ARTES

Artes Visuais – História do Ensino de Arte no Brasil III

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ARTES VISUAIS – HISTÓRIA DO ENSINO DE ARTE NO BRASIL III

Em 1973 houve a criação dos cursos de licenciatura em Educação Artística com a inten-
ção de oferecer uma formação geral, polivalente.

• Licenciatura Curta: duração mínima de 2 anos, oferecendo formação básica e global;

• Licenciatura Plena: Duração mínima de 3 anos e habilitação específica em uma das
linguagens artísticas.

Vale lembrar que nos currículos das escolas, anteriores à Lei 5692/71, já existiam com-
ponentes curriculares como Música, Trabalhos Manuais, Desenho, Artes Plásticas, dentre
outros. Porém, muitos, tinham apenas a formação técnica, precisando cursar licenciatura
para se tornarem Educador artístico.
Com a colonização do Brasil, muitos europeus vieram para cá. Com isso, foram criadas
academias para ensinar, aqui, a arquitetura e a arte de construir. Esse foi o início do ensino
do fazer artístico no Brasil. O ensinar a arte nessa época não tinha o objetivo de licenciar os
alunos, mas era voltado para a técnica.

DIRETO DO CONCURSO
1. (SEDUES – Cespe – 2012) A reforma educacional de 1971 inseriu no currículo educa-
cional a ideia de arte como prática polivalente (artes plásticas, música e artes cênicas).

COMENTÁRIO
5m
Como os professores, na época, não possuíam qualquer tipo de respaldo, as artes visu-
ais eram colocadas de lado e não possuíam tanta importância. É importante notar que a
reforma estabeleceu a obrigatoriedade de colocar as artes no currículo, porém não como
disciplina, mas como educação artística.

2. (Prefeitura de Betim – MG – AOCP – Professor de Artes -2020) Durante a década de

1980, o ensino da Arte perde espaço na educação formal, ficando de fora da grade cur-
ricular para dar lugar à alfabetização de jovens e adultos.
ANOTAÇÕES

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COMENTÁRIO
O ensino de artes não perde espaço para a educação formal. O estudo fica cada vez mais
dentro da grade curricular. Lembre-se que em 1971 ele foi colocado na grade curricular.

3. (Prefeitura de Betim – MG – AOCP – Professor de Artes -2020) Quando inserida no

currículo escolar durante o período da ditadura, o ensino da Arte tinha objetivos profis-
sionalizantes e técnicos, com foco em atividades mecânicas e, muitas vezes, copistas.

COMENTÁRIO
O jeito de ensinar artes em que os alunos fazem ou pintam algo observando um objeto ou
uma paisagem foi associado a um jeito copista.
10m
Os modernistas pegam essa visão pejorativa e passam a dizer que eles libertaram a arte
mudando a forma do fazer artístico. Para as provas, esse pensamento está correto. De
fato, quando inserida no currículo escolar durante o período da ditadura, o ensino da Arte
tinha objetivos profissionalizantes e técnicos, com foco em atividades mecânicas e, muitas
vezes, copistas.

4. (Prefeitura de Betim – MG – AOCP – Professor de Artes -2020) Atualmente, a disciplina

de Arte prioriza em sua totalidade as práticas artesanais, como bordado, macramê e
decorações regionais, a fim de formar possíveis empreendedores.

COMENTÁRIO
15m
Note que o item desvaloriza a disciplina. Nas escolas, a disciplina de artes não tem a fina-
lidade de formar possíveis empreendedores.
Lei 9.394/96 – A Arte foi reconhecida como disciplina, tendo seu ensino se tornado obriga-
tório na educação básica, conforme dispõe o parágrafo 2º do artigo 26: O ensino da arte
constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de
forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos.
Note que antes a arte entrou no currículo, a partir da Lei n. 9.394/96, a arte passou a ser
uma disciplina obrigatória.
Educação Básica:
ANOTAÇÕES

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• Educação Infantil;
• Ensino Fundamental:
- Anos Iniciais;
- Anos Finais.
• Ensino Médio:
- 1º ano;
- 2º ano;
- 3º ano.

A educação artística foi incluída no currículo escolar em 1971, pela Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional (LDB) de então. A partir da atual LDB – Lei n.o 9.394/1996 –, a
arte passou a ser considerada disciplina obrigatória na educação básica.
20m
Tendo as informações acima como referência inicial, julgue os itens a seguir.

5. (SEDU/AM – Cespe 2011) A implementação da arte na escola, no âmbito da arte-edu-

cação, objetiva, unicamente, estabelecer um momento de lazer e descanso durante a
jornada de aula.

COMENTÁRIO
No passado, quando os professores tentavam entender como colocar a arte no currículo da
escola, cada professor tinha um jeito de fazer sua aula e não existia uma norma.

6. (SEDU/AM – Cespe 2011) A cultura e os saberes de uma comunidade, ou de um povo,

podem constituir conteúdos importantes para as disciplinas de artes.

COMENTÁRIO
De fato a cultura e os saberes de uma comunidade, ou de um povo, podem constituir con-
teúdos importantes para as disciplinas de artes.
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7. (SEDUC/CE – Cespe - 2013) A educação artística foi incluída no currículo escolar, em

1971, pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). A partir da atual LDB,
Lei n.º 9.394/1996, a arte começou a ser considerada uma disciplina obrigatória na edu-
cação básica.
Com referência a esse assunto, assinale a opção correta.
a. A efetivação da arte na escola visa, unicamente, estabelecer horas de lazer e des-
canso durante o período de aula.
b. A exposição de imagens para a apreciação artística diminui as possibilidades de
representação do imaginário.
c. As atividades no ensino de artes têm mais significado para o diretor da escola.
d. Os temas da arte devem ser abordados individualmente e de forma artesanal.
e. A cultura e os saberes de uma comunidade, ou de um povo, podem constituir conte-
údos importantes para as disciplinas de artes.

COMENTÁRIO
25m
Note que a maioria das alternativas são afirmações sem fundamento. Podemos afirmar
como correto que a cultura e os saberes de uma comunidade, ou de um povo, podem cons-
tituir conteúdos importantes para as disciplinas de artes.

8. (SEDUC/CE – UECE - 2018) O ensino de Arte foi incluído no currículo escolar pela LDB
de 1971, com o nome de Educação Artística, ainda como “atividade educativa” e não
como disciplina. Em 1988, ano da nossa atual Constituição Federal, em meio a discus-
sões sobre educação, sofreu ainda riscos de ser excluída do currículo escolar, fato que
levou educadores da área a organizarem manifestações a fim de garantir a permanên-
cia do estudo das artes nas escolas. Finalmente, com a atual Lei de Diretrizes e Bases
9394/96, foram revogadas disposições anteriores e a matéria “Artes” foi reconhecida
como disciplina, tendo seu ensino se tornado obrigatório na educação básica, conforme
dispõe o parágrafo 2º do artigo 26: O ensino da arte constituirá componente curricular
obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvol-
vimento cultural dos alunos.
Considerando o texto acima, assinale a afirmação verdadeira.
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a. A matéria de artes na LDB atual fica reconhecida como atividade educativa, tendo seu
ensino se tornado obrigatório na educação básica.
b. O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da
educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos.
c. O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos níveis do ensino
fundamental e médio, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos.
d. O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, somente nos níveis do
ensino fundamental, promovendo assim o desenvolvimento cultural dos alunos.

COMENTÁRIO
A matéria de artes foi reconhecida como atividade educativa pela Lei n. 5692/71. Esse re-
conhecimento não tornou seu ensino obrigatório na educação básica.
30m
O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da edu-
cação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos.
Educação Básica:
• Educação Infantil;
• Ensino Fundamental:
- Anos Iniciais;
- Anos Finais.
• Ensino Médio:
- 1º ano;
- 2º ano;
- 3º ano.
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GABARITO
1. C
2. E
3. C
4. E
5. E
6. C
7. e
8. b

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Tahian Dessano.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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