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Classe: 11a, Turma: 3

Disciplina: Filosofia

Tema: os naturalistas.

Classif:
(______)

Discente:
Joana Xavier;
Zaida Chicuamba;
Sónia.
Manhiça, Março de 2024

Índice
Introdução........................................................................................................................................4
1.Os primeiros jônios e o “princípio” de todas as coisas.................................................................5
1.1 Tales de Mileto..........................................................................................................................5
1.2 Anaximandro de Mileto.............................................................................................................5
1.3 Anaxímenes de Mileto...............................................................................................................5
2. Heráclito de Éfeso........................................................................................................................5
2.1 O “obscuro”Heráclito................................................................................................................5
2.2 A doutrina do “tudo escorre”.....................................................................................................5
2.3. A doutrina da “harmonia dos contrários”.................................................................................5
2.4. Identificação do “princípio” com fogo e com a inteligência....................................................5
2.5. Natureza da alma e destino do homem.....................................................................................6
3. Os Pitagóricos e o número como “princípio”..............................................................................6
3.1. Pitágoras e os “assim chamados Pitagóricos”..........................................................................6
3.2.Os números como “princípio”...................................................................................................6
3.3.Os elementos dos quais derivam os números............................................................................6
3.4. Passagem do número às coisas e fundamentação do conceito de cosmo.................................6
3.5.Pitágoras, o Ofismo e a “vida pitagórica”.................................................................................6
4. Xenófanes de Cólofon.................................................................................................................7
4.1 Xenófanes não foi o fundador da escola de Eléia......................................................................7
4.2. Crítica à concepção tradicional dos Deuses..............................................................................7
4.3.Terra e Água como princípios...................................................................................................7
5. Os eleatas e a descoberta do Ser..................................................................................................7
5.1. Parmênides e seu poema sobre o ser.........................................................................................7
5.1.1 A primeira via.........................................................................................................................7
5.1.2 A segunda via.........................................................................................................................7
5.1.3 A terceira via...........................................................................................................................7
5.2. Zenão e o nascimento da dialéctica..........................................................................................8
5.2.1. Zenão e a defesa dialéctica de Parmênides............................................................................8
5.2.3 Os argumentos de Zenão contra a multiplicidade...................................................................8
5.3 Melisso de Samose a sistematização o Eleatismo.....................................................................8
6. Os Físicos pluralistas e os Físicos Ecléticos................................................................................8
6.1. Empédocles e as quatro “raízes”...............................................................................................8
6.1.1. As “raízes de todas as coisas”................................................................................................8
6.1.2. A Amizade e o Ódio como forças motrizes sua dinâmica e seus efeitos..............................8
6.1.3. Os processos cognoscitivos...................................................................................................9
6.1.4. Os destinos do homem...........................................................................................................9
6.2. Anaxágoras de Clazômenas: a descoberta das “homeomerias” e da Inteligência ordenadora. 9
6.2.1. A doutrina das “sementes” ou “homeomerias”.....................................................................9
6.2.2. A doutrina da Inteligência cósmica.......................................................................................9
6.3. Leucipo, Demócrito e o atomismo............................................................................................9
6.3.1 A doutrina dos átomos............................................................................................................9
6.3.2. Características específicas dos átomos..................................................................................9
6.3.3 O movimento dos átomos, a génese dos mundos e o mecanicismo.....................................10
6.3.4 Ideias gnosiológicas e morais...............................................................................................10
6.4. A involução em sentido eclético dos últimos físicos e a volta ao monismo...........................10
6.4.1. Diógenes de Apolônia..........................................................................................................10
6.4.2. Arquelau de Atenas..............................................................................................................10
Conclusão......................................................................................................................................11
Referências bibliográficas.............................................................................................................12
Introdução
No presente trabalho falar-se-á de dos naturalistas, onde os pré-socráticos também são
conhecidos como filósofos da natureza, físicos ou naturalistas. A razão para serem chamados
assim é o fato de terem se dedicado a compreender e explicar a natureza (physis), o mundo, o
universo, todas as coisas.
1.Os primeiros jônios e o “princípio” de todas as coisas
1.1 Tales de Mileto
O começo da filosofia grega está atribuída a Tales por volta do sec.vii a vi a.C. . foi o primeiro
afirmar que a água é o princípio de todas coisas. Após tales aqueles que indagaram sobre a
physis (natureza) ficaram conhecidos como físicos ou Naturalistas. Tales também afirmava que
tudo é vivo e tudo tem alma.

1.2 Anaximandro de Mileto


Provável discípulo de Tales, Anaximandro se aprofundou na problemática do princípio, e seu era
que tudo é infinito, indefinido e que Deus se tornaria o princípio de tudo.

1.3 Anaxímenes de Mileto


Anaxímenes acreditava que “ar infinito” era o princípio de tudo e assim como seus antecessores
atribuíam divindade a esse princípio.

2. Heráclito de Éfeso
2.1 O “obscuro”Heráclito
Heráclito não participava da vida pública. Escreveu o livro sobre natureza fazendo com que as
pessoas pensassem que estavam lendo algo fácil, mas na verdade era um leitura complexa esse é
o motivo pelo qual foi chamado de “obscuro”.

2.2 A doutrina do “tudo escorre”


Os filósofos de mileto haviam notado o dinamismo universal das coisas, que nascem, crescem e
perecem como característica essencial do “princípio”. Heráclito percebeu tal aspecto e levou a
um nível temático onde tudo se move tudo escorre que nada permanece no mesmo lugar e que
tudo deve deixar de ser para poder ser.

2.3. A doutrina da “harmonia dos contrários”


Para Heráclito vivemos em uma constante guerra em busca de harmonia. A guerra dos opostos.
Essa harmonia e unidade dos opostos é o princípio e que Deus é todos os opostos.
2.4. Identificação do “princípio” com fogo e com a inteligência
Para Heráclito o princípio de tudo é o fogo, assumiu algumas posições órficas assim como seus
antecessores e salientou a alma em relação ao corpo. Para Heráclito o fogo é o “raio que governa
todas as coisas” e aquilo que governa as coisas é a inteligência. Tudo é transformação do fogo.
Denomina seu Deus de Zeus o ser supremo.

2.5. Natureza da alma e destino do homem


Heráclito procurava conectar as crenças órficas com sua filosofia da physis. Acreditando na
alma, vida e morte fazendo parte do corpo e da alma.

3. Os Pitagóricos e o número como “princípio”


3.1. Pitágoras e os “assim chamados Pitagóricos”
Há várias versões sobre a vida, morte e o pensamento de Pitágoras, pois não há registros escritos
só o pensamento oralmente transmitido pelo pitagóricos assim denominados seus discípulos. Não
há como falar do pensamento de Pitágoras individualmente e sim dos pensamentos pitagóricos
globalmente.

3.2.Os números como “princípio”


Para os pitagóricos e Aristóteles, que estudou a fundo Pitágoras, indicaram os números como
princípio de todas as coisas.

3.3.Os elementos dos quais derivam os números


Os números não são o princípio absoluto, pois eles mesmos derivam de outros “elementos”.
Come feito, os números são uma quantidade (indeterminada) que pouco a pouco se determina ou
delimita.

3.4. Passagem do número às coisas e fundamentação do conceito de cosmo


Se o número é ordem e se tudo é determinado pelo número então tudo é ordem. Ordem em grego
é cosmos e assim os pitagóricos chamaram o universo. Com os pitagóricos o homem aprendeu a
ver o mundo pela lógica da razão.

3.5.Pitágoras, o Ofismo e a “vida pitagórica”


Pitágoras parece ter sido o primeiro filósofo a sustentar a doutrina metempsicose (reencarnação
da alma devido à culpa). O último fim era o de voltar a viver entre os deuses. Os pitagóricos
foram iniciadores da vida contemplativa. Iniciaram o agir humano como tornar-se seguidor de
Deus.

4. Xenófanes de Cólofon
4.1 Xenófanes não foi o fundador da escola de Eléia
Xenófanes foi andarilho ate idade avançada. Seus versos e problemáticas eram de carácter
teológico e cosmológico e os eleatas tinham problemática ontológica. Ocorreram erros nas
interpretações de alguns testemunhos antigos assim o considerado fundador da escola de Eléia,
mas com estudo profundo pode-se desmentir essa interpretação.

4.2. Crítica à concepção tradicional dos Deuses


Xenófanes combateu a mitologia grega dizendo não se pode atribuir características físicas e
psicológicas dos humanos aos deuses, pois ele quem criou a ideia de um “deus uno” que ouve,
ver e age em uma dimensão cosmológica e não humana.

4.3.Terra e Água como princípios


Não é preciso à afirmação de que Xenófanes colocou a terra e a água como princípio. Ele
afirmou segundo os antigos que a terra e a água eram uma parte do princípio do cosmo.

5. Os eleatas e a descoberta do Ser


5.1. Parmênides e seu poema sobre o ser
Parmênides nasceu em Eléia, cidade onde fundou a escola Eleática. Foi encaminhado a filosofia
pelo pitagórico Amínias. Na filosofia da physis se apresenta como inovador radicale como
pensador revolucionário. A cosmologia sofre um abalo conceitual transformando-se em
ontologia. Tem três vias a doutrina da deusa de Parmênides:

5.1.1 A primeira via


É o princípio da verdade absoluta, pensar e ser é o mesmo. Existem dois contrários supremos o
ser e o não ser.

5.1.2 A segunda via


É a via da razão (dia) e do erro (noite), basicamente o caminho dos sentidos.
5.1.3 A terceira via
É o caminho das “aparências plausíveis”, a partir da dedução dos fenômenos usando a dupla dos
opostos “luz” e “noite”.

5.2. Zenão e o nascimento da dialéctica


5.2.1. Zenão e a defesa dialéctica de Parmênides
Muitos tentaram refutar as teorias de Parmênides. Zenã o para defendê-lo descobriu a refutação
da refutação uma forma de demonstração por absurdo. Mostrando o absurdo em que caiam as
teses opostas ao ele atismo. Assim fundou método da dialéctica.

5.2.2 Os argumentos de Zenão contra o movimento


Zenão utilizou quatro argumentos o da dicotomia, o da velocidade o da flecha em repouso etc.

5.2.3 Os argumentos de Zenão contra a multiplicidade


Para haver multiplicidade deveria haver unidades, mas as unidades são impensáveis. Outro
argumento negava a multiplicidade baseando-se só o comportamento contraditório que muitas
coisas juntas têm em relação a cada uma delas.

5.3 Melisso de Samose a sistematização o Eleatismo


Foi marujo experiente político hábil. Sistematizou a doutrina eleática. Afirmando que o ser deve
ser “infinito”. Outro ponto em que corrigiu Parmênides consiste na total eliminação do campo da
opinião.

6. Os Físicos pluralistas e os Físicos Ecléticos


6.1. Empédocles e as quatro “raízes”
6.1.1. As “raízes de todas as coisas”
Empédocles foi o primeiro pensador que procurou resolver a aporia eleática. De personalidade
forte, além de filósofo, foi místico, taumaturgo, médico e activo na vida pública. Para ele o
nascer e o perecer não são nada, porque o ser existe e o não-ser não existe. Por isso dissolvendo-
se em substâncias que permanecem eternamente iguais e indestrutíveis que são o água, o ar, o
fogo, e a terra denominando-as de “as raízes de todas as coisas”.
6.1.2. A Amizade e o Ódio como forças motrizes sua dinâmica e seus efeitos
Unindo as raízes originam a geração das coisas e Separando as raízes elas dão origem a sua
corrupção. Empédocles introduziu as forças cósmica do amor ou amizade e do ódio ou discórdia
como causa da união e separação dos elementos. Precisamos da acção conjunta das forças para a
constituição do cosmo.

6.1.3. Os processos cognoscitivos


Empédocles reflecte sobre a constituição dos organismos, de seus processos vitais. Através do
princípio que “semelhante conhece o semelhante”.

6.1.4. Os destinos do homem


Empédocles desenvolveu as concepções órficas. Para ele as quatro raízes e as forças são divinas;
Deus é o Esfero (união as forças); as almas são demônios. Almas que, como todo o resto são
constituídas pelos elementos e as forças cósmicas.

6.2. Anaxágoras de Clazômenas: a descoberta das “homeomerias” e da Inteligência


ordenadora
6.2.1. A doutrina das “sementes” ou “homeomerias”
Anaxágoras foi o provável introdutor do pensamento filosófico em Atenas, cidade onde viveu.
As “sementes” ou elementos foram chamadas de homeomerias porque tem como características
de serem divisíveis em partes que são sempre iguais. Cada uma e todas as coisas são misturas
bem-ordenadas, em que existem todas as sementes de todas as coisas quando prevalece essas ou
aquelas se determina a diferença das coisas.

6.2.2. A doutrina da Inteligência cósmica


A mistura caótica originária realiza-se por uma inteligência divina. A inteligência é ilimitada,
independente e não misturada a coisa alguma, mas encontra-se em si mesma.

6.3. Leucipo, Demócrito e o atomismo


6.3.1 A doutrina dos átomos
Leucipo foi mestre de Demócrito e eles foram os últimos filósofos da physis a tentar responder
as problemáticas do ele atismo, com a descoberta do conceito de átomo. Átomos são corpos
indivisíveis, indestrutíveis e imutáveis.
6.3.2. Características específicas dos átomos
O átomo se diferencia de outros átomos pela figura, pela ordem e pela posição e estas podem
variar ao infinito. Não é percebida pelos sentidos, mas somente pela inteligência. Átomos, vazio
e movimento constituem a explicação de tudo.

6.3.3 O movimento dos átomos, a génese dos mundos e o mecanicismo


É preciso distinguir as três formas de movimento no atomismo originário: temos o movimento
primigênio ou movimento caótico; o movimento em vórtice onde átomos semelhantes se
agregam e há um movimento dos átomos que se libertam de todas as coisas. Usam o átomo para
explicar a origem dos mundos através do encontro mecânico entre átomos e os considera divinos.

6.3.4 Ideias gnosiológicas e morais


Tais ideias derivam dos eflúvios dos átomos sem contacto com os sentidos. Demócrito insistiu na
diferença entre conhecimento sensorial e conhecimento inteligível. Também ficou famoso por
suas sentenças morais. A ideia central dessa ética e que alma é a raiz da felicidade ou da
infelicidade e não as coisas exteriores.

6.4. A involução em sentido eclético dos últimos físicos e a volta ao monismo


6.4.1. Diógenes de Apolônia
As últimas manifestações da filosofia da physis assinalam a combinação de ideias de filósofos
anteriores. A tentativa mais inábil dessa involução foi Diógenes que sustentou a ideia de retornar
ao monismo do princípio.

6.4.2. Arquelau de Atenas


Atribui se concepção semelhante a Arquelau.
Conclusão
No mesmo trabalho concluiu-se que a área de estudo desses filósofos é chamada, dentro da
filosofia, de cosmologia. Essa é uma palavra formada por cosmos e logia, que significa estudo do
cosmos. Cosmos é um conceito grego para universo, o conjunto de todas as coisas. Remete à
ideia de ordem, harmonia. Observe como a natureza é ordenada, harmoniosa. A sequência das
estações, movimentos de migração de pássaros, as marés: todos esses são fenômenos que
manifestam uma certa organização. O resultado disso, para os gregos, era um universo
harmonioso e belo. A palavra “cosmético” tem relação com essa ideia inicial de cosmos, como
algo que é belo.
Referências bibliográficas
 www.filosofianaescola.com

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