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EDUCAÇÃO, ARTE E MOVIMENTO
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UNIDADE 6
Prezado(a) aluno(a), este material de estudo é para seu uso pessoal, sendo
compartilhamento e distribuição.
OBJETIVO
Conforme o plano de ensino e sua importância na
formação profissional e pessoal estudaremos a
importância do Ensino de Artes nas escolas, seu
histórico através das leis, além do entendimento da
presença da Arte no currículo escolar. Esperamos que
ao final da unidade você seja capaz de:
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Victor Meirelles
O artista Victor Meirelles fi ou conhecido por
pintar a emblemática obra Primeira Missa
no Brasil no ano de 1860. Na época com 28
anos, o artista tornou-se um dos pintores
mais reconhecidos do Brasil.
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Foi somente no ano de 1920 que o Ensino da Arte passou a fazer parte do cur-
rículo escolar. Essa inserção dialoga com as transformações econômicas, polí-
ticas e sociais pelas quais o país passou com a Proclamação da República no
ano de 1889, momento em que a educação foi vista como um campo propício
para a efetivação dessas transformações. Nesse momento, o Ensino da Arte
entra no currículo escolar como uma atividade de apoio a outras disciplinas e
não como um campo de conhecimento em si mesmo.
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O Ensino de Artes nas escolas do Brasil segue então, uma trajetória que abri-
ga a luta de artistas educadores brasileiros por um ensino relevante de Artes
nas escolas e a formalização de leis que buscam garantir a obrigatoriedade
do Ensino de Artes e estabelecer alguns parâmetros para ele.
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Como vimos anteriormente, a livre expressão nas escolas aparece como uma
espécie de diálogo equivocado com as propostas do Movimento Modernista
visto que os artistas modernos estudavam bastante não só as técnicas artís-
ticas como a História da Arte antes de chegar ao exercício da livre expressão.
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FIGURA 8: DANÇA
Isso não significa dizer que a Base Nacional Comum Curricular não gerou de-
bates, reflexões e críticas por parte de artistas educadores de todo o Brasil.
Algumas destas questões, serão abordadas posteriormente, no subtópico 6.5
deste material.
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FIGURA 9: REFLEXÕES
Podemos dizer que a escassez de recursos e espaço físico pode ser um dos
grandes desafios para os professores de Artes do país, ainda que, seja obriga-
ção do Estado, por exemplo, a garantia dos insumos necessários para a exce-
lência dos processos de ensino e aprendizagem. Nesse sentido, é importante
que o professor possa conhecer as leis e se atentar para suas responsabilida-
des dentro e fora do espaço escolar. No quarto artigo da lei 9.394 de 1996, des-
taca-se que o “atendimento ao educando, no ensino fundamental público,
por meio de programas suplementares de material didático-escolar, trans-
porte, alimentação e assistência à saúde”.
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Além disso, a autora também explicita que a lei dispõe da mesma forma, so-
bre a formação de professores, de modo a garantir a qualidade dos processos
de ensino e aprendizagem. Neste sentido, Iavelberg diz que:
Estes exemplos podem ser úteis para que o professor em formação já esteja
ciente de seu papel e os desafios que serão enfrentados no ambiente escolar,
assim como a importância de conhecer as leis e a amplitude do papel do pro-
fessor dentro do contexto do Ensino de Artes.
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modific ção pode ser bastante problemática para pensar o papel da Arte no
currículo escolar visto que, segundo o autor José Roberto Pereira Peres:
A Arte como um componente dentro da Área de Linguagem corre o risco
de se tornar apenas uma disciplina acessória que ajudará a compreender
determinado conte do de Língua Portuguesa ou de Literatura, acarretando
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Por fim, vale a pena refletirmos sobre um último questionamento que diz res-
peito à BNCC, ao currículo escolar e à formação de professores. Neste sentido,
José Roberto Pereira Peres afirma que:
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cola inclusive garante um espaço de debate sobre o que é a Arte para além
do ambiente escolar, desmistificando estereótipos que, porventura, tenham
sido construídos ao longo da trajetória de vida dos alunos como, por exemplo,
a ideia de que Arte só existe em museus.
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Tecelãs
Já a obra Tecelãs, de Paulino, traz um
olhar sobre a ciência e a tecnologia como
instrumentos de controle social.
Este exemplo serve para ilustrar a potência que a Arte pode ter não somente
fora, mas especialmente dentro do ambiente escolar. Para além da diversão,
da recreação, a Arte proporciona debates e reflexões fundamentais para a so-
ciedade e a formação de seres humanos críticos e conscientes.
CONCLUSÃO
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visto que o artista educador não deve ficar alienado de suas funções de com-
preender a legislação e colaborar com a criação do currículo escolar.
Este estudo inicial demanda que você realize novas pesquisas e aprofunda-
mentos nas temáticas abordadas, ampliando seus conhecimentos sobre os
assuntos aqui tratados, inclusive a partir das fontes indicadas.
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