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ESTÉTICA E

HISTÓRIA DA ARTE
WEB CONFERÊNCIA 3

S I LV I N O M A R I N H O
SETOR DE MARKETING
GRUPO SER EDUCACIONAL

OBJETIVOS DA UNIDADE

• Compreender os parâmetros e a
definição sobre o que é educação e suas
diferentes naturezas;
• Analisar as perspectivas no cenário
educativo atual e o impacto no ambiente
escolar;
• Reconhecer a importância sobre as
Políticas Públicas e sua influência no
âmbito educacional;
SETOR DE MARKETING
GRUPO SER EDUCACIONAL

SUMÁRIO

• Ensinar arte e educação no Brasil


• Conceito de Arte e Estética
• Metodologia de História da Arte
• Ensino da arte na escola
EDUCAÇÃO JESUÍTA NO BRASIL

• O ensino formal no Brasil teve seu início com uma


fundação de cunho religioso sob a responsabilidade
dos jesuítas e com um público alvo definido, os filhos
da classe média alta da sociedade.
• As matrículas no curso só eram aceitas se o aluno já
fosse letrado e pertencente a uma classe social de
nível socioeconômico de destaque .
• O curso ligado às Ciências Humanas, dividido em três
tópicos curriculares considerados como artes liberais
oferecidas para os membros da classe dominante, ou
seja: a gramática (conjunto de normas regentes do
uso padrão-culto da língua); a retórica (comunicação
na norma culta; argumentação ou comunicação clara;
o r a t ó r i a ) ; a d i a l é t i c a ( a r t e d o d i á l o g o) .
EDUCAÇÃO JESUÍTA NO BRASIL

• Havia outra modalidade de educação, destinada aos


indígenas, nomeada como missões. O ensino era
detinha como objetivo a total doutrinação dos nativos
e, as aulas práticas formavam artesãos para a
educação profissional voltada ao trabalho fabril e
execução de trabalhos pesados e mal remunerados.
• Os jesuítas também implantaram o ensino das Artes e
Ofícios. Eram saberes voltados para a instrução da
pintura, escultura, arquitetura e engenharia.
• Aos homens livres destinavam-se o ofício de artesãos.
• A educação jesuítica tinha como propósito o
desenvolvimento do aluno condizente com sua
posição social, defendendo os interesses da igreja.
AULAS RÉGIAS

• Em 1759, os jesuítas foram expulsos do Brasil e foram


instituídas às aulas régias, com a obrigação do Estado
de garantir a educação gratuita a população e com o
ensino obrigatório da religião católica nas escolas.
• A mudança na forma de ensinar intencionava cultivar
nos alunos por meio dos conceitos e ideia ponderados
nas Ciências, Artes Manuais e a Técnica, que na
prática privilegiou a educação da elite.
• O ensino da arte na educação foi contemplado pela
inclusão do desenho no currículo ou na criação de
escolas informais de artes.
O ENSINO DE ARTE NO SÉCULO XIX

• Em 1772, houve a implantação da Universidade.


• Em 1816, o ensino de arte no Brasil foi marcado pela
presença da Missão Artística Francesa. Anos depois
nascia a Academia Imperial de Belas Artes e a Escola
Real das Ciências, Artes e Ofícios.
• Em 1890, a Academia Imperial de Belas Artes
inaugurou a primeira instituição de ensino
contemplando a história da arte como conteúdo,
manteve o desenho como matéria obrigatória e um
ensino focado apenas na formação de artistas.
O ENSINO DE ARTE NO SÉCULO XIX

• Com a reforma do ensino republicano em 1890, o


ensino do desenho passa a ser obrigatório na grade
curricular do ensino primário e secundário, o objetivo
é a preparação do aluno para o mundo do trabalho
industrial e seu aperfeiçoamento letrado, inexistindo
a preocupação em valorar o conteúdo de história da
arte nas ementas.
O MODERNISMO E A PEDAGOGIA NOVA

• A Semana de Arte Moderna de 1922 influenciou novas


abordagens referentes ao ensino de arte na escola.
• Na educação, nasceu um desejo de mudança da escola
pública por um protótipo de escola laica e gratuita
como meio de combater ou minimizar as
desigualdades sociais, tendo como resultado o
Manifesto da Escola Nova, de 1932.
• A Pedagogia Nova, resultante do manifesto da Escola
Nova, resguardava uma escola pública obrigatória a
toda a população, independentemente de sua
categoria social. Defendia o ensino de arte
direcionado para a expressão, preocupado com o
método, com o aluno, seus interesses, sua
espontaneidade e ao desenvolvimento expressivo do
aluno.
O ENSINO DE ARTE NO SÉCULO XX

• Duas leis alteraram o currículo do ensino de arte:


• Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira nº
4024, de 20 de dezembro de 1961 (regulamenta o
sistema educacional do país), defendendo a arte
como a compreensão de um espaço de saberes
sistematizados, interdisciplinares;
• Lei nº 5692/71 (fixa diretrizes e bases para os
ensinos de 1º e 2º graus) elencou o ensino das
outras linguagens da arte, como as disciplinas de
música, artes plásticas, artes cênicas e desenho,
excluídas, nomeando o ensino de arte como
Educação Artística, disciplina obrigatória no
currículo do 1º e 2º grau [antigos ensinos
f u n d a m e n t a i s e m é d i o] .
O FOCO NA INDUSTRIALIZAÇÃO

• Apesar do reforço legislativo respaldando as


mudanças no ensino de arte, a reforma foi vagarosa,
pois havia a necessidade de conscientização e
mudança de mentalidade da própria máquina
pedagógica no tocante ao ensino de arte, a disciplina
ainda não era respeitada no ideário escolar, era
entendida apenas como atividade, motivo de sua
desmoralização.
• A partir dos anos 1970, cresce no Brasil a pedagogia
tecnicista, com uma base mais técnica e pouca
preocupação com as artes.
O ENSINO DE ARTE COMO PRÁTICA SOCIAL

• Interpelações surgem no contexto educacional


pretendendo renovar a educação em arte em relação às
práticas sociais:
• A pedagogia libertadora, com o ensino da arte com o
pensamento do intelectual Paulo Freire defensor de um
exercício docente multidisciplinar, capaz de perceber a
relação entre o corpo discente e cultural local.
• A pedagogia libertária que não aceitava influências
sociais, era independente teoricamente e
metodologicamente.
• A pedagogia histórica–crítica que chegou nos anos
1980, intencionando a formação do aluno voltado para
a vida social, sob a responsabilidade da prática cidadã.
O ENSINO DE ARTE NO FIM DO SÉCULO XX

• Na segunda metade do século XX, o ensino de arte


como conteúdo ainda privilegiava desenho,
geométrico ou livre, desprezando a história da arte, a
educação, a estética e, de outro lado, enaltecendo o
desenvolvimento industrial.
• O ensino da história da arte permanecia aprimorado
apenas na Academia investindo na formação de
artistas.
• Nos anos 1990, surge uma melhora no ensino de artes
com a Lei nº 9.394 (Diretrizes e Bases da Educação
Nacional), de 1996, e a Proposta Triangular da
e d u c a d o r a A n a M a e Ta v a r e s B a s t o s B a r b o s a
associando o ensino da história da arte ao fazer
artístico e a leitura da obra de arte.
O ENSINO DE ARTE: PROPOSTA TRIANGULAR

• Ana Mae reiterou sua preocupação com os princípios


de cada estilo e movimento artístico, as relações na
ambiência social, político e cultural, defendendo o
direito de cada geração olhar e interpretar a história
de uma maneira própria, pensando a história da arte à
sua maneira, partindo de seu meio social e cultural.
• Na proposta triangular, o ensino da arte é baseado em
contextualizar, apreciar e praticar .
SETOR DE MARKETING
GRUPO SER EDUCACIONAL

SUMÁRIO

• Ensinar arte e educação no Brasil


• Conceito de Arte e Estética
• Metodologia de História da Arte
• Ensino da arte na escola
ESTÉTICA NA GRÉCIA ANTIGA

• Para Platão, o belo é objetivo, mas abstrato. O belo é


ideal e universal. O “belo em si”.

• Assim, por exemplo, a casa ideal é a casa que existe


no mundo das ideias (imaterial), e ela é bela.

• Em cada pessoa existe uma alma (imaterial e


suprassensível) e um corpo (material e sensível).

• Para Aristóteles, que foi aluno de Platão, o belo está


presente na natureza e no corpo, então é concreto
( n ã o m a i s a b s t r a t o) .

• A arte deveria ser inspirada na realidade. “Fazer como


se a natureza o fizesse.”
BAUMGARTEN E A ESTÉTICA

• Em 1750, o filósofo Alexander Baumgarten (1714-62)


publica seu livro “Estética” e muda toda a concepção
da arte e do pensamento da arte daí em diante.

• O termo “estética”, usado por ele, vem do grego


a i s t h e s i s ( s e n s a ç ã o) e a e s t h e t i ko s ( p e r c e b e r p e l o s
sentidos: visão, audição, tato, olfato e paladar).

• Para Baumgarten, não são os objetos que são ou não


estéticos, e sim o nosso pensamento.

• A arte, agora, pensa por si só. Não precisamos dar a


ela um sentido por meio de regras externas. A arte
passa a significar por si só. E o pensamento que se
volta para ela para pensar suas implicações é que é
estético.
O JUÍZO ESTÉTICO EM KANT

• O f i l ó s o f o a l e m ã o I m m a n u e a l K a n t ( 1 7 2 4 -1 8 0 4 ) t e n t o u
solucionar o conflito que até então parecia sem
solução entre empiristas e racionalistas. De maneira
próxima àquilo que Baumgarten fez, Kant afirma que o
conhecimento do mundo se dá tanto pela razão
quanto pelos sentidos.

• O autor estava interessado não simplesmente em


conhecer as coisas do mundo, mas principalmente em
criar um sistema que pensasse as formas do próprio
pensamento de tal modo que pudesse ter certeza de
que aquilo que conhecia era verdadeiro, buscando a
universalidade do pensamento.
O BELO EM HEGEL

• Para o filosofo alemão Georg Wilhelm Friedrich Hegel


(1770 -1831), o belo pertencia ao plano espiritual, ao
imaginário do sujeito. O belo artístico era soberbo se
comparado ao natural, dada sua produção espiritual,
essa supremacia alcançava as suas criações, portanto,
a Arte.

• Na visão de Hegel, o belo artístico não nega o natural,


apenas domina-o. A beleza natural é descontínua,
aleatória, totalmente ausente da essência absoluta . O
belo artístico, objeto único da Estética, é seu oposto,
mas poderiam caminhar lado a lado, de maneira
respeitante e de natureza significativa.
A ARTE EM HUME

• Outra contribuição sobre os estudos da Arte foi a do


historiador, filósofo e ensaísta David Hume (1711 -1776)
que define a Arte como um modelo ajustado nas
convenções sociais enaltecendo o encanto, a polidez, o
gosto e a harmonia. No entanto, é preciso cuidar
incessantemente do quesito delicadeza, pois carrega em
si um sentimento de ardume, capaz de transformar -se
em moléstias estéticas. No entanto, a beleza em si não
está no objeto e sim na subjetividade de quem aprecia ,
desse modo, estaria sujeito às variações interpretativas.

• Em se tratando de preferências, o gosto é muito


diversificado, podendo intervir na definição dos juízos,
alterando o padrão de acordo com o local e cultura
estabelecidos.
A ARTE E ESTÉTICA NA CONTEMPORANEIDADE

• At u a l m e n t e , f i l ó s o f o s e c r í t i c o s d e a r t e i d e n t i f i c a m a
e s t é t i c a d e m a n e i r a i n t e r d i s c i p l i n a r.

• Georges Didi-Huberman privilegia suas reflexões


relacionando as noções e definições do dueto corpo-
imagem para além dos estudos do estilo elegante.
Nessa linha, apresenta-se outra modalidade de análise
da obra frente o observador em que a imagem
forneceria a consistência de sua totalidade, não
redutível à aparência imediata. Os valores ocultos à
reflexão ética provocariam uma meditação estética,
retroalimentando-se para entender como a imagem
do corpo interpretada explicaria o sentido de sua
existência.
A ARTE E ESTÉTICA NA CONTEMPORANEIDADE

• Na década de 1960, Arthur Coleman Danto (professor


emérito da Universidade de Columbia/Nova Iorque)
tornou-se conhecido e polêmico por publicar um
ensaio O Mundo da Arte sobre "o fim da história da
arte". Para ele, o início de uma nova era de pluralismo,
a arte pós-moderna, entendia a beleza não como sua
finalidade.

• Arte para Danto era algo inscrita numa trama de


significações históricas, teóricas e sociais, sempre
buscando uma interpretação por meio da leitura de
um objeto localizado no tempo e espaço definidos no
mundo artístico.
A ARTE E ESTÉTICA NA CONTEMPORANEIDADE

• Essa finitude artística espelhava a ideia de que


qualquer produção evidente permitiria a concepção
de um trabalho de arte visual, num panorama sócio -
h i s t ó r i c o - c u l t u r a l m u l t i d i s c i p l i n a r.

• Desse modo, a expressão da estética no mundo da


Arte como educação revela -se como um instrumento
de libertação e evolução moral.
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SUMÁRIO

• Ensinar arte e educação no Brasil


• Conceito de Arte e Estética
• Metodologia de História da Arte
• Ensino da arte na escola
METODOLOGIA DE HISTÓRIA DA ARTE

• O objetivo da disciplina Metodologia para a História


da Arte é aparelhar o aluno de um aprendizado que
lhe conceda um conhecimento globalizante da
História da Arte.

• O estudo dos métodos de interpretação de imagens


utilizados na escrita da História da Arte tornou -se
tarefa incansável de alguns teóricos do tema.
W ö l f f l i n , Wa r b u r g e D i d i - H u b e r m a n , l e v a n t a r a m
diferentes possibilidades teóricas de métodos de
interpretação de imagens utilizados na História da
Arte.
METODOLOGIA DE HISTÓRIA DA ARTE

• O teórico Heinrich Wölffin (1864–1945) criou um


método de leitura da aparência aplicado até os dias
atuais - o formalismo, em que a expressão visual das
obras de arte sinalizavam criações complexas e
objetivas.

• O reconhecido historiador da arte Abraham Moritz


Wa r b u r g , c o n h e c i d o c o m o A b y Wa r b u r g , n o f i n a l d o
século XIX e o início do XX acreditou num método a
partir do aproveitamento das revelações figurativas
como fontes históricas, transformando a própria obra
de arte no objeto de estudo (iconologia).
METODOLOGIA DE HISTÓRIA DA ARTE

• D i d i - H u b e r m a n a p r e s e n t a o m o d o c o m o Wa r b u r g
interpretava as imagens. Segundo ele, a imagem não é
o campo de um saber fechado. É um campo
t u r b i l h o n a n t e e c e n t r í f u g o . Ta l v e z n e m s e q u e r s e j a u m
‘campo de saber’ como outros. É um movimento que
requer todas as dimensões antropológicas do ser e do
tempo.

• Assim, sob a influência dessas metodologias, o estudo


das obras de arte se preocupa, de maneira bem
resumida, em entender o contexto da criação das
obras de arte na época em que foram produzidas e a
mensagem que transmitem através da imagem, de
maneira interdisciplinar.
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• Ensinar arte e educação no Brasil


• Conceito de Arte e Estética
• Metodologia de História da Arte
• Ensino da arte na escola
ENSINO DA ARTE NA ESCOLA

A prática educativa de ensinar arte na escola:

• elaboração de desenho e pintura ;

• cantar músicas e encenar peças teatrais;

• exercício de batalhas dramáticas;

• ensino do desenho, do desenho geométrico, dos


componentes da linguagem visual e o emprego
desses conteúdos a objetos;

• composição de aparições artísticas e objeto para


celebrações de datas solenes e festivas .
TENDÊNCIAS DO ENSINO DA ARTE NA ESCOLA

• A rigor, foram três correntes teóricas componentes


no ensino de arte no Brasil:

• o Ensino de Arte Pré-Modernista – o ensino das


técnicas artísticas;

• o Ensino de Arte Modernista – estimulava a


criatividade, livre expressão e a espontaneidade
infantil;

• o Ensino de Arte Pós-Modernista - valorizando a


relação do eu com o outro, interdisciplinaridade e
interculturalidade.
CONTEÚDO E AVALIAÇÃO EM HISTÓRIA DA ARTE

• Em 1997, chegaram às escolas - Os Parâmetros


Curriculares Nacionais (PCN) uma coleção de
documentos divulgados pelo MEC – Ministério da
Educação e Cultura direcionados às quatro séries
iniciais do ensino fundamental.

• Eram eixos norteadores na elaboração dos planos de


aula, sem caráter obrigatório (apenas na rede pública) e
seus conteúdos poderiam ser trabalhados em qualquer
ordem, sob a revisão do docente .

• Os PCN-Arte fundamentavam-se na Proposta Triangular,


em que os conteúdos eram articulados no processo de
ensino e aprendizagem, embasados em três pilares :
criar, apreciar e contextualizar a Arte, setorizada em
quatro áreas: Artes Visuais, Teatro, Música e Dança .
CONTEÚDO E AVALIAÇÃO EM HISTÓRIA DA ARTE

• A avaliação pode diagnosticar o nível de


conhecimento artístico e estético dos alunos, nesse
caso costuma ser prévia a uma atividade; A avaliação
pode ser realizada durante a própria situação de
aprendizagem, quando o professor identifica como o
aluno interage com os conteúdos e transforma seus
conhecimentos; A avaliação pode ser realizada ao
término de um conjunto de atividades que compõem
uma unidade didática para analisar como a
aprendizagem ocorre .

• Esses três passos auxiliarão o professor no


entendimento da edificação das unidades didáticas,
programas, ferramentas, métodos e procedimentos
avaliativos com a equipe da escola.
CONTEÚDO E AVALIAÇÃO EM HISTÓRIA DA ARTE

• A avaliação não deve ser categorizada intentando


reconhecer os discentes como bons, médios e
péssimos alunos em detrimento de um aparelho
burocrático que reconhece registros numéricos (0 a
10) como criterioso de aprovação ou reprovação dos
i n d i v í d u o s n u m p e r í o d o e s c o l a r.

• Um sistema de avaliação em Arte profícuo intenciona


além da aplicação das provas, percorre outras rotas
de observação dos alunos : Ações dentro e fora da
sala de aula; conferências, seminários; pesquisa
temáticas em grupo; produção de vídeos, jornais e
mídias.
REFERÊNCIA

• M a t e r i a l D i d á t i c o d o AVA / U n i d a d e 3

ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE

Aspectos educacionais

Daniela Cunha Blanco

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