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A doença

misteriosa
do século
XIX
@kaminskipsicologia
No século XIX, muitas mulheres sofriam de
histeria, uma doença até então misteriosa.

Dentre os vários sintomas, os mais comuns eram


a paralisia, a cegueira e dificuldade para se
movimentar.

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Entretanto, havia algo muito estranho com essas
mulheres: Não havia nenhuma causa orgânica para
esses sintomas, ou seja, embora algumas mulheres
apresentassem paralisia, seus músculos funcionavam
perfeitamente ou, por mais que algumas apresentassem
cegueira, o aparelho visual se encontrava intacto! Isso
intrigava muitos médicos da época que não sabiam
mais o que fazer com as histéricas.

@kaminskipsicologia Foto: Filme Augustine


Porém, Charcot, médico
francês que atuava no hospital
de Salpêtrière, foi uma das
grandes personalidades que
deu ouvidos para as histéricas
e passou a estudá-las. Charcot,
influenciou Freud e contribuiu
para que ele se dedicasse aos
estudos sobre a histeria
também.

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Diante dos estudos sobre a histeria, foi constatado que sua
origem vinha dos chamados traumas psíquicos. Mas o que
são eles? Vamos supor que aconteçam situações muito
ruins na vida de uma pessoa: luto, abuso sexual ou alguma
outra forma de violência! Todas essas coisas ruins
machucam ao serem lembradas pela pessoa que as sofreu,
não é mesmo? Portanto, a mente precisa “esquecer” essas
lembranças ruins e as coloca no nosso inconsciente. (Nesse
caso, pense no inconsciente como um porão onde se
guardam coisas indesejadas).

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Naquela época, muitas mulheres passavam por situações
traumáticas, principalmente relacionadas a abusos sexuais e
violência. Mas os tempos eram outros, ou seja, elas não falavam
abertamente sobre seus medos e feridas, os quais iam se
acumulando cada vez mais no inconsciente.

Na impossibilidade de falar sobre os traumas, a descarga é


motora! Por isso que as histéricas apresentavam cegueiras e
paralisias mesmo seus corpos estando perfeitos, pois o problema
estava na mente.

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A hipnose foi empregada como
método de tratamento, pois ela fazia
com que a “porta do porão”, ou seja, o
inconsciente, se abrisse e viessem à
tona os acontecimentos traumáticos.
Uma paciente hipnotizada conseguia
falar sobre seus traumas com mais
facilidade do que se estivesse com
consciência.

Infelizmente, a hipnose não curava a


histeria. Freud mesmo foi quem
afirmou que ela é uma técnica
analgésica, pois ela apenas aliviava
os sintomas por algumas horas.

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