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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS


DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO DE MOBILIZAÇÃO:


MOVIMENTO PRAIA DA ESTAÇÃO

Amanda Silva
Brisa Santos
Nicole Gonçalves

Belo Horizonte
2023
O movimento Praia da Estação que começou em 2010 como um protesto contra a
privatização do espaço público foi inspirado em um decreto municipal que proibia eventos na
Praça da Estação, em Belo Horizonte, e teve seu primeiro ato em clima carnavalesco. O
objetivo do movimento era transformar a praça em uma praia, com os participantes usando
roupas de banho e levando crianças, cachorros e objetos de praia, tendo uma abordagem bem-
humorada e pacífica, visando fortalecer o exercício da cidadania. Os protestos ocorriam de
forma espontânea e sem uma periodicidade definida, e ao longo dos anos, foram marcados
por histórias notáveis, como a memorável mobilização dos participantes para pagar um
caminhão pipa quando as fontes de água da praça foram desligadas.
No início, o movimento era marcado pela presença de placas manifestando a luta pelo
uso dos espaços públicos e hostilizando o prefeito Márcio Lacerda e, após o primeiro ato, o
movimento Praia da Estação criou o blog Praça Livre BH e uma lista de transmissão por e-
mail para aumentar sua divulgação e promover a ocupação de espaços públicos. Dessa forma,
o movimento utilizou de ferramentas de mobilização pautadas na abordagem para com o
público e maneiras de afetação a fim de comover e trazer a solidariedade moral, visando
atingir os objetivos dos atores sociais envolvidos no movimento. Foi utilizado, também, de
um imaginário convocante não só utópico mas também real ao efetivamente ocupar estes
espaços proibidos na época. Assim, tais ações foram mostradas aos públicos, o que gerou
resultados positivos para o movimento e para todos que fazem uso e ocupam esses lugares
desautorizados na época.
Apesar do sucesso principalmente quanto a visibilidade alcançada, poucos anos
depois do início do movimento, a prefeitura incluiu a Praia da Estação em seu calendário
oficial durante as festas de carnaval, e os ativistas perceberam isso como uma tentativa de
desmobilização. A inclusão foi vista como forma de descaracterização do movimento por
parte da prefeitura, para que o objetivo principal da manifestação fosse, de certa forma,
abafado e descaracterizado.
A partir das ações desenvolvidas pelo movimento Praia da Estação ao longo do
tempo, é possível perceber elementos que se enquadram no aspecto da concretude e que, por
vezes, acionam também outros elementos que se enquadram no caráter público do problema.
Inicialmente, é possível citar o próprio surgimento do movimento, isso porque, a sua
emergência ocorre em um contexto que já o coloca em um enquadramento de caráter
concreto e público, ao mesmo tempo.
A publicação do decreto 13.863/2010 em dezembro de 2009 fez com que algumas pessoas
demonstrassem insatisfação com a situação, ou seja, resultou no nascimento do problema no
âmbito individual, privado. Com isso, aqueles que compreenderam a ação como uma afronta
ao direito do uso do espaço público, decidiram realizar um ato de protesto e, assim como
todos os protestos, este também visava trazer a causa/problema à público, em uma tentativa
de demonstrar sua afetação em um âmbito coletivo e, assim, conferi-lo concretude. Assim
sendo, foi nesse protesto que a fundamentação da causa de forma definida e coletiva
aconteceu:
“Fato é que conseguimos chegar ao nosso ponto de consenso: compartilhávamos
a insatisfação em ter um prefeito autoritário que tem como objetivo a
espetacularização urbana tendo a especulação imobiliária como meta diretriz do
planejamento da cidade ao invés de potencializar os espaços públicos enquanto
lugares para o encontro da diversidade cultural, econômica e social”
(MIGLIANO, 2011, p. 44)

Assim, é nesse cenário que surge a Praia da Estação, ou seja, sua emergência se dá
como uma forma de demonstração pública e coletiva da concretude desse problema. Com
isso, os encontros realizados na Praça, um ambiente aberto e visível a todos, era mais do que
uma forma de ocupar o espaço, mas também uma maneira de trazer visibilidade e mostrar que
aquela era uma causa real, que ia além do privado de cada indivíduo e assumia um caráter
público.
Em outras palavras, era uma forma de interferir na disputa entre público e privado.
Isso porque, de acordo com a compreensão de Dewey, a lógica que determina o público é a
afetação, ou seja, é público tudo aquilo que nós percebemos que nos afeta. Sendo assim, as
ações na praça que traziam pessoas de diferentes idades, gostos, ideias, para ocupar o mesmo
espaço eram uma forma de demonstrar para as outras pessoas que a ação do prefeito através
daquele decreto afetava toda uma comunidade.
Dito isso, diante de um imaginário convocante e coletivo que reunia indivíduos de
mesmo objetivo e afetação - como supracitado -, é possível inferir que o problema em que o
movimento Praia da Estação se manifestava contra é passível de solução. Diante dessa
premissa, essa causa pública apontava para caminhos de ação, bem como sugerir propostas
tangíveis e passíveis de realização - que, no caso, era a liberação de eventos nos espaços
públicos. Assim, nota-se que tais ações propostas eram eficientes para buscar a solução para o
problema e o público engajado intervinha de forma assertiva rumo à sua resolução. E,
principalmente, entendiam que a principal saída era a pressão pública direcionada ao Estado e
seus representantes políticos, que por sua vez eram responsáveis pela viabilização dos
espaços públicos.
Por fim, entende-se que o movimento, todo tempo, possuía alguns aspectos
fundamentais para que a solução do problema fosse atingível, como: tinham metas claras,
visibilidade midiática - em que, nesse caso, havia demonstração do engajamento do grupo e
notória insatisfação no que tange ao problema - e, o mais importante, não propunha recursos
utópicos para a situação, mas sim, realistas e coerentes, além de argumentos sólidos e
expressivos.
É importantíssimo ainda recordar que o “Praia da Estação” também possuía apelos
morais que fortaleciam o grupo e traziam combustível para a causa. Assim, pontos como
“cultura”, “liberdade”, “educação” e “paz” eram notoriamente percebidos nos discursos do
movimento a fim de aflorar o imaginário convocante e pressionar a cidade de Belo Horizonte
- e principalmente o prefeito da época, Márcio Lacerda - a viabilizar a liberação de espaços
destinados aos cidadãos. Nisso, é perceptível uma dimensão mais passional e com valores
morais, conferindo força ao movimento, incentivando os participantes e agregando cada vez
mais indivíduos que se sintam mobilizados diante dessa problemática.
Em suma, o movimento Praia da Estação foi pioneiro em evocar grupos e mobilizar
pessoas no que diz respeito a um problema social e da cidade de Belo Horizonte, trazendo
aspectos importantíssimos de união e luta concretos para que houvesse a resolução do
problema, bem como pressionar a esfera pública, fazendo com que houvesse interferência
política e que direitos como liberdade, cultura e educação fossem garantidos aos cidadãos.
É evidente a importância da participação de diferentes públicos nos movimentos de
cunho social quando se pensa na sua essência, que traduz literalmente um processo de
movimentação de públicos. Assim sendo, através do pensamento estratégico, faz-se
importante estudar e entender quais possíveis agrupamentos capazes de agregar e gerar
vínculos com o projeto de mobilização em destaque, independente da forma ou natureza.
Para isso, mapear o público significa identificá-los, segmentá-los e classificá-los,
levando em consideração a relevância para o projeto mobilizador, podendo serem
enquadrados em três categorias: os beneficiados, os legitimadores e os geradores. Os
beneficiados são o grupo de maior abrangência, aqueles que se beneficiam, de forma direta
ou indireta, do processo de mobilização. De posse de informações sobre o projeto, o público
beneficiado pode vir a formular um julgamento positivo sobre o processo, simpatizando com
ele e o apoiando, se constituindo assim como um legitimador. Por fim, para além de
beneficiados e legitimadores, os geradores são aqueles que se tornam agentes à nível de
participação institucional.
Durante o análise para mapeamento dos públicos do movimento Praia da Estação,
foram listados os públicos a seguir, organizados a partir da natureza da relação que tem com a
organização:
BENEFICIADOS LEGITIMADORES GERADORES

● Comunidade de BH e ● Mídia local; ● Rafael Barros e


região; ● Movimentos Priscila Musa (uns dos
● Comunidade de baixa secundários; idealizadores);
renda de BH e região; ● Prefeitura de BH; ● Jovens criadores do
blog Praça Livre BH;
● Banhistas/foliões;

BENEFICIADOS→ Para definir os públicos beneficiados considerou-se o local de atuação


do movimento em questão, entendendo, portanto, que estão agrupados neste grupo todos
aqueles que fazem parte de BH e regiões próximas, mesmo não apoiadores ou que não estão
cientes das ações e da causa do movimento.
● Comunidade de BH e região: se enquadram todos os moradores de BH e regiões
próximas, considerando que a praça enquanto um espaço público se caracteriza pelo
uso público e democrático, portanto, ao manifestar em prol desse objetivo, o
movimento se torna benéfico a esse público como um todo.
● Comunidade de baixa renda de BH e região: mais segmentado que o público
anterior, aqui se enquadra todos aqueles que, além de moradores de BH e região, são
moradores com poder aquisitivo menor. Isso porque, o processo de revitalização do
uso da praça proposto pelo poder público se enquadra em uma espécie de
gentrificação urbana, considerando a transformação do espaço público e posterior
projeto de segregação socioespacial - o que já era muito comum nas ações do prefeito
Márcio Lacerda. Dessa forma, o Praia da Estação age de forma a denunciar esse
processo e inferir na necessidade de democratização do uso do espaço.

LEGITIMADORES→ Na definição dos legitimadores, considerou-se aqueles que, além de


beneficiados e situados dentro do âmbito espacial, possuem conhecimento sobre o
movimento, suas ações e objetivos, ou seja, possuem um julgamento, mas não
necessariamente agem em prol da causa.
● Mídia local: fazem parte os veículos regionais, os quais foram elemento essencial
para garantir visibilidade para o movimento e potencializar o diálogo com o poder
público. Ou seja, a mídia atuou como intermediária, expandindo as ações para um
público fora do círculo dos integrantes. Dessa forma, se enquadra enquanto um
público que possui conhecimento e julgamento sobre o movimento, mas não atuam de
forma efetiva nas ações.
● Movimentos secundários: o “Praia da Estação” se consolidou enquanto um
movimento que protagonizou a chamada “nova linguagem política da cidade”. Isso
porque, diferentemente dos movimentos tradicionais, o Praia restituiu o caráter
radicalizado do ativismo urbano juvenil através do uso de novas estratégias de
linguagem, trazendo um sentido lúdico e performático para as ocupações urbanas, o
que foi fundamental para estabelecer diálogos com o poder público e garantir
visibilidade da mídia. Dessa forma, o movimento influenciou o que nós
caracterizamos como “movimentos secundários”, ou seja, ramificações que surgiram
a partir, ou por influência, do Praia. Portanto, neste público, estão dispostos
movimentos como: Movimento Fora Lacerda, Movimento Nova Cena (“intuito de
criar na cidade um espaço para o debate sobre políticas públicas para o segmento
teatral”), Movimento Viaduto Ocupado (ocupação do Viaduto Santa Tereza para
promover debates sobre a obra pública de revitalização do local) e o Movimento Fica
Ficus (buscava conservação ambiental da cidade indo contra a derrubada de árvores
na Av. Bernardo Monteiro).
● Prefeitura de BH: no caso da Prefeitura, apesar de não apoiar o movimento e,
inicialmente, ir contra toda e qualquer ação que fosse desenvolvida, em um segundo
momento declarou que se tratava de uma parte de um regime democrático e incluiu o
Praia no calendário oficial durante as festas de carnaval. Nesse sentido, emerge uma
ambiguidade, porque apesar da atitude ser justificada enquanto uma forma de
contribuir para as ações do movimento, os próprios integrantes entenderam como uma
tentativa de desmobilização. Dessa forma, trata-se de um público que possuía
julgamento sobre o movimento, mas que não necessariamente agiu em prol da causa,
mas sim pensou em estratégias para desmobilizá-la ao tentar “resolver” o problema do
público.

GERADORES→ No âmbito dos geradores, estão inclusos aqueles que, além de beneficiados
pelas ações e reconhecedores das contribuições do movimento, também atuam de forma a
efetivar a causa, ou seja, são agentes de mobilização que colaboram para atingir os objetivos
propostos.
● Rafael Barros e Priscila Musa (uns dos idealizadores): o movimento sempre teve
uma característica horizontal, ou seja, destituído de lideranças e/ou representantes
oficiais, o próprio blog Praça Livre BH possuía um caráter coletivo, no qual a
publicação era livre para interessados, não havia um organizador central fixo,
característica que se deve muito ao processo de surgimento do movimento. Contudo,
os banhistas Rafael Barros e Priscila Musa foram um dos pioneiros, contribuíram para
a idealização das primeiras praias e foram assíduos durante todas as ações, de modo a
se tornarem um dos rostos que representam os banhistas. Rafael, inclusive, participou
de audiência pública na Câmara Municipal de Belo Horizonte.
● Jovens criadores do blog Praça Livre BH: na época em que o movimento foi
instaurado, as ferramentas sociais de conexão modernas, como as redes, não eram tão
difundidas. Em contrapartida, os blogs possuíam grande adesão e, por isso, era um
dos principais meios de comunicação entre os banhistas. Por lá compartilhavam
informações sobre novas praias, novas declarações da prefeitura, inferências, entre
outros, sendo um dos principais contribuintes para a viabilização do movimento.
● Banhistas e foliões: se enquadram os banhistas da praia, ou seja, os sujeitos que
participavam dos encontros de forma a contribuir com as ações e manifestar em prol
da causa. Dessa forma, foram eles os elementos centrais para a consolidação do
movimento em um aspecto público e viável.

Posto isso, podemos dizer que pensar em públicos significa pensar no estabelecimento
de vínculos que promovam trocas, networking e reuniões que promovam o fortalecimento do
projeto mobilizador. É importante considerar que cada público se vincula de diferentes
maneiras e em diferentes intensidades, podendo tratar-se um laço que baseia-se em diferentes
prerrogativas e não é necessariamente estável, visto que não existem critérios fixos, mas sim
coerentes com as circunstâncias.
Assim sendo, assim como qualquer outro, o diagnóstico dos beneficiários,
legitimadores e geradores do movimento Praia da Estação está em constante mudança,
permitindo que diferentes públicos desempenhem papéis variados ao longo do tempo, de
forma que alguns públicos podem estar em destaque em certos momentos, enquanto em
outros momentos desempenham um papel secundário. Por esse motivo, é utilizada uma escala
progressiva para simplificar a realidade e facilitar as estratégias de comunicação:
Pensando no vínculo ideal dentro de um movimento social, os principais
movimentadores são os geradores efetivamente envolvidos na causa e que compartilham um
sentimento de co-responsabilidade, sendo então um espelho para a criação de estratégias que
busquem conquistas níveis mais fortes de vinculação.
Dito isso, é possível afirmar que, diante dessa segmentação dos públicos, sua
principal função é a comunicativa, ou seja, de gerar e preservar seus respectivos públicos a
fim de atingir seu objetivo principal: a mobilização. Com isso, através desse mapeamento,
torna-se claro a necessidade de elaboração de distintas estratégias alinhadas a cada público,
para que haja melhor comunicação e clareza com quem se fala e qual resultado busca-se
atingir.
Tratando ainda sobre objetivos e resultados, os elementos simbólicos são
fundamentais para o êxito de uma causa de mobilização. Embora não sejam tangíveis, sua
presença tem o poder de despertar emoções de reconhecimento, pertencimento e
corresponsabilidade nos públicos envolvidos, tendo importância indiscutível, uma vez que
são adotados e apropriados pelas pessoas, garantindo o reconhecimento e identificação com o
movimento.
Representando os ideais e propósitos do movimento e transmitindo sua mensagem de
forma poderosa e impactante, ao estabelecer uma conexão emocional com o público, esses
símbolos motivam e inspiram a ação, incentivando a adesão à causa e a participação ativa na
busca por mudanças. Dessa forma, esses elementos desempenham um papel fundamental no
sucesso de uma mobilização, impulsionando a adesão e a transformação social, ao criar uma
identidade coletiva e estimular a reflexão individual.
A título de exemplificação, dentre os fatores de identificação, podemos falar, a priori,
o jogo de palavras que nomeia o movimento “Praia da Estação”, unindo o formato da
manifestação e o nome do local, pode ser interpretado como um fator de publicização ao
desempenhar um papel de facilitador quando fala-se em reconhecimento e identificação pelo
público, além de exemplificar como a criatividade e a associação de conceitos podem ser
utilizados para chamar atenção e gerar impacto.
A posteriori, a participação de pessoas de diferentes idades, gostos, ideias e perfis,
ocupando um mesmo espaço em prol de um mesmo objetivo demonstra o caráter público da
demanda carregada por aquele grupo. Deve-se levar em consideração ainda como fatores de
coletivização, os atos performáticos e o imaginário convocante que podem ser analisados
como uma afirmação pública de um público protagonista e mobilizado que busca obter
visibilidade e legitimidade.
Além do supracitado, ao falar sobre fatores litúrgicos, podemos citar os atos de
mobilização coletiva na Praça da Estação por meio de encontros e manifestações que
congregam valores e promovem a comunhão entre as pessoas, fortalecendo os laços ao
proporcionar um espaço de diálogo e expressão.
Por fim, no contexto de uma mobilização a disponibilidade de informações
qualificadas, de caráter pedagógico e técnico são de extrema importância por tratar de um
amplo público que precisa transmitir coesão, continuidade e co responsabilidade para que
possam contribuir ativamente para o sucesso da iniciativa. Assim sendo, pode ser elencado
como fator de informação qualificada o blog “Praça Livre BH”, que tinha como objetivo,
além de aumentar a divulgação do movimento e fomentar outras iniciativas, funcionar como
uma plataforma de comunicação onde era possível troca de conhecimento e disseminação de
responsabilidades do público.
Frente ao exposto e com base no diagnóstico apresentado, perpassando dados dos
diagnósticos de vinculação, coletivização e identificação, nota-se a importância do
estabelecimento de ações estratégicas quanto a Praia da Estação para o alcance dos objetivos
de forma efetiva. Dessa forma, sugerem-se as seguintes linhas estratégicas de ação para o
movimento Praia da Estação:
1) Criação de uma identidade visual forte

POR QUE? Um dos aspectos fundamentais para a


criação de identificação de um público
com um movimento social está
associado ao desenvolvimento de bons e
estratégicos fatores de publicização.
COMO? ● Parcerias com organizações,
como a AIC (Agência de
Iniciativas Cidadãs) que
desempenham um papel cidadão
e mobilizador;
● Parceria com Designers que
busam expandir o portfólio
profissional;
● Através de aplicativos de fácil
acesso e utilização, como o
Canva, Logo Maker e InstaLogo
Logo Creator.

2) Ações de revitalização e ocupação cultural temporária de outros espaços públicos


subutilizados em Belo Horizonte

POR QUE? Demonstrar o potencial e importância


dos espaços públicos para a sociedade
quanto às expressões culturais e
enriquecimento da vida comunitária.

COMO? ● Fomentação de atividades e


performance culturais nesses
locais;
● Mutirões de limpeza;
● Organização de ações solidárias,
como, por exemplo: Varal
solidário, Campanha do agasalho
ou distribuição de marmitas para
comunidade carente.

3) Aumentar e fortalecer a mobilização e visibilidade através de meios online

POR QUE? Espera-se atrair atenção da mídia e do


público em geral, gerando maior
impacto e engajamento com intuito de
ampliação de influência para que os
objetivos sejam alcançados com mais
eficácia.

COMO? ● Atualizações no blog Praça Livre


BH;
● Atualização da lista de
transmissão de emails e criação
de lista de transmissão via
WhatsApp;
● Atualização e movimentação das
redes sociais, como Instagram e
TikTok.

4) Articular parcerias e alianças

POR QUE? O intuito é o fortalecimento do


coletivismo na luta pelo uso dos espaços
públicos democráticos e o
estabelecimento de parcerias estratégicas
capazes de gerar recursos ou
visibilidade.

COMO? ● Buscar apoio de organizações da


sociedade civil, coletivos e
artistas que tenham afinidade
com a causa do movimento;
● Estabelecer diálogo com outros
movimentos secundários que
surgiram a partir do Praia da
Estação, compartilhando
experiências, objetivos e
estratégias de ação.

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