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1. Introdução
As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) constituem um grave
problema de saúde pública e sua ocorrência gera grandes danos, sendo fundamental
a identificação, a prevenção e o controle da IRAS para promover a segurança do
paciente nos estabelecimentos assistenciais de saúde e elevar a qualidade do
atendimento prestado.
Este documento é composto por orientações referentes às ações de Prevenção e
Controle das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) em ambiente
ambulatorial e destina-se ao desenvolvimento de ações técnico-operacionais com
vista à redução máxima possível da incidência e gravidade de doenças.
O Programa de Controle de IRAS Ambulatorial (PCIA) visa garantir ambiente seguro
aos paciente e profissionais de saúde frente ao risco de exposição e transmissão de
doenças infecciosas e contagiosas tendo como proposta geral o estabelecimento de
diretrizes voltadas às orientações de prevenção e controle de infecções baseadas em
evidências científicas, formação e treinamento dos profissionais de saúde da
instituição, implantação de estratégias multimodais visando mudança de cultura de
segurança da organização, avaliação de dados epidemiológicos locais, ações de
vigilância na identificação e avaliação de eventos de riscos (população, procedimento
e exposição), monitoramento da adesão às boas práticas, ações visando a garantia de
infraestrutura necessária à segurança do paciente (ex.: a prática de higienização das
mãos, controle da qualidade da água e eliminação de resíduos) e a construção de
indicadores e sua adequada análise e monitoramento.
2. Objetivos
Orientar os profissionais de saúde da Casa da Esperança no desenvolvimento de
ações de prevenção e controle das Infecções Relacionadas a Assistência à Saúde –
IRAS e estimular a adesão às práticas seguras a fim de minimizar riscos de infecção
associados ao atendimento e seu impacto no serviço.
3. Abrangência
Todos os colaboradores da Casa da Esperança de Santo André.
4. Definições
a) IRAS: Infecções Relacionadas a Assistência à Saúde.
b) Vigilância Epidemiológica: observação ativa, sistemática e contínua de sua
ocorrência e de sua distribuição entre pacientes, e dos eventos e condições que
afetam o risco de sua ocorrência, com vistas à execução oportuna das ações de
prevenção e controle.
c) Doença Infecciosa: qualquer doença que pode ser transmitida de uma pessoa para
outra ou de um animal para uma pessoa.
d) Exposição significativa: significa uma situação na qual fluidos corporais como o
sangue, saliva, urina ou fezes de um indivíduo entram em contato com o corpo de
outro indivíduo. Isto pode ocorrer através de gotículas respiratórias, contato direto,
contato indireto ou transmissão por vetor.
4.7 Estabelecer calendário anual de visitas e vistoria das unidades a fim de identificar
pontos de atenção e necessidade de adequação da estrutura tendo como premissas:
Manter ambiente bem ventilado, com boa qualidade de ar e seco, observando telas
nas janelas nos ambientes com ventilação natural; nos ambientes com ventilação e
climatização artificial checar a eficiência e a rotina de manutenção e higiene dos
equipamentos;
Manter ambiente com número adequado de pias e dispensadores de álcool gel e
sinalização visual de higienização de mãos;
Manter espaçamento e ocupação dentro dos limites máximos permitidos para o
recinto, estabelecendo planos de contingência no caso de surtos e/ou epidemias;
Monitorar mobiliário, pintura de paredes e janelas, lixeiras com tampa e
identificadas, dispensadores de perfurocortantes, caixa kit de derramamento,
carrinho de parada, organização de compartimentos com separador limpos e
adequados para guarda de objetos pessoais de colaboradores; organização e guarda
de material administrativo; organização e guarda de insumos e datas de validade;
5. Disposições Gerais
6. Histórico de Versões
Versão Data Atividade
00 21/08/2023 Elaboração da versão inicial
7. Ciclo de Aprovação
Nome / Assinatura Cargo Data
Técnica de Segurança
Homologação Bárbara Salles do Trabalho