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Aula Nº 3
Fármacos Aromáticos
Expressão: A indústria dispõe de varias técnicas desde raspar a superfície externa dos
frutos ou de comprimir o pericarpo separado dos hesperídos contra esponjas que de
tempos a tempos se espremem nos vasos onde se separa a essência, mais na actualidade
com auxílio de prensas ou máquinas centrifugadoras.
Geraniol e citronedol:
Linalol:
Essência da laranja azeda: Extrai-se pelos métodos habituais, desde os manuais ate os
mecânicos. Usa-se na perfumaria e no fabrico de doces e bebidas.
Borneol:
Alecrim: É uma Labiada arbustiva, lenhosa e muito ramosa dos terrenos secos e pobres
da região mediterrânica. Utiliza-se pelas propriedades estimulantes, carminativas,
diaforéticas e ate emenagogas, em certas regiões emprega-se também com condimento.
Mentol:
Álcoois sesquiterpénicos:
Camomila: Planta herbácea anual, muito ramosa desde a base. Usa-se geralmente sob a
forma de infuso, como tónico amargo digestivo e como antiespasmódico, também
atribuem-lhe propriedades febrífugas, antihemínticas e emenagogas.
Externamente usa-se como anti-séptico em eritemas como o provocado pela luz, sob a
forma de cozimentos, em aplicações locais ou banhos. Também com interesse no
fabrico de licores. O cozimento usa-se para alourar o cabelo.
Aldeído cinámico
Aldeídos terpénicos
Melissa: A Melissa o erva-cidreira é uma Labiada herbácea, erecta, ramosa, vivaz das
regiões meridionais de Europa, Ásia e norte de Africa. Utilizam-se as folhas e os ramos
floridos. As plantas colhem-se no começo da floração, secam-se à sombra, seccionam-se
e guardam-se da forma usual.
Com propriedades sedativas, antiespasmodicas e carminativas. É vulgarmente utilizada
na medicina popular, sob a forma de chá, como estomáquico e antiespasmódico,
atribuem-lhe também propriedades emenagogas. Emprega-se no fabrico de certos
licores.
Cetonas terpénicas
Lírio: Iridáceas vivazes cultivadas, com frequência como plantas ornamentais, das
quais se conhecem numerosos híbridos e variedades. Utiliza-se como aromatizante nos
pós dentífricos, higiénicos, etc. Mas usado na perfumaria e um pouco no fabrico de
licores e vermutes.
Metilcetonas gordas
Cetonas macrocíclicas
Anis: O fármaco anis ou anis verde, ainda conhecido por erva-doce, é uma Umbelífera
anual originária da região mediterrânica oriental.
Usado com frequência na medicina caseira como estimulante das funções digestivas e
carmitativo. Na Farmácia emprega-se como correctivo do gosto e odor.
Utiliza-se na culinária e nas indústrias da padaria, confeitaria, fabrico de licores, etc.,
como aromatizante.
Essência de anis: Tem origem dupla, dão-nos essências com os mesmos caracteres
analíticos e de tal modo que é muito difícil, ou quase impossível, distingui-las, a
essência de anis verde possui aroma mais delicado e por isso a preferem como
aromatizante.
É um líquido incolor ou amarelado, de cheiro particular, anisado e de sabor quente. Na
terapêutica, em doses pequenas, utiliza-se por suas propriedades carminativas,
estimulantes de peristaltismo no caso das cólicas e gastralgias, como expectorante,
eupéptico e anti-séptico, em particular, dos produtos dentífricos, é um modificador dos
reflexos cerebrais e medulares, actuando como estupefaciente, em doses fracas facilita a
respiração e tonifica e activa o coração e a circulação, em doses elevadas revela-se um
tóxico do sistema nervoso central e produz perturbações análogas à embriaguez,
convulsões epileptiformes e congestões pulmonares e cerebrais.
Na confeitaria e no fabrico de licores e outras bebidas aperitivas.
Essência de noz-moscada: Miristicácea arbórea cultivada na zona intertropical da
Malásia. A essência prepara-se por destilação pelo vapor de água.
É um líquido incolor ou ligeiramente amarelado, fluido, com cheiro e sabor
característicos da origem. Exposta ao ar e à luz resinifica-se parcialmente, torna-se mais
viscosa e adquire cheiro desagradável.
É um estimulante gástrico e carminativo. Em quantidades excessivas possui
propriedades tóxicas manifestadas por dispneia, tremuras nervosas, diminuição da acção
reflexa, podendo terminar na morte.
Externamente usa-se como estimulante cutâneo, no reumatismo e gota. Em farmácia
como aromatizante, em particular de dentrifícios. Condimento de uso muito frequente
na culinária, conservas alimentares, fabrico de licores cordiais e digestivos, etc.,
também útil na indústria da perfumaria.
Fármacos Resinosos
Conceito
Acção Farmacológica
Composição química
2-Resinas: Provem das óleo-resinas por perda total dos óleos essenciais e, por tal
motivo, são secas, duras, frágeis.
2-Encontram-se nos vegetais sob a forma de óleo-resinas. É a sua parte sólida e fixa que
constitui a resina propriamente dita.
Também consideramos resinas os produtos obtidos das óleo-resinas por perda o
transformação dos constituintes das suas essências, resultam assim, substâncias
resinosas sólidas, com características especiais, empobrecida de compostos voláteis
liquidas, se não privadas deles.
Apresentam cor variável desde o amarelo-claro, vermelho, castanho, violeta ate negro,
consoante a origem, modo de conservação e conservação, influência da luz, etc.
Pez-louro: Conhecido também por colofónia e resina do pinheiro, é o resíduo fixo que
resulta da destilação de terebintina do pinheiro.
Depois de coado e arrefecido obtém-se uma resina sólida, homogénea, transparente, de
estrutura vítrea, frágil, de cor entre o amarelo-claro e o castanho-escuro, se a matéria-
prima foi convenientemente preparada e filtrada.
Utilizado na Farmácia para a preparação de emplastros, esparadrapos e unguentos. A
resina amarela, que é o pez-louro com cerca de 10% de água incluída, emprega-se
também para preparar unguentos.