elaboração do trabalho?”, “O que
dificultou a elaboração do trabalho?” e outras que considerem pertinentes
(1 página).
b. Devem avaliar a vossa aprendizagem, em grupo, numa escala de 0 a 10,
justificando (sendo 0 uma aprendizagem fraca ou nula e 10 uma
aprendizagem excelente, produtiva e pertinente – 1 página).
6. Bibliografia e Webliografia [(quando aplicável); (1 página)]
I. INTRODUÇÃO.
A Escola de Hotelaria e Turismo do Algarve com integrante das Eco Escolas de
Portugal busca desenvolver atividades ligadas a temática ambiental, incorporando em
suas atividades diversos projetos afins, dentre eles a horta biológica, objeto deste
relatório.
O desafio foi lançado nos primeiros dias de aula pela equipe de formadores
responsáveis pelo projeto Eco Escolas. Desafio abraçado por parte da turma de GPC/01
e que, posteriormente, foi incorporado como atividade da disciplina
Intraempreendedorismo.
Agregando o conhecimento técnico e prático dos alunos, o projeto Horta
Biológica foi retomado com novo layout e com a proposta de integrar todos os alunos,
professores, colaboradores e comunidade local, todos que de alguma forma fazem parte
da EHT/Algarve, como lugar de convivência e existência sustentável.
A Horta Biológica deve ser de todos e para todos, se isso for entendido, este
relatório também terá cumprido a tarefa de ser testemunho do início de uma longa
história de cultivo de alimentos saudáveis de forma sustentável.
II. MODELO DE GESTÃO APLICADO.
Com o objetivo de oferecer uma experiência mais aproximada da praxe
empresarial, em consonância com o conteúdo da disciplina Intraempreenderorismo, os
participantes do projeto foram organizados de acordo com as áreas de atuação, como
descrito a seguir:

⮚ Direção – Augusto Silva

⮚ Superintendências:
1. Recursos Humanos – Lara Alves
2. Institucional – Diogo Tempera
3. Equipamentos – Filipe Santana
⮚ Gerências Operacionais:
1. Canteiros Terrestres – Telmo Mesquita
2. Canteiros Suspensos e Compostagem – Jónatas Xavier
⮚ Equipes Operacionais – demais participantes.

A Direção é responsável pela gestão geral, coordenando as demais áreas e


respondendo pela orientação técnica.
As Superintendências são responsáveis por cada área de apoio, possibilitando os
meios para que as Gerências Operacionais executem as tarefas com o máximo de
eficiência. Dentre algumas de suas atribuições, estão: mobilização e organização dos
participantes, autorizações de acesso à escola nos fins de semana, relacionamento com
entidades e patrocinadores, liberação de ferramentas e equipamentos, verificação do
estado de conservação e devolução dos mesmos, contribuindo, direta ou indiretamente,
para que as equipes operacionais atinjam seus resultados.
As Gerências Operacionais são responsáveis pela execução das tarefas
operacionais, estão divididas por etapas do projeto e cada equipe é focada para sua
tarefa. Contudo, também se reorganizam para realizar tarefas em comum, como a
limpeza da área, plantio e tratos culturais. Dentro de cada Gerencia Operacional são
alocados os demais participantes distribuídos por adesão e afinidade.
O objetivo foi expor os participantes ao modo mais próximo possível de uma
governança empresarial, em um ambiente plural e estruturado dirigido para resultados.
III. O PROJETO DA HORTA.
Uma horta pode atender diversas demandas, ou seja, existem os mais variados
tipos de horta, desde as domésticas, plantadas em pequenos quitais e até mesmo em
vasos nas varandas, ou hortas comerciais, em grandes áreas e com empregos de estufas,
máquinas e uma enorme gama de produtos químicos ou naturais, exigindo uma mão de
obra qualificada.
O objetivo da Horta Biológica em análise é, fundamentalmente, de cunho
educativo, de fomento aos preceitos ecológicos do projeto Eco Escolas. Em outras
palavras, o foco está na formação de cidadãos responsáveis com a sustentabilidade
ambiental. Além de legumes e ervas produzidas sem agrotóxicos, o que se deseja colher
da Horta Biológica é o aprendizado para uma vida saudável e sustentável.
Aproveitando um espaço interno da escola, anteriormente já utilizado para o
plantio de horta, foi delimitada uma área de aproximadamente 115 m² (18 m x 6 m),
onde já havia terra orgânica disponível e abastecimento de água.
O projeto foi dividido em três etapas:
1. Limpeza do terreno;
2. Construção dos canteiros terrestres;
3. Construção dos canteiros suspensos;
4. Plantio das variedades;
5. Construção da compostagem.
Figura 01. Foto de satélite Google Earth com a plotagem dos canteiros e
indicação de variedades.
Foi descartado qualquer emprego de sistemas automatizados de irrigação, até
mesmo aqueles que apenas dispensam a rega manual de cada canteiro, optando-se pelo
trabalho 100% manual, forma que possibilitará uma maior interação entre alunos e
plantas.
No local será disponibilizado regadores manuais e ferramentas de jardinagem para
a manutenção da horta por todo aquele que se disponibilizar. O objetivo é fazer da horta
um lugar de convivência e, por que não, de aulas.
IV. OBSERVAÇÕES PESSOAIS.
Até a data da elaboração deste relatório foi realizada até a etapa 04, plantio, dia
14/jan., o que é motivo de grande alegria para todos.
Durante todo o processo, ficou evidente o amadurecimento dos participantes
quanto a importância da organização, da aplicação de conceitos básicos de gestão. Do
projeto inicial ao fim de cada etapa, a estrutura organizacional se mostrou eficaz,
mesmo tendo havido desistências e algumas iniciativas solitárias, o esquema funcionou,
permitiu que as tarefas fossem realizadas com mais produtividade, permitindo a
concretização dos resultados. Os pequenos obstáculos foram superados com a ajuda da
organização, cada um sabia sua função e como potencializar os esforços com o auxílio
das ferramentas de gestão.
Por fim, é crucial que o projeto Horta Biológica seja incorporado, apropriado, por
todos, principalmente pelo corpo docente, pois foi graças a iniciativa da formadora da
disciplina Intraempreendedorismo, Sra. Ana Vicente, que o projeto ganhou impulso
para chegar ao ponto que chegou. Também quero render os agradecimentos as
responsáveis pelo Eco Escolas, formadoras Janine Sieben e Marilia Mendes e nossa
OET Telma Ramos por todo apoio.
V. RECURSOS HUMANOS (Lara Alves).
Entende-se por recursos humanos o departamento dentro de empresas que tem
como responsabilidade administrar todos os colabores existentes na mesma, de forma a
garantir o seu eficiente funcionamento. Entende se também por recursos humanos as
práticas inerentes do setor e os colaboradores que trabalham no setor.
Neste sentido entende-se que recursos humanos é o departamento dentro das
empresas que é feito por pessoas para pessoas, onde se gere tudo o que tem a ver com as
mesmas, tal como recrutar novos membros, fazer planos de carreira, gerenciar
remunerações e benefícios e garantir a satisfação e realização da sua comunidade
empresarial

VI. O PAPEL DOS RECURSOS HUMANOS NO PROJETO HORTA.


Realização profissional nada mais é do que um conceito subjetivo de estar no
caminho certo ou estar se a atingir um ou vários objetivos de carreira. Por ser um
conceito abstrato, que depende de vários fatores psicológicos e sociais alguns
colaboradores demoram mais tempo a atingi-lo, porém, o departamento de RH tem um
peso importante na sua realização.
Ligada à realização profissional vem sempre a satisfação profissional, que pode
ser facilmente atingida se a empresa tiver o RH como seu principal aliado, motivando os
colaboradores de diversas formas, sendo a principal expressar bem o objetivo da
empresa, dar a oportunidade aos mesmos de opinar e dar sugestões sobre escolhas
organizacionais, promover formações sobre novas habilidades a desenvolver dentro de
cada um e obviamente remunerações e benefícios, tais como seguros de saúde,
subscrições em ginásios e até mesmo em plataformas de streaming.
Seguindo por esta lógica, funcionários mais felizes têm um índice de
produtividade maior o que os irá facilitar atingir a realização profissional.
Apesar de não sermos uma empresa decidimos seguir um modelo organizacional
mais profissional, onde cada elemento do grupo tinha um ramo a seu dispor, com as
mais variadas funções associadas.
Neste departamento a primeira função foi recrutar gerências operacionais. Para
isso, foi necessário analisar e reconhecer características de líder nos demais elementos
do projeto até chegar a uma conclusão e começar a fazer propostas.
Foram necessárias técnicas de persuasão, nomeadamente lançar um desafio a estes
elementos, enfatizar a importância dos mesmos para a realização dos objetivos do
projeto e relembrar a enorme flexibilidade de assiduidade e pontualidade existente, de
forma a convencer os selecionados a aceitar a proposta, sem esquecer a
responsabilidade implícita pela mesma.
Já com as propostas aceites, entrou o processo de distribuir os restantes
participantes pelas equipas, dando-lhes a oportunidade de escolher com quem e com o
que quereriam trabalhar, de forma a já iniciar o processo de satisfação.
Ao terminar esta etapa, surgiu uma mais burocrática, que exigiu autorizações e
pré-avisos, já que as nossas maiores atividades forma aos sábados.
Todas as semanas é realizada uma tabela, onde constam informações dos alunos
participantes, que é mandada, geralmente às quintas-feiras, para o departamento de
segurança da EHTA, via e-mail, de forma a termos autorização para realizar os
trabalhos na horta ao sábado, sendo também mandado outro para a OET, Sra Terma
Ramos, a solicitar algum tipo de alimentação para esse mesmo dia.

VII. COMO FOI A MINHA EXPERIÊNCIA?


Este projeto mostrou-me uma perspetiva de trabalho com a qual eu nunca tinha
tido contacto, o que me fez adquirir novos conhecimentos e desenvolver outras
habilidades, não só pela responsabilidade do departamento, mas também por me pôr em
contacto com uma atividade nunca experimentada antes.
Para além disso, fico bastante contente por outros elementos da turma
compartilhares de algumas mesmas ideologias que eu, de forma que este projeto fosse
possível.
Um exemplo de dedicação é o colega Telmo Mesquita, que diante dos demais
participantes da horta, mostrou-se o mais empenhado e prontificado, dispensando um
pouco do seu tempo aos sábados e em dias de semana para ajudar este projeto a se
desenvolver.
Por fim, agradeço a todos aqueles que participaram e participam ativamente no
projeto, não só com trabalho físico, mas também no desenvolvimento de secções
associadas, a adquirir sementes para plantar e a ajudar com a realização dos relatórios e
apresentações de modo a divulgar a horta.

VIII. SUPERINTENDÊNCIA INSTITUCIONAL E REPRESENTANTE ECO


ESCOLAS (Diogo Alexandre).
A função é responsável por fazer a ligação entre a Equipa Master e a Escola de
Hotelaria e Turismo do Algarve, incluindo o Projeto Eco Escolas. Algumas das
atribuições era a solicitação de autorizações junto a instituição e busca por patrocínios à
iniciativa privada, garantindo às equipas que a parte burocrática estava resolvida para o
bom andamento das atividades da horta, com boas condições de qualidade e segurança.
IX. ECO ESCOLAS: O QUE É?
O Programa Eco escolas é um projeto educativo internacional promovido pela
organização não governamental europeia Fundação para a Educação Ambiental e
apoiado pela Comissão Europeia.
A criação de uma horta para o Eco Escolas é muito importante, pois fomenta um
ambiente mais saudável para a comunidade escolar e faz parte da lista de vários projetos
que a escola tem de fazer para manter a Bandeira do Eco Escolas.
Através deste projeto, promove-se uma abordagem centrada na inclusão e na
participação ativa dos alunos, contribuindo para o seu desenvolvimento pessoal e social,
bem como para a sua educação alimentar e ambiental.
Promovendo também a interdisciplinaridade com o intuito dos alunos
privilegiarem o contacto com a natureza, despertando o interesse para a preservação e
conservação do ambiente escolar.
X. COMO FOI A MINHA EXPERIÊNCIA?
Através desta experiência consegui adquirir novas competências, nomeadamente a nível
práticos e técnicos, onde o trabalho em equipa foi fundamental para a criação de um
projeto intraempreendedor dentro da comunidade escolar. Este projeto só foi possivel
implementar pelo incentivo, motivação e empenho de todos, visto que estes tipos de
projetos só têm sucesso através do trabalho em equipa.
XI. SUPERINTENDÊNCIA DE EQUIPAMENTOS (Filipe Santana).

A função de Superintendência de Equipamentos era responsável por garantir a


disponibilidade dos equipamentos e a manutenção dos mesmos para as equipas de
trabalho.
Para conseguir desempenhar essa função de forma correta e sem falhar com
qualquer uma das equipas, tive que me informar bem acerca dos equipamentos de
jardinagem e decidir o que iriamos precisar para a horta.
Abaixo descrevo os equipamentos e utensílios utilizados:
 Pá - utilizada para cavar e terra e ajudar no transporte na mesma durante a
limpeza da horta e a construção dos canteiros;
 Enxada - Utilizada principalmente para a limpeza do terreno;
 Ancinho - Utilizado para a limpeza do terreno e para o alisamento da terra no
decorrer da construção dos canteiros e plantio;
 Carrinho de mão - Utilizado para o transporte de toda a vegetação que foi
retirada durante a limpeza da horta e transporte de terra durante a construção dos
canteiros;
 Regador - Utilizado para a rega do terreno após a plantação das sementes;
 Mangueira - Utilizada para a futura rega da horta após a plantação das sementes
e durante o seu desenvolvimento;
 Martelo e Prego- Utilizados para a construção dos canteiros suspensos.
XII. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO.
Como havia mais que cinco pessoas a trabalhar na horta por sábado, distribuímos
as ferramentas em grupos de revezamento para maximizar o aproveitamento das poucas
ferramentas existentes. Deste modo os colegas cansavam-se menos e o trabalho
desenvolvia-se de forma mais rápida.
XIII. COMO FOI A MINHA EXPERIÊNCIA?
Ao realizar este projeto e pertencer à Equipa Master, aprendi bastante acerca da
agricultura e da organização dos trabalhos em equipa. Além disso, senti o peso da
responsabilidade ao desenvolver um importante papel de apoio.
Percebi que a união de uma equipa é o fator fundamental para o sucesso e que
juntos conseguimos trabalhar muito melhor.
Aprendi que as adversidades serviram também como aprendizagem para
enfrentarmos os obstáculos que nos apareçam ao longo do caminho que queremos
percorrer.
Aprendi que um projeto, do seu planeamento teórico até a hora de organizarmos
tudo para pôr em prática, não é assim tão fácil, pois há muita coisa a ser feita antes de
termos os resultados que queremos.

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