Você está na página 1de 7

Licenciado para - Suzana Souza Araújo - 07527278188 - Protegido por Eduzz.

com

ESCALA DE COMA DE GLASGOW


Neurológico
Avaliação do estado mental Utilizada para determinar e avaliar a profundidade e duração
avaliação resumida das funções psíquicas do coma e prognosticar a evolução do paciente com ou sem
avaliar orientação alopsíquica, memória e linguagem TCE.
Mini-Mental State Examination (adaptado)
1. Orientação temporal (0-5 pontos): ano, estação, mês, dia Quando a condição do paciente impede a avaliação de
e semana. determinado indicador, esse fator deve ser registrado com não
2. Orientação espacial (0-5): estado, rua, cidade, local e testável (NT).
andar.
3. Registro (0-3): nomear pente, rua e caneta. A pontuação varia de 3 a 15.
4. Cálculo (0-5): subtrair de 7 em 7
5. Evocação (0-3): três palavras anteriores
6. Linguagem 1 (0-2): nomear relógio e caneta
7. Linguagem 2 (0-2): repetir --> nem aqui, nem ali, nem lá
8. Linguagem 3 (0-3): siga o comando --> pegue o papel
com a mão direita, dobre-o ao meio, coloque-o em cima
da mesa.
9. Linguagem 4 (0-1): ler e obedecer --> feche os olhos
10. Linguagem 5 (0-1): escrever uma frase completa
11. Linguagem 6 (0-1): copiar o desenho

Pontuação normal: entre 27 e 30

Pontuação anormal: < 23 Avaliação pupilar


Deve -se observar o diâmetro, a simetria e a reação à luz.
Deve-se comparar uma pupila com a outra
midríase: dilatação
Avaliação do nível de consciência
miose: contração
Conhecimento sobre si mesmo e do ambiente
Varia etre 1 a 9 mm - normal: 2 a 6 mm
O fenômeno da consciência é dividido em dois componentes:
Pode ser: isocóricas (mesmo diâmetro) ou anisocóricas (uma
despertar: indica estado de alerta ou vigília
maior que a outra).
conteúdo da consciência: capacidade cognitiva e afetiva
Níveis de consciência:
Controle de equilíbrio
letárgico
A inspeção deve ser realizada nas posições de pé, sentado ou
confuso
no leito.
sonolento
O enfermeiro deve procurar observar as posições, as
obnubilado
expressões e os movimentos do paciente.
torporoso

Elaborado por @projetoenfa


Licenciado para - Suzana Souza Araújo - 07527278188 - Protegido por Eduzz.com

Avaliação da coluna cervical e lombo sacral Avaliação da função motora


Rigidez da nuca: flexão da cabeça sobre o tórax 1.Tônus muscular
Paciente deitado e completamente relaxado
Inspeção para avaliação do achatamento das massas
musculares ao encontro do plano do leito;
Palpação;
Sinal de Kernig: Se no movimento em que a perna é Hipotonia e hipertonia --> leve, moderada ou grave.
esticada para cima, ocorrer a flexão involuntária da 2.Força muscular
cabeça ou a pessoa sentir dor ou limitações para Mede a força dos membros superiores e inferiores com a
executar este movimento, pode ser indicativo de finalidade de verificar a dependência ou independência
meningite. do paciente para realizar AVD;
Comparar os pares;
Comprometimento: fraqueza ou paresia.

Avaliação da sensibilidade
tato
Sinal de Brudzinski: reflexão passiva do pescoço. Em dor
caso de flexão passiva das pernas e/ou dor pode ser temperatura
indicativo de meningite.
Avaliação da função cerebelar e coordenação motora
Teste de Romberg
Prova dedo-nariz
Prova calcanhar-joelho
Prova dos movimentos alternados

Sinal de Laségue: O sinal é positivo se a pessoa sentir


Avaliação dos reflexos superficiais
uma dor na face posterior do membro que está a ser
Reflexo cutâneo-plantar
examinado (atrás da perna). Indicativo de meningite.
Reflexo cutâneo abdominal

Avaliação dos reflexos profundos


Reflexos axiais da face
Bicipital
Tricipital
Flexor dos dedos
Pronador da mão
Exame de equilíbrio Supinador
Estático: deve se solicitar ao paciente que fique em pé, com Adutores da coxa
os pés unidos, mãos juntas à coxa, olhos abertos e depois Patelar
fechados. --> Sinal de romberg. Calcaneano

Dinâmico: solicitar que o paciente caminhe pé ante pé.


Primeiro em marcha normal, depois na ponta dos pés e por
fim nos calcanhares.
distúrbio de marcha --> disbasia

Elaborado por @projetoenfa


Licenciado para - Suzana Souza Araújo - 07527278188 - Protegido por Eduzz.com

Avaliação dos nervos cranianos


Olfatório (1)
Sensitivo;
Teste: função olfativa.
Óptico (2)
Sensitivo;
Teste: acuidade visual
Oculomotor (3), troclear (4) e abducente (6)
Avaliação da pupila (tamanho, reação à luz e simetria;
Movimentação dos olhos;
Teste: seguir algo com os olhos; reflexo pupilar;
encostar a gaze nos cílios (reflexo córneo-palpebral)
Trigêmeo (5)
Sensitivo e motor
Teste: tátil (tocar com gaze nas bochechas e queixo e
pedir para o paciente descrever o toque); Pedir para o
paciente abrir a boca e tentar fechar; Pedir para cerrar
os dentes.
Facial (7)
Motor (mímica da face)
Sensitivo (Sensibilidade gustativa)
Vestibulococlear (8)
Posição da cabeça, do movimento e do equilíbrio
Sensibilidade auditiva
Glossofaríngeo (9)
Misto
Sensibilidade gustativa e sensibilidade geral do terço
posterior
Testes: Pedir pro paciente abrir a boca e dizer "ah";
Observar elevação e contração do palato mole e úvula;
discriminar doce de salgado
Vago (10)
Misto
Reflexo de deglutição
Teste: tocar a parte posterior da língua com o
abaixador (reflexo de vômito)
Acessório (11)
Inervação das cordas vocias, músculos trapézio e
esternocleidomastoideo
Teste: provas de dificuldade de elevação do ombro e
rotação da cabeça contra uma resistência
Hipoglosso (12)
Motot
Teste: movientação da língua, dentro e fora da boca.

Elaborado por @projetoenfa


Licenciado para - Suzana Souza Araújo - 07527278188 - Protegido por Eduzz.com

Cabeça e pescoço Pálpebras


Observar coloração, simetria, se há presença de
Inicialmente deve-se avaliar a posição da cabeça do edema, hordéolo (terçol), pústula.
paciente, que deve estar ereta, em equilíbrio e sem Entrópio: pálpebra "para dentro"
movimentos involuntários. Ectrópio: pálpebra "para fora"
Triquíase: cílios curvados para dentro
Crânio Ptose: inclinação anormal da pálpebra
Tamanho (macrocefalia, normocefalia e microcefalia) Conjuntiva (por tração)
Observar se tem lesões localizadas, presença de Observar a simetria, integridade, cor, umidade, edema,
cistos sebáceos, tumores ósseos, hematomas ou dor e depressão.
nódulos. Ouvidos
Face Avaliar as orelhas: formato, tamanho, implantação e
observar se há alterações de coloração ou manchas sujidades;
fáceis: alterações na expressão da face caracteriza Avaliar a acuidade auditiva.
uma doença, torna-se típica se alguma patologia. Nariz e seios paranasais
Típica: indicação de patologia observar forma, tamanho, implantação, presença de
Atípica: sem patologia secreções, desvio de septo;
Sobrancelhas Palpação dos seios, exceto o esfeinoidal.
Inspecione o tamanho, extensão, textura, dos fios, Boca
alinhamento e movimento. lábios: avaliar coloração, forma, textura e lesões;
A incapacidade mover as sobrancelhas indica cavidade bucal: observar a higiene oral, presença de
paralisia do nervo facial (VII) cáries, ausências de dentes, uso de próteses e
Olhos presença de lesões nas mucosas. Inspecionar e palpar.
O exame pode revelar afecções locais ou manifestações Examinar também abertura, fechamento, movimento e
oculares de doenças sistêmicas encaixe.
A avaliação da acuidade visual, dos campos visuais, dos língua: higiene e movimentação;
movimentos oculares extraoculares e das estruturas Observar também: palatos, úvula, amígdalas, glândulas
internas e externas. salivares e faringe.
Posicionamento e alinhamento:
Exoftalmia: olhos esbugalhados Pescoço
Enoftalmia: afundamento do globo ocular
Estrabismo: desvio de um dos olhos Observar o tamanho, se há rigidez, presença de
Pupila: observar morfologia, tamanho, distância cicatrizes, cianose, ingurgitamento de jugulares,
intrapupilar, posição, simetria e cor. glândulas parótidas e submaxilares.
Glândulas tireoides: não costuma ser palpável, nem
- Padrões de normalidade - visível; observar tamanho, forma, consistência,
Córnea --> transparente mobilidade e volume.
Cristalino --> transparente Veias jugulares: não são visíveis. Caso apareçam deve
Esclera --> branca desaparecer no decúbito de 30º.
Íris --> ovalada Artérias carótidas: não são visíveis; devem ser
auscultadas.
Linfonodos: normalmente não são palpáveis.
Traqueia: observar mobilidade e cadeias ganglionares.

Elaborado por @projetoenfa


Licenciado para - Suzana Souza Araújo - 07527278188 - Protegido por Eduzz.com

Em caso de presença de massa palpável:


localização tamanho
consistência dor
mobilidade textura
Expressão mamilar:
para avaliar a existência de secreção
Classificação:
Serosa: líquido claro e fluido
Serossanguinolenta: líquido aquoso rosado
Purulenta: líquido espesso, amarelado
Em caso de gravidez ou lactação: colostro ou secreção láctea

Autoexame
Mamas Orientar a paciente para a
realização do autoexame das
Inspeção estática mamas 7 a 10 dias após o início
Deve ser realizada com os membros superiores ao longo da menstruação, alertando sobre
do corpo, sentada, tronco desnudo, voltado para o a importância da detecção
examinador e para fonte de luz. precoce das doenças de mamas.
Avaliar os seguintes aspectos:
Número, localização, divisão, forma e mamilos.

Inspeção dinâmica
Solicita-se para elevar os braços e colocar as mãos no Axilas
quadril.
Palpação da região axilar, aprofundando o quanto for
Palpação possível a procura de linfonodos;
Devem ser palpadas obedecendo a divisão dos Caso sejam encontrados, registrar: número, volume,
quadrantes, começando pelo quadrante superior externo, localização, sensibilidade, consistência e mobilidade;
incluindo a parte lateral superior do tecido mamário --> Fazer palpação bilateral.
cauda de Spencer

Elaborado por @projetoenfa


Licenciado para - Suzana Souza Araújo - 07527278188 - Protegido por Eduzz.com

Bulhas: sons ouvidos devido ao fechamento das valvas


Tórax B1 --> fechamento da tricúspide e mitral; início da sístole e
Sistema cardiovascular audível melhor no ápice TUM
Inspeção B2 --> Fechamento da aórtica e pulmonar; início da diástole e
Nível de consciência audível melhor na base TA
Aparência geral B3 --> Golpe ventricular - início da sístole; normal em
Atentar para deformidades na região precordial --> crianças e adolescentes e mais audível no ápice em decúbito
abaulamentos, depressões, achatamentos lateral esquerdo TUMTATA
Ingurgitamento/turgência de jugular B4 --> Galope atrial - final da diástole ventricular e [e
Precórdio --> ictus cordis e pulsações imediatamente auscultado antes do B1; normal em crianças e
Pele --> cianose, palidez, temperatura e umidade adolescentes TUMTUMTA
Unhas --> baqueteamento digital
Palpação Para descrever as bulhas:
Se inicia no ápice, seguindo pela borda esternal -rítmicas ou arrítmicas
esquerda até a base. -2, 3 ou 4 tempos
Ponto de impulso máximo - ictus cordis -normofonéticas, hiperfonéticas ou hipofonéticas
5º espaço intercostal Sopros
Palpar com as pontas dos dedos São vibrações decorrentes de alterações do fluxo sanguíneo,
Localização, ritmo, tamanho ocorre principalmente por problemas nos aparelhos
Frêmito valvulares.
Sopro palpável Descreva: situação no ciclo (sístole ou diástole), intensidade e
Leito ungueal --> tempo de enchimento capilar localização.
Pulsos arteriais: temporal, carotídeo, braquial, radial, Sistólico: TUM sopro TA
ulnar, femoral, poplíteo, pedioso e tibial posterior. Fazer Diastólico: TUM TA sopro
comparar bilateral. Sistema respiratório
Ausculta Inspeção estática
condições da pele
pelos e sua distribuição
presença de circulação colateral
caixa torácica
Inspeção dinâmica
dinâmica respiratória
Deve-se mover o estetoscópio transversalmente da base até o movimentos respiratórios: amplitude e profundidade de
ápice, fazendo movimento em "Z". expansão e ritmo
Palpação
Foco aórtico: área da valva aórtica; 2º espaço intercostal, traqueia: pesquisar massas, creptações e desvio da linha
linha paraesternal direita média
Foco pulmonar: área da valva pulmonar; 2º espaço
estrutura da parede torácica: avaliar presenças de
intercostal, linha paraesternal esquerda
creptações, dor, tônus muscular, presença de massas,
Foco tricúspide: área tricúspide; 4º espaço intercostal, edema e frêmito palpável
linha paraesternal Expansibilidade torácica
Foco tricúspide: área mitral; 5º espaço intercostal, linha Frêmito toracovocal: transmissão da vibração do
hemiclavicular esquerda movimento do ar através da parede torácica durante a
fonação - pronunciar "33" "111"

Elaborado por @projetoenfa


Licenciado para - Suzana Souza Araújo - 07527278188 - Protegido por Eduzz.com

Percussão Sons respiratórios normais:


dos ápices em direção as bases Traqueal: intensos e agudos
os sons podem ser: claro pulmonar/ressoante, Brônquico: timbre agudo, intenso e oco
hipersonoros, maciços e submaciços e timpânico. Murmúrio vesicular: timbre grave e suave
Ausculta Som broncovesicular
Avaliar o fluxo aéreo pela árvore brônquica Ruídos adventícios:
Ouvir ruídos na inspiração e expiração São sons anormais
pacientes preferencialmente sentado (ou em DL ou Deve-se observar timbre, intensidade, duração e localização
DD) Tipos: crepitações ou estertores finos, crepitações grossos
Avaliar: características dos ruídos respiratórios, ou estertores grossos, roncos, sibilos, atrito pleural ou
presença de ruídos adventícios, característica da estridor.
voz falada ou sussurada. Sons vocais transmitidos
Anotar: tipo de ruído, localização, quantidade e Ausculta de sons da fala
fase.
Broncofonia --> aumento da ressonância, quando o paciente
pronuncia "33", as palavras são claramente ouvidas
Egofonia --> anasalada
Pectoriloquia áfona --> "1,2,3" sussurado

Elaborado por @projetoenfa

Você também pode gostar