Você está na página 1de 18

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL ROSEMAR PIMENTEL

CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE

ENVELHECIMENTO

CURSO: Psicologia
NOME DO DOCENTE: Marcela Dupont Soares
Psicologia do Desenvolvimento II

OBJETIVO:
CONTEÚDO(S):

- Compreender as principais questões


- O processo de envelhecimento.
referentes ao processo de envelhecimento.

3
O processo de envelhecimento
• Quando começa a velhice? Aos 60 anos, segundo a Política
Nacional do Idoso (Lei no 8.842).
• Atualmente, quase um quinto da população brasileira é
composta por pessoas de 60 anos ou mais.
• Os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais são as
regiões que mais concentram essa população. Juntos, eles
abrigam quase metade de toda a população idosa no país.
4
O processo de envelhecimento
• Senescência – envelhecer de acordo com as transformações
esperadas para a idade X Senilidade – modo patológico de
envelhecer.
• Envelhecer é um processo multifatorial, natural e gradativo.
• Concepção de velhice – envolta por estigmas sociais.
• Idoso: associados à incapacidade, inutilidade.
• Impacto do ideal cultural de juventude – “como você está jovem,
5
cheio de energia!”
O idoso e seu corpo
• Corpo concebido como imperfeito, em declínio, enfraquecido,
enrugado.
• “Qualidades físicas” tomadas como instrumentos de
fortalecimento da identidade, de reconhecimento cultural, de
status e ascensão social e de felicidade.
• Suposição de que boa aparência é sinônimo de “bem-estar”.
• Demanda de uma vigilância constante sobre o corpo.
6
Aumento da população idosa
• Ampliação do fenômeno da longevidade → desafios que se
tornaram imperativos no século XXI.
• Formação de profissionais especializados; maiores estudos e
pesquisas; formulação de documentos, leis, políticas, ações
etc.
• Quais os espaços de acolhimento de questões objetivas e
subjetivas relativas às experiências de vida dos idosos? 7
Relações sócio-históricas
• Cada sociedade, em razão de sua cultura, dos ideais
socioeconômicos, da história de relações construídas com a
velhice, percebe, representa, significa e se relaciona com a
velhice de um modo próprio.
• -Países do oriente e culturas indígenas: idoso permanece ativo, é
valorizado pelo conhecimento e sabedoria adquiridos, ocupa
papéis importantes na família e na comunidade.
8
Terceira idade
• Termo surgiu na década de 70 na França com a criação das
Universidades da Terceira Idade (propunham união de atividades
acadêmicas, de lazer e convivência).
• Termo promoveu transformações na representação de “velhice”
– etapa da vida para curtir tempo livre, momentos de lazer,
realização pessoal, novos projetos, novos hábitos, novos
aprendizados etc.
9
Velhice – perspectiva psicanalítica
• Freud abordou temas que ajudam a pensar o envelhecimento,
como o luto.
• Luto – demanda atividade psíquica intensa a fim de vincular sua
libido a algum outro objetivo e desvincular-se do objeto
perdido.
• Ligia Py relaciona o processo de luto ao envelhecimento →
necessidade de elaboração da perda do corpo jovem e da
beleza. 10
Erikson

• Integridade do ego X desespero

• Momento de integrar as formas maduras das forças


psicossociais utilizando-se de um grande senso de sabedoria.

11
Jung

• Carl Gustav Jung afirmava que deveria haver um sentido para


o envelhecimento, pois não chegaríamos a idades tão avançadas, se não
houvesse um propósito para a espécie.

12
Jung

• Vivemos um momento pobre em recursos para o enfrentamento da morte, da


perda, do sofrimento e da dor. E, amedrontados, caminhamos para um
distanciamento e para uma negação de tudo que se opõe à felicidade, à
realização e à eficiência. Negamos a experiência de ser humano em toda a
sua totalidade.

13
Jung

• Da infância ao envelhecimento, nossa jornada de expansão da consciência


sofre com os limites de nossa fisiologia. E por isso Jung (1984) trata essas
etapas da vida humana como fases do processo de individuação – que é o
ponto central onde se quer chegar, o sentido para onde caminha a nossa
existência -, justamente por entender que a limitação de cada etapa torna-se
também o recurso que possibilita o sentido da vida.

14
▰ Como qualquer objeto que envelhece e que, portanto, não possui mais
eficiência, as limitações do envelhecer vai se evidenciando no tempo,
como uma máquina, vai parando lentamente de funcionar até nos
descartarmos seu uso, pois esta não tem mais funcionalidade; é um
estorvo que precisa ser descartado para dar espaço ao novo.

▰ Não descartamos os idosos…será?

15
▰ nosso sistema acaba inexoravelmente realizando isso e o ser
humano acaba por se sentir invisível. Nossa mundo está pautado
por funções e atividades, e a velhice já não pode atender à essa
demanda. O velho também teme perder o papel que desempenha
no social, e “considera a si mesmo como uma pessoa que
sobrevive à sua utilidade e sente-se como se tivesse de pedir
desculpas por estar vivo.”( Heschel, 2002, p.254)

▰ A partir dos 50 anos brigamos para não nos tornarmos invisíveis,


brigamos por ocupar um lugar na vida.

16
REFERÊNCIAS

PILLETI, Nelson; ROSSATO, Solange Marques; ROSSATO, Geovanio.


Psicologia do desenvolvimento. [recurso eletrônico]. São Paulo: Contexto,
2014. p. 213-234 – Pearson

17
E fique por dentro de tudo o
que acontece no UGB/FERP

@ugbferp

Você também pode gostar