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Professora Doutora Leila Yuri Sugahara

Pós-Graduação Lato Sensu em Neuroeducação Musical


Ementa da disciplina
Esta disciplina apresenta as contribuições da teoria psicogenética de Henri Wallon para a compreensão do papel da

Música no desenvolvimento integral da criança, em todas as suas dimensões: cognitiva, afetiva, motora e social. Nesse

sentido, serão abordados os aspectos neuropsicológicos da psicomotricidade em uma perspectiva walloniana. Como a

Música tem um papel fundamental no processo de humanização no contexto escolar, serão descritos os processos e as

transformações pelas quais passam o organismo, quando em contato com a Música. Busca oferecer uma visão mais

ampla sobre a função da Música na Educação, tendo em vista que o meio social e a cultura constituem as condições, as

possibilidades e os limites de desenvolvimento para o organismo. A teoria walloniana também permite olhar para a

Educação Musical a partir da experiência de cada professor, adquirida em sua constituição pessoal e profissional, que

conduz a sua ação, ao mesmo tempo em que tem como foco o aluno, dentro de cada contexto educativo, constituído em

um processo dialético e reflexivo entre a teoria e a prática.

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Objetivos
Apresentar a teoria walloniana como subsídio teórico para compreender o papel da
música no desenvolvimento da criança e do adolescente;

Discutir as possibilidades de atuação do professor de música na escola;

Sugerir atividades musicais respeitando os estágios de desenvolvimento da criança e


do adolescente, em uma perspectiva pedagógica integral e ativa.

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Conteúdo programático – Parte 1
1. Introdução
2. Por que Henri Wallon?
3. Henri Wallon – breve biografia
4. A teoria psicogenética de Henri Wallon
5. Integração organismo-meio
6. Integração afetiva-cognitiva-motora
7. Os conjuntos funcionais

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Conteúdo programático – Parte 2
8. O conceito de afetividade
9. Os estágios de desenvolvimento
10. Estágio impulsivo-emocional
11. Estágio sensório-motor e projetivo
12. Estágio do personalismo
13. Estágio categorial
14. Estágio da puberdade e adolescência

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Conteúdo programático – Parte 3
15. Neuropsicologia, Psicomotricidade e Música
16. A música no desenvolvimento integral da criança
17. A música no desenvolvimento motor
18. A música no desenvolvimento afetivo
19. A música no desenvolvimento cognitivo
20. O que é musicalização para bebês?
21. Atividades musicais por estágio de desenvolvimento

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Introdução
 Como a Música influencia o desenvolvimento da criança?
 Qual o papel da Música na Escola?
 Com que idade começar a Educação Musical?
 O que é musicalização para bebês?
 Que atividades são desenvolvidas nas aulas de Música?
 Com que idade começar a estudar um instrumento musical?

Essas são algumas das perguntas frequentes feitas por pais, professores e gestores escolares. Ao buscar respostas
para essas questões, foram encontrados, nos estudos desenvolvidos por Henri Wallon, subsídios teóricos para
melhor compreender o processo de desenvolvimento da criança e o papel da Escola nesse processo.

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Por que Henri Wallon?
Henri Wallon foi um dos primeiros autores no domínio da psicologia a
interessar-se pelas relações entre organização neurológica e a organização da
motricidade.

“O homem é geneticamente social"

São as condições de existência do homem que proporcionam a base material


para o desenvolvimento, que são de ordem fisiológica e social.

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Henri Wallon
 1879 – nasce em Paris no dia 15 de junho
 1899-1902 – estuda Filosofia na Escola Normal Superior
 1903-1908 – estudou Medicina e estagiou como médico até 1914, aprofundando
posteriormente seus estudos sobre o sistema nervoso.
 1914-1918 - Participou da Primeira Guerra Mundial, como médico - tratou de feridos,
observando lesões orgânicas e seus reflexos sobre processos psíquicos.
 1925 - publicou a tese que foi transformada no livro conhecido como L’Enfant Turbulent (A
criança turbulenta) - estudo que parte da observação de crianças internadas em serviços
psiquiátricos, com idades entre 2 e 15 anos, com profundas perturbações de comportamento.
 1925 – criou o Laboratório de Psicobiologia da Criança, onde atendia crianças de origem
proletária e realizava pesquisas, cujos resultados fundamentaram seus estudos sobre a
evolução do pensamento da criança.
 1939-1945 - atua na Resistência Francesa durante a Segunda Guerra
 1945-1947 - Plano Langevin-Wallon
 1962 – morre aos 83 anos, em Paris, no dia 1º de dezembro.

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A teoria psicogenética de Henri Wallon
A Psicogenética ou psicologia genética de Wallon é o estudo de como se forma
e se transforma o psiquismo. Diz respeito às transformações que ocorrem no
processo de desenvolvimento.

Principais conceitos:

 Integração organismo-meio
 Integração cognitiva-afetiva-motora

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Análise comparativa genética multidimensional
Criança
Criança normal Adulto normal
patológica

Adulto de
Animal Adulto de hoje civilizações
primitivas

A análise do fenômeno, que é um conjunto de variáveis que só pode ser entendido pela comparação com outros conjuntos, é feita
em suas várias determinações: orgânicas, neurofisiológicas, sociais e as relações entre esses fatores, portanto, multidimensional.

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Integração organismo-meio
 O desenvolvimento está ligado às condições orgânicas e ao meio do qual a
criança recebe os motivos de suas reações.

 A maturação orgânica e o exercício funcional

“O meio é o complemento indispensável da função, pois sem ele, a função permaneceria


virtual ou atrofiada”
(WALLON, 1975)

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A maturação orgânica e o exercício
funcional
A maturação orgânica é o processo pelo qual os vários reflexos herdados
filogeneticamente são inibidos ou integrados a sistemas mais complexos,
durante o desenvolvimento do organismo, conforme o seu plano
ontogenético. Paralelamente à maturação, que representa as novas
possibilidades que o desenvolvimento do organismo coloca à disposição
da pessoa, surge o exercício funcional, cujo objetivo é desenvolver essas
novas funções para conseguir o efeito que deseja.

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Exemplos:
 Bebê brincando com um móbile
https://www.youtube.com/watch?v=ipCause7OQ8

 Sugestão de filme:
O garoto Selvagem (1970)
Direção: François Truffault
Baseado no livro de Jean Itard (1774-1838)
Narra a história de um garoto do final do século XVIII que é resgatado da floresta, com cerca de doze anos de
idade e passa a ser objeto de estudo de um professor ávido pelo conhecimento da condição humana. O filme
baseia-se em fatos verídicos.

https://vimeo.com/155385147
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Os conjuntos funcionais
 O conjunto afetivo ou dimensão afetiva oferece as funções responsáveis
pelas emoções, pelos sentimentos e pela paixão;

 O conjunto ato motor ou dimensão motora oferece a possibilidade de


deslocamento do corpo no tempo e no espaço, as reações posturais que
garantem o equilíbrio corporal, bem como o apoio tônico para as emoções e
sentimentos se expressarem;

 O conjunto cognitivo ou dimensão cognitiva oferece um conjunto de funções


que permite a aquisição e a manutenção do conhecimento por meio de
imagens, noções, ideias e representações.

 A pessoa – expressa a integração em todas as suas inúmeras possibilidades

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Integração
afetiva-cognitiva-motora
Os comportamentos de uma pessoa, num dado momento e circunstância, são
resultantes das configurações formadas a partir das interações entre as
dimensões cognitivas, afetivas e motoras que compõem a pessoa, de forma
integrada e indissociável. Essas dimensões estão vinculadas entre si, e suas
interações em constante movimento.

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Integração
afetiva-cognitiva-motora
Dimensão
cognitiva

Dimensão
motora

Dimensão afetiva

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Integração
afetiva-cognitiva-motora

Dimensão
motora

Dimensão
afetiva

Dimensão
cognitiva

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A afetividade
 Tem origem nas sensibilidades interoceptivas (ligada às vísceras) e
proprioceptivas (ligadas aos músculos)
 É percebida e influenciada pelos fatores externos (na relação com o mundo e
com os outros) através das sensibilidades exteroceptivas
 Emoção – é o primeiro momento na evolução da afetividade. Implica reações
instantâneas e diretas. É indissociável de suas expressões tônicas. É pela
emoção que o bebê mobiliza o outro a satisfazer as suas necessidades. É pela
emoção, através do contágio, que o bebê se comunica com o meio humano.
 Sentimento – é a expressão representacional da afetividade, expresso pela
mímica e pela linguagem

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Síntese da parte1
 A teoria walloniana obriga a repensar os conceitos de emoção,
sentimento, paixão, o sentido do movimento, e as funções intelectuais,
apresentando-os como conjuntos funcionais que se encontram
imbricados entre si, não sendo possível concebê-los de forma isolada no
processo de constituição da pessoa; criando assim, a necessidade de se
ter um novo olhar sobre o aluno, o processo ensino-aprendizagem, a
elaboração de currículos, o papel da escola e a formação dos
professores.

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Características do desenvolvimento
integral segundo Wallon
Sincretismo Diferenciação
• Alternância na predominância dos conjuntos funcionais ou dimensões
• Alternância de direções

Sensório-motor
Categorial
•Afetivo e Projetivo •Afetivo •Afetivo
•Para si •Cognitivo •Para si •Cognitivo •Para si
(centrípeta) •Para fora (centrípeta) •Para fora (centrípeta)
Impulsivo-
•(centrífugo) •(centrífugo) Puberdade e
Personalismo
emocional Adolescência

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Estágios de desenvolvimento
Impulsivo-emocional Sensório-motor e Projetivo Personalismo Categorial Puberdade e adolescência
Até 1 ano De 1 a 3 anos De 3 a 6 anos De 6 a 11 anos De 11 anos em diante

A
D
U
L
Sensório-motor
Categorial T
• Afetivo e Projetivo • Afetivo • Afetivo O
• Para si • Cognitivo • Para si • Cognitivo • Para si
(centrípeta) • Para fora (centrípeta • Para fora (centrípeta
• (centrífugo) • (centrífugo
Impulsivo- Puberdade e
Personalismo
emocional Adolescência

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Os estágios de desenvolvimento
na teoria walloniana
 Estágio Impulsivo-emocional (0 a 1 ano) – predomínio afetivo e motor,
movimento centrípeto (para dentro), para o conhecimento de si
 Estágio sensório motor e projetivo (1 a 3 anos) – predomínio cognitivo,
movimento centrífugo (para fora), para o conhecimento do mundo exterior
 Estágio do personalismo (3 a 6 anos) – predomínio afetivo e direção
centrípeta
 Estágio categorial (6 a 11 anos) – predomínio cognitivo e direção centrífuga
 Estágio da puberdade e adolescência (11 anos em diante) – predomínio
afetivo e direção centrípeta

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Estágio impulsivo-emocional
O que sou?
 Sincretismo

 Predominância motora e afetiva

 Contágio emocional

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Estágio sensório-motor e projetivo
Eu sou diferente dos objetos
 Começa a andar

 Aquisição da linguagem

 Conhecimento do mundo exterior

 Predomínio da atividade de exploração e de manipulação

 Predominância cognitiva

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Estágio do personalismo
Eu sou diferente dos outros

 Formação da personalidade
 Egocentrismo
 Oposição ao outro
 Sedução
 Imitação
 Atividade de perseveração
 Inércia mental
 Ciúmes

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Estágio categorial
O que é o mundo?
 Objetividade
 Formação das categorias mentais – descoberta de semelhanças e
diferenças entre objetos, ideias e representações
 Maior concentração e atenção – maturação dos centros nervosos de
discriminação e inibição
 Controle mais preciso dos movimentos – capacidade de prever
mentalmente

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Estágio da puberdade e adolescência
Quem sou eu?

 Questionamento de valores
 Alteração do esquema corporal
 Maior capacidade de abstração
 Completa consciência de si
 Noção de tempo futuro

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Síntese da parte 2
 A contribuição da teoria walloniana para a educação pode ser
entendida da seguinte forma: tendo em vista que a emoção é uma
condição indispensável para o ingresso no mundo da razão e da
competência humana, que estabelece as bases da inteligência, pois a
emoção é a base do sujeito, que se manifesta através da expressão do
tônus; deve-se considerar que a criança não aprende sem vínculo
afetivo, e que a emoção é base para a efetivação da ação pedagógica. As
situações vividas por professores e alunos no cotidiano escolar, são
indutoras de sentimentos e emoções que possibilitam uma análise, por
parte dos professores, que pode levar a uma reflexão sobre a ação,
considerando a pessoa do aluno de forma completa e integrada, nas
suas dimensões afetiva, cognitiva e motora do desenvolvimento.
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Neuropsicologia, Psicomotricidade e Música
Córtex pré-frontal
Funções executivas
Planejamento das ações
Empatia
Regulação das emoções
Controle dos
movimentos
Moralidade

Sistema límbico
Emoções
Prazer
Recompensa

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A Música no desenvolvimento integral da criança

JUNQUEIRA e CARNEIRO, 2013

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A MÚSICA NO DESENVOLVIMENTO
MOTOR
 A Música induz ao movimento
 A Música provoca mudança na expressão da criança
 A Música desenvolve o senso rítmico e a coordenação motora
 A Música organiza e traz fluidez aos movimentos

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A MÚSICA NO DESENVOLVIMENTO
AFETIVO

 A Música afeta e é contagiosa


 A Música provoca sentimentos e lembranças
 A Música desenvolve a expressão e a comunicação

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A MÚSICA NO DESENVOLVIMENTO
COGNITIVO
 A Música desenvolve a atenção e a concentração
 A Música desenvolve o raciocínio lógico-matemático
 A Música é um recurso mnemônico

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O que é musicalização para bebês?

A musicalização para bebês é um processo que visa contribuir para o


desenvolvimento integral da criança, através da linguagem musical. As
atividades musicais envolvem o movimento expressivo e criativo e a
participação ativa dos pais e educadores.
Leila Sugahara

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Atividades por estágio
Estágio sensório-motor e projetivo (de 1 a 3 anos)

 Movimentos
 Locomoção: Rolar, Reptar, Gatinhar, Andar, Correr, Saltar, Saltitar, Galopar, Traspor, Dançar, Pendurar
 Suspensão: Suspender, Balançar, Escalar
 Preensão: Transportar e Manipular: segurar; agrupar; colocar e retirar; compor e decompor; segurar e largar;
encaixar e desencaixar; montar e desmontar; Folhear.

 Desenvolvimento da linguagem:
 Brincar com parlendas
 Imitar vozes
 Ler histórias
 Mostrar figuras
 Cantar
 Imitar sons diversos
 Sonorizar histórias
 Conversar
 Nomear
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Comente a frase a seguir:

“A música ajuda a alcançar o equilíbrio necessário na formação da


pessoa completa e integrada a que se refere Wallon, pois oferece
muitas possibilidades para o desenvolvimento integral e integrado
de todas as dimensões que constituem a pessoa, é interdisciplinar
por natureza, sendo ao mesmo tempo, forma de expressão e
conhecimento”.

Leila Sugahara

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Referências
JOURDAIN, Robert. Música, cérebro e êxtase. Rio de Janeiro: Objetiva, 1998. 441 p.
JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
MAHONEY, Abigail Alvarenga; ALMEIDA, Laurinda Ramalho de. Afetividade e processo ensino-aprendizagem:
contribuições de Henri Wallon. Psicologia da Educação, São Paulo, n.20, p.11-30, 1º. Sem. 2005.
MAHONEY, Abigail Alvarenga; ALMEIDA, Laurinda Ramalho de. (orgs.). Henri Wallon: psicologia e educação. 7.ed.
São Paulo: Loyola, 2007a. 87 p.
SACKS, Oliver. Alucinações musicais. São Paulo: Companhia das letras, 2007. 360 p.
SUGAHARA, Leila Yuri. Contribuições da teoria de desenvolvimento de Henri Wallon para pensar a educação musical.
Revista Eletrônica Thesis, São Paulo, ano XII, n. 26, p.24-42, 2° semestre, 2016.
SUGAHARA, Leila Yuri. Música na Escola: um estudo a partir da psicogenética walloniana. Dissertação (Mestrado em
Educação: Psicologia da Educação). PUC – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo, 2008.
TRAN THONG. Prefácio. In: A criança turbulenta. Textos fundantes de educação. Petrópolis: Vozes, p. 9-39, 2007.
WALLON, Henri. As origens do caráter na criança. São Paulo: Difusão européia do livro, 1971. 256 p.
_______. Psicologia e educação da infância. Lisboa: Estampa, 1975a. 437 p.
_______. Objectivos e métodos da psicologia. Lisboa: Estampa, 1975b. 299 p.
_______. Do acto ao pensamento: ensaio de psicologia comparada. Psicologia e pedagogia. Lisboa: Moraes, 1979. 224 p.
_______. A evolução psicológica da criança. Coleção Nova Biblioteca 70. Lisboa: Edições 70, 2005. 220 p.
_______. A criança turbulenta. Textos fundantes de educação. Petrópolis: Vozes, 2007. 335 p.
ZAZZO, René. Henri Wallon: psicologia e marxismo. Lisboa: Vega, 1978. 211 p.

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