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Apostila adaptada por Andréia Torquato Villela – Contato (35) 9 8819 6568
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Sumário

COMO DESENVOLVER A FLUÊNCIA LEITORA..............................................................................03

TIPOS DE ERROS MAIS COMUNS E ESTRATÉGIAS PARA RECUPERAÇÃO

DOS ALUNOS ....................................................................................................................................06

PARA LER COM FLUÊNCIA ATIVIDADES ORAIS PRA SALA DE AULA.....................................11

FICHA INDIVIDUAL DE AVALAIÇÃO DA FLUÊNCIA DE LEITURA ...............................................14

INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DA FICHA ......................................................................15

FLUÊNCIA LEITORA: VELOCIDADE, PRECISÃO E PROSÓDIA....................................................17

METODOLOGIA DE TRABALHO.......................................................................................................18

AVALIAÇÃO NÚMERO DE PALAVRAS POR MINUTO POR ANO ESCOLAR...............................23

NOMEAÇÃO AUTOMÁTICA RÁPIDA...............................................................................................24

LEITURA RÁPIDA..............................................................................................................................37

LEITURA - SUGESTÕES PARA UM MELHOR DESEMPENHO......................................................43

TEXTOS CUMULATIVOS..................................................................................................................66

2º ANO – FUNDAMENTAL I –TEXTOS CUMULATIVOS....................66

3º ANO – FUNDAMENTAL I –TEXTOS CUMULATIVOS....................76

4º ANO – FUNDAMENTAL I –TEXTOS CUMULATIVOS....................86

5º ANO – FUNDAMENTAL I –TEXTOS CUMULATIVOS....................97

TEXTOS PARA AVALIAÇÃO DE FLUÊNCIA LEITORA..........................................................113

2º ANO - TEXTOS PARA AVALIAÇÃO DE FLUÊNCIA LEITORA............113

3º ANO - TEXTOS PARA AVALIAÇÃO DE FLUÊNCIA LEITORA.............123

4º ANO - TEXTOS PARA AVALIAÇÃO DE FLUÊNCIA LEITORA..............133

5º ANO - TEXTOS PARA AVALIAÇÃO DE FLUÊNCIA LEITORA..............143

REFERÊNCIAS.................................................................................................................................155

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COMO DESENVOLVER FLUÊNCIA DE LEITURA

O conhecimento sobre as bases fisiológicas, neurológicas e neurolinguisticas da leitura


permitem, entre outras coisas, compreender a especificidade da leitura e das variáveis que
ajudam a tornar um leitor aprendiz em um leitor proficiente e autônomo. Um aspecto
absolutamente necessário para o êxito do ato de ler é a fluência. Para ser proficiente, é
necessário ler com fluência.
Lemos com os olhos e com o cérebro. Os olhos captam os grafemas (letras) que
compõem as palavras. A rapidez e a eficiência dos movimentos dos olhos dependem da limitação
física e da competência do leitor. O cérebro reconhece e analisa as representações visuais
captadas pelos olhos. Examinemos essas duas condições.
Os olhos se movimentam "varrendo" o texto e fazendo paradas. Esses movimentos
rapidíssimos - medidos em milissegundos - são as sacadas e as fixações. A sacada é a
varredura, que é limitada pela capacidade fisica da fóvea (parte do olho humano onde se dá a
nitidez das imagens) e alcança algumas poucas palavras. A varredura permite "ler" a palavra. A
fixação é o tempo em que o cérebro processa aquilo que foi lido, na busca de relações de sentido.
Numa leitura fluente, as sacadas e as fixações são contínuas, já o leitor principiante tende a
voltar muito à esquerda. O leitor proficiente possui mais velocidade e maior amplitude na
varredura do texto, mas isso vai sempre depender do nível de dificuldade do texto e de aspectos
gráficos do mesmo.
Segundo alguns modelos explicativos do funcionamento cerebral, o cérebro se vale de
dois tipos de memória, a memória de trabalho e a memória de longo prazo. A memória de
trabalho processa informação que chega do ambiente — como no caso da leitura. Essa memória
é capaz de armazenar poucas informações e logo as esquece. Pense no que acontece quando
você ouve um número de telefone novo. Se você não o repetir várias vezes, ele não é
processado, e você o esquece. E se você fica repetindo, seu cérebro não processa outras
informações. Para que haja compreensão, é preciso que as informações da memoria de trabalho
sejam assimiladas pelo cérebro e, depois de processadas, transferidas para a memoria de longo
prazo - o que permite a aprendizagem e a lembrança posterior do que foi lido e aprendido.
O que isso significa? Significa que, se o leitor for muito lento, ele gasta todo o periodo
de memória de trabalho para identificar as palavras e não sobra tempo para analisá-las e definir
o sentido delas. Ou seja, não consegue compreender o que foi lido. Um exemplo: se o leitor lê
uma palavra a cada segundo, ao ler uma linha com aproximadamente doze palavras, ele esgota
o periodo de memória de trabalho, não conseguindo processar as informações fonológicas,
semânticas, sintéticas, etc., necessárias para a compreensão. Esse leitor será capaz de ler
apenas textos muito simples, com poucas palavras em cada frase. Por outro lado, se o leitor for

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mais rápido na identificação das palavras, estará liberando seu cérebro para realizar outras
funções e conseguirá ler textos mais complexos.
O processo de aquisição de fluência de leitura passa por etapas. A primeira é a etapa
da decodificação, o individuo lê palavras, geralmente com alguma dificuldade. A segunda é a
etapa da identificação automática das palavras - que se dá pela exposição múltipla à mesma
palavra. O cérebro forma uma espécie de dicionário das formas ortográficas das palavras. O
terceiro é o estágio do desenvolvimento da fluência — que normalmente ocorre ao longo de 7 a
9 anos na escola, até o indivíduo atingir o nivel de 250 palavras por minuto. Esse nivel equivale
ao nivel de velocidade da fala — e corresponde, portanto, à fase da autonomia da leitura.
Nenhum desses estágios é automático — todos dependem de treino e esforço. Ademais, sempre
que encontramos uma palavra muito longa, desconhecida ou complexa, recorremos à
decodificação para extrair o som dessa palavra.
Os estudos científicos sobre desenvolvimento de fluência da leitura,
especialmente nos estágios iniciais, indicam como técnicas mais eficazes:
 Atividades que contribuam para identificar rapidamente as palavras, em qualquer lugar do
texto.
 Atividades que contribuam para identificar marcadores de pontuação.
 Atividades que contribuam para o dominio da sintaxe — pois a leitura fluente denota um
domínio da sintaxe.
 Leitura oral corno ponte para a leitura silenciosa. A leitura em voz alta é o único
instrumento de que o professor dispõe para ajudar o aluno a aprimorar suas técnicas de
leitura.
 Atividades que permitam a releitura de textos. Mais do que ler muito, ler os mesmos textos
várias vezes permite adquirir instrumentos importantes para a fluência de leitura, corno
ritmo, cadência, entonação — desde que o aluno tenha orientação adequada de um leitor
fluente.
 Nos estágios iniciais, os textos com estruturas e com frases repetidas (textos cumulativos)
ou muito semelhantes também ajudam muito a aquisição dessas habilidades. É natural
que os poemas — sobretudo poemas estruturados — sempre tenham sido um importante
instrumento de uso escolar, pois neles a linguagem é mais elaborada e os efeitos sonoros
se tornam mais patentes.

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AVALIAÇÃO

O terapeuta/professor deve avaliar mensalmente o avanço dos alunos em fluência de


leitura. Para ajudá-lo nessa tarefa, selecionamos 40 textos (10 para cada ano, do 2º ao 5º ano-
página 113 em diante) e apresentamos uma ficha para registro do resultado de cada aluno ao
longo do ano letivo(página 14). Os textos foram escolhidos e adaptados para facilitar o cálculo
do número de palavras lidas e do tempo de leitura. Você poderá utilizar outros textos, o
importante é que o aluno não conheça os textos (na fase da avaliação).

Como avaliar
 A avaliação deve ser mensal, a cada 4 semanas aproximadamente.
 A avaliação dura aproximadamente 2 a 3 minutos por aluno. Utilizando 10 a 15 minutos
por dia, toda a turma poderá ser avaliada no decorrer de uma semana.
 O professor pode avaliar os alunos chamando-os à sua mesa ou estabelecendo um
horário especifico para essa atividade.
 O aluno recebe o texto e aguarda a instrução do professor para começar. O professor
marca o tempo, observa e anota os tipos de erros cometidos na Ficha de Avaliação de
Fluência de Leitura. (ficha individual de avaliação de leitura – página 14)

COMO LIDAR COM ALUNOS COM DIFICULDADE

A avaliação periódica é um instrumento valioso para o professor acompanhar o


desenvolvimento da fluência de seus alunos. As ações para recuperação de cada aluno devem
ser imediatas e individualizadas.
O professor deve proporcionar ao aluno segurança para ler em público, para que ele
possa ler, cada vez mais, com desembaraço. para tanto, o professor deve assegurar um clima
de respeito e ajuda, e inibir qualquer tentativa de criar um clima de vexame.
Quando um aluno estiver lendo com muita dificuldade, o professor deverá ajudá-lo com
dicas, ou mesmo lendo o trecho mais difícil junto com ele, mas encorajando-o a ler por conta
própria. Além disso, o professor também deverá chamá-lo, em momento oportuno, para fazer
uma leitura individual, quando o professor terá oportunidade de diagnosticar melhor suas
dificuldades.

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Tipos de erros mais comuns e estratégias para recuperação dos alunos

1. Lê decodificando ou silabando

Diagnóstico Intervenções Exercícios

As intervenções
visam alfabetizar o
aluno, ou seja, dar
a ele o domínio das
habilidades de
decodificação e um
Aluno não foi mínimo de fluência Exercícios de
alfabetizado de leitura de textos análise e síntese
devidamente. simples. de fonemas.
Leituras de
palavras
conhecidas,
desconhecidas e
pseudopalavras
com dificuldade
crescente
Leitura de textos
decodificáveis e
estruturados, com
dificuldade
crescente.

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2. Lê saltando palavras

Diagnóstico Intervenções Exercícios

As intervenções
visam ajudar o
aluno a ler cada
O aluno não palavra de um texto
automatizou as conectado. Para
palavras mais isso, precisa
usuais do prestar atenção a Leitura de palavras
Português, ou lê cada palavra e conhecidas,
sem prestar modular a desconhecidas e
atenção, com velocidade da pseudopalavras
pressa, além de leitura à sua efetiva com dificuldade
sua capacidade. capacidade. crescente
Leitura de textos
decodificáveis e
estruturados, com
dificuldade
crescente.
Exercícios de
formar palavras.

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3. Lê trocando palavras

Diagnóstico Intervenções Exercícios

As intervenções
devem levar o
aluno a prestar
atenção a cada
palavra tal como
está escrita, ou Leitura de palavras
seja, identificar de conhecidas,
O aluno lê maneira desconhecidas e
prestando atenção automática e pseudopalavras
no contexto, e não rápida a palavra com dificuldade
no texto. escrita. crescente.
Leitura de textos
decodificáveis e
estruturados, com
dificuldade
crescente.
Ler frases cada vez
mais extensas.
Exercícios de
formar palavras.

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4. Lê aos arrancos, sem emendar as palavras

Diagnóstico Intervenções Exercícios


Leitura de textos em
A modelagem pelo ordem crescente de
O aluno não professor é essencial: dificuldade, sempre a
automatizou as modelar velocidade, partir da modelagem
estruturas sintáticas ritmo, entonação. do professor, e com
mais comuns do Enfatizar as regras de retirada progressiva
Português. pontuação. da modelagem.
O professor deve
reduzir
progressivamente a
sua intervenção
Em algum caso pode (alternar a leitura,
não conhecer as frases mais longas
regras de pontuação etc.)
Durante a leitura pelo
aluno, chamar a
atenção para o certo,
e não para o erro. Se
o aluno errar,
emendar e mostrar o
certo, sem salientar o
erro.

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5. Lê com prosódia deficiente (sem entonação, ritmo etc.)

Diagnóstico Intervenções Exercícios


A modelagem pelo
professor é essencial:
O aluno não lê com modelar velocidade ritmo, Ler mesma frase com
compreensão. entonação. diferentes pontuações
A modelagem deve usar
textos de dificuldade
progressiva. Começar
variando pontuação
(interrogativas,
afirmativas, negação
direta e indireta, posição
das virgulas, voz ativa e
Ele pode ler palavras, ler passiva). Continuar com
depressa, mas não reflete textos de diálogos,
entendimento da sintaxe, imitação de noticiários, Ler mesma frase com
sinais de pontuação etc. locução de esportes etc. diferentes entonações.
Durante a leitura pelo
aluno, chamar a atenção
para o certo, e não para o
erro, emendar e mostrar o Leitura de diálogos,
certo, sem salientar o modificando a entonação
erro. e as vozes.
Mudar pontuação das
frases, mudando a
entonação de leitura.
Mudar a posição dos
elementos nas frases,
mudando ritmo e
entonação de leitura.

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PARA LER COM FLUÊNCIA ATIVIDADES ORAIS PARA A SALA DE AULA

A METODOLOGIA: TIPOS DE ATIVIDADES E SEUS OBJETIVOS

Todos os exercícios giram em tomo de uma competência: a capacidade de identificar


rapidamente palavras num texto. Essas competências são desenvolvidas em tipos de exercício,
ilustrados a seguir.

TIPOS DE ATIVIDADES E SEUS OJETIVOS

REVEZAMENTO

Objetivo: ritmo de leitura. A leitura é feita por revezamento, cada parte do texto lida por alguém
(terapeuta/professor, alunos ou grupos de alunos). Todos os alunos devem acompanhar a leitura
EM SILÊNCIO, pois podem ser chamados a qualquer momento para continuar. Para continuar a
leitura, o aluno precisa estar acompanhando no mesmo ritmo. Para uma leitura fluente, é
fundamental sustentar o ritmo.

PULA PALAVRAS

Objetivo: identificação automática de palavras a partir de um comando de identificação espacial


(início ou final de linha, início ou final de frase etc.). É muito importante que o professor prepare
bem a atividade, seguindo à risca as instruções. Essa atividade é útil para que o aluno faça a
leitura da palavra inteira sem adivinhar ou deduzir a palavra pelo contexto. para uma leitura
fluente. é fundamental a identificação automática de palavras.

LER COMO ROBÔ

Objetivo: identificar cada palavra. A leitura fluente se baseia na identificação de cada palavra —
e depois, em emendar as palavras. O bom leitor — como o bom revisor — identifica cada palavra
e cada letra, nas palavras que lê. Esse treino é fundamental para formar leitores fluentes. Além
disso, é muito divertido e pode ajudar os alunos a experimentarem diferentes tipos de entonação
e vozes.

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CATEGORIAS GRAMATICAIS

Objetivo: identificar categorias gramaticais. Esse tipo de atividade não tem um nome fixo, pois
depende da categoria a ser identificada: classe gramatical, aspectos ortográficos, pontuação e
acentuação. Essa atividade combina dois objetivos: leitura fluente e identificação de aspectos
gramaticais ou ortográficos. Mesmo saltando outras palavras, o aluno é obrigado a percorrer com
os olhos todo o texto — o que contribui para aumentar sua fluência de leitura.

GOLPE DE VISTA

Objetivo: identificar palavras ou frases com determinadas características. Por exemplo palavras
com 3 letras, a maior palavra, a menor frase etc. Para isso, o aluno deve desenvolver a
capacidade de identificar rapidamente as palavras, decidir quais palavras deve examinar e,
dentre essas, escolher quais palavras cabem no critério (por exemplo, 3 letras). A utilização
simultânea dessas habilidades contribui para aumentara velocidade de varredura do texto e,
consequentemente, da velocidade e precisão da leitura.

O terapeuta/professor pode usar os textos indicados — ou qualquer outro texto adequado aos
objetivos. O importante é que todos os alunos tenham o texto à mão, para acompanhar a leitura
proposta pelo terapeuta/professor.

A estratégia pedagógica consiste em manter o ritmo de leitura. O professor/terapeuta dá o ritmo


na maioria dos exercícios. Quando o exercício for feito só pelos alunos, o professor deverá estar
atento para manter o ritmo de leitura próximo a 130-150 palavras por minuto. O aluno nunca sabe
se será chamado para seguir a leitura: dessa forma, ele é forçado a acompanhar o ritmo do
professor. Para tanto o professor deve sempre chamar algum aluno de surpresa.

PREPARAÇÃO

Todas as atividades requerem uma preparação pelo terapeuta/professor, só assim ele terá
clareza e segurança para apresentar os comandos, orientar a atividade e avaliar o resultado.
Essa preparação SEMPRE envolve:
 identificar a atividade e o objetivo;
 identificar o texto;
 treinar a leitura do texto;
 identificar as regras (como jogar).

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Algumas atividades requerem preparações adicionais indicadas no comando, como, por


exemplo, marcar palavras, numerar o texto etc.

Ao preparar cada atividade, o professor deve avaliar que tipo de dinâmica de grupo é mais
interessante do ponto de vista dos alunos. Por exemplo, num exercício de dupla o professor pode
alternar — ora cada dupla faz o seu papel, ora uma dupla pode tomar o lugar da dupla que errou
e continuar, até que erre.

O professor deve variar a forma de envolver os alunos — individual, duplas, trios, equipes etc.
— mas sempre deixando todos os alunos em alerta. Em princípio qualquer aluno pode ser
chamado a qualquer momento, de forma que todos os alunos devem acompanhar e prestar
atenção. Em alguns casos, será necessário que o professor viole a regra estabelecida para
"envolver" algum aluno.

O professor poderá introduzir diferentes variações nos exercícios, tais como:


 Usar outros textos. O importante é que os textos sejam adequados aos objetivos e tenham
um nível adequado aos alunos. Além disso, é preciso que todos os alunos tenham o texto
à mão. Textos de outros livros, especialmente de Língua Portuguesa, História e Ciências,
podem ser usados com proveito.
 Mudar as regras. Se for para saltar uma palavra o professor pode repetir o exercício
saltando duas. Se for para saltar uma linha o professor pode repetir o exercício saltando
duas, e assim por diante.
 Aumentar ou reduzir a dificuldade (número de palavras que lê, tamanho das palavras a
identificar).

Com uma boa preparação, o professor será capaz de fazer essas atividades num prazo médio
de 10 minutos por dia.

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FICHA INDIVIDUAL DE AVALIAÇÃO DA FLUÊNCIA DE LEITURA

ALUNO TURMA

Tipo de erros

Teste Data Velocidade Precisão Prosódia 1 2 3 4 5

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INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DA FICHA:

Atenção: a ficha é individual, o professor deve ter uma Ficha de Avaliação para cada aluno.

Data: preencha a data toda vez que o aluno for avaliado.

Velocidade: o aluno vai ler o texto todo, use um cronómetro ou relógio com ponteiros de
segundos (ou transforme os minutos em segundos) para marcar o tempo, para calcular quantas
palavras por minuto (PPM) que o aluno leu, multiplicar o número de palavras do texto por 60
(segundos) e dividir pelo número de segundos levados para ler o texto.

Exemplo: Número de palavras 278


Tempo despendido em segundos: 4 minutos e 46 segundos = 286 segundos
278 __ 286”
X __ 60”

278 x 60 = 16.680
16.680 : 286” = 58, 32 palavras por segundo

O professor deverá tomar cuidado para que a medida do tempo não encoraje os alunos a lerem
de maneira atropelada, sem entonação, saltando palavras ou cometendo muitos erros.

Precisão: conte o número de erros cometidos durante a leitura. Divida por 2. Anote o resultado.
Exemplo: o aluno cometeu 8 erros. Anote 4. Isso significa que ele cometeu 4% de erros.

Prosódia: anote o número correspondente a prosódia do aluno.


1. Lê Sem ritmo e entonação que demonstra não entender o texto.
2. Lê com algum ritmo e entonação.
3. Lê com ritmo e entonação, mas comete erros.
4. Lê com ritmo e entonação adequados.

Tipo de erros: marque um x nos tipos de erros cometidos pelo aluno. de acordo Com a lista
abaixo. Não se esqueça de usar as ações indicadas na tabela para recuperar o aluno.

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1. Lê decodificando ou silabando.
2. Lê saltando palavras.
3. Lê trocando palavras.
4. Lê aos arrancos. sem emendar as palavras.
5. Lê com prosódia deficiente (sem entonação, ritmo. etc.).

CHECKLIST DE HABILIDADES DA FLUÊNCIA DE LEITURA

Você...

Levantou e abaixou a sua voz para demostrar emoções apropriadas?


Leu em boa velocidade - não muito rápido e não muito devagar?
Enfatizou palavras importantes ou frases mudando a entonação da sua voz?
Pausou a cada vírgula e ao fim de cada sentença?
Modificou sua voz ao final de cada pergunta?
Leu as exclamações com ênfase e expressou os sentimentos?
Leu o diálogo como se a pessoa estivesse realmente conversando?
Entendeu o que você leu?

CARTÃO DE COMPREENSÃO DO TEXTO (caso queira trabalhar com a compreensão do


texto)

1. Qual é o tema do texto?


2. Qual é a ideia principal do texto?
3. Fale-me sobre uma parte importante ou um evento do texto. Por que você acha que é
importante?
4. Você descobriu ou aprendeu alguma coisa nova com o que você leu? Por favor, explique.
5. Você acha que o título do texto é apropriado? Por que sim ou por que não?
6. Você gostou do que leu? Por que sim ou por que não?
7. Você aprendeu alguma coisa que lhe surpreendeu? Por favor, explique.
8. Houve alguma parte da história que você não entendeu? Por favor, explique.
9. Surgiram dúvidas, ou outras questões sobre o tema, que não foram respondidas no texto?

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A fluência de leitura é essencial para que o aluno possa compreender o que lê. A
fluência é a ponte que liga a capacidade de identificar a palavra (decodificar) com a
compreensão. A fluência por si só não garante a compreensão, pois para compreender um texto
são necessários outros conhecimentos, especialmente o conhecimento do vocabulário, do
sentido das palavras.
A fluência refere-se à qualidade da leitura, e inclui os seguintes indicadores:
 a velocidade, ou seja, o número de palavras por minuto;
 a precisão, ou seja, o número de erros cometidos durante a leitura;
 a prosódia, ou seja, o ritmo e conotação da leitura. Uma prosódia adequada reflete o
entendimento da pontuação e da sintaxe e, consequentemente, permite a compreensão
do texto.
A velocidade de leitura é essencial tanto por razões teóricas quanto práticas. As razões
práticas são as exigências da vida e da escola — que frequentemente exigem leituras em tempos
muito rápidos — às vezes em segundos. A razão teórica deriva das exigências de compreensão:
para compreender o que lê, o aluno precisa “alimentar" o cérebro com informações que serão
relacionadas para entender um texto de 10 linhas, por exemplo, é preciso que a leitura seja feita
com uma velocidade tal que seja possível armazenar as informações na memória de trabalho —
de forma a poder relacionar as ideias para que possam progredir com sucesso, os alunos ao final
da 5ª Série do Ensino Fundamental de 9 anos devem ler com uma fluência de pelo menos 130
palavras por minuto, com menos de 5% de erro e com prosódia adequada.
A precisão refere-se à capacidade de ler sem erros. Erro é ler decodificando, silabando,
hesitando, gaguejando, lendo sem emendar palavras, lendo a palavra de forma errada ou lendo
uma palavra em lugar da outra. Um erro atrapalha a leitura, pois faz o leitor parar, voltar atrás
etc. — e isso retarda a velocidade, e, consequentemente, dificulta a compreensão. Uma vez que
o aluno foi alfabetizado, o máximo de erros aceitável para um leitor fluente é de 5%, ou seja,
5 palavras em cada 100 palavras lidas. O aluno que erra mais do que isso possivelmente ainda
não aprendeu a ler, e precisa ser corretamente alfabetizado.
A prosódia refere-se à capacidade de ler com ritmo e entonação adequados, de forma
que o leitor demonstre o entendimento da estrutura sintática da frase: as vírgulas, pontuação,
modulação para interrogação, etc. A prosódia também inclui o ritmo da leitura, que deve ser
fluido, sem arrancos. Enfim, trata-se de uma apreciação da qualidade da leitura. O critério mais
importante é se o ouvinte é capaz de compreender aquilo que está sendo lido sem fazer esforço
para superar as deficiências do leitor.
Um leitor inexperiente, sem fluência, é aquele que:
 lê pouco;
 lê aos arrancos;

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 identifica palavras, mas não as emenda bem na leitura da frase;


 não demonstra, pela entonação, que estão compreendendo bem o texto;
 não adquiriu um ritmo fluido de leitura;
 lê com esforço, concentrando sua atenção na decifração da leitura, e não na compreensão
do texto.

Para se tornar um leitor fluente, experiente, é preciso ler muito. Ao encontrar a mesma
palavra várias vezes, cérebro vai gravando os padrões ortográficos, até que a leitura se torne
automática. O desafio professor é dar ao aluno textos em que ele encontre muitas palavras,
expressões e frases repetidas (TEXTOS CUMULATIVOS página 66 em diante). Isso ajuda o
aluno a desenvolver um estoque de e frases que lhe darão boa segurança na leitura. Com isso,
ele poderá ler mais, e, lendo mais, aprenderá mais palavras.
O desafio do terapeuta/professor, portanto, é criar um círculo virtuoso:
 Ler várias vezes as mesmas palavras e construções de frases.
 Identificar automaticamente as palavras.
 Ler cada vez mais rápido.
 Com maior fluência, ler mais.
 Com mais leitura, aprender mais palavras, o que aumenta a fluência.

METODOLOGIA DE TRABALHO

Terapeuta/Professor,
Os Próximos parágrafos explicam como você deverá trabalhar para atingir esses
objetivos.

Organização do trabalho
o Reserve um tempo — de 15 a 20 minutos por dia para desenvolver atividades de
fluência.
 A cada dia você deverá:
o apresentar um texto novo;
o reler textos já conhecidos pelos alunos.
 Selecione 4 a 5 textos para ler e reler durante a semana.
 Na última semana do mês, releia todos os textos já lidos, 2 ou 3 a cada dia.

Metodologia para apresentar texto novo

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1. Apresentar um texto novo a cada dia.


2. Contextualização.
3. Leitura gravada no celular para a criança ouvir.
4. Leitura pelo professor.
5. Leitura silenciosa.
6. Leitura em coro.
7. Leitura individual.
8. Discussão do texto
9. Releitura de textos.
Cada uma das etapas está descrita na próxima seção.

Metodologia para praticar textos já lidos


1. Em casa: cada texto novo deve ser relido pelos aprendetnes/alunos em casa. A cada dia
eles devem ter como dever reler um ou mais textos já lidos.
2. Em sessão/aula: leitura em voz alta:
a. Indicar os textos a serem relidos.
b. Dar tempo para os alunos relerem,
c. Sortear um aluno para ler cada texto em voz alta.
d. Fazer leitura em coro.
e. Leitura pelo professor.
3. Em sessão/aula:
a. Chamar individualmente aluno com mais dificuldade.
b. Fazer sessão individual de leitura, procurando ajudar o aluno a superaras dificuldades.
Vide abaixo como lidar com alunos com dificuldades.

ETAPAS PARA AS ATIVIDADES EM CLASSE


1. Apresentar um testo novo a cada dia. seu objetivo imediato é desenvolver fluência. Mas
para desenvolver fluência, o aluno precisa ler muito, e ler muitas vezes o mesmo texto.
Quanto mais textos você apresentar, mais textos o aluno terá para reter.
2. Contextualização. Seu objetivo é desenvolver a fluência de leitura. Mas isso deve feito
num contexto adequado, em que o aluno compreenda o que lê e perceba o sentido,
qualidade e relevância do texto. A contextualização pode ser feita antes, durante ou depois
das leituras — a critério do terapeuta/professor.
3. Leitura pelo professor. A leitura pelo professor deve ser feita em voz alta, com boa
entonação, demonstrando como se deve ler cada tipo de texto. O terapeuta/professor é o
modelo que o aluno vai aprender a seguir — portanto sua leitura tem que ser muito bem

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feita, para ser imitada. O aluno deve ter vontade de imitar o professor — da mesma forma
que imita as pessoas que admira. Uma leitura (prosódia) adequada é aquela em que o
leitor:
 utiliza o sentido das palavras e frases para modular a voz;
 utiliza as marcas de pontuação e disposição do texto (especialmente no caso de poemas)
para transmitir os sentimentos;
 lê com cadência e ritmo.

Terapeuta/Professor, a entonação reflete a compreensão do texto. E a boa entonação é


necessária para entender o texto. Você ajudará os alunos:
 lendo com uma entonação que sirva de modelo, que os ajude a compreender o texto;
 variando a entonação, quando foro caso, para mostrar a eles diferentes formas corretas
de "compreender" o mesmo texto.

A modelagem pelo terapeuta/professor implica:


 Ler com boa prosódia.
 Chamar atenção dos alunos – antes, durante ou depois da leitura — para a forma como
está lendo, a razão das inflexões de voz, a atenção às marcas de pontuação etc.
 Dar aos alunos oportunidade de imitar boa leitura.
4. Leitura silenciosa. Os alunos devem ler em silêncio (sem sussurrar ou balbuciar, ou seja,
sem mexer com os lábios). O professor prestar atenção em alunos "subvocalizam", ou
seja, mexem com os lábios, encorajando-os a ler apenas com os olhos.
5. Leitura em coro. Todos alunos devem fazer leitura. O professor deve participar apenas
no início, para "puxar” o coro. Depois deve prestar atenção para verificar se todos alunos
estão acompanhando a leitura. A leitura em coro tem dois importantes objetivos:
 marcar o ritmo e dar oportunidade aos alunos mais lentos de ler no ritmo;
 assegurar a todos os alunos oportunidade de ler em voz alta, sem ter medo ou vergonha
de errar.
Para que essa leitura seja eficaz, o professor deve não apenas manter o ritmo, mas
prestar atenção para que todos os alunos participem da leitura, no ritmo.
6. Leitura individual. A leitura individual cm voz alta deve ser feita por sorteio. O professor
deve ter uma caixa com os nomes de cada aluno — sorteando-os para cada tarefa. O
nome sorteado deve voltar para a caixa, para que o aluno sempre esteia atento, pois
poderá voltar a ser chamado. A cada dia um ou dois alunos devem ser chamados para ler
em voz alta. O professor deve se assegurar de que todos alunos tenham chance de ler.

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Os que não forem sorteados dentro de duas semanas devem ser chamados para uma
leitura individual junto ao professor.
Durante a leitura o terapeuta/professor só deve interromper o aluno para ajudá-lo,
completando a palavra ou relendo o trecho onde o aluno teve problemas, para o aluno imitar e
prosseguir. O professor deve prestar atenção para diagnosticar dificuldades de leitura do aluno
e ajudá-lo a superá-las. O professor deve ter o cuidado de não deixar os alunos ficaram tímidos
ou embaraçados, sempre ajudando-os a sair do embaraço naquele momento. E dando-lhes
instrução e treinamento para que superem suas dificuldades.
Também durante a leitura o professor deve prestar atenção nas dificuldades dos alunos
em relação a ritmo, entonação e altura de voz. E chamar alunos, individualmente, para repetirem
leituras ou se exercitarem nessas competências, aproveitando o feedback dos colegas sobre sua
leitura. O professor deve organizar essas tarefas usando pequenas frases ou trechos, de forma
que todos alunos possam fazer as atividades de maneira correta.
 Variação: quando houver um texto maior, ou com partes distintas, o professor deve parar
no meio e pedir (ou sortear) outro aluno para ler. Os alunos devem sempre estar atentos
à leitura e serem capazes de continuar a fazê-la.
7. Discussão do texto. Fazer a discussão do texto, incentivando a participação ativa dos
alunos. O objetivo é assegurar que os alunos entendam as palavras, as expressões e o
sentido do texto. Também deve servir para entenderem a razão de ser da entonação
usada (frases afirmativas, negativas, interrogativas, diálogos, rimas, ênfases dadas a
determinadas palavras etc.).
8. Releitura de textos. A cada dia, 2 textos já lidos devem ser indicados para releitura. Ler
várias vezes o mesmo texto é fundamental para o desenvolvimento da fluência de leitura.
A releitura deve ser feita do mesmo modo indicado para a leitura individual.

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COMO LIDAR COM ALUNOS COM DIFICULDADE

Dificuldades típicas e como superá-las


Tipo de dificuldade O que fazer
Nesse caso o aluno precisa ser alfabetizado, pois de
O aluno não saber ler, outras formas terá muita dificuldade em acompanhar
não identifica palavras. as demais atividades do programa de ensino.
O aluno identifica
palavras, mas Listar as palavras do texto. Ajudar o aluno a ler e reler
decodifica, sílaba ou as palavras várias vezes, até que seja capaz de
gagueja. identificá-las automaticamente no texto.
O aluno identificar
palavras Separar as frases do texto. Ajudar o aluno a ler uma
automaticamente, mas frase de cada vez, repetindo para adquirir maior
não lê com fluência segurança.

Superando dificuldades de leitura


 Quando um aluno estiver lendo com muita dificuldade o terapeuta/professor deverá;
o ajudá-lo com dicas, ou mesmo lendo o trecho mais difícil junto com o aluno, mas
encorajando-o a ler por conta própria. Ou pode pedir um colega para ler junto com
ele.
o dar ao aluno segurança para ler em público e ir ficando mais desembaraçado. Para
tanto o professor deve assegurar um clima de respeito e ajuda, e inibir qualquer
tentativa de criar um clima de vexame.
 Após a leitura, o professor deverá:
o chamá-lo em outro momento para fazer uma leitura individual, quando o professor
terá oportunidade de diagnosticar melhor suas dificuldades;
o fazer uma lista das palavras do texto, para o aluno ler antes de ler o texto;
o separar as frases do texto e pedir para o aluno ler cada frase;
o só depois pedir ao aluno para ler o texto em voz alta para a turma.
 Se a dificuldade persistir, o professor deve usar os textos anteriores mais simples.
 Se o aluno não estiver alfabetizado, caberá ao professor se orientar para alfabetizar o
aluno.
Se você já tiver tentado tudo acima sem sucesso:
COMUNIQUE-SE COM SEU SUPERVISOR E PEÇA AJUDA.
NÃO DEIXE OS PROBLEMAS DO ALUNO SE ACUMULAREM.

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AVALIAÇÃO
Pelo menos uma vez por mês o professor deverá “medir” o tempo de leitura dos alunos,
para observarem seu progresso. Sua meta até o final do ano letivo é levar os alunos a:
Série
(Ensino Fundamental de 9 anos) Número de palavras por minuto
2ª 80 a 100
3ª 90 a 110
4ª 110 a 130
5ª 120 a 140

Essa leitura deve ser feita


 com um máximo de 5 erros a cada 100 palavras (5%);
 com prosódia adequada, demonstrando compreensão.

O professor deverá tomar cuidado vara que a medida do tempo não encoraje os alunos
a ler de maneira atropelada, sem entonação, saltando palavras ou cometendo muitos erros.
Sugestões:

A. Teste individual
 Fazer a medição individual de leitura dos alunos. Isso deve ser feito pelo menos urna vez
por mês, para cada aluno. Dar um texto de 60 a 300 ou mais palavras e pedir para o aluno
ler. A avaliação só tem utilidade se o texto for desconhecido, você deve procurar tomar a
leitura sem que o aluno perceba que você está cronometrando, ou, pelo menos, o aluno
não deve sentir pressão para ler mais depressa do que conseguiria normalmente.

B. Teste coletivo
 Dar um texto igual para todos os Alunos. Combinar que você vai dizer hora:
o para virar o papel (onde está o texto) e começar a ler;
o para terminar. Na hora que você disser "pare" os alunos devem marcar com lápis
a última palavra lida. Depois disso você ensina a contar quantas palavras os alunos
leram num minuto.

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Nomeação Automática Rápida

Nomeie as letras abaixo o mais rápido que conseguir:

v t o b p f c a
a c f p b o t v
p f a c v t o b
b t o v t t v b
f f c v c t a a
c f c c t p b a
v o t t v c f v
v p p t v c f v

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Nomeação Automática Rápida

Nomeie as letras abaixo o mais rápido que conseguir:

o a s d p a o s
p s d a d o a p
a o s p s d p o
d a a o s o d a
a p s o a p d s
a o s d a p d o
d a d s p s a d
a o s p s d p a

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Nomeação Automática Rápida

Nomeie os números abaixo o mais rápido que conseguir:

2 6 9 4 7 6 2 9
7 4 9 4 2 7 4 2
6 7 9 6 6 2 9 7
4 2 6 4 6 7 2 4
9 6 9 2 7 9 2 4
7 6 7 2 6 4 9 2
6 9 4 7 6 2 9 7
4 9 4 2 7 4 2 6

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Nomeação Automática Rápida


Nomeie os números abaixo o mais rápido que conseguir:

3 5 1 8 6 9 1 3
5 5 8 1 3 1 9 8
6 6 9 3 1 1 8 5
9 6 3 3 8 5 8 1
1 8 8 5 3 6 9 9
6 3 5 9 9 5 6 6
9 6 5 9 5 3 6 9
6 3 9 1 5 8 8 1

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Nomeie as figuras ( mais que polissílabas) abaixo o mais rápido que conseguir:

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Treino de leitura rápida

SÍlabas 1

1 me co si lo ga re co ba

2 xo ja no pi za vu fi to

3 lha pe gui nho cão que cha ge

4 in os er an us es ar on

5 fra tru bli vro cri glo dre pla

6 fão bai peu nei mul jão zei val

7 que rou cir zas cho val gro dem

8 jor tão lhe goi nho fla gui lão

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Sílabas 2

1 char quer guin lhes nhan chus quem chon

2 lhos gues nher quin cher quen chan lhar

3 chim quar guei nhor guiu lhas qual nhos

4 vrel tran flir blin crol flar dron pres

5 vrum trei glos plei cren bras clei blau

6 plir vlou drei friz trur plas grei drau

7 vlins glous clins dlaus prins bluns flens vrons

8 crons frens trens drins plans graus blons trans

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Palavras 1

1 rato goma jaca gula vida bife toca

2 ralado cabide janela peteca menina tomate sapato

3 filho quina quepe pinhão chato calha banho

4 palhaço guitarra caminhão cachorro quiabo minhoca macarrão

5 portão banco urso monta cisca poste cartão

6 perdido verdade lampião cortejo pastelão cantiga bisteca

7 bruxa floco blusão drone crina braço grama

8 magrelo trindade sobrado aflito flechada atleta planeta

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Palavras 2

1 gancho molhar concha quarto colher largue

2 cartilha banquete espelho montanha banguela manchada

3 rastro mantra prenda planta trator atlas

4 comprido plástico artrite esgrima blindado estrela

5 gravei braile granel braçal flauta brotou

6 prestou cristão frescal brindei quadril cristal

7 criação primeiro glacial embrulhou blecaute emprestou

8 transporte banheiro guindaste frangalho claustro churrasco

9 contraste mangueira plebeu cruzeiro lustre corredor

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Pseudopalavras 1

1 rejo texe gufa zeno pilo duco

2 paviça fatuzo lobijo cegono gaxufa sonira

3 nhero chagão quine lhabe quevi mirro

4 maqueço tolhajo xilhada berripão cochifa cirrego

5 jacom bisde caver inta torba esmão

6 lurpeza simamba disnorão torçaxa caspira lubivão

7 gluza clamão nebla trifo segrão divre

8 rableda sarugra tebrazo pavrino declona majuglão

9 fletago plica panfiga anfe sanhula chifa

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Pseudopalavras 2

1 mornha tuncha gunque corgui chomba faslha

2 luguirpão ziquenxão cirrasda rachanba senhaspa toquirço

3 larflo trisca gronze vrasmo corpla tambro

4 zescrado sondrixo lasvruta mangreva flagerba japrista

5 caitro malplo graiço clauvão prodel taivro

6 flaube transbaco glanfa quirno rapartla proição

7 tornelho cormalo fontache conteira berrocha ceramelo

8 trabelha torpera canoure modara broile equerale

9 montigo mantelo sacimu fentuma criloma barbida

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Leitura - Sugestões para um Melhor Desempenho


Ruth Soares Bicudo

1 - INTRODUÇÃO
Para o aluno ler com eficiência, é necessário que domine as técnicas de reconhecimento
das palavras de forma a aplicá-las automática e instantaneamente.
O reconhecimento das palavras exige domínio dos elementos fonéticos e estruturais das
mesmas, das regras de acentuação da silabação e da aquisição de um amplo vocabulário visual.
Na leitura, ao mesmo tempo em que o aluno desenvolve as habilidades citadas, ele
apresenta níveis de compreensão cada vez mais altos, como também de fluência adequada.
Uma boa leitura não permite segmentação nem de palavras nem de frases. Boa
compreensão requer boa fluência.
Sugerimos vários exercícios cuja finalidade é aumentar a velocidade da leitura e
propiciar o melhor do texto.
Cabe ao terapeuta/professor escolher entre as atividades aqui expostas, as mais
convenientes sem que seja necessário levar em consideração a idade e a série cursada pelo
mesmo.
A seleção deve ser feita visado às necessidades mais marcantes do leitor, seja quanto
a letras, sílabas, palavras, acompanhamento das linhas da escrita e parágrafos.
Visando obter mais rapidez no reconhecimento das palavras, apresentamos aqui listas
para o treinamento da leitura de representações gráficas que, por vezes, oferecem dificuldades,
como também de vocábulos que devido à frequência de ocorrência na linguagem escrita devem
ser memorizados visualmente.
Há exercícios em que o terapeuta/professor e aluno podem atuar juntos, revezando os
papéis. Há também alguns que podem ser executados em grupo com vários leitores.
O texto a ser trabalhado pela criança deve ser tirado de seu livro de classe ou então de
outro material qualquer, mas que seja no seu nível de leitura. Deve ser lido silenciosamente antes
da realização do exercício e não deve ser muito extenso.
Vinte minutos diários der treinamento são suficientes.
Um texto-modelo é apresentado aqui com a finalidade de exemplificar para o professor
a tarefa que ele deverá solicitar ao aluno.

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II - VOCABULÁRIO VISUAL
Como introdução ao nosso trabalho, expomos um "VOCABULÁRIO Visual” e "LISTAS
DE PALAVRAS" cuja decodificação, por vezes, oferece dificuldades aos leitores iniciantes.
MEU DELE UM AQUELE LÁ ONDE NÓS CONOSCO

ENTÃO VOS NÃO COVOSCO QUANDO SIM PORQUE

ENQUANTO AGORA AQUI EMBAIXO DELAS VOS POR

ENTANTO ADIANTE LOGO CEDO A FIM DE EM CIMA TÃO

CAUSA DE ANTES DE QUAL AQUELA NISSO ASSIM QUE

PORÉM MESMO SENÃO DESDE EM APÔS ATÉ TANTO

ORA ÀS VEZES DE REPENTE TAMBÉM TALVEZ ISSO

III - LISTAS DE PALAVRAS


Devem ser lidas na vertical e na horizontal.
Sugere-se também a soletração dos vocabulários que oferecem maiores dificuldades.

Lista Número 1
Dígrafos

MOLHO GALINHA CHINELO QUILO


GARRAFA PÁSSARO CARRO FILHA
CAMINHO MOCHILA GUERRA PALHAÇO
BARRACA PORQUE PISCINA PASSADO
NASCER EXCELENTE PREGUIÇA ASSADO

Lista Número 2
Encontros Vocálicos
IGUAIS CAIXOTE POLÍCIA RUIM
GUARDA DESTRUIR PORÃO SAIA
SAUDADE REMÉDIO PRIMÁRIO LÍNGUA
CAMALEÃO MADEIRA URUGUAI ARROIO

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Lista Número 3
Encontros Consonantais
BRAVO TROCO COMPRIDO DROGA
FRADE PRATO GRAVURA RECREIO
PROGRESSO ESGRIMA TRAVESSEIRO GROSSO
CRIME REGRA PADRÃO CLUBE
INGLÊS GLOBO CLASSE GLAUCIA
FLAUTA FLOCOS CAMDOMBLÉ BLOCO
ATLETA ATHAS GLACÊ PROBLEMA

Lista Número 4
Sons do X
TROUXA EXAME TÁXI
ENXAME EXECUTIVO TÓRAX
XERIFE EXAGERO INTOXICAÇÃO
ENXUTO EXEMPLO ANEXO
LIXO EXAUSTO COMPLEXO
MÁXIMO EXTRA EXCELENTE
PRÓXIMO EXTERNO SEXO

Lista Número 5
Quando o Acento Faz Diferença
MÉDICO - MEDICO SECRETÁRIA - SECRETARIA
ESTÁ - ESTA BEBÊ - BEBE
DÚVIDA - DUVIDA TRÁFEGO - TRAFEGO
CLÍNICA - CLINICA PÚBLICO - PUBLICO
DENÚNCIA - DENUNCIA É–E
SÁBIA - SABIA - SABIÁ COCÔ - COCO

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Lista Número 6
Encontros Consonantais Complexos
ADMISSÃO OBJETO ADVOGADO
IMPACTO RITMO OBSTÁCULO
SUBSTANTIVO RÉPTIL ADJETIVO
ADMINISTRAR ADVÉRBIO PNEU
ABSOLUTO AFTA NAFTALINA

IV - TEXTO-MODELO
Não precisa ser lido pelo aluno. A sua finalidade é auxiliar o professor a exemplificar
para o leitor, o que se espera que ele execute nos exercícios.

O CUCO

1 - Na parede da sala havia um cuco que a todos alegrava.

2 - As crianças não se cansavam de admirar e imitar o ruidoso passarinho.

3 - Diante desta atividade sem fim, perguntou um dia

Ana à Mariana: — Você acha que o cuco é maluco?

4 - Eu acho que ele ainda não é, mas vai acabar ficando, responde Mariana.

5- Por quê?

6- Ora, ele já está cansado de ficar trancado, de não poder dormir sossegado, de

não poder tirar férias e nunca poder voar em liberdade...

7 - Eu acho que você tem razão. É muito triste ser prisioneiro e mais triste ainda

ser escravo!

8 - As duas resolveram, então, transformar a vida do cuco soltando-o e dando-lhe

a felicidade de ser livre, mas, ao mesmo tempo que o alegraram, tiraram o prazer

daqueles que se encantavam com o seu incessante: cu-co, cu-co, cu-co.

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V - EXERCÍCIOS

1 — Palavras iniciadas por vogais


A ordem é para que a criança leia três ou mais parágrafos do texto silenciosamente e,
em seguida, em voz alta, apenas as palavras iniciadas por vogais.
Exemplo no Texto-modelo.
Na parede da sala havia um cuco que a todos alegrava.
As crianças não se cansavam de admirar e imitar o ruidoso passarinho.
Diante desta atividade sem fim, perguntou um dia Ana à Mariana:
— Você acha que o cuco é maluco?
Palavras a serem lidas:
um a alegrava as admirar e imitar o um Ana à acha o é

2 - Palavras iniciadas por consoantes atividade


A ordem é a mesma do exercício anterior, mas agora deverão ser lidas apenas as
palavras iniciadas por consoantes.
Exemplo no Texto-modelo
Palavras a serem lidas:
Na parede da sala havia cuco que todas crianças não se cansavam do ruidoso
passarinho diante desta sem fim perguntou dia Mariana você que cuco maluco

3 — Frases interrogativas
A ordem é que a criança leia apenas oralmente as frases interrogativas que encontrar
no texto.
Exemplo no Texto-modelo
Frases a serem lidas:
— Você acha que o cuco é maluco?
Por quê?

4 — Frases negativas
É indicado para a criança o trecho do texto a ser lido silenciosamente e depois apenas
oralmente as frases negativas.
Exemplo no Texto-modelo
Frases a serem lidas:
As crianças não se cansavam de admirar e imitar o ruidoso passarinho.

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— Eu acho que ele ainda não é mais vai acabar ficando, responde Mariana.

5 — Frases exclamativas
Após a leitura silenciosa do trecho indicado, a criança deve oralmente ler apenas as
frases exclamativas que aí se encontram.
Exemplo no Texto-modelo
Frase a ser lida:
É muito triste ser prisioneiro e mais triste ainda ser escravo!

6 — Frases que indicam diálogos


A criança deve procurar no texto as frases que indicam diálogos e, então, ler apenas
elas. O exercício pode ser feito em conjunto com o adulto que lerá as frases restantes.

Exemplo no Texto-modelo
— Você acha que o cuco é maluco?
— Eu acho que ele ainda não é, mas vai acabar ficando, responde Mariana.
— Por quê?
— Ora, ele já está cansado de ficar trancado, de não poder dormir sossegado, de não
poder tirar férias e nunca poder voar em liberdade.
— Eu acho que você tem razão. É muito triste ser prisioneiro e mais triste ainda ser
escravo!

7 - Transformar frases declarativas em negativas.


Após a leitura silenciosa, a criança deve destacar as frases declarativas e transformá-
las em negativas lendo oralmente.
Exemplo no Texto-modelo
Na parede da sala não havia um cuco que a todos alegrava.
Diante desta atividade sem fim, não perguntou um dia Ana à Mariana:
— Você não acha que o cuco é maluco?

8 — Transformar frases negativas em declarativas


A ordem é semelhante à do exercício anterior, sendo que agora ocorrerá o inverso; as
frases negativas serão transformadas em declarativas. O exercício deve ser feito mesmo que as
frases se tornem absurdas.
Exemplo no Texto-modelo

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As crianças se cansavam de admirar e imitar o ruidoso passarinho. Eu acho que ele


ainda é, mas vai acabar ficando.

9 — Procurar substantivos
A ordem é para que a criança leia oralmente apenas os substantivos presentes na parte
do texto indicada.
Exemplo no Texto-modelo
Tendo em vista os três primeiros parágrafos, as palavras a serem lidas são:
Parede sala cuco crianças passarinho atividade fim dia Ana
Mariana cuco

10 — Omitir substantivos
A ordem agora é ler as frases do texto omitindo os substantivos e procurando manter
boa fluência.
Exemplo no Texto-modelo
Considerando os dois primeiros parágrafos, a leitura deve ser:
Na da havia um que a todos alegrava. As não se cansavam de
admirar e imitar o ruidoso.

11 — Procurar adjetivos e numerais


A ordem é semelhante à do exercício 9, sendo que agora são os adjetivos e numerais
que devem ser destacados.
Exemplo no Texto-modelo
Palavras a serem lidas considerando-se os três primeiros parágrafos do texto:
— Adjetivos: ruidoso, maluco.
— Numerais: não existem no trecho.

12 — Omitir adjetivos e numerais


A leitura agora deve ser feita pulando os adjetivos e numerais, mantendo um ritmo
regular. Tendo em vista os três primeiros parágrafos, a leitura deve ser:
Na parede da sala havia um cuco que a todos alegrava. As crianças não se cansavam
de admirar e imitar o passarinho. Diante desta atividade sem fim, perguntou um dia Ana à
Mariana: — Você que o cuco é?

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13 — Procurar verbos
A ordem é para que a criança leia apenas os verbos oralmente após ter lido
silenciosamente uma determinada parte do texto.
Exemplo no Texto-modelo
Na leitura dos parágrafos 4, 5 e 6, os verbos a serem lidos são:
Acho é vai acabar ficando responde está ficar
poder dormir poder tirar poder voar

14 - Omitir os verbos
Este exercício é inverso ao anterior, devendo ser feita a leitura sem os verbos
procurando manter um ritmo regular.
Exemplo no Texto-modelo
A leitura dos parágrafos 4. 5 e 6 deverá ser:
Eu que ele ainda não, mas Mariana. Ora ele já cansado de trancado, de não sossegado,
de não férias e nunca em liberdade.

15 — Procurar palavras com maiúsculas


Aqui a criança é solicitada apenas a ler os nomes próprios e as palavras que iniciam as
frases.
Exemplo no Texto-modelo
Sendo pedida a leitura de todo texto as palavras lidas serão:
Na As Diante Ana Mariana Você Eu
Mariana Por Ora Eu É As

16 - Omitir palavras com maiúsculas


Este exercício é o contrário do anterior, devendo ser lido o texto excluindo todas as
palavras com maiúsculas.
Exemplo no Texto-modelo
Mencionando apenas o parágrafo três, a leitura deverá ser:
desta atividade som fim, perguntou um dia à acha quo o cuco maluco?

17 — Ler palavras com maiúsculas e a última de cada linha


A ordem é a leitura das palavras que iniciam frases, nomes próprios e a última palavra
de cada linha.

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Exemplo no Texto-modelo
Tendo sido selecionados os parágrafos 6 e 7, as palavras a serem lidas
Ora não e liberdade Eu É ser escravo

18 — Ler palavras com maiúsculas e a última de cada frase


A ordem é que sejam lidas apenas as palavras com maiúsculas e a última de cada frase.
Exemplo no Texto-modelo
Nos parágrafos 6 e 7 devem ser lidas as palavras:
Ora liberdade Eu razão É escravo

19 — Palavras com até três letras


De acordo com a ordem, só devem ser lidos os vocábulos com no máximo três letras.
Exemplo no Texto-modelo
Palavras que devem ser lidas nos dois primeiros parágrafos:
Na da um que a As não se de e o

20 - Procurar determinadas palavras


O adulto seleciona algumas palavras no texto e solicita a criança que indique onde e1as
se localizam. No início podem ser pedidas apenas duas palavras e depois deve ser aumentado
o número de acordo com a realização da tarefa.

21 — Primeiras linhas em ordem inversa


A ordem é para que a criança inicie a leitura de cada linha pela última palavra indo até
a primeira. É importante que seja mantido um ritmo regular.
Exemplo no Texto-modelo
Na leitura das três primeiras linhas ouviremos:
— alegrava todos a que cuco um havia sala da parede na
— imitar e admirar de cansavam se não crianças as
— passarinho ruidoso o

22 - Primeiras frases em ordem inversa


A criança deve iniciar a leitura das frases pela última palavra indo até a primeira,
procurando manter boa fluência.
Exemplo no Texto-modelo
As duas primeiras frases devem assim ser lidas:

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alegrava a todos a que cuco um havia sala da parede na passarinho ruidoso o imitar e
admirar de cansavam se não crianças as

23 — Linhas em ordem inversa iniciando pelo final do texto


A ordem é para que a leitura das linhas seja feita iniciando pelo final do texto, procurando
sempre manter boa fluência.
Exemplo no Texto-modelo
Iniciando pelo final do texto, as 3 últimas linhas, será lida assim:
cu-co, cu-co, cu-co incessante: seu o espaço com encantavam se que daqueles prazer
o tiraram alegraram o que tempo mesmo ao mas

24 — Frases em ordem inversa iniciando pelo final do texto


A ordem é que, partindo do final do texto, a frase seja lida sem interrupção da última
palavra até a primeira.
Exemplo no Texto-modelo
Iniciando pelo final do texto, a frase será lida assim:
cu-co, cu-co, cu-co: incessante seu o com encantavam se que daqueles prazer o tiraram
alegraram o que tempo mesmo ao mas livre ser de felicidade a dando-lhe e soltando-o cuco do
vida a transformar então resolveram duas as

25 — A primeira palavra e a última de cada linha


A ordem é que a criança, mantendo um ritmo regular, leia só as palavras que se situam
no início e no fim de cada linha, isto é, a primeira e a última.
Exemplo no Texto-modelo
Sendo indicada a leitura do parágrafo número 6, ouviremos:
Ora não poder e nunca liberdade

26 - A primeira palavra e a última de cada frase


Este exercício é igual ao anterior, porém devendo ser lidas apenas as palavras que
iniciam e as que terminam as frases.
Exemplo no Texto-modelo
Na leitura do parágrafo número 6, serão mencionadas apenas as palavras:
Ora liberdade

27 — Omitir a primeira e a última de cada linha


Neste exercício a leitura é feita pulando a palavra que inicia e a que termina cada linha.

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Exemplo no Texto-modelo
Na leitura do parágrafo 6 ouviremos:
ele já está cansado de ficar trancado, de dormir sossegado, de não poder tirar férias
poder voar em

28 - Omitir a primeira e a última palavra de cada frase


A tarefa agora é retirar apenas a primeira e a última palavra de cada frase.
Exemplo no Texto-modelo
Tendo em vista a leitura do parágrafo 4 ouviremos:
acho que ele ainda não é, mas vai acabar ficando, responde

29 — Uma palavra de cada linha


A ordem é para que o leitor selecione uma palavra em cada linha, devendo uma estar à
esquerda e outra, direita.
Exemplo no Texto-modelo
Palavras que podem ser lidas iniciando pelo começo do texto:
Parede imitar passarinho perguntou você acabar Mariana

30 — Uma palavra de cada linha iniciando pelo final do texto


A ordem é a mesma do exercício anterior, mas agora deve ser feito começando pelo
final do texto.
Exemplo no Texto-modelo
Ao serem lidos os parágrafos 6 e 7, podemos ouvir as palavras:
triste ser voar férias já

31 — Uma palavra sim e outra não


A ordem é ler uma palavra pulando a seguinte até o final do trecho combinado.
Exemplo no Texto-modelo
Lendo os parágrafos 1 e 2 ouviremos as palavras:
na da havia cuco a alegrava
crianças se de e o passarinho

32 — Duas palavras sim o duas não


A ordem agora é por duas palavras pulando as duas seguintes até o final do trecho
combinado.
Exemplo no Texto-modelo

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Lendo os parágrafos 1 e 2, ouviremos as palavras:


na não parede havia um a todas crianças não de admirar o ruidoso

33 — Uma linha sim e a outra não


A ordem é ler uma linha pulando a seguinte.
Exemplo no Texto-modelo
Iniciando pelo parágrafo 1 ouviremos:
Na parede da sala havia um cuco que a todos alegrava.
O ruidoso passarinho
Ana à Mariana: — Você acha que o cuco é maluco?

34 - Uma frase sim e a outra não


A ordem agora é ler uma frase pulando a seguinte.
Exemplo no Texto-modelo
Partindo do início do texto ouviremos:
Na parede da sala havia um cuco que a todos alegrava.
Diante desta atividade sem fim, perguntou um dia Ana à Mariana:
— Você acha que o cuco maluco?
— Por quê?
Eu acho que tem razão. É muito triste ser prisioneiro o mais triste ainda ser escravo!

35 - Uma linha sim e outra não iniciando pelo final do texto


A ordem é para que seja lida de baixo para cima uma linha pulando a outra.
Exemplo no Texto-modelo
Lendo o último parágrafo ouviremos:
cu-co, cu-co, cuco, mas ao mesmo tempo que o alegraram tiraram o prazer. As duas
resolveram então transformar a vida do

36 — Uma frase sim e outra não iniciando pelo final do texto


A ordem agora é ler, partindo do final do texto, uma frase pulando a seguinte.
Exemplo no Texto-modelo
As duas resolveram então transformar a vida do cuco soltando-o e dando-lhe a felicidade
de ser livre, mas ao mesmo tempo que o alegraram tiraram o prazer daqueles que se encantavam
com o seu incessante: cu-co, cu-co, cu-co
Eu acho que você tem razão.
Por quê?

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Diante desta atividade sem fim, perguntou um dia Ana à Mariana: Você acha que o cuco
é maluco?
As crianças não se cansavam de admirar e imitar o ruidoso passarinho

37 — Nomear as vogais
A ordem é para que sejam nomeadas somente as vogais, procurando manter um ritmo
regular.
Exemplo no Texto-modelo
a As e o à o é é e É e As e a o o o

38 — Nomear as consoantes
A ordem agora é para que sejam nomeadas apenas as consoantes.
Exemplo no Texto-modelo
Na primeira linha temos:
n p r d d s l h v m c c q
t d l q r v

39 — Nomear os sinais de pontuação


A ordem é para que sejam nomeados os sinais de pontuação:
ponto, virgula, ponto e vírgula, dois pontos, ponto de interrogação, ponto de exclamação,
aspas, parênteses, reticências, travessão e hífen.
Exemplo no Texto-modelo
Iniciando pelas duas primeiras frases temos:
ponto, ponto, vírgula, dois pontos, travessão, ponto de interrogação e ponto final.

40 - Nomear os acentos gráficos


A ordem é apenas citar os acentos gráficos nomeando-os. A saber: agudo, grave,
circunflexo e til.
Exemplo no Texto-modelo
Lendo os parágrafos números 3 e 4 teremos agudo, circunflexo. Agudo,circunflexo,
agudo, til, agudo.

41 — Palavras acentuadas
A ordem é para que sejam só lidas as palavras que contêm acento.
Exemplo no Texto-modelo
Lendo os parágrafos 3 e 4 destacaremos as palavras:

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À você é não é

42 — Omitir palavras acentuadas


A ordem é para que não sejam lidas as palavras acentuadas.
Exemplo no Texto-modelo
Lendo o parágrafo 6 teremos:
Ora ele cansado de ficar trancado de poder dormir sossegado de poder tirar e nunca
poder voar em liberdade

43 - Palavras contendo determinado acento


A ordem é para que sejam lidas apenas as palavras que apresentam o acento indicado
pelo adulto.
Exemplo no Texto-modelo
Sendo exigida a ocorrência de acento circunflexo, somente será lida a palavra "você"
duas vezes no texto todo.

44 — Substituir palavras de uma determinada categoria gramatical


A ordem é para que todas as palavras do uma determinada categoria gramatical seja
substituída por urna única indicada polo adulto.
Exemplo no Texto-modelo
A ordem pode ser, por exemplo, que todos os substantivos solam substituídos pela
palavra "sempre", assim, lendo o primeiro parágrafo teremos:
Na sempre da sempre havia um sempre que a todos alegrava.

45 — Cronometrar três vezes um mesmo trecho do texto


A ordem é para que seja feita a leitura cronometrada de alguns parágrafos por três
vezes. Devem ser anotados os resultados para estimular a obtenção de uma melhor fluência.

46 — Palavras lidas em trinta segundos


O objetivo deste exercício é que sejam contadas quantas palavras são lidas
corretamente pela criança neste período.

47 — Palavras contendo três sílabas ou mais


A ordem é para que sejam destacadas do texto só palavras trissílabas e polissílabas.
Exemplo no Texto-modelo
Devendo ser lidos o primeiro e o segundo parágrafos, ouviremos:

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Parede havia alegrava crianças cansavam admirar


Imitar ruidoso passarinho

48 — Palavras do no máximo duas sílabas


A ordem ó para quo sejam lidos apenas os monossílabos e dissílabos.
Exemplo no Texto-modelo
Nos parágrafos 3 e 4, as palavras a serem lidas são:
desta sem fim um dia Ana a você acha que o cuco é

49 — Comparar as partes de um texto


O texto deve ser dividido horizontalmente em três partes, contendo cada uma mais ou
menos o mesmo número de frases.
A criança deve indicar:
— Que parte tem o maior número de frases.
— Que parte tem o menor número de frases.
— Qual a frase mais curta de cada parte.
— Qual a frase mais longa de todo texto.

50 — Buscar palavras nas partes do texto


Deve ser traçada uma linha vertical e outra horizontal, dividindo o texto em 4 partes.
A criança deve então indicar:
— Palavras que se encontram em todas as partes.
— A parte com o menor número de palavras.
— A parte onde há palavras mais longas.
— A parte onde há maior número de acentos.

51 — Cobrir a parte inferior das letras


A ordem é para que se cubra a parte inferior das linhas a serem lidas.
Inicialmente, tampamos somente as letras cujo traçado fica abaixo da linha ou seja: y.
p. q. g e j.
Dificultando o exercício, podemos cobrir até a metade das letras. Esta se situa no nível
da letra “e”. Deve, então, ser feita a leitura procurando manter fluência razoável.

52 — Localizar a linha omitida


Aqui é o adulto que faz a leitura do texto, pulando uma linha ou duas. A criança
acompanha com o olhar e quando solicitada deve indicar onde ocorreu a omissão.

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53 — Localizar a frase omitida


Este exercício é semelhante ao anterior, devendo agora o adulto ao ler pular uma ou
duas frases que deverão ser localizadas pela criança.

54 — Localizar as palavras omitidas


Neste exercício também a leitura é feita pelo adulto, que deve pular algumas palavras
que a criança será solicitada a localizar.

55 - Localizar as palavras substituídas


Neste exercício, o adulto lê substituindo duas ou mais palavras por seus sinónimos
devendo a criança indicar quais foram elas.

56 - Localizar a palavra acrescentada


Neste exercício, o adulto o acrescenta no texto uma ou mais palavras que devem ser
localizadas pela criança ao acompanhar a leitura com os olhos.

57 — Ler as linhas alternadamente


A criança deve ler o texto alternando as linhas, assim ela lerá a primeira linha, a última,
a segunda, a penúltima, a terceira, a antepenúltima, e assim por diante.
Exemplo no Texto-modelo
A leitura será:
Na parede da sala havia um cuco que a todos alegrava.
cu-co, cu-co, cu-co...
As crianças não se cansavam de admirar e imitar
daqueles que se encantavam com o seu incessante:

58 — Palavras contendo determinadas letras


O adulto seleciona urna ou mais letras a serem procuradas nas palavras do texto e só
estas devem ser lidas.
Exemplo no Texto-modelo
Ordem: devem ser lidas nos parágrafos números 1 e 2 todas as palavras escritas com
"R" e "S".
parede sala todos alegrava as crianças se
cansavam admirar imitar ruidoso passarinho

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59 — Omitir palavras longas


A ordem é para que sejam omitidas todas as palavras com 6 letras ou mais. A criança
não deve contar as letras, mas selecioná-las com um golpe de vista.
Exemplo no Texto-modelo
A leitura dos três primeiros parágrafos será:
Na da sala havia um cuco que a todos
As não se de e o desta sem fim um dia Ana à Você acha que o cuco é

60 — Procurar dígrafos
A ordem é que só sejam lidas no texto as palavras com os dígrafos indicados.
Exemplo no Texto-modelo
Procurar os dígrafos "Ih" e "nh".
Em todo texto a criança encontrará apenas as palavras: passarinho e dando-lhe.

61 - Palavras que rimam


A ordem é para que sejam lidas oralmente apenas as palavras que rimam.
Exemplo no Texto-modelo
Lendo os três primeiros parágrafos encontramos:
Admirar imitar Ana Mariana cuco maluco

62 — Palavras que rimam com


O adulto seleciona urna parte do texto para a criança ler. Escolhe, então, uma palavra
aí existente, mas não a lê em voz alta. Apresenta para a criança algumas palavras que rimam
com a escolhida e pede a ela que descubra qual foi a selecionada.
Exemplo no Texto-modelo
As crianças não se “cansavam” de admirar e imitar o ruidoso passarinho.
O adulto pergunta: que palavra você encontra nesta frase que rima com: amavam,
cantavam, choravam?

63 — Palavras com 4 vogais ou mais


A ordem é para que seja feita apenas a leitura destas palavras.
Exemplo no Texto-modelo
Nos dois primeiros parágrafos encontramos apenas: alegrava, ruidoso, passarinho.

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64 — Palavras iniciadas com as letras do nome


A ordem é para que a criança procure no texto a ser lido palavras iniciadas pelas letras
do seu nome, em sequência.
Exemplo no Texto-modelo
O nome da criança é Maria Lúcia Toledo.
As palavras escolhidas poderão ser:
M - Mariana a - alegrava r – responde i – imitar a — admirar
A – Admirar l - liberdade u — um c — cuco i – incessantes
a — Atividade t — todos o — ora l — livro e — ele d — desta
o-o

65 - Palavras iniciadas pelas letras do alfabeto


A Ordem é procurar no texto palavras iniciadas pelas letras do alfabeto, seguindo a
sequência,
Exemplo no Texto-modelo
a — Alegrava b - c — cuco d — diante e — eu f — fim
Seguir assim até o final do alfabeto.

66 — Omitir palavras com determinadas letras


A ordem é não ler as palavras contendo as letras indicadas pelo adulto.
Exemplo no Texto-modelo
Não devem ser lidas as palavras com as vogais "i" e A leitura dos dois primeiros
parágrafos será:
Na parede da sala a todos alegrava. As não se cansavam de e o.

67 — Determinado número de palavras em cada parte do texto


Deve ser traçada no texto uma linha vertical e outra horizontal, ficando ele assim dividido
em quatro partes. A ordem é para que em cada parte seja procurado determinado número de
palavras, de acordo com a solicitação do adulto.
Exemplo no Texto-modelo
Procurar em cada parte: quatro substantivos e quatro palavras iniciadas por vogal.
Na primeira parte poderemos ler:
parede sala crianças passarinho as atividades acha acho

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68 — O tapume
A ordem é para que a criança leia inicialmente o texto silenciosamente e depois o adulto
cobre com uma folha de papel todo o lado direito, ficando assim exposto só o lado esquerdo.
Devem então ser lidas todas as palavras identificáveis.

69 - Duplo tapume
Este exercício é semelhante ao anterior, porém agora são os dois lados cobertos,
ficando apenas um espaço no meio e, então, as palavras aí localizadas devem ser lidas.

70 — Só a metade da linha
O texto deve ser dividido em duas partes com um traço vertical. O adulto e a criança
fazem o exercício juntos.
Cada um deles lerá um lado da página. O adulto lê a metade da primeira linha e a criança
lê o restante dela, e assim vão até o final.

71 — Número igual de palavras


O texto aqui também deve ser dividido em dois por um traço vertical. O adulto e a criança
fazem o exercício juntos, ficando cada um com um lado da página. O adulto lê de acordo com
sua vontade duas ou três palavras por linha. A criança na linha correspondente lê o mesmo do
palavras. Esta não deve saber antecipadamente quantas palavras o adulto lerá, ela deve ficar
atenta.

72 — Número crescente de palavras por linha


A criança aqui deve ler em voz alta uma palavra de sua escolha na primeira linha do
texto. Depois deve ler duas na segunda linha, três na terceira, quatro na quarta e cinco na quinta.
A seguir, começará novamente com uma, duas, três, quatro e cinco palavras por linha, e assim
por diante.
Exemplo no Texto-modelo
Primeira linha: parede
Segunda linha: crianças não
Terceira linha: O ruidoso passarinho
Quarta linha: diante desta atividade sem
Quinta linha: você acha que o cuco
Sexta linha: acho
Sétima linha: responde Mariana

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Este exercício também pode ser feito em conjunto com o adulto, sendo que as palavras
lidas por cada um devem ser diferentes.

73 - Palavras com número crescente de letras


A ordem é para que lendo, linha por linha, a criança selecione em cada uma delas
palavras inicialmente com uma letra a seguir com duas, três, quatro, cinco, seis ou mais.
Exemplo no Texto-modelo
Primeira linha: a da que sala havia parede alegrava
Segunda linha: e de imitar crianças

74 — Palavras com número crescente de silabas


Este exercício é semelhante ao anterior, sendo que agora deverão ser destacadas em
cada linha palavras com número crescente de silabas.
Exemplo no Texto-modelo
Podem Ser lidas na primeira tinha:
Na sala havia parede alegrava
Na segunda linha:
as não imitar

75 - Ler e responder a perguntas


A leitura deve ser feita inicialmente em silêncio e depois oralmente, devendo a criança
a seguir responder a perguntas sobre o conteúdo do texto. As respostas devem ser dadas de
forma clara e com frases completas.

76 — Modificando a expressão
A criança deve ler o texto oralmente, variando a sua expressão em cada parágrafo,
demonstrando alegria, tristeza, raiva, preguiça, etc.

77 — Mudando o volume de voz


A criança devo linha ou parágrafo do texto apensa sussurrando, em seguida om tom
normal, depois quase gritando. Assim, vai alternando o volume de voz até o final da leitura.

78 — Variando o timbre de voz


A criança deverá mudar o seu timbro de voz om cada linha a ser lida. Usará voz aguda,
grave, nasalizada e gutural.

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79 — Memorizar palavras
A criança deve ler uma determinada parte do texto e, a seguir, sem acompanhar com o
olhar deve mencionar as palavras que conseguiu memorizar

80 — Memorizar sequências de frases


Criança e adultos podem, cada um por sua vez, ler o texto em voz alta. Em seguida,
longe do olhar da criança, o adulto cita três frases encontrados no texto e ela deve reconhecer
se a ordem está correta.
Exemplo no Texto-modelo
As crianças não se cansavam de admirar e imitar o ruidoso passarinho.
Eu acho que você tem razão. Na parede da sala havia um cuco que a todos alegrava.

81 - Substituir por sinónimos as palavras grifadas


Deve ser feita uma leitura silenciosa do texto para que sejam observadas as palavras
grifadas pelo adulto e, a seguir, a criança procurará substitui-las por sinónimos.
Exemplo no Texto-modelo
Palavras que podem ser trocadas por sinônimos:
Ruidoso perguntou maluco

82 — Substituir por antónimos as palavras grifadas


Este exercício é semelhante ao anterior, mas agora pede-se que sejam dados
antônimos das palavras grifadas.
Exemplo no Texto-modelo
Palavras que podem ser substituídas por antoninos:
Alegrava cansavam ruidoso

83 — Inverter a ordem das silabas


Alguns parágrafos do texto devem ser indicados para que a criança aí selecione
algumas palavras trissílabas e polissílabas para, em seguida, lê-las invertendo a ordem das
sílabas.
Exemplo no Texto-modelo
No parágrafo três. as palavras escolhidas poderão ser: atividade, perguntou, Mariana e
maluco.
Elas deverão ser lidas: dedavitia, tougunper, naarima e columa.

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84 — Descobrir novas palavras


O adulto pede à criança que leia algumas palavras, da esquerda para a direita, e depois
da direita para a esquerda, descobrindo assim novas palavras.
Lista a ser lida:
AMAR EVA ARI ORA EMA AROMA ATOR
ALÉM ALUNA ROMA LAVA LINA REVER
RELER ARARA OVO ROTA

55 — Procurar a palavra correta


O adulto escolhe algumas palavras do texto e as escreve várias vezes numa folha em
colunas. Ele deve misturar palavras grafadas corretamente com outras escritas de forma errada.
Mostra-as à criança pedindo que com rapidez aponte as que estão certas.
Exemplo no Texto-modelo
crinanças ativideda preguntou
criansac tiavidade pergmtuo
criansas avitidade perguntou
ciranças atividade pertougun
crianças tiaivdade peroutgun

86 — Acompanhar atentamente
O adulto lê em voz alta e a criança acompanha com os olhos. De repente o adulto passa
a ler silenciosamente e depois volta a ler em voz alta.
A criança deve estar atenta e indicar em que ponto a leitura oral foi retomada pelo adulto.
Este alternará períodos mais longos em voz alta com outros períodos mais curtos lidos
silenciosamente.
Exemplo no Texto-modelo
Leitura em voz alta: Na parede da sala havia um cuco que a todos alegrava. As crianças
não se cansavam de admirar e imitar o ruidoso passarinho.
Leitura silenciosa: Diante desta atividade sem fim, perguntou um dia Ana e Mariana.
Leitura em voz alta. Você acha que o cuco é maluco? Eu acho que ele ainda não é, vai
acabar ficando, responde Mariana.

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87 — Agrupar palavras
A ordem é para que as palavras sejam lidas duas a duas emitidas claramente e sem
hesitação. A seguir, deverá ser feito o mesmo exercício agrupando-as de três em três.
Exemplo no Texto-modelo
Duas a duas: As crianças/não se/cansavam de/admirar eliminar o/ ruidoso passarinho/
Três em três: As crianças não/se cansavam de / admirar e imitar/ o ruidoso passarinho/

88 — Lendo de cabeça para baixo


A ordem é para que a leitura seja feita silenciosamente e, em seguida, o texto é colocado
diante da criança de cabeça para baixo. Ela deve ler em voz alta as palavras que conseguir
reconhecer. Isto deve ser feito sem que ela mova o tronco ou a cabeça.

89 — Estilo telegráfico
A criança deve selecionar em cada linha duas ou três palavras que ela julga importantes
para a compreensão do texto. Elas são, então, grifadas pelo adulto para depois serem lidas
apenas elas. É a estória em estilo telegráfico.
Exemplo no Texto-modelo
No primeiro parágrafo: parede, cuco, alegrava.
No segundo parágrafo: crianças, admirar, imitar.

90 - Leitura interrompida
O texto deve ser lido silenciosamente pela criança e depois em voz alta. Em seguida,
longe da vista dela, o adulto começa a leitura interrompendo repentinamente. A criança devera
dizer quais palavras virão em seguida. Depois os papéis podem ser invertidos.

VI - CONCLUSÃO
Ficam aqui sugeridas várias modalidades de exercícios pata desenvolver o mecanismo
da leitura, sendo elas dominadas satisfatoriamente a maior probabilidade de melhor fluência e
compressão.

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TEXTOS CUMULATIVOS

2º ANO – FUNDAMENTAL I –TEXTOS CUMULATIVOS


Inspire naturalmente antes de começar a leitura de cada frase.

Leia cada frase até o final, sem respirar e sem modificar a voz:

TEXTO 01 - Comprar cadernos

Comprar cadernos.

Comprar cadernos é diversão.

Comprar cadernos é diversão garantida.

Comprar cadernos é diversão garantida no início do ano.

Comprar cadernos é diversão garantida no início do ano para as crianças.

Comprar cadernos é diversão garantida no início do ano para as crianças que gostam de estudar.

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Inspire naturalmente antes de começar a leitura de cada frase.

Leia cada frase até o final, sem respirar e sem modificar a voz:

TEXTO 02 - As compras de Mariana

Mariana saiu.

Mariana saiu a pé.

Mariana saiu a pé para ir ao supermercado.

Mariana saiu a pé para ir ao supermercado com sua amiga.

Mariana saiu a pé para ir ao supermercado com sua amiga comprar o lanche.

Mariana saiu a pé para ir ao supermercado com sua amiga comprar o lanche para seus filhos.

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Inspire naturalmente antes de começar a leitura de cada frase.

Leia cada frase até o final, sem respirar e sem modificar a voz:

TEXTO 03 - Lá no morro

Lá em cima.

Lá em cima daquele morro.

Lá em cima daquele morro passa boi.

Lá em cima daquele morro passa boi, passa boiada.

Lá em cima daquele morro passa boi, passa boiada, também passa o leiteiro.

Lá em cima daquele morro passa boi, passa boiada, também passa o leiteiro com sua blusa.

Lá em cima daquele morro passa boi, passa boiada, também passa o leiteiro com sua blusa
desbotada.

----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- --

Inspire naturalmente antes de começar a leitura de cada frase.

Leia cada frase até o final, sem respirar e sem modificar a voz:

TEXTO 04 - Giovana

Giovana.

Giovana colocou esparadrapo.

Giovana colocou esparadrapo branco.

Giovana colocou esparadrapo branco em seus dedos.

Giovana colocou esparadrapo branco em seus dedos machucados.

Giovana colocou esparadrapo branco em seus dedos machucados pela bola.

Giovana colocou esparadrapo branco em seus dedos machucados pela bola de vôlei.

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Inspire naturalmente antes de começar a leitura de cada frase.

Leia cada frase até o final, sem respirar e sem modificar a voz:

TEXTO 05 - Lavadeira

A lavadeira.

A lavadeira lava roupa.

A lavadeira lava roupa com sabão.

A lavadeira lava roupa com sabão natural.

A lavadeira lava roupa com sabão natural à beira do rio.

A lavadeira lava roupa com sabão natural à beira do rio cheio de pedras.

A lavadeira lava roupa com sabão natural à beira do rio cheio de pedras, perto de sua casa.

----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- -

Inspire naturalmente antes de começar a leitura de cada frase.

Leia cada frase até o final, sem respirar e sem modificar a voz:

TEXTO 06 - Cortaram a árvore

A árvore.

A árvore foi cortada.

A árvore foi cortada pelos trabalhadores.

A árvore foi cortada pelos trabalhadores da prefeitura.

A árvore foi cortada pelos trabalhadores da prefeitura a pedido dos moradores.

A árvore foi cortada pelos trabalhadores da prefeitura a pedido dos moradores porque cresceu muito.

A árvore foi cortada pelos trabalhadores da prefeitura a pedido dos moradores porque cresceu muito
e esbarrava nos fios.

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Inspire naturalmente antes de começar a leitura de cada frase.

Leia cada frase até o final, sem respirar e sem modificar a voz:

TEXTO 07 - Natação

Eduarda nadava.

Eduarda nadava com seu marido.

Eduarda nadava com seu marido na piscina pública.

Eduarda nadava com seu marido na piscina pública do clube construído pelos bombeiros.

Eduarda nadava com seu marido na piscina publica do clube construído pelos bombeiros para sua
diversão.

Eduarda nadava com seu marido na piscina pública do clube construído pelos bombeiros para sua
diversão nos finais de semana.

----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- --

Inspire naturalmente antes de começar a leitura de cada frase.

Leia cada frase até o final, sem respirar e sem modificar a voz:

TEXTO 08 - Minha obrigação

Estou chegando.

Estou chegando em casa.

Estou chegando em casa para cozinhar.

Estou chegando em casa para cozinhar o almoço.

Estou chegando em casa para cozinhar o almoço para minha mãe.

Estou chegando em casa para cozinhar o almoço para minha mãe e meus irmãos.

Estou chegando em casa para cozinhar o almoço para minha mãe e meus irmãos, que são muito
comilões.

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Inspire naturalmente antes de começar a leitura de cada frase.

Leia cada frase até o final, sem respirar e sem modificar a voz:

TEXTO 09 - A bola

A bola.

A bola rolou.

A bola rolou rapidamente.

A bola rolou rapidamente na direção da rua.

A bola rolou rapidamente na direção da rua, onde muitos carros passam.

A bola rolou rapidamente na direção da rua, onde muitos carros passam apressados.

A bola rolou rapidamente na direção da rua, onde muitos carros passam apressados, e estourou.

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Inspire naturalmente antes de começar a leitura de cada frase.

Leia cada frase até o final, sem respirar e sem modificar a voz:

TEXTO 10 - O queijo

O queijo vem do leite.

O queijo vem do leite, que vem da vaca.

O queijo vem do leite, que vem da vaca, que vive no pasto.

O queijo vem do leite, que vem da vaca, que vive no pasto, que alimenta o boi.

O queijo vem do leite, que vem da vaca, que vive no pasto, que alimenta o boi, que dá carne.

O queijo vem do leite, que vem da vaca, que vive no pasto, que alimenta o boi, que dá carne, mas que
não dá leite.

O queijo vem do leite, que vem da vaca, que vive no pasto, que alimenta o boi, que dá carne, mas que
não dá leite nem como queijo.

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TEXTO 11 - Amizade

Amigo.

Meu amigo.

Meu melhor amigo.

Chamei meu melhor amigo.

Uma vez, chamei meu melhor amigo.

Mais uma vez, chamei meu melhor amigo.

Para brincar, mais uma vez, chamei meu melhor amigo.

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Inspire naturalmente antes de começar a leitura de cada frase.

Leia cada frase até o final, sem respirar e sem modificar a voz:

TEXTO 12 - O bocejo

A menina.

A menina bocejou.

A menina bocejou na porta.

A menina bocejou na porta da loja.

A menina bocejou na porta da loja enquanto Maria comprava.

A menina bocejou na porta da loja enquanto Júlia comprava uma roupa nova.

A menina bocejou na porta da loja enquanto Júlia comprava uma roupa nova para ir ao baile

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TEXTO 13 - A flor

A flor.

A flor desabrochou.

A flor desabrochou tão cedo.

A flor desabrochou tão cedo que ninguém acreditou.

A flor desabrochou tão cedo que ninguém acreditou ser primavera.

A flor desabrochou tão cedo que ninguém acreditou ser primavera no país gelado.

A flor desabrochou tão cedo que ninguém acreditou ser primavera no país gelado do hemisfério norte.

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Inspire naturalmente antes de começar a leitura de cada frase.

Leia cada frase até o final, sem respirar e sem modificar a voz:

TEXTO 14 - A mudança de Lucas

Quando Lucas se mudou, choraram.

Quando Lucas se mudou, choraram de tristeza.

Quando Lucas se mudou, choraram de tristeza, mas riram.

Quando Lucas se mudou, choraram de tristeza, mas riram quando se lembravam de suas piadas.

Quando Lucas se mudou, choraram de tristeza, mas riram quando se lembravam de suas piadas
engraçadas.

Quando Lucas se mudou, choram de tristeza, mas riram quando se lembravam de suas piadas
engraçadas e intermináveis.

Quando Lucas se mudou, choraram de tristeza, mas riram quando se lembravam de suas piadas
engraçadas e intermináveis, que todo mundo já conhecia de cor e salteado.

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Leia cada frase até o final, sem respirar e sem modificar a voz:

TEXTO 15 - Estudantes protestaram

Estudantes protestaram.

Estudantes protestaram nas ruas.

Estudantes protestaram nas ruas da cidade.

Estudantes protestaram nas ruas da cidade atrapalhando o trânsito.

Estudantes protestaram nas ruas da cidade atrapalhando o trânsito e impedindo a passagem.

Estudantes protestaram nas ruas da cidade atrapalhando o trânsito e impedindo a passagem dos
motoristas que iam embora.

Estudantes protestaram nas ruas da cidade atrapalhando o trânsito e impedindo a passagem dos
motoristas que iam embora para casa.

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Inspire naturalmente antes de começar a leitura de cada frase.

Leia cada frase até o final, sem respirar e sem modificar a voz:

TEXTO 16 - Partiu o trem

Quando partiu o trem?

Quando partiu o trem, há cinco minutos, ouvi o apito.

Quando partiu o trem, há cinco minutos, ouvi o apito que avisa.

Quando partiu o trem, há cinco minutos, ouvi o apito que avisa a hora da partida.

Quando partiu o trem, há cinco minutos, ouvi o apito que avisa a hora da partida para Belo Horizonte.

Quando partiu o trem, há cinco minutos, ouvi o apito que avisa a hora da partida para Belo Horizonte,
capital do Estado de Minas Gerais.

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Leia cada frase até o final, sem respirar e sem modificar a voz:

TEXTO 17 - Colchão

Um colchão.

Um colchão de molas.

Um colchão de molas e espuma importadas.

Um colchão de molas e espuma importadas é um luxo.

Um colchão de molas e espuma importadas é um luxo que satisfaz.

Um colchão de molas e espuma importadas é um luxo que satisfaz a todos.

Um colchão de molas e espuma importadas é um luxo que satisfaz a todos que tem dores.

Um colchão de molas e espuma importadas é um luxo que satisfaz a todos que tem dores nas costas.

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Inspire naturalmente antes de começar a leitura de cada frase.

Leia cada frase até o final, sem respirar e sem modificar a voz:

TEXTO 18 - Henrique

Henrique se cansou.

Henrique se cansou, pegou sua moto.

Henrique se cansou, pegou sua moto e seu capacete.

Henrique se cansou, pegou sua moto e seu capacete depois de vestir sua jaqueta.

Henrique se cansou, pegou sua moto e seu capacete depois de vestir sua jaqueta para ir embora.

Henrique se cansou, pegou sua moto e seu capacete depois de vestir sua jaqueta para ir embora e
descansar do dia de trabalho longo e agitado.

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75

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Leia cada frase até o final, sem respirar e sem modificar a voz:

TEXTO 19 - O guarda chuva

O guarda chuva.

O guarda chuva estava pendurado.

O guarda chuva estava pendurado de cabeça para baixo.

O guarda chuva estava pendurado de cabeça para baixo na cobertura.

O guarda chuva estava pendurado de cabeça para baixo na cobertura da banca de revista.

O guarda chuva estava pendurado de cabeça para baixo na cobertura da banca de revista do senhor
Rodrigo.

O guarda chuva estava pendurado de cabeça para baixo na cobertura da banca de revista do senhor
Rodrigo, marido da Tininha.

O guarda chuva estava pendurado de cabeça para baixo na cobertura da banca de revista do senhor
Rodrigo, marido da Tininha, prima da Vilma.

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Inspire naturalmente antes de começar a leitura de cada frase.

Leia cada frase até o final, sem respirar e sem modificar a voz:

TEXTO 20 - O banco

O banco.

O banco estava cheio.

O banco estava cheio de gente.

O banco estava cheio de gente na fila.

O banco estava cheio de gente na fila pagando contas.

O banco estava cheio de gente na fila pagando contas de telefone.

O banco estava cheio de gente na fila pagando contas de telefone recebidas ontem.

O banco estava cheio de gente na fila pagando contas de telefone recebidas ontem pelos correios.

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3º ANO – FUNDAMENTAL I –TEXTOS CUMULATIVOS


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TEXTO 01 - A promessa de Ana Laura


Ana Laura prometeu.
Ana Laura prometeu estudar.
Ana Laura prometeu estudar muito.
Ana Laura prometeu estudar muito todos os dias.
Ana Laura prometeu estudar muito todos os dias na escola.
Ana Laura prometeu estudar muito todos os dias na escola e em casa.
Ana Laura prometeu estudar muito todos os dias na escola e em casa para aprender.
Ana Laura prometeu estudar muito todos os dias na escola e em casa para aprender e ter boas
notas.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Inspire naturalmente antes de começar a leitura de cada frase.

Leia cada frase até o final, sem respirar e sem modificar a voz:

TEXTO 02 - A compra de Matias


Matias.
Matias comprou uma calça.
Matias comprou uma calça e uma blusa.
Matias comprou uma calça e uma blusa ontem.
Matias comprou uma calça e uma blusa ontem para ir à festa.
Matias comprou uma calça e uma blusa ontem para ir à festa de aniversário.
Matias comprou uma calça e uma blusa ontem para ir à festa de aniversário do seu amigo.
Matias comprou uma calça e uma blusa ontem para ir à festa de aniversário do seu amigo de
escola.

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TEXTO 03 - Domingo no parque


(adaptado de ‘“Domingo no Parque”, de Gilberto Gil).
José avistou Juliana.
José avistou Juliana com João.
José avistou Juliana com João na roda gigante.
José avistou Juliana com João na roda gigante com uma rosa.
José avistou Juliana com João na roda gigante com uma rosa e um sorvete.
José avistou Juliana com João na roda gigante com uma rosa e um sorvete nas mãos.
José avistou Juliana com João na roda gigante com uma rosa e um sorvete nas mãos, aí que
gelo!
José avistou Juliana com João na roda gigante com uma rosa e um sorvete nas mãos, aí que
gelo no coração!
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Inspire naturalmente antes de começar a leitura de cada frase.

Leia cada frase até o final, sem respirar e sem modificar a voz:

TEXTO 04 - Trabalhadores
Os homens.
Os homens trabalham.
Os homens trabalham muito.
Os homens trabalham muito, diariamente.
Os homens trabalham muito, diariamente, nas ruas.
Os homens trabalham muito, diariamente, nas ruas da cidade.
Os homens trabalham muito, diariamente, nas ruas da cidade, tapando buracos.
Os homens trabalham muito, diariamente, nas ruas da cidade, tapando buracos feitos pela
chuva.

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TEXTO 05 - O carro novo de Luciana


José vendeu.
José vendeu um carro.
José vendeu um carro grande e colorido.
José vendeu um carro grande e colorido para Luciana.
José vendeu um carro grande e colorido para Luciana, que gostou.
José vendeu um carro grande e colorido para Luciana, que gostou e logo dirigiu.
José vendeu um carro grande e colorido para Luciana, que gostou e logo dirigiu para mostrar
aos amigos.
José vendeu um carro grande e colorido para Luciana, que gostou e logo dirigiu para mostrar
aos amigos da fábrica onde ela trabalha.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Inspire naturalmente antes de começar a leitura de cada frase.

Leia cada frase até o final, sem respirar e sem modificar a voz:

TEXTO 06 - Relógio
O relógio.
O relógio bate.
O relógio bate a cada hora.
O relógio bate a cada hora para avisar.
O relógio bate a cada hora para avisar que o tempo passa.
O relógio bate a cada hora para avisar que o tempo passa bem depressa.
O relógio bate a cada hora para avisar que o tempo passa bem depressa e não para.
O relógio bate a cada hora para avisar que o tempo passa bem depressa e não para jamais.

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TEXTO 07- Uma casa engraçada


(adaptado de “A casa”, de Vinicius de Moraes).
Casa.
Uma casa.
Uma casa muito engraçada.
Uma casa muito engraçada que não tinha teto.
Uma casa muito engraçada que não tinha teto, não tinha nada.
Uma casa muito engraçada que não tinha teto, não tinha nada, ninguém podia entrar nela.
Uma casa muito engraçada que não tinha teto, não tinha nada, ninguém podia entrar nela não.
Uma casa muito engraçada que não tinha teto, não tinha nada, ninguém podia entrar nela não
porque a casa não tinha chão.
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Inspire naturalmente antes de começar a leitura de cada frase.

Leia cada frase até o final, sem respirar e sem modificar a voz:

TEXTO 08 - Celular
Um celular.
Um celular tem bateria.
Um celular tem bateria, fone de ouvido.
Um celular tem bateria, fone de ouvido, chip.
Um celular tem bateria, fone de ouvido, chip e música gravadas.
Um celular tem bateria, fone de ouvido, chip e música gravadas para quem gosta.
Um celular tem bateria, fone de ouvido, chip e música gravadas para quem gosta de ouvi-las.
Um celular tem bateria, fone de ouvido, chip e música gravadas para quem gosta de ouvi-las
enquanto anda na rua.

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80

Inspire naturalmente antes de começar a leitura de cada frase.

Leia cada frase até o final, sem respirar e sem modificar a voz:

TEXTO 09 - Vou de ônibus


Caminho.
Meu caminho.
Meu caminho para a escola.
Meu caminho para a escola é longo.
Meu caminho para a escola é longo e tão íngreme.
Meu caminho para a escola é longo e tão íngreme, que cansa.
Meu caminho para a escola é longo e tão íngreme, que cansa subir a pé.
Meu caminho para a escola é longo e tão íngreme, que cansa subir a pé com a mochila nas
costas.
Meu caminho para a escola é longo e tão íngreme, que cansa subir a pé com a mochila nas
costas, por isso vou de ônibus.

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Inspire naturalmente antes de começar a leitura de cada frase.

Leia cada frase até o final, sem respirar e sem modificar a voz:

TEXTO 10 - O olho olha


Um olho.
Um olho olha.
Um olho olha e vê.
Um olho olha e vê tudo.
Um olho olha e vê tudo que eu vi.
Um olho olha e vê tudo que eu vi quando olhei.
Um olho olha e vê tudo que eu vi quando olhei para o olho.
Um olho olha e vê tudo que eu vi quando olhei para o olho que me olhava.
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Inspire naturalmente antes de começar a leitura de cada frase.

Leia cada frase até o final, sem respirar e sem modificar a voz:

TEXTO 11 - Sinfonia
A chuva.
A chuva cai.
A chuva cai sobre o telhado.
A chuva cai sobre o telhado de amianto.
A chuva cai sobre o telhado de amianto e faz barulho.
A chuva cai sobre o telhado de amianto e faz barulho como se tocasse uma música.
A chuva cai sobre o telhado de amianto e faz barulho como se tocasse uma música, uma
sinfonia.
A chuva cai sobre o telhado de amianto e faz barulho como se tocasse uma música, uma
sinfonia regida pela natureza.
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Inspire naturalmente antes de começar a leitura de cada frase.

Leia cada frase até o final, sem respirar e sem modificar a voz:

TEXTO 12 - Creme hidratante


Gabriela.
Gabriela passou creme.
Gabriela passou creme hidratante.
Gabriela passou creme hidratante nas costas.
Gabriela passou creme hidratante nas costas de sua amiga.
Gabriela passou creme hidratante nas costas de sua amiga depois de tomar sol.
Gabriela passou creme hidratante nas costas de sua amiga depois de tomar sol na praia.
Gabriela passou creme hidratante nas costas de sua amiga depois de tomar sol na praia de
Maceió.
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82

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Leia cada frase até o final, sem respirar e sem modificar a voz:

TEXTO 13 - O quadro de Greice


O quadro.
O quadro foi pintado.
O quadro foi pintado por Greice.
O quadro foi pintado por Greice como presente.
O quadro foi pintado por Greice como presente para Denise.
O quadro foi pintado por Greice como presente para Denise em seu aniversário.
O quadro foi pintado por Greice como presente para Denise em seu aniversário de casamento.
O quadro foi pintado por Greice como presente para Denise em seu aniversário de casamento
com Silvio.
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Inspire naturalmente antes de começar a leitura de cada frase.

Leia cada frase até o final, sem respirar e sem modificar a voz:

TEXTO 14 - Otorrinolaringologista
Ricardo.
Ricardo foi ao médico.
Ricardo foi ao médico na segunda-feira.
Ricardo foi ao médico na segunda-feira à tarde.
Ricardo foi ao médico na segunda-feira à tarde para fazer um exame.
Ricardo foi ao médico na segunda-feira à tarde para fazer um exame em sua garganta.
Ricardo foi ao médico na segunda-feira à tarde para fazer um exame em sua garganta que
ardia.
Ricardo foi ao médico na segunda-feira à tarde para fazer um exame em sua garganta que
ardia de tanta secura.
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TEXTO 15 - O jogo de Andressa


Andressa.
Andressa saiu.
Andressa saiu para ir ao clube.
Andressa saiu para ir ao clube jogar.
Andressa saiu para ir ao clube jogar futebol.
Andressa saiu para ir ao clube jogar futebol com Débora.
Andressa saiu para ir ao clube jogar futebol com Débora e Bianca.
Andressa saiu para ir ao clube jogar futebol com Débora e Bianca no domingo.
Andressa saiu para ir ao clube jogar futebol com Débora e Bianca no domingo à tarde.
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Inspire naturalmente antes de começar a leitura de cada frase.

Leia cada frase até o final, sem respirar e sem modificar a voz:

TEXTO 16 - O peixe
Peixe.
O peixe.
O peixe nadou.
O peixe nadou contra a correnteza.
O peixe nadou contra a correnteza para visitar seu amigo.
O peixe nadou contra a correnteza para visitar seu amigo peixe.
O peixe nadou contra a correnteza para visitar seu amigo peixe que nadou para outras águas.
O peixe nadou contra a correnteza para visitar seu amigo peixe que nadou para outras águas
mais frescas e limpas.

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TEXTO 17 - O brilho da lua


A lua.
A lua no alto.
A lua no alto brilha.
A lua no alto brilha, espalha luz.
A lua no alto brilha, espalha luz e ilumina.
A lua no alto brilha, espalha luz e ilumina a noite.
A lua no alto brilha, espalha luz e ilumina a noite de todos.
A lua no alto brilha, espalha luz e ilumina a noite de todos na rua.
A lua no alto brilha, espalha luz e ilumina a noite de todos na rua e em casa.
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Inspire naturalmente antes de começar a leitura de cada frase.

Leia cada frase até o final, sem respirar e sem modificar a voz:

TEXTO 18 - O aviso do cientista


O cientista.
O cientista avisou.
O cientista avisou à população.
O cientista avisou à população dos perigos.
O cientista avisou à população dos perigos da água.
O cientista avisou à população dos perigos da água parada.
O cientista avisou à população dos perigos da água parada em pratos.
O cientista avisou à população dos perigos da água parada em pratos, pneus.
O cientista avisou à população dos perigos da água parada em pratos, pneus ou garrafas.

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85

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TEXTO 19 - A boca
Boca.
A boca.
A boca fala.
A boca fala o que pensa.
A boca fala o que pensa a cabeça.
A boca fala o que pensa a cabeça depois dos olhos avistarem o que passa.
A boca fala o que pensa a cabeça depois dos olhos avistarem o que passa à frente.
A boca fala o que pensa a cabeça depois dos olhos avistarem o que passa à frente do carro.
A boca fala o que pensa a cabeça depois dos olhos avistarem o que passa à frente do carro
em disparada.
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Inspire naturalmente antes de começar a leitura de cada frase.

Leia cada frase até o final, sem respirar e sem modificar a voz:

TEXTO 20 - Meu nome


O nome.
O nome que recebi foi homenagem.
O nome que recebi foi homenagem ao poeta.
O nome que recebi foi homenagem ao poeta que escreveu meu nome.
O nome que recebi foi homenagem ao poeta que escreveu meu nome em seu poema.
O nome que recebi foi homenagem ao poeta que escreveu meu nome em seu poema
“Homenagem”.
O nome que recebi foi homenagem ao poeta que escreveu meu nome em seu poema
“Homenagem” dedicado a seu filho.
O nome que recebi foi homenagem ao poeta que escreveu meu nome em seu poema
“Homenagem” dedicado a seu filho Hermenegildo.

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4º ANO – FUNDAMENTAL I –TEXTOS CUMULATIVOS


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TEXTO 01 – A dança da sacola

Uma sacola.
Uma sacola voa.
Uma sacola voa ao vento.
Uma sacola voa ao vento e dá voltas.
Uma sacola voa ao vento e dá voltas no ar e dança.
Uma sacola voa ao vento e dá voltas no ar e dança se parar.
Uma sacola voa ao vento e dá voltas no ar e dança se parar ao som da música.
Uma sacola voa ao vento e dá voltas no ar e dança se parar ao som da música que sai dos
carros.
Uma sacola voa ao vento e dá voltas no ar e dança se parar ao som da música que sai dos
carros alegóricos.
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Inspire naturalmente antes de começar a leitura de cada frase.

Leia cada frase até o final, sem respirar e sem modificar a voz:

TEXTO 02 – O médico e o paciente


O médico falou.
O médico falou com o paciente.
O médico falou com o paciente do hospital.
O médico falou com o paciente do hospital Municipal.
O médico falou com o paciente do hospital Municipal sobre política.
O médico falou com o paciente do hospital Municipal sobre política e saúde.
O médico falou com o paciente do hospital Municipal sobre política e saúde pública.
O médico falou com o paciente do hospital Municipal sobre política e saúde pública em Itajubá.
O médico falou com o paciente do hospital Municipal sobre política e saúde pública em Itajubá,
na década de 90.

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TEXTO 03 - O trabalho de Pedro


Pedro trabalha.
Pedro trabalha muito.
Pedro trabalha muito na loja.
Pedro trabalha muito na loja do Seu Mauro.
Pedro trabalha muito na loja do Seu Mauro como entregador.
Pedro trabalha muito na loja do Seu Mauro como entregador de compras.
Pedro trabalha muito na loja do Seu Mauro como entregador de compras nas casas.
Pedro trabalha muito na loja do Seu Mauro como entregador de compras nas casas dos
clientes.
Pedro trabalha muito na loja do Seu Mauro como entregador de compras nas casas dos
clientes, o dia todo.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Inspire naturalmente antes de começar a leitura de cada frase.

Leia cada frase até o final, sem respirar e sem modificar a voz:

TEXTO 04 – Moça
A moça triste.
A moça triste vai à missa.
A moça triste vai à missa na igreja.
.A moça triste vai à missa na igreja da praça.
A moça triste vai à missa na igreja da praça todos os dias.
A moça triste vai à missa na igreja da praça todos os dias para pedir a Deus.
A moça triste vai à missa na igreja da praça todos os dias para pedir a Deus um emprego.
A moça triste vai à missa na igreja da praça todos os dias para pedir a Deus um emprego para
seu noivo.
A moça triste vai à missa na igreja da praça todos os dias para pedir a Deus um emprego para
seu noivo se casar logo com ela.

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TEXTO 05 – Periferia

Bairro
Meu bairro.
Meu bairro fica longe do centro.
Meu bairro fica longe do centro, leva horas.
Meu bairro fica longe do centro, leva umas horas.
Meu bairro fica longe do centro, leva umas duas horas
Meu bairro fica longe do centro, de ônibus, leva umas duas horas.
Meu bairro fica longe do centro, de ônibus, leva umas duas horas nos dias em que não chove.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Inspire naturalmente antes de começar a leitura de cada frase.

Leia cada frase até o final, sem respirar e sem modificar a voz:

TEXTO 06 - Proibido!

O casal.
O casal estacionou o carro.
O casal estacionou o carro debaixo do viaduto.
O casal estacionou o carro debaixo do viaduto sem permissão.
O casal estacionou o carro debaixo do viaduto sem permissão da polícia.
O casal estacionou o carro debaixo do viaduto sem permissão da polícia, por isso foi multado.
O casal estacionou o carro debaixo do viaduto sem permissão da polícia, por isso foi multado,
tendo que pagar muito.
O casal estacionou o carro debaixo do viaduto sem permissão da polícia, por isso foi multado,
tendo que pagar muito pelo erro.
O casal estacionou o carro debaixo do viaduto sem permissão da polícia, por isso foi multado,
tendo que pagar muito pelo erro que cometeu.

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Leia cada frase até o final, sem respirar e sem modificar a voz:

TEXTO 07 – O ônibus
O ônibus.
O ônibus partiu.
O ônibus partiu apressado.
O ônibus partiu apressado da rodoviária.
O ônibus partiu apressado da rodoviária de São Paulo.
O ônibus partiu apressado da rodoviária de São Paulo cheio de passageiros.
O ônibus partiu apressado da rodoviária de São Paulo cheio de passageiros que viajavam.
O ônibus partiu apressado da rodoviária de São Paulo cheio de passageiros que viajavam para
o interior.
O ônibus partiu apressado da rodoviária de São Paulo cheio de passageiros que viajavam para
o interior de Mato Grosso.
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Leia cada frase até o final, sem respirar e sem modificar a voz:

TEXTO 08 – O encontro de Marcelo e Paula

Marcelo.
Marcelo encontrou Paula.
Marcelo encontrou Paula na praça.
Marcelo encontrou Paula na praça fotografando.
Marcelo encontrou Paula na praça fotografando as flores.
Marcelo encontrou Paula na praça fotografando as flores alaranjadas.
Marcelo encontrou Paula na praça fotografando as flores alaranjadas e as vermelhas.
Marcelo encontrou Paula na praça fotografando as flores alaranjadas e as vermelhas no
canteiro.
Marcelo encontrou Paula na praça fotografando as flores alaranjadas e as vermelhas no
canteiro central.

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TEXTO 09 – Eu pratico, e você?


Escrevo.
Escrevo frases no caderno.
Escrevo frases no caderno de rascunho.
Escrevo frases no caderno de rascunho depois leio.
Escrevo frases no caderno de rascunho depois leio o que escrevi.
Escrevo frases no caderno de rascunho depois leio o que escrevi para praticar.
Escrevo frases no caderno de rascunho depois leio o que escrevi para praticar minha fluência.
Escrevo frases no caderno de rascunho depois leio o que escrevi para praticar minha fluência
leitora.
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Leia cada frase até o final, sem respirar e sem modificar a voz:

TEXTO 10 – A garotada

A garotada.
A garotada curtia.
A garotada curtia o intervalo.
A garotada curtia o intervalo e tomava picolé.
A garotada curtia o intervalo e tomava picolé no pátio.
A garotada curtia o intervalo e tomava picolé no pátio da escola.
A garotada curtia o intervalo e tomava picolé no pátio da escola mesmo com o frio.
A garotada curtia o intervalo e tomava picolé no pátio da escola mesmo com o frio que fazia.
A garotada curtia o intervalo e tomava picolé no pátio da escola mesmo com o frio que fazia
durante o inverno.

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TEXTO 11 – A banda
Desci.
Desci as escadas.
Desci as escadas correndo.
Desci as escadas correndo para ver .
Desci as escadas correndo para ver a banda passar.
Desci as escadas correndo para ver a banda passar nas ruas.
Desci as escadas correndo para ver a banda passar nas ruas de meu bairro.
Desci as escadas correndo para ver a banda passar nas ruas de meu bairro, tocando músicas.
Desci as escadas correndo para ver a banda passar nas ruas de meu bairro, tocando músicas
de amor.
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TEXTO 12 – Frutas

As frutas.
As frutas cresceram.
As frutas cresceram bonitas.
As frutas cresceram bonitas na árvore.
As frutas cresceram bonitas na árvore grande.
As frutas cresceram bonitas na árvore grande do quintal.
As frutas cresceram bonitas na árvore grande do quintal de João.
As frutas cresceram bonitas na árvore grande do quintal de João, amigo de Carla.
As frutas cresceram bonitas na árvore grande do quintal de João, amigo de Carla e vizinho de
Marcos.

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TEXTO 13 – Palavras no caderno

As folhas
As folhas do caderno.
As folhas do caderno de Língua portuguesa.
As folhas do caderno de Língua portuguesa de Fabrícia.
As folhas do caderno de Língua portuguesa de Fabrícia estão cheias.
As folhas do caderno de Língua portuguesa de Fabrícia estão cheias de palavras.
As folhas do caderno de Língua portuguesa de Fabrícia estão cheias de palavras novas.
As folhas do caderno de Língua portuguesa de Fabrícia estão cheias de palavras novas para
serem lidas.
As folhas do caderno de Língua portuguesa de Fabrícia estão cheias de palavras novas para
serem lidas e aprendidas.
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TEXTO 14 – Minha cidade

Minha cidade.
Na minha cidade tem praças.
Na minha cidade tem praças, muitas árvores.
Na minha cidade tem praças, muitas árvores, pássaros.
Na minha cidade tem praças, muitas árvores, pássaros e montanhas.
Na minha cidade tem praças, muitas árvores, pássaros e montanhas verdes.
Na minha cidade tem praças, muitas árvores, pássaros e montanhas verdes e grandes.
Na minha cidade tem praças, muitas árvores, pássaros e montanhas verdes e grandes que
curto escalar.

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TEXTO 15 – Andréia foi a um piquenique

Andréia
Andréia levou um prato.
Andréia levou um prato, um garfo.
Andréia levou um prato, um garfo, uma faca,
Andréia levou um prato, um garfo, uma faca, uma colher.
Andréia levou um prato, um garfo, uma faca, uma colher, um copo.
Andréia levou um prato, um garfo, uma faca, uma colher, um copo e um guardanapo.
Andréia levou um prato, um garfo, uma faca, uma colher, um copo e um guardanapo para o
piquenique.
Andréia levou um prato, um garfo, uma faca, uma colher, um copo e um guardanapo para o
piquenique na praça.
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TEXTO 16 – O banho de Simone

Simone.
Simone tomou banho.
Simone tomou banho quente.
Simone tomou banho quente à noite.
Simone tomou banho quente à noite no chuveiro.
Simone tomou banho quente à noite no chuveiro instalado hoje.
Simone tomou banho quente à noite no chuveiro instalado hoje pelo bombeiro.
Simone tomou banho quente à noite no chuveiro instalado hoje pelo bombeiro do prédio.
Simone tomou banho quente à noite no chuveiro instalado hoje pelo bombeiro do prédio onde
mora.
Simone tomou banho quente à noite no chuveiro instalado hoje pelo bombeiro do prédio onde
mora sua mãe.

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TEXTO 17 – Almoço de domingo


Gastei.
Gastei os fósforos.
Gastei os fósforos que comprei.
Gastei os fósforos que comprei para acender a churrasqueira.
Gastei os fósforos que comprei para acender a churrasqueira e fazer batatas.
Gastei os fósforos que comprei para acender a churrasqueira e fazer batatas assadas.
Gastei os fósforos que comprei para acender a churrasqueira e fazer batatas assadas com
cebola.
Gastei os fósforos que comprei para acender a churrasqueira e fazer batatas assadas com
cebola para o almoço.
Gastei os fósforos que comprei para acender a churrasqueira e fazer batatas assadas com
cebola para o almoço de domingo.
Gastei os fósforos que comprei para acender a churrasqueira e fazer batatas assadas com
cebola para o almoço de domingo com minha família.
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Leia cada frase até o final, sem respirar e sem modificar a voz:

TEXTO 18 – Alô
O celular
O celular tocou.
O celular tocou; Ronaldo atendeu.
O celular tocou; Ronaldo atendeu e ouviu o alô.
O celular tocou; Ronaldo atendeu e ouviu o alô de seu amigo Mateus.
O celular tocou; Ronaldo atendeu e ouviu o alô de seu amigo Mateus que telefonava.
O celular tocou; Ronaldo atendeu e ouviu o alô de seu amigo Mateus que telefonava para
convidá-lo.
O celular tocou; Ronaldo atendeu e ouviu o alô de seu amigo Mateus que telefonava para
convidá-lo para festa de seu aniversário.
O celular tocou; Ronaldo atendeu e ouviu o alô de seu amigo Mateus que telefonava para
convidá-lo para festa de seu aniversário naquele dia.
O celular tocou; Ronaldo atendeu e ouviu o alô de seu amigo Mateus que telefonava para
convidá-lo para festa de seu aniversário naquele dia à noite.

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TEXTO 19 – Na igreja

Guilherme
Guilherme estava na igreja.
Guilherme estava na igreja e viu Fátima.
Guilherme estava na igreja e viu Fátima usando vestido.
Guilherme estava na igreja e viu Fátima usando vestido de linho.
Guilherme estava na igreja e viu Fátima usando vestido de linho e flores nos cabelos.
Guilherme estava na igreja e viu Fátima usando vestido de linho e flores nos cabelos e
cantando uma música.
Guilherme estava na igreja e viu Fátima usando vestido de linho e flores nos cabelos e
cantando uma música que seu pai ensinou.
Guilherme estava na igreja e viu Fátima usando vestido de linho e flores nos cabelos e
cantando uma música que seu pai ensinou na noite de Natal.
Guilherme estava na igreja e viu Fátima usando vestido de linho e flores nos cabelos e
cantando uma música que seu pai ensinou na noite de Natal do ano passado.
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Inspire naturalmente antes de começar a leitura de cada frase.

Leia cada frase até o final, sem respirar e sem modificar a voz:

TEXTO 20 – Cada um com sua função

A caneta
A caneta escreve.
A caneta escreve em vermelho.
A caneta escreve em vermelho e o lápis escreve em preto.
A caneta escreve em vermelho e o lápis escreve em preto, mas a borracha, apaga tudo.
A caneta escreve em vermelho e o lápis escreve em preto, mas a borracha apaga tudo que a
caneta escreveu.
A caneta escreve em vermelho e o lápis escreve em preto, mas a borracha apaga tudo que a
caneta escreveu na folha.

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A caneta escreve em vermelho e o lápis escreve em preto, mas a borracha apaga tudo que a
caneta escreveu na folha.
A caneta escreve em vermelho e o lápis escreve em preto, mas a borracha apaga tudo que a
caneta escreveu na folha de papel.
A caneta escreve em vermelho e o lápis escreve em preto, mas a borracha apaga tudo que a
caneta escreveu na folha de papel azul.
A caneta escreve em vermelho e o lápis escreve em preto, mas a borracha apaga tudo que a
caneta escreveu na folha de papel azul de Ana Laura Flávia.
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5º ANO – FUNDAMENTAL I –TEXTOS CUMULATIVOS


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TEXTO 01- O que é uma carteira?

Uma carteira.

Uma carteira guarda documentos.

Uma carteira guarda documentos e dinheiro.

Uma carteira guarda documentos e dinheiro, mais uma carteira também pode ser um móvel.

uma carteira guarda documentos e dinheiro, mas uma carteira também pode ser um móvel
para os alunos.

uma carteira guarda documentos e dinheiro, mais uma carteira também pode ser um móvel
para os alunos nas escolas.

Uma carteira guarda documentos e dinheiro, mais uma carteira também pode ser um móvel
para os alunos nas escolas estudarem.

Uma carteira guarda documentos e dinheiro, mais uma carteira também pode ser um móvel para
os alunos nas escolas estudarem as lições.

Uma carteira guarda documentos e dinheiro, mais uma carteira também pode ser um móvel para
os alunos nas escolas estudarem as lições sobre como guardar dinheiro.

Uma carteira guarda documentos e dinheiro, mais uma carteira também pode ser o móvel para
os alunos nas escolas estudarem as lições sobre como guardar dinheiro e documentos na
carteira.

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TEXTO 02 – Rotina matinal

Alessandra.

Alessandra acordou.

Alessandra acordou, escovou os dentes.

Alessandra acordou, escovou os dentes, lavou o rosto.

Alessandra acordou, escovou os dentes, lavou o rosto, tomou café, comeu pão.

Alessandra acordou, escovou os dentes, lavou o rosto, tomou café, comeu pão com manteiga.

Alessandra acordou, escovou os dentes, lavou o rosto, tomou café, comeu pão com manteiga e
saiu.

Alessandra acordou, escovou os dentes, lavou o rosto, tomou café, comeu pão com manteiga e
saiu correndo.

Alessandra acordou, escovou os dentes, lavou o rosto, tomou café, comeu pão com manteiga e
saiu correndo atrasada.

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Inspire naturalmente antes de começar a leitura de cada frase.

Leia cada frase até o final, sem respirar e sem modificar a voz:

TEXTO 03 – Pedreiros

Os Pedreiros.

Os pedreiros constroem.

Os pedreiros constroem prédios.

Os pedreiros constroem prédios e casas.

Os pedreiros constroem prédios e casas todo o ano.

Os pedreiros constroem prédios e casas todo o ano para pessoas morarem.

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Os pedreiros constroem prédios e casas todo o ano para pessoas morarem ou trabalharem.

Os pedreiros constroem prédios e casas todo o ano para pessoas morarem e ou trabalharem
durante muitos anos.

Inspire naturalmente antes de começar a leitura de cada frase.

Leia cada frase até o final, sem respirar e sem modificar a voz:

TEXTO 04 – Caminhada

Rita caminhava.

Rita caminhava para o norte.

Rita caminhava para o norte da cidade.

Rita caminhava para o norte da cidade onde morava seu irmão.

Rita caminhava para o norte da cidade onde morava seu irmão, mas ela se perdeu.

Rita caminhava para o norte da cidade onde morava seu irmão, mas ela se perdeu na primeira
curva.

Rita caminhava para o norte da cidade onde morava seu irmão, mas ela se perdeu na primeira
curva à direita.

Rita caminhava para o norte da cidade onde morava seu irmão, mas ela se perdeu na primeira
curva à direita da rodoviária.

Rita caminhava para o norte da cidade onde morava seu irmão, mas ela se perdeu na primeira
curva à direita da rodoviária velha.

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Leia cada frase até o final, sem respirar e sem modificar a voz:

TEXTO 05 – Saúde

Alimentos.

Alimentos saudáveis.

Alimentos saudáveis nutrem.

Alimentos saudáveis nutrem o corpo.

Alimentos saudáveis nutrem o corpo com vitaminas.

Alimentos saudáveis nutrem o corpo com vitaminas, cálcio, sais minerais.

Alimentos saudáveis nutrem o corpo com vitaminas, cálcio, sais minerais e proteínas.

Alimentos saudáveis nutrem o corpo com vitaminas, cálcio ,sais minerais e proteínas que
fortalecem.

Alimentos saudáveis nutrem o corpo com vitaminas, cálcio, sais minerais e proteínas que
fortalecem e dão resistência

Alimentos saudáveis nutrem o corpo com vitaminas, cálcio, sais minerais e proteínas que
fortalecem e dão resistência a quem se alimenta.

Inspire naturalmente antes de começar a leitura de cada frase.

Leia cada frase até o final, sem respirar e sem modificar a voz:

TEXTO 06 –Garrafas

Garrafas.

Garrafas são de plástico.

Garrafas são de plástico, vidro

Garrafas são de plástico, vidro ou metal.

Garrafas são de plástico, vidro ou metal para guardarem água.

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Garrafas são de plástico, vidro ou metal para guardarem água, suco

Garrafas são de plástico, vidro ou metal para guardarem água, suco ou refrigerante.

Garrafas são de plástico, vidro ou metal para guardarem água, suco ou refrigerante que matam
a sede.

Garrafas são de plástico, vidro ou metal para guardarem água, suco ou refrigerante que matam
a sede das pessoas.

Inspire naturalmente antes de começar a leitura de cada frase.

Leia cada frase até o final, sem respirar e sem modificar a voz:

TEXTO 07 - Show

Ouvi falar de um show.

Ouvi falar de um show que haverá no domingo.

Ouvi falar de um show que haverá no domingo à noite.

Ouvi falar de um show que haverá no domingo à noite depois do jogo.

Ouvi falar de um show que haverá no domingo à noite depois do jogo de futebol.

Ouvi falar de um show que haverá no domingo à noite depois do jogo de futebol do time.

Ouvi falar de um show que haverá no domingo à noite depois do jogo de futebol do time local.

Ouvi falar de um show que haverá no domingo à noite depois do jogo de futebol do time local
para comemorar.

Ouvi falar de um show que haverá no domingo à noite depois do jogo de futebol do time local
para comemorar sua vitória.

Ouvi falar de um show que haverá no domingo à noite depois do jogo de futebol do time local
para comemorar sua vitória no campeonato.

Ouvi falar de um show que haverá no domingo à noite depois do jogo de futebol do time local
para comemorar sua vitória no campeonato nacional

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TEXTO 08 – A mariposa

A mariposa.

A mariposa grande.

A mariposa grande e marrom.

A mariposa grande e marrom parece uma folha.

A mariposa grande e marrom parece uma folha seca.

A mariposa grande e marrom parece uma folha seca que entrou voando.

A mariposa grande e marrom parece uma folha seca que entrou voando pela janela.

A mariposa grande e marrom parece uma folha seca que entrou voando pela janela e pousou.

A mariposa grande e marrom parece uma folha seca que entrou voando pela janela e pousou
debaixo da mesa.

A mariposa grande e marrom parece uma folha seca que entrou voando pela janela e pousou
debaixo da mesa e lá ficou.

A mariposa grande e marrom parece uma folha seca que entrou voando pela janela e pousou
debaixo da mesa e lá ficou até que alguém a viu.

Inspire naturalmente antes de começar a leitura de cada frase.

Leia cada frase até o final, sem respirar e sem modificar a voz:

TEXTO 09 – Que furada!

Pneu.

Meu pneu.

Meu pneu furou.

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Meu pneu furou de manhã.

Meu pneu furou de manhã enquanto eu dirigia.

Meu pneu furou de manhã enquanto eu dirigia para ir a feira.

Meu pneu furou de manhã enquanto eu dirigia para ir a feira comprar maçã.

Meu pneu furou de manhã enquanto eu dirigia para ir a feira comprar maçã para fazer uma
torta.

Meu pneu furou de manhã enquanto eu dirigia para ir a feira comprar maçã para fazer uma
torta para comemorar o aniversário.

Meu pneu furou de manhã enquanto eu dirigia para ir a feira comprar maçã para fazer uma
torta para comemorar o aniversário de uma amiga.

Meu pneu furou de manhã enquanto eu dirigia para ir a feira comprar maçã para fazer uma
torta para comemorar o aniversário de uma amiga da escola.

Inspire naturalmente antes de começar a leitura de cada frase.

Leia cada frase até o final, sem respirar e sem modificar a voz:

TEXTO 10 – O que tem no carro?

Um carro.

Um carro tem portas.

Um carro tem portas, bancos.

Um carro tem portas bancos, tanque de gasolina.

Um carro tem portas, bancos, tanque de gasolina, motor.

Um carro tem portas, bancos, tanque de gasolina, motor, para-brisa.

Um carro tem portas, bancos, tanque de gasolina, motor, para-brisa, rodas.

Um carro tem portas, bancos, tanque de gasolina, motor, para-brisa, rodas, pneus.

Um carro tem portas, bancos, tanque de gasolina, motor, para-brisa, rodas, pneus, buzina.

Um carro tem portas, bancos, tanque de gasolina, motor, para- brisa, rodas, pneus, buzina,
janelas.
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104

Um carro tem portas, bancos, tanque de gasolina, motor, para-brisa, rodas, pneus, buzina,
janelas e, às vezes, motorista.

Inspire naturalmente antes de começar a leitura de cada frase.

Leia cada frase até o final, sem respirar e sem modificar a voz:

TEXTO 11 – O metrô
O metrô.

O metrô partiu.

O metrô partiu da estação.

O metrô partiu da estação às sete horas.

O metrô partiu da estação às sete horas e onze minutos

O metrô partiu da estação às sete horas e onze minutos da manhã.

O metrô partiu da estação às sete horas e onze minutos da manhã de quinta- feira.

O metrô partiu da estação às sete horas e onze minutos da manhã de quinta- feira do ano de
2019.

O metrô partiu da estação às sete horas e onze minutos da manhã de quinta- feira do ano de
2019 sem esperar.

O metrô partiu da estação às sete horas e onze minutos da manhã de quinta-feira do ano de
2019 sem esperar os viajantes.

O metrô partiu da estação às sete horas e onze minutos da manhã de quinta-feira do ano de
2019 sem esperar os viajantes atrasados.

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Leia cada frase até o final, sem respirar e sem modificar a voz:

TEXTO12 – História de pescador

A minha história.

A minha história de pescador

A minha história de pescador começa assim

A minha história de pescador começa assim: peguei um peixe.

A minha história de pescador começa assim: peguei um peixe grande.

A minha história de pescador começa assim: peguei um peixe grande, um peixão.

A minha história de pescador começa assim: peguei um peixe grande, um peixão, que deu uma
confusão.

A minha história de pescador começa assim: peguei um peixe grande, um peixão, que deu uma
confusão danada.

A minha história de pescador começa assim: peguei um peixe grande, um peixão, que deu uma
confusão danada, mas tão danada.

A minha história de pescador começa assim: peguei um peixe grande, um peixão, que deu uma
confusão danada, mas tão danada, que não sobrou peixe.

A minha história de pescador começa assim: peguei um peixe grande, um peixão, que deu uma
confusão danada, mas tão danada, que não sobrou peixe nem pescador.

A minha história de pescador começa assim: peguei um peixe grande, um peixão, que deu uma
confusão danada, mas tão danada, que não sobrou peixe nem pescador para contar a história.

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Inspire naturalmente antes de começar a leitura de cada frase.

Leia cada frase até o final, sem respirar e sem modificar a voz:

TEXTO 13 – Ave Maria


A música.

A música toca.

A música toca todos os dias.

A música toca todos os dias às seis horas.

A música toca todos os dias às seis horas da tarde.

A música toca todos os dias às seis horas da tarde quando o padre chega.

A música toca todos os dias às seis horas da tarde quando o padre chega à igreja.

A música toca todos os dias às seis horas da tarde quando o padre chega à igreja para tocar.

A música toca todos os dias às seis horas da tarde quando o padre chega à igreja para tocar
Ave Maria.

A música toca todos os dias às seis horas da tarde quando o padre chega à igreja para tocar
Ave Maria e rezar.

A música toca todos os dias às seis horas da tarde quando o padre chega à igreja para tocar
Ave Maria e rezar a missa.

A música toca todos os dias às seis horas da tarde quando o padre chega à igreja para tocar
Ave Maria e rezar a missa das sete.

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Inspire naturalmente antes de começar a leitura de cada frase.

Leia cada frase até o final, sem respirar e sem modificar a voz:

TEXTO 14 – Uma mulher de óculos

Uma mulher.

Uma mulher de óculos.

Uma mulher de óculos andava.

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107

Uma mulher de óculos andava sozinha.

Uma mulher de óculos andava sozinha, vagarosamente.

Uma mulher de óculos andava sozinha, vagarosamente, para pegar o ônibus.

Uma mulher de óculos andava sozinha, vagarosamente, para pegar o ônibus que a levaria para
a praia.

Uma mulher de óculos andava sozinha, vagarosamente, para pegar o ônibus que a levaria para
a praia distante.

Uma mulher de óculos andava sozinha, vagarosamente, para pegar o ônibus que a levaria para
a praia distante e deserta.

Uma mulher de óculos andava sozinha, vagarosamente, para pegar o ônibus que a levaria para
a praia distante e deserta que ela sempre visitava.

Uma mulher de óculos andava sozinha, vagarosamente, para pegar o ônibus que a levaria para
a praia distante e deserta que ela sempre visitava aoa domingos.

Inspire naturalmente antes de começar a leitura de cada frase.

Leia cada frase até o final, sem respirar e sem modificar a voz:

TEXTO 15 – Meu pai e José

Pai.

Meu pai.

Meu pai telefonou.

Meu pai telefonou e perguntou.

Meu pai telefonou e perguntou por mim.

Meu pai telefonou e perguntou por mim, mas não era eu.

Meu pai telefonou e perguntou por mim, mas não era eu ao telefone.

Meu pai telefonou e perguntou por mim, mas não era eu ao telefone, era José.

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108

Meu pai telefonou e perguntou por mim, mas não era eu ao telefone, era José que sempre
atende.

Meu pai telefonou e perguntou por mim, mas não era eu ao telefone, era José que sempre
atende com um belo sorriso.

Meu pai telefonou e perguntou por mim, mas não era eu ao telefone, era José que sempre
atende com um belo sorriso que ninguém vê.

Meu pai telefonou e perguntou por mim, mas não era eu ao telefone, era José que sempre
atende com um belo sorriso que ninguém vê, mas é tão gostoso de ouvir.

Inspire naturalmente antes de começar a leitura de cada frase.

Leia cada frase até o final, sem respirar e sem modificar a voz:

TEXTO 16 – Para que serve um agasalho?

Agasalho.

Um agasalho aquece.

Um agasalho aquece e protege.

Um agasalho aquece e protege o corpo.

Um agasalho aquece e protege o corpo contra o frio.

Um agasalho aquece e protege o corpo contra o frio e a chuva.

Um agasalho aquece e protege o corpo contra o frio e a chuva que cai.

Um agasalho aquece e protege o corpo contra o frio e a chuva que cai de surpresa.

Um agasalho aquece e protege o corpo contra o frio e a chuva que cai de surpresa e pega o
pedestre.

Um agasalho aquece e protege o corpo contra o frio e a chuva que cai de surpresa e pega o
pedestre desprevenido.

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109

Um agasalho aquece e protege o corpo contra o frio e a chuva que cai de surpresa e pega o
pedestre desprevenido que saiu sem guarda-chuva.

Inspire naturalmente antes de começar a leitura de cada frase.

Leia cada frase até o final, sem respirar e sem modificar a voz:

TEXTO 17 – Escuto música

Música.

Quase sempre escuto música.

Quase sempre escuto música lenta.

Quase sempre escuto música lenta e alta.

Quase sempre escuto música lenta e alta na noite.

Quase sempre escuto música lenta e alta na noite de lua cheia.

Quase sempre escuto música lenta e alta na noite de lua cheia quando estou triste.

Quase sempre escuto música lenta e alta na noite de lua cheia quando estou triste e sozinho.

Quase sempre escuto música lenta e alta na noite de lua cheia quando estou triste e sozinho
em meu sítio.

Quase sempre escuto música lenta e alta na noite de lua cheia quando estou triste e sozinho
em meu sítio imaginário.

Quase sempre escuto música lenta e alta na noite de lua cheia quando estou triste e sozinho
em meu sítio imaginário no mundo da lua.

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110

Inspire naturalmente antes de começar a leitura de cada frase.

Leia cada frase até o final, sem respirar e sem modificar a voz:

TEXTO 18 – O trabalho de Rafael

Rafael dorme.

Rafael dorme cedo.

Rafael dorme cedo para acordar cedo.

Rafael dorme cedo para acordar cedo e trabalhar.

Rafael dorme cedo para acordar cedo e trabalhar na lavoura

Rafael dorme cedo para acordar cedo e trabalhar na lavoura plantando.

Rafael dorme cedo para acordar cedo e trabalhar na lavoura plantando morangos.

Rafael dorme cedo para acordar cedo e trabalhar na lavoura plantando morangos que depois
vende.

Rafael dorme cedo para acordar cedo e trabalhar na lavoura plantando morangos que depois
vende para os moradores.

Rafael dorme cedo para acordar cedo e trabalhar na lavoura plantando morangos que depois
vende para os moradores do município.

Rafael dorme cedo para acordar cedo e trabalhar na lavoura plantando morangos que depois
vende para os moradores do município onde mora.

Rafael dorme cedo para acordar cedo e trabalhar na lavoura plantando morangos que depois
vende para os moradores do município onde mora desde que nasceu.

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Inspire naturalmente antes de começar a leitura de cada frase.

Leia cada frase até o final, sem respirar e sem modificar a voz:

TEXTO 19 – O dinheiro da sacola

Ana Clara saiu.

Ana Clara saiu de casa.

Ana Clara saiu de casa com uma sacola.

Ana Clara saiu de casa com uma sacola cheia.

Ana Clara saiu de casa com uma sacola cheia de dinheiro.

Ana Clara saiu de casa com uma sacola cheia de dinheiro, tomou o táxi.

Ana Clara saiu de casa com uma sacola cheia de dinheiro, tomou o táxi no ponto.

Ana Clara saiu de casa com uma sacola cheia de dinheiro, tomou o táxi no ponto perto de sua
casa.

Ana Clara saiu de casa com uma sacola cheia de dinheiro, tomou o táxi no ponto perto de sua
casa e pagou .

Ana Clara saiu de casa com uma sacola cheia de dinheiro, tomou o táxi no ponto perto de sua
casa e pagou o táxi.

Ana Clara saiu de casa com uma sacola cheia de dinheiro, tomou o táxi no ponto perto de sua
casa e pagou o táxi com o dinheiro.

Ana Clara saiu de casa com uma sacola cheia de dinheiro, tomou o táxi no ponto perto de sua
casa e pagou o táxi com o dinheiro que levava.

Ana Clara saiu de casa com uma sacola cheia de dinheiro, tomou o táxi no ponto perto de sua
casa e pagou o táxi com o dinheiro que levava na sacola.

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Inspire naturalmente antes de começar a leitura de cada frase.

Leia cada frase até o final, sem respirar e sem modificar a voz:

TEXTO 20 – Viviane foi, mas voltou

Viviane.

Viviane era uma rainha.

Viviane era uma rainha linda.

Viviane era uma rainha linda, simpática.

Viviane era uma rainha linda, simpática e poderosa.

Viviane era uma rainha linda, simpática e poderosa, mas desistiu.

Viviane era uma rainha linda, simpática e poderosa, mas desistiu da família.

Viviane era uma rainha linda, simpática e poderosa, mas desistiu da família e fugiu.

Viviane era uma rainha linda, simpática e poderosa, mas desistiu da família e fugiu em seu
cavalo.

Viviane era uma rainha linda, simpática e poderosa, mas desistiu da família e fugiu em seu
cavalo branco.

Viviane era uma rainha linda, simpática e poderosa, mas desistiu da família e fugiu em seu
cavalo branco, mas logo voltou.

Viviane era uma rainha linda, simpática e poderosa, mas desistiu da família e fugiu em seu
cavalo branco, mas logo voltou com saudades.

Viviane era uma rainha linda, simpática e poderosa, mas desistiu da família e fugiu em seu
cavalo branco, mas logo voltou com saudades de seus pais.

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TEXTOS PARA AVALIAÇÃO DE FLUÊNCIA LEITORA

2º ANO - TEXTOS PARA AVALIAÇÃO DE FLUÊNCIA LEITORA

Texto 01

A pequena Fernanda 03

A pequena Fernanda que costumava dormir esparramada na cama, 12

passou, de repente, a dormir de bruços. Gordinha, cheio de corpo, 23

espertíssima, Fernanda é uma criança cheia de ideias fabulosas. 32

O pai estranhou aquela maneira de deitar e perguntou: 41

-Fernandinha, por que é que você agora deu de dormir assim? 52

-Assim como papai? Quis saber o pingo de gente. 61

-O senhor não sabe? 65

-Claro que não! 68

E a menina explica mostrando sua gordura: 75

-Eu durmo assim que é pra não achatar meu anjo-da-guarda. 87

___________________________________________________________________________________
_
TEXTO DE PEDRO BLOCH RETIRADO DO LIVRO DE JOANITA SOUZA – BRINCANDO COM AS PALAVRAS: COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO, SÃO
PAULO,ED. DO BRAISL,1978,2ªSÉRIE,1º GRAU.

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Texto 02

Os bichos do Davi 04

Em um domingo o gato Mimi dormia na rede. 13

No sofá seu dono, o Davi, comia pipoca com suco e via um filme na 28

TV. De repente Paçoca, o cão de Davi, subiu rápido no sofá e derrubou o 43

suco que Davi bebia. Que confusão! 49

Mimi tomou um susto, caiu da rede, bateu no relógio, derrubou a foto 62

e saiu miando. Davi precisou limpar toda a bagunça. 71

E Paçoca? Aproveitou a confusão e comeu a pipoca do Davi. 82

Davi ficou zangado, mas ele ama seus bichinhos e, no fim , riu de 95

toda aquela situação, abraçando os seus bichinhos. 102

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ADAPTADO – MARATONA DE LEITURA – MÉTODO DAS BOQUINHAS

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Texto 03

O acampamento 02

Leandro, pai de Manoel marcou um passeio com o filho no domingo 14

Bem cedinho Manoel já estava com a mochila pronta. Na mochila 25

tinha banana, suco de caju, água e bolo. 33

Manoel olhava para o relógio esperando o pai chegar. Quando ouviu 44

a buzina do jipe seu coração pulou de alegria. 53

Eles foram acampar na mata. À noite, Leandro preparou uma fogueira 66

e contou ao filho muitas histórias de quando era pequeno. Tomaram sopa 78

e foram dormir. 81

No outro dia, logo que acordaram, eles voltaram para casa. Manoel 92

estava muito feliz. Foi uma aventura para sempre se lembrar. 102

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MARATONA DE LEITURA – MÉTODO DAS BOQUINHAS

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116

Texto 04

Curiosidades sobre a lua 04

Sabe do que a lua é feita? Há muito tempo, as pessoas achavam que 18

ela era macia. Aí o homem foi até a lua. Eles caminhavam na lua e viram do 35

que era feita. Eles tiraram fotos para as pessoas na Terra. Colocaram até 48

mesmo uma bandeira na lua. 53

O que eles descobriram? Descobriram que a lua é feita de rochas. A lua 67

é muito diferente da Terra. Nós só podemos visitar a lua. Não poderíamos 80

viver lá, pois não teríamos ar nem água. Não teríamos árvores ou grama. A 94

Terra é o melhor lugar para nós vivermos. 102

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RETIRADO ADFLU – AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE FLUÊNCIA DE LEITURA

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117

Texto 05

Um dia maravilhoso 03

O sol aparece no céu do sítio e o gado anda no pasto. 16

Paulo tira leite da vaca e sua irmã Bete joga dama com sua madrinha. 30

Chegou a hora do lanche! E a vovó chama a todos. Que lanche gostoso! 44

Um suco de uva com bolo de chocolate. As crianças adoram! 55

Após o lanche, Paulo e Bete vão subir nas árvores. Eles colhem limão, 68

maçãs e bananas e pedem à vovó para fazer torta de banana com maça. 82

Mais tarde foram tomar banho no riacho. Bete lembra de pegar a boia, 95

mas Paulo não precisa, ele sabe nadar. Que dia maravilhoso! 105

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ADAPTADO – MARATONA DE LEITURA – MÉTODO DAS BOQUINHAS

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118

Texto 06

Meu cãozinho 02

Tenho um cãozinho branco muito bem cuidado. Está sempre limpinho 12

com uma fita vermelha no pescoço. 18

É lindo o meu cãozinho! Seu pelo é sedoso e, por causa disto, gosto 32

de acaricia-lo. 34

Tem boca preta, dentes branquinhos e a sua língua é quase vermelha. 46

Seus olhos são escuros, muito brilhantes. Anda depressa e quando me vê, 58

late constantemente, como se estivesse pedindo colo. 65

Todos os dias, quando chego da escola, ele me vem correndo, 76

abanando sua cauda e pula no meu colo. Guardo os meus livros e vamos 90

brincar sobre o tapete da sala. 96

Meu cãozinho branco tem uma bonita casinha no quintal. Lá ele 107

come e dorme feliz. 111

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TEXTO DARCY FRANÇA DENÓRIO RETIRADO DO LIVRO DE JOANITA SOUZA – BRINCANDO COM AS PALAVRAS: COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO, SÃO
PAULO,ED. DO BRAISL,1978,2ªSÉRIE,1º GRAU.

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Texto 07

Os gatinhos do rei 04

Há muitos e muitos anos, num país distante, viveu um rei muito bondoso. 17

Esse rei gostava muito de animais, principalmente de gatos. Certa vez, 28

ele ganhou de um vizinho, alguns gatos de raça. 37

Ficou tão contente que mandou preparar um salão do palácio só para 49

eles. 50

Um dia, um homem da corte lhe perguntou: 58

-Quantos gatos ganhou, vossa majestade? 63

-Veja se descobre: todos estão no salão e cada gato vê três gatos. 76

Quantos gatos estão no salão? 81

O homem pensou, pensou, e, por fim, acertou. 89

Será que você também é capaz de dizer quantos eram os gatinhos do rei? 103

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TEXTO DA EDITORA ABRIL RETIRADO DO LIVRO DE JOANITA SOUZA – BRINCANDO COM AS PALAVRAS: COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO, SÃO
PAULO,ED. DO BRAISL,1978,2ªSÉRIE,1º GRAU.

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Texto 08

Nada de sujeira 03

- Não, não e não – reclamou o papai coelho - já me cansei de 15

vocês brincando com jabuticabas aqui dentro. Vão fazer isso lá fora! 26

Lilo e seus irmãos não gostavam quando o papai engrossava a voz. 38

- Sentimos muito, papai, não faremos mais isso aqui dentro. É que 49

estava chovendo de manhã. 53

Papai pensou um pouco, acalmou-se e teve uma ideia: 62

- Vou preparar a cabaninha, aquela bem ao lado de nossa toca. Ela 74

está abandonada, e o dono do sítio nunca vai lá. Assim vocês poderão 87

brincar tranquilamente, e nossa casa ficará sempre limpa! 95

Lilo e seus irmãos ficaram muito felizes e foram ajudar o pai. 107

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Texto 09

A PULGA AMBICIOSA 03

Joli é um pobre cachorrinho abandonado. Vive na rua, revirando latas 14

de lixo à procura de ossos. As pulgas tomaram conta dele. 25

Ficou tão pulguento que até as pulgas se sentiram mal. Já não chegava 38

para tantas. 40

Um dia uma das pulgas teve uma ideia. Pulou do Joli e encaminhou-se 53

para a cidade. 56

Ao vê-la, uma formiguinha perguntou-lhe: 61

-Para onde vai com tanta pressa? 66

Ela deu um suspiro e respondeu: 72

-Ah, vou à cidade comprar um bilhete de loteria. 81

-Para quê? 83

-Para tirar a sorte grande. 88

-Sorte grande?- perguntou-lhe a formiga admirada. 94

-Para que tirar a sorte grande? 100

Muito convencida a pulga respondeu: 105

-Para comprar um cachorro só para mim. 112

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TEXTO DE HENRIQUE RICCHETTI RETIRADO DO LIVRO DE JOANITA SOUZA – BRINCANDO COM AS PALAVRAS: COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO, SÃO
PAULO,ED. DO BRAISL,1978,2ªSÉRIE,1º GRAU.

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Texto 10

Um banho 02

Branquinha era uma gata prosa. 07

Certa manhã, observava de sua janela. 13

Dois patos que deslizavam nas águas brilhantes do lago. 22

Pensou ser muito fácil e fazer o mesmo. 30

Como se fosse uma rainha, chegou no lago e ficou observando as 42

águas azuis. 44

Tomou coragem e atirou-se. 48

Pluft! Tombou no lago. 52

Verificou que não era tão macio como pensava. A água estava muito 64

fria! 65

Imediatamente tentou sair. Não foi muito fácil. 72

Lutou para alcançar a margem. Saiu, pingando... pingando... 80

Envergonhada, com a cabecinha gotejante, olhos baixos para ver os 90


patinhos, branquinha seguiu o caminho da sua casa. Lá encontraria calor e 102

teria conforto. 104

Os donos do lago, espantados com a cena, entreolharam-se esticando 114

o pescoço, balançaram a cabeça em sinal de reprovação e começaram 126


atagarelar: 127

-Quá! Quá! Quá!... 130

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TEXTO DE NAZIR CARDOSO RETIRADO DO LIVRO DE JOANITA SOUZA – BRINCANDO COM AS PALAVRAS: COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO, SÃO
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TEXTOS PARA AVALIAÇÃO DE FLUÊNCIA LEITORA

3º ANO - TEXTOS PARA AVALIAÇÃO DE FLUÊNCIA LEITORA

Texto 01

O leão e o ratinho 05

Um dia, um leão pegou um ratinho para comer. 14

O ratinho, muito assustado, pediu: 19

-Não me coma não, senhor não! Eu sou tão pequenininho que nem da 32

para matar a sua fome... 37

O leão olhou para o ratinho e disse: 45

-É. Você é muito pequenininho. Não dá mesmo para matar a minha 57

fome. Pode ir embora. 61

-Muito obrigado senhor leão! Se precisar de mim é só chamar! 72

Passaram muitos dias... 75

Um dia o ratinho ia andando pela floresta, quando viu o leão. Ele 88

estava preso numa rede de cordas. 94

-Amigo ratinho, venha me salvar, depressa! Depressa! Antes que 103

cheguem os caçadores! 106

-Como senhor leão? Eu sou tão fraquinho... 113

-Você pode roer a rede e me soltar - disse o leão. 124

E foi o que o ratinho fez. 131

Roeu... roeu... roeu... e soltou o leão. 138

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TEXTO DE LIA J. GROSSO E THELMA BELOTI RETIRADO DO LIVRO DE JOANITA SOUZA – BRINCANDO COM AS PALAVRAS: COMUNICAÇÃO E
EXPRESSÃO, SÃO PAULO,ED. DO BRAISL,1978,2ªSÉRIE,1º GRAU.

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Texto 02

O bezerrinho Eugênio 03

- Sou Eugênio, um bezerrinho muito faminto. Antes de raiar o sol, 14

já estou mamando na minha mamãe. Depois, vem o senhor José com 26

um balde para fazer a ordenha. Ainda bem que eu já estou de barriguinha 40

bem cheia! Quando vem o sol, vou para o pasto com a mamãe e lá ficamos 56

o dia todo. Corro atrás dos outros bezerrinhos muito contente, pois tem 68

muito espaço para a gente brincar. Depois, o senhor José vem para nos 81

levar ao lago para tomarmos água. Que fresquinha! O cachorro Rex vem 93

latir pra mim. Corro atrás dele e ele foge para perto do senhor José. Que 108

medo! Os bois e as vacas comem pasto e depois ruminam. Mas eu 121

sou um bezerrinho, bebo leite mamando. Vem a tardinha, e o senhor 133

José nos leva de volta aos estábulos para descansar. 142

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Texto 03

O cardápio de Bilu 04

Bilu comeu todas as flores do canteiro, a dona do sítio, ao ver o que 19

ele tinha feito, deu-lhe uma bronca. 25

- Bilu não coma as flores, você deve comer grama. E principalmente, 36

não deve comer tanto assim. 41

Mesmo assim, pouco tempo depois, Bilu comeu as flores do jardim, 52

não demorou muito para o carneirinho começar a se sentir mal por ter comido 66

além do que devia. A dona do sítio passou a noite cuidando dele até que ele 82

se sentisse melhor. No dia seguinte, ela o levou para passear no campo, Bilu 96

pulou por todos os cantos e agradeceu à dona, esfregando-se nas suas 108

pernas. Em seguida ele partiu à procura de flores do campo, mas desta vez, 122

ele as colheu sem comê-las, depois ele voltou ao sítio e colocou as flores 136

no peitoril da janela. 140

- Que lindo buquê, Bilu! - Agradeceu a dona -Lembre-se, estas flores 150

você não pode comer. 154

Mas a dona do sítio não precisava se preocupar, pois o cabritinho 166

havia aprendido uma lição: Comer demais faz mal. 174

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Texto 04

As bonecas de Fernanda
Fernanda tem duas bonecas: 08 A bonita usa brincos 100

Uma linda de ser ver; 14 Imitando os de verdade 104

a outra, coitadinha, 17 E no bracinho uma pulseira 109

é feinha de doer 21 Gravada a sua idade 113

A bonita se chama Tereza 26 A feia não tem brincos, 119

Tem grandes olhos azulados 30 Nem mesmo a orelha é furada. 124

Usa vestido de seda clarinho 35 E no braço uma fitinha 129

Com botões dourados 38 Há muito tempo amarrada 133

A feia não tem nome, 43 A bonita tem sapatos 137

Nem mesmo apelido 46 Enfeitados com fivelas. 140

O uso vestido que usa é velho, 52 Usa meias bordadinhas 143

Rasgado e encardido 55 De florzinhas amarelas 146

A bonita tem cabelo loiro, 60 A feia vive descalça, 150

Todo ele trançado. 63 Sempre de pé no chão 155

Quando se puxa uma corda, 68 Nunca colocou meia, 159

Vira a cabecinha pro lado. 73 Imagine sapatos, então! 162

A feia tem pouco cabelo 78 Mas na hora de brincar, 167

De tanto que já foi puxado. 84 Veja só o que acontece: 172

Não tem pilha, não tem corda, 90 A Fernanda pega a feia 177

Não se move para o lado. 96 e da bonita se esquece. 182

________________________________________________________________________________
AZEVEDO, Alexandre. As bonecas de Fernanda. São Paulo: Editora Paulus, 1965.

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127

Texto 05

Chapeuzinho Vermelho 02

Chapeuzinho Vermelho correu atrás das flores e quando juntou 11

Tantas que não podia carregar mais, lembrou-se da vovó e se pós a caminho 25

da sua casa. Admirou-se ao encontrar a porta aberta, e quando entrou, 37

percebeu alguma coisa tão estranha lá dentro, que pensou: “ Ai, meu Deus, 49

sinto- me tão assustada, eu que sempre gosto tanto de visitar a vovó!” 61

E ela gritou: 64

__ Bom dia! 66

Mas não recebeu resposta. Então ela se aproximou da cama e abriu 78

as cortinas. Lá estava a vovó deitada, com a touca bem afundada na cabeça, 92

e um aspecto muito esquisito. 97

__ Ai, vovó, que orelhas grandes que você tem! 105

__ É para te ouvir melhor! 110

__ Ai, vovó, que olhos grandes que você tem! 118

__É para te enxergar melhor! 123

__Ai, vovó, que boca enorme você tem! 143

__É para te devorar melhor. 148

E nem bem o lobo disse isso, deu um pulo da cama e engoliu a pobre 164

Chapeuzinho Vermelho. 166

Quando o lobo satisfez a sua vontade, deitou- se de novo na cama, 178

adormeceu e começou a roncar muito alto. 185

___________________________________________________________________________________________
Fragmentos Chapeuzinho Vermelho. Os contos de Grimm.

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128

Texto 06

Horácio encontra o peixe 04

O hipopótamo Horácio está passeando pela doca. 11

- Aqui, peixinho-peixinho-peixinho-peixinho! - ele chama, lançando 19

alguns pedaços de biscoito na água. 25

Horácio ouviu falar sobre um peixe dourado que alguns moradores 35

viram. Ele também quer ver. 40

Horácio observa dentro da água. Então, ele vai a um lugar diferente na 53

doca e olha para baixo. 58

- Aposto que é mentira. Não existe nenhum peixe dourado - ele 68

suspira. 69

De repente, ele percebe uma forma grande no fundo da água, bem 81

debaixo dele. 83

- O que é isso? Será ele? Ela? - ele fica pensando. 93

A forma sobe devagar. Dois olhinhos dourados olham fixamente para 103

os olhos de Horácio. 107

Horácio quase se amedronta, por um momento. 114

Então ele faz um biquinho com os lábios, parecendo um peixe, 125

e diz: 126

- Queeem... Éééé... Vocêêê? 129

O peixe sacode a cabeça de um lado para o outro. 140

- Não vai dizer, hein? - Horácio diz impaciente. 157

- Vocêêê é meniiinoooo ou meniiinaaa? - ele pergunta. 164

O peixe move a cabeça novamente. 170

- Acho que não vou ter nenhuma resposta - ri Horácio. 179

- Mas é bem legal ter falado com um enorme peixe dourado 191

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129

Texto 07

Viagem no tempo 03

O macaco Ivo leu um livro sobre viagem no tempo. O viajante ia e voltava 18

no tempo. Ivo também queria fazer isso. 25

- Primeiro, eu preciso construir uma caixa - ele diz. 33

Com serrote e martelo, ele constrói uma grande caixa com uma janelinha. 45
- Agora, preciso de um trinco para manter a porta fechada - Ivo pega o 58

trinco e a chave da bicicleta dele. 65

- Tudo o que eu tenho a fazer é entrar, trancar a porta e dizer algumas 80

palavras mágicas - ele sussurra. 84

Ele fez isso, arremessando a chave pela janela. 92

- Eu quero visitar o futuro! - anuncia. 98

- Futuro - seguro, MEGA-ZIM-ZAM! - Ivo proclama. 105

Ele fecha os olhos e espera a mágica acontecer. Mas nada acontece. 117

- Humm... Talvez eu tenha dito algo errado... - ele desconfia. 126

- Futuro - futuris - futurístico! - exclama Ivo.


131

Nada acontece. 132

- Talvez eu deva ler novamente aquele livro - ele diz. 141

Ivo tenta abrir a porta. Está trancada. 148

- Ah não! - ele geme - Estou preso aqui para sempre! Assim será o meu 161

futuro! Socorro! 163

Ivo esmurra a caixa e grita o mais alto que pode. 174

- Que barulho é esse? - indaga o hipopótamo Horácio, que mora na 185

casa ao lado. Ele corre até o laboratório de Ivo. 195

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Texto 08

Jaguaretê, a onça pintada 04

Jaguaretê, a onça pintada, era a maior caçadora da mata. Não tinha 16

Medo de nada: nem de capivara, nem de jacaré, bem de suçuarana. 28

Saia á noite de seu canto, pronta para caçar. 37

Mas não tinha pressa. 41

Ficava, às vezes, um tempão parada, no alto de uma árvore ou sobre 54

Uma pedra – esperando a caça.... 59

Quando ouvia o barulhinho do bicho chegando, ZUCT! Saltava 68

Sobre ele depressa. Podia ser queixada, capivara, jacaré ou peixe – estava 79

Garantido seu jantar.... 82

Jaguaretê gostava de morar perto do rio. 89

E lá, num canto bem escondido, teve seus filhotes: três oncinhas 100

Espertas, que cresceram rápido e já saltavam ágeis quando a mãe trazia a 113

Caça para alimentá-las. 116

Subir nas árvores, brincar de morder e de pular, treinar para serem 128

boas caçadoras, como jaguaretê. Era assim que passavam a vida, soltas 139

na mata. 141

Lá não havia mesmo animal mais forte que a onça pintada. 152

Jaguaretê sabia defender-se e proteger seus filhotes. Fugia ao menor 162

Barulho. E farejava caçadores andando por ali. 169

Homens! Eles surgiam de repente e faziam ruídos estranhos, levavam 179

Embora a pele das onças, para algum lugar além dos rios, das árvores e das 194
montanhas. Algum lugar muito longe..... 199

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RIOS, Rosana. Jaguaretê, a onça-pintda. São Paulo: Editora Scipione, 3ª edição, 1996

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Texto 09

A Lebre e as Rãs 05

Era uma vez uma lebre que vivia em sua toca. Ela gostava muito de 19

Limpeza. Sempre estava fazendo alguma coisa: varrendo, lavando roupas, 28


limpando e vestindo as suas bonecas. Apesar de sua vida ser tranquila e 41

Feliz , havia um pequeno problema que ela não conseguia vencer : a lebre 53

Era muito medrosa . Não se atrevia a sair de casa e a entrar no bosque por 69

medo dos outros animais e dos caçadores. 76

Um dia, quando a lebre estava estendendo a roupa alegremente, 86

ouviu-se um disparo: pum ! 90

O ruído foi tão forte que a pobre lebre saiu correndo , amedrontada, 102

Em busca de um lugar seguro para se refugiar. E correndo, correndo , a 115

Lebre passou por um riacho onde havia uma família de rãs que estavam 128

Se banhando e tomando sol. 133

Uma das rãs, ao ver a lebre se aproximando, se assustou e começou 146

A coaxar com voz trêmula. 151

As outras pensaram ser uma grande ameaça e todas fugiram.... 161

Apareciam e desapareciam no riacho. Estavam tão tranquilas e agora 171

Tremiam de medo! 174

Esta reação das rãs fez com que a lebre pensasse. Pela primeira 186

Vez, viu que alguém também se assustava com ela. 195

Não era a única que sentia medo, as rãs também sentiam! E era 208

Justamente ela que havia provocado esse medo. 215

A partir desse dia a lebre não teve mais tanto medo. 226

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In: Fábulas para sonhar. São Paulo: Ed. Girassol, s.d.

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132

Texto 10

A centopeia que sonhava 04

Lá ia a centopeia pensando com seus botões. 12

“Mas que vontade de voar”, pensou, ao ver a andorinha lá no alto. 25

“É, mas centopeia não voa”, concluiu com tristeza. “Tenho que me 36

Conformar e ficar andando com minhas cem perninhas e ainda achar bom”. 48

Aí ouviu uma vozinha que chegava do alto de uma árvore. Era a 61

Andorinha que lhe disse: 65

__ Dona Centopeia, estou vendo que a senhora tem vontade de voar. 76

__ É verdade _ respondeu _mas não posso, não tenho asas, só 86

Tenho perninhas , que servem para andar mas não para voar. 96

__ Mas a senhora pode voar comigo, nas minhas costas! 105

__Será mesmo que posso realizar esse sonho, ir lá em cima, nas 117

nuvens, ver tudo do alto? 122

__ É claro que pode, venha! 127

Mas que depressa a centopeia subiu nas costas da andorinha, que 138

saiu voando. Era uma maravilha ver tudo ficar pequeno ali embaixo. Como 150

O mundo era grande lá de cima, e bonito, azul, e que ventinho gostoso ela 164

Sentia. Nem teve medo, de tão animada que estava com a experiência. 176

__ “Devo ser a primeira centopeia do mundo a voar”, pensou ela com 188

Suas perninhas. 190

__ Vamos descer, dona andorinha, é emoção demais. 197

__ Quando quiser voar de novo é só falar __ disse a andorinha, e 209

sumiu no céu como um raio. 215

A noite foi chegando e a centopeia estava muito feliz 225

__ Quem tem esses amigos pode tudo __ concluiu ela. 233

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SANTOS, Theobaldo Miranda. Contos Maravilhosos. São Paulo, Cia Ed. Nacional, 1958

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TEXTOS PARA AVALIAÇÃO DE FLUÊNCIA LEITORA

4º ANO - TEXTOS PARA AVALIAÇÃO DE FLUÊNCIA LEITORA

Texto 01
A lontra 02

A lontra é um mamífero carnívoro com hábitos aquáticos. Ela vive nas 14

margens dos rios e lagos onde constroem seus abrigos. Para sua 25

sobrevivência e reprodução, necessita que esses ambientes sejam 33

despoluídos e com bastante vegetação. 38

Como um animal carnívoro, a lontra alimenta-se, principalmente, de 47

peixes, além de anfíbios répteis aves e pequenos mamíferos, insetos e 58

crustáceos. 59

Seu corpo é alongado e sua cauda, comprida e flexível, serve de impulso 72

e de leme ao nadar. As patas curtas, com cinco dedos Unidos por uma 86

membrana, funcionam como nadadeiras, permitindo que ela nade de forma 96

rápida e vigorosa. Ou pelo castanho, denso e sedoso da lontra é muito valioso 110

no mercado da moda, para confecção de casacos. 118

A gestação da lontra dura nove semanas, ao final da qual nasce em dois 132

ou três filhotes. 135

A destruição de seu habitat pelo homem, aliada a caça predatória em 147

função da pele, tornou a lontra uma espécie ameaçada de extinção 158

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Texto 02

Problemas ambientais provocados pelo ser humano 06

EFEITO ESTUFA - os gases acumulados na atmosfera permitem 14

a passagem da luz solar, mais bloqueiam a radiação do calor terrestre, 26

impedindo-a de voltar ao espaço. É assim que ocorre o efeito estufa, que 39

provoca a elevação da temperatura média da Terra. 47

DESMATAMENTO - por causa do desmatamento para extração de 55

madeira, cultivo do solo, criação de gado povoamento e outras atividades 66

humanas, as florestas tropicais foram reduzidas a pouco mais da metade. 77

CHUVA ÁCIDA - é qualquer precipitação que contém a gases de 86

enxofre nitrogênio dissolvidos, gerados pela queima de combustíveis 95

fósseis nas indústrias e em automóveis. Os efeitos por ela causados são 107

nocivos, pois alteram a qualidade química do solo e da Água doce, atingem 120

as cadeias alimentares, destroem florestas e lagos e causam danos à 131

agricultura. 132

LIXO - o maior problema está no que é feito depois da coleta. Mais 145

de oitenta por cento dos municípios deixam lixo coletado a céu aberto. 158

Isso constitui em um problema ambiental porque, além do perigo de 168

contaminar a água superficiais e subterrâneas, pode causar doenças na 177

população. 178

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Texto 03

Osteoporose 01

Conselhos para você, criança, não deixe pais e avós se quebrarem! 12

Qualquer pai ou mãe, avô avó que não se cuidar, pode acabar 26

sofrendo de ossos osteoporose, um mal que enfraquece os ossos. 35

Como se prevenir 38

Para continuar jogando futebol ou andando de bicicleta com os 48

filhos, sem perigo, os pais e mães, avôs e avós devem: 59

_ Ter uma dieta rica em cálcio (encontrado no leite, iogurte, queijos, 70

avelãs, amêndoas , nozes, espinafre e acelga, por exemplo); 78

_ Tomar bastante sol, no mínimo por meia hora, todos os dias (sempre 90

antes das 10h30 min ou depois das 16 h). O sol sintetiza a vitamina D, que 104

é fundamental para que o corpo absorver o cálcio que a pessoa comeu; 117

_ Fazer exercícios regularmente, pelo menos três vezes por semana: 126

pode ser uma caminhada, andar de bicicleta, musculação, natação, 135

e hidroginástica etc.; 137

_ Fugir do cigarro e beber pouca bebida alcoólica: tanto o fumo 148

quanto o álcool dificulta o corpo absorva cálcio; 157

_ Beber pouco café. A cafeína (que a gente toma no café, chá preto, 170

mate e refrigerante tipo “cola”, por exemplo) é diurética. Se for tomado 182

em quantidade grande e, faz com que a criatura perca cálcio através da 194

urina. 195

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Texto 04

Festa Junina 02

A Festa Junina é uma das comemorações que fazem parte da cultura 14


brasileira, porém é realizada em vários países e cada um realiza de acordo 27

com seus costumes e tradições. 32

Em todos os lugares é celebrado o dia dos três Santos, santo Antônio, 45

São João e São Pedro; unem adultos e crianças, pessoas de todas as 58

idades em uma confraternização de muita alegria, animação e harmonia. 68

Assim como uma Festa Junina tem suas músicas características, existem 78
muitas músicas folclóricas cantadas nas brincadeiras infantis. 85

Em muitos casos as músicas são acompanhadas pelas danças como 95

a tirana, o maracatu, xaxado, forró, samba e a catira, outras são apenas 108
cantadas. 109

Para as crianças de antigamente essas brincadeiras eram muito 118

conhecidas; brinquedos com uma pipa conhecida também como papagaio, 128

a boneca de pano, pião, arapuca, pandorga, peteca, e o bilboquê faziam 140

sucesso nas festas juninas de anos atrás. 147

As brincadeiras que envolviam disputas como pega-pega, esconde- 155

esconde, resgate, nunca três e muito mais fizeram parte da infância de 167

muitas pessoas. Cada região do Brasil traz algo característico como a 178

dança, música, sotaque, culinária, brinquedos, brincadeiras, costumes, 185


personagens de história que fazem parte da cultura do país, um só. 196

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Texto 05

Carta para André 03

Prezado André, 05

Ando querendo bater papo. Mas ninguém tá afim. Eles dizem que 17

não tem tempo. Mas ficam vendo TV. Queria te contar minha vida. 29

Da pé? 31

Quando eu nasci, minhas duas irmãs e meu irmão já tinham mais 43

de 10 anos. Fica achando que é por isso que ninguém aqui em casa tem 58
paciência comigo: todo mundo já é grande a muito tempo, menos eu. 70

Não sei quantas vezes eu ouvir minhas irmãs dizendo: “A Raquel 81

nasceu de araque. A Raquel nasceu fora de hora. A Raquel nasceu quando 94

a mamãe já tinha mais condições de ter filho.” 104

Tô sobrando, André. Já nasci sobrando. É ou não é? 114

um dia perguntei para eles: "Por que é que a mamãe não tinha 127

condições de ter filhos?" Eles falaram que a minha mãe trabalhava 139

demais, já tava cansada, e que também a gente não tinha dinheiro para 152

educar direito três filhos, quanto mais quatro. 159

Fiquei pensando: mas se ela não queria mais filho porque é que 172

eu nasci? Pensei nisso demais, sabe interrogação e acabei achando que a 184

gente só devia nascer quando a mãe da gente quer ver a gente nascendo. 198

Você não acha, não? 202

Um abraço 204

Raquel 205

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BOJUNGA, Lígia. a bolsa amarela. 27ª ed. Rio de Janeiro: Agir, 1995

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138

Texto 06

Os morcegos 02

Os morcegos são os únicos mamíferos que voam. Isto é possível porque 14

seus dedos são unidos entre si por uma membrana fina, que se estende 27

desde os lados do corpo, formando as asas. 35

Eles estão em todos os continentes, menos na Antártica. Os morcegos 46

vivem em lugares escuros como cavernas, frestas de rochas e prédios, só 58

tons e copas de árvores. 63

Os morcegos têm hábitos noturnos e, para orientar-se, emitem sons de 74

alta frequência. Estes sons ao bater em algum objeto, retornam aos seus 86

ouvidos como um eco, dando a eles a posição dos obstáculos. 97

São os mamíferos que possuem a maior diversidade de hábitos 107

alimentares. Algumas espécies alimentam-se de frutas, e outras de insetos 117

e algumas de néctar das flores. Ao contrário do que se pensa, das quase mil 132
espécies de morcego, apenas três se alimentam do sangue de outros 143
vertebrados. São os morcegos hematófagos, que existem apenas nas 152

Américas. 153

Os morcegos costumam dormir de cabeça para baixo pelo fato de 164

possuírem corpo e asas grandes, o que os torna muito pesados para ficarem 177
empoleirados como as aves. Esta curiosa posição é, também, uma maneira 188

deles alcançar em voo com maior facilidade, pois se deixam cair e já saem 202

com as asas abertas, planando. 207

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Texto 07

Esportes a cavalo 03

A equitação é a arte de cavalgar exclamação cavalo são criaturas fortes, 14

bonitas, inteligentes e amigas. Se forem bem treinados e não sofreram com 26

a maldade é ignorância de humanos quando mais novas, certamente 37

serão bons animais e me tiraram muitas alegrias. 45

Corridas 46

As corridas de cavalos são realizadas nos hipódromos. Acontecem 55

no mundo todo e, em alguns lugares, as provas incluem salto em altura. 68

Os animais correm na areia ou na grama, e a distância que eles têm que 83

percorrer varia de acordo com o tipo de prova. 92

Enduro 93

O enduro é um esporte que se importa com cavalo. Há pontos de 107

descanso durante o trajeto e se o cavalo apresentar sinais de estar cansado 120

demais, ele será impedido de continuar a prova! As provas de enduro podem 133

percorrer quase 50 km. 137

Hipismo 138

As provas de salto tradicionais acontecem nos haras e nos clubes 148

de equitação, em picadeiros de areia. Um percurso é criado por juízes e o 162

conjunto de cavalo e cavaleiro deve saltar todos os obstáculos sem derrubar 174

nem deixar de soltar nenhum obstáculo no menor tempo possível. 184

Polo 185

O polo é um esporte bastante violento para o cavalo. Joga-se polo 197

com uma bola, tá comprido e dois times. Montados a cavalo, os jogadores 210

devem levar a bola a baliza do adversário. 219

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Texto 08

O corvo e a raposa 05

Sobre um galho de árvore estava um corvo muito contente com um 17


delicioso queijo no bico. 21

Passou por ali uma raposa e ao ver o queijo do corvo teve uma 35

brilhante ideia para apanhá-lo. A raposa começou a falar ao corvo: 46

_Bom dia, senhor corvo. Permita-me dizer que suas primas brilhantes, 56

tão elegantes, me chamaram atenção para sua esbelta figura. Realmente 67

você tem uma rara elegância. 72

O corvo, que não estava acostumada a ouvir comprimentos, se 82


surpreendeu com aqueles elogios e começou a olhar para sua plumagem. 93

A raposa continuou dizendo: 97

_ Me atrevo a dizer, inclusive, que o sol sente inveja do brilho suas 111

plumas, que supera beleza e esplendor de seus raios. 121

O corvo se sentia tão lisonjeado com esses elogios que não sabia 133

como manifestar a sua gratidão a raposo. E a raposa foi mais além com as 148
lisonjas: 149

_ Tenho certeza de que não há no mundo uma criatura tão perfeita 162

e digna de admiração como você. 167

Diante de tal elogio, o corvo quis lhe fazer uma demonstração de sua 180

voz rouca. Mas, ao abrir a boca... ai!. O queijo caiu. 191

A raposa agarrou seu alvo rapidamente e, muito satisfeita com a sua 203
astúcia, se despediu dizendo: 207

__ Agora, seu bobo, alimente-se bem com todos os meus elogios e 218

fique satisfeito, enquanto eu devo tranquilamente e este queijo. 226

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Texto 09

Lenda da grande cachoeira 04

As margens do rio Iguaçu vive a tribo dos Caingangues. 14

Para esses índios, o Deus supremo era Mboi, que tinha a forma de 27

uma serpente gigante E vivia no fundo das águas do rio. Para que o deus 42

ficasse sempre contente, tribo costumava oferecer-lhe indiazinhas bonitas. 51

Um dia, enquanto a jovem naipe se olhava no rio, Mboi a viu e ficou 66

emocionadíssimo com a beleza da moça. Imediatamente, ele disse: 75

“Esta é a mulher mais bela da Aldeia”. Tragam-no para mim! 86

O problema é que a jovem era apaixonada por um simpático guerreiro, 98

chamado Tarobá. E ele também não podia viver sem Naipi. 108

Tarobá fugiu com Naipi em uma canoa pelas águas do rio Iguaçu. 120

Mboi percebeu A fuga e, furioso, perseguiu os índios. 129

Apesar de ser grande e poderoso, a certa altura o deus viu que Tarobá 143

e Naipi iriam conseguir escapar em direção ao rio Paraná. Assim, ele ergueu 156

seu imenso corpo e deixou-se cair, contorcendo-se várias vezes, até criar 167

uma fenda enorme no rio. 172

Foi assim que foram criadas as Cataratas do Iguaçu! Como castigo, 183

Naipi foi transformada em uma das grandes rochas centrais das cataratas; 194

e Tarobá foi transformado em uma árvore, à beira da cachoeira. Um via o 208

outro, mas jamais poderiam se tocar novamente. 215

Dizem que Mboi está lá até hoje, escondido pela espuma das águas, 227

vigiando os dois índios apaixonados... 232

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Texto 10

Assembleia dos ratos 04

Um gato de nome Faro-Fino deu de fazer tal destroço na rataria duma 17

casa velha que sobreviventes, sem ânimo de sair das tocas, estavam a 30

ponto de morrer de fome. 35

Tornando-se muito sério o caso, os ratos da casa velha, resolveram 46

reunir-se em assembleia para o estudo da questão. 54

Aguardarão para isso certa noite em que Faro-Fino andava aos mios 65

pelo telhado, fazendo sonetos à lua e realizaram, assembleia no sótão da 78

casa. 79

_ Acho , disse um deles, que o meio de nos defendermos de Faro-Fino 91

é lhe atarmos um guizo ao pescoço. Assim que ele se aproxime, o guizo o 106

denuncia e pomo-nos ao fresco a tempo. 113

Palmas e bravos saudaram A luminosa ideia. O projeto foi aprovado

com delírio. Só votou contra um rato casmurro, que pediu a palavra e disse: 138

_ Está tudo muito direito. Mas quem vai amarrar o guizo no pescoço de 151

faro-fino? 152

Silêncio geral! Um desculpou-se por não saber dar nó. Outro, porque 163

não era tolo. 166

Todos, porque não tinha coragem. E assembleia dissolveu-se no 175

meio de geral consternação. 179

Dizer é fácil; fazer é que são elas! 187

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TEXTOS PARA AVALIAÇÃO DE FLUÊNCIA LEITORA

5º ANO - TEXTOS PARA AVALIAÇÃO DE FLUÊNCIA LEITORA

Texto 01

Brincar é participar 03

Hoje em dia a televisão anuncia, com insistência, brinquedos incríveis: 13

sofisticados, coloridos, autossuficientes, barulhentos e caros. Uma tentação 21

para qualquer criança. 24

Mas, com a mesma intensidade com que atraem a criança, são deixados 36

de lado após serem manipulados, no máximo, durante uma semana. É que a 49

maioria deles dispensa a colaboração da criança. Esta precisa apenas apertar 60

um botão e ver a máquina maravilhosa funcionar por si mesma. Está tudo 73

previsto e certo, como um programa de televisão. Só tem um defeito: cansa. 86

Por outro lado, quem nos explica a magia dos velhos brinquedos e 98

brincadeiras que sobreviveram aos nossos bisavós, avós, pais e chegam a 109

nós ainda fascinantes? 112

Que fada ou duende inventou o pião, a pipa, as bolas de gude, o jogo da 128

amarelinha, o cabo-de-guerra, o mata-soltado, o bilboquê, os cubos de montar 142

e inventar, o barro para modelar coisas e sujar crianças, a brincadeira de roda, 156

o esconde-esconde? 159

Quem descobriu essas brincadeiras que nunca enjoam? Foi à televisão? 168

Foram os engenheiros das fábricas de brinquedos? Não. Foram as próprias 179

crianças através dos séculos. Uma herança que deve ser transmitida às 190

crianças futuras. Afinal, brincar sempre é preciso... 197

Maria Helena Correa

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Texto 02
Farinha de mandioca 03

Que comida eu mais gosto... Que comida eu mais gosto? 13

Fiquei com a pergunta na cabeça uns dois meses. Qual a preferida, qual 26

mais digna de merecer a palavra saudade. 33

Dos índios, a farinha. Assim, curto e grosso. A mandioca ralada, 44

espremida, trabalhada, transformada. A para todo gosto. 51

Na Bahia conheço uma, macia como veludo e que escorre dos 64

dedos como pó, massa saborosa que solta o sabor quando apertada 75

contra o céu da boca com a língua. Tem um gosto decidido de mandioca. 89

Em Paraty a granada já se faz mais evidente, é comprada em casas 102

de farinha pelos caboclos e trazidas para casa em lombo de burro, ou nas 116

costas, mesmo, em sacos de aniagem alvejados, brancos, limpíssimos. 125

Fazem isso uma vez por mês, num ritual, escolhem um produto, provam, 137

comparam com anterior, sentem-se pequenas diferenças de sabor, de 147

ponto, de cor. 150

Gosto dela em farofa e em pirão. Farofa mineira pura, sem ovo, 162

sem bacon. Só a manteiga na frigideira ou o óleo ponto-final passa-se 175

rapidamente na gordura quente sem deixar queimar o fundo, o que seria um 188

desastre. Vai se mexendo, mexendo, até que se tenha chegado na perfeição. 200

Farofa , farinha, efez fricativos, tem que fechar os lábios senão 210

pula fora, farofa, farinha, frigideira, frisada, frita, fritada, frugal, fúlvida, 220

fundamental, fundadora. 222

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Horta, Nina. Revista Ícaro Brasil, outubro de 1999

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145

Texto 03
A história de uma boneca – feita de ossos! 08

Já estamos quase na metade do ano e falta pouco para as férias 21

escolares. Por isso, neste mês, deixo uma dica que vai animar os seus 34

últimos dias de estudo antes da folga. Minha sugestão é que você experimente 47

a leitura de um livro de suspense: Boneca de Ossos (Holly Black, editora 60

#irado). 61

Uma cristaleira abriga a boneca que dá nome à história. E não se 74

engane: ela está bem longe de ser apenas um brinquedo infantil. Logo de 87

cara, você também vai conhecer os amigos Poppy, Zach e Alice. 98

Eles sempre gostaram de imaginar aventuras em um mundo povoado 108

por piratas e guerreiros e governado por uma Grande Rainha – a boneca feita 121

de ossos que vive na cristaleira. Mas, agora que os três estão crescendo, 134

a vontade de brincar juntos já não é mais a mesma e a relação de 149

amizade parece passar por dificuldades. Até que Poppy começa a ter 160

sonhos com a Rainha e o fantasma de uma menina que não poderá 173

descansar enquanto a boneca de ossos não for enterrada no túmulo dela, 185

que está vazio. 188

É aí que os três se unem e partem em uma jornada na tentativa de 203

achar o cemitério certo, onde fica o tal túmulo. Não faltam mistérios a 216

serem solucionados em meio a alguns sustos pelo caminho. Prepare-se 226

para sentir aquele frio na barriga! 232

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Maria Carolina Cristianini. Disponível: <https://jornaljoca.com.br>. (Com corte)

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Texto 04

Proteção aos pandas gigantes 04

Os pandas gigantes são uma das espécies do mundo mais ameaçadas de 16

extinção, restando apenas cerca de 1000 animais vivendo em liberdade, nas 27

áreas protegidas das montanhas da China. 33

Os Pandas são animais raros. São doces, bonitos e meigos, no entanto, têm 46

muita dificuldade para se acasalar e para se reproduzir. Além disso, eles vivem 59

no máximo 10 anos. 63

A captura feita pelos homens e a destruição de seu habitat natural – as 76

florestas de bambu - levaram quase a sua extinção. Agora, os pandas são alvo 89
de medidas de preservação, por meio da criação em cativeiro e delimitação de 102
reservas naturais. 104

Assim, como medida para proteger os pandas selvagens, a China aumentou 115
o território destinado as reservas e construiu corredores entre elas para que os 128
animais possam se movimentar livremente de uma área protegida para outra, 139
suprindo suas necessidades de sobrevivência. Estas reservas situam-se na 148

zona ocidental da China, local das florestas de bambu. 157

Para proteger a continuidade da espécie, também existe uma centena de 168

pandas em cativeiro em alguns zoológicos do mundo. É uma tentativa de 180

acompanhar seus hábitos e preservar a espécie de forma controlada, com o 192

auxílio da Ciência. 195

Apesar de todo esse controle, o risco de extinção ainda é levado, o que 209

leva a fundação Mundial para a vida selvagem a defender o combate à 222

destruição das florestas de bambu e a caça furtiva, os principais motivos que 235

levam ao desaparecimento desses animais. 240

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Texto 05

Praia, sol, mar… E pinguim?! 05

Os pinguins são aves não voadoras pertencentes à família Spheniscidae. 15

Muito sociais, normalmente andam juntos e nadam em grupo. Vivem em 26

média 15 a 20 anos. A maior espécie de pinguim é o imperador 39

(Aptenodytes forsteri). Encontrado na Antártica, mede pouco mais de um 49

metro de altura e pesa entre 27 e 41 quilos. […] O menor é o pinguim- 64

azul (Eudyptula minor), que vive na Austrália e na Nova Zelândia, mede 76

40 centímetros e pesa cerca de um quilo. 83

Embora todas as espécies de pinguins sejam nativas do hemisfério Sul, 94

nem todas vivem no clima polar, ao contrário do que muitas pessoas acreditam.107

É verdade que a maior diversidade de pinguins realmente se encontra 118

na Antártica, mas algumas espécies vivem em regiões temperadas e até 129

mesmo tropicais, como por exemplo, nas Ilhas Galápagos. 137

O pinguim de Magalhães, por exemplo, mora em climas mais amenos e, 149

no inverno, especialmente nos meses de junho a setembro, costuma 159

aparecer aqui nas nossas praias. Essa espécie vive nas Ilhas Malvinas e 171

ao longo da costa da Patagônia, da Argentina ao Chile. Os indivíduos mais 184

jovens e fracos, quando entram em correntes marítimas mais fortes, podem 195

não conseguir retornar e acabam aportando no litoral brasileiro. 204

A fidelidade é característica marcante entre os casais de pinguins. Em 215

geral, eles tem somente um parceiro durante o período reprodutivo. […] 225

O divórcio raramente acontece e, quando ocorre, normalmente deve-se 234

a problemas na reprodução ou quando um dos parceiros não cuida


adequadamente da sua cria. 249

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Texto 06

Os lobos 02

O lobo é um dos mamíferos carnívoros mais espertos e ferozes que 14

existe. 15

Ele ainda é encontrado nas florestas e Campos da Sibéria, da 26

Escandinávia, da Ásia e parte da América do Norte. 35

Seu corpo magro, mais forte, suas longas pernas, próprias para corridas 46

rápidas, uma ótima visão, uma audição extremamente aguçada e dentes 56

poderosos, lhe permitem perceber ir e pegar a presa com facilidade, sendo um 69

exímio caçador. 71

Durante o inverno, quando o alimento escasseia, os lobos se juntam para 83

caçar, formando bandos de até doze indivíduos. O bando é super organizado 95

costuma caçar a noite. Quando descobre a presa, como um veado, um porco 108

ou ovelha, ataca comandado pelo chefe do bando. Os lobos sabem fugir das 121

armadilhas e, ao caminhar pela neve, um atrás do outro, colocam suas patas 134

sobre as pegadas do lobo que vai à frente. Eles conseguem comer de cinco a 149

seis quilos de carne na refeição, mas mostram sua ferocidade ao matar, 161

algumas vezes, mais presas do que são capazes de comer. 171

Já durante a primavera e o verão, os lobos se acasalam e, depois de dois 186

meses, nascem os filhotes. A mãe amamenta os filhotes e cuida deles por 199

vários meses, ajudada pelo macho. Neste período, eles não vivem em bandos. 211
O casal permanece junto pelo resto da vida. 219

Há muito tempo atrás, quando os homens começaram a ocupar o 230

território dos lobos, estes passaram a atacar pessoas e rebanhos. Foram 241

caçados impiedosamente e, como consequência, entraram para a lista de 251

animais quase em extinção. 255

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Texto 07

A herança 02

Era uma vez dois irmãos. O pai deles morreu e eles herdaram duas 15

vacas. Depois do enterro, foram dividir a herança. 23

- Zé, como vamos fazer pra saber qual é a tua vaca e qual é a minha? 39

- Olha, Tunico, tive uma ideia. Eu corto a orelha da minha vaca. A vaca 53

com orelha fica sendo sua, a sem orelha fica sendo minha. 64

E assim fizeram. Mas eles tinham um vizinho que adorava enganar os 76

outros e de noite foi lá e cortou a orelha da outra vaca. De manhã, os irmãos 94

entraram em pânico: 97

- E agora, Zé, como fazemos pra saber qual é a sua vaca e qual é a 113

minha? 114

- Cortamos a outra da sua vaca. A vaca que tem ainda uma orelha fica 128

sendo minha, a sem orelhas fica sendo sua. 136

Concordaram. Mas, de noite, o vizinho foi lá e cortou a orelha da outra 150

vaca também. 152

Na manhã seguinte, novo pânico. 157

- Que fazemos, Tunico? 160

- Vamos cortar os chifres.


E cortaram os chifres de uma das vacas para fazer a diferença. 172

O vizinho foi lá e cortou os chifres da outra vaca. 183

E ai surgiu outro impasse. 188

- E agora, Zé? 191

- O rabo, Tunico. 194

E cortaram o rabo de uma das vacas. 202

- Agora a vaca com rabo é sua e a sem rabo é minha – disse Tunico. 217

Na manhã seguinte o vizinho malvado tinha cortado o rabo da outra 229

vaca. Os dois irmãos se desesperaram. 235

- E desta vez, o que vamos fazer? 242

Tunico pensou, pensou. Zé pensou, pensou. Ao mesmo tempo os dois 253

tiveram uma ideia: 256

- Vamos fazer o seguinte: tu ficas com a vaca branca e eu fico com a 271

preta. 272

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Texto 08
A garça velha 03

A garça não conseguia mais apanhar peixes com facilidade. Devido à 14

idade avançada, sua vista estava tão cansada que às vezes passava dias 26

inteiros sem comer. E foi num desses dias, quando estava com o estômago 39

a roncar de fome, que ela teve uma ideia. Vendo que o sapo se aproximava, 54

ela não perdeu tempo. 58

− Seu sapo, seu sapo, avise os peixes que a lagoa será esvaziada. 70

Fiquei sabendo que o dono destas terras vai construir um campo de futebol 83

aqui. Mas, antes disso, ele vai esvaziar a lagoa e distribuir os peixes 96

para a vizinhança – disse. 100

O sapo mergulhou na lagoa e contou a novidade para os seus amigos 113

de escamas. A água da lagoa, que era sempre tranquila, chegou a ficar 126

ondulada com o alvoroço provocado pela notícia. Os peixes ficaram 136

atarantados e, temendo pelo seu fim, foram se aconselhar com a garça. 148

– Dona garça, o que devemos fazer para nos livrar dessa tragédia? 159

− Bem sei que vocês, peixes, não podem viver fora d’água. Por isso, 171

o meu conselho é que se mudem para o poço que há logo ali na entrada 187

da fazenda. 189

− Mas isso é impossível! Teríamos que atravessar muitos metros 198

fora d’água e morreríamos antes de chegar ao nosso destino. 208

− E para que servem os amigos? Posso transportar todos vocês no 219

meu bico. Já se foi o tempo em que eu comia peixes... Agora sou 233

vegetariana e me satisfaço com pedaços de grama − mentiu a garça. 244

Sem ter outra saída, os peixes aceitaram a oferta. Com a ajuda da 257

garça, foram parar num tanque de pedra pequeno e de águas bem 269

transparentes. Ali, a velha ave podia pescá-los até de olhos fechados e, 281

assim, nunca mais passou fome. 286

Não se deve acreditar em conselho de inimigo. 294

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Lúcia Tulchinsk. “Fábulas de Esopo”. São Paulo: Scipione, 2014.

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Texto 09

Como se fosse dinheiro 04

Todos os dias, Catapimba levava dinheiro para a escola para comprar 15

o lanche. 17

Chegava no bar, comprava um sanduíche e pagava seu Lucas. 27

Mas seu Lucas nunca tinha troco: 33

- Ô, menino, leva uma bala que eu não tenho troco. 43

Um dia, Catapimba reclamou de seu Lucas: 50

- Seu Lucas, eu não quero bala, quero meu troco em dinheiro. 61

- Ora, menino, eu não tenho troco. Que é que eu posso fazer? 73

- Ah, eu não sei! Só sei que quero meu troco em dinheiro! 85

- Ora, bala é como se fosse dinheiro, menino! Ora essa...[...] 96

Aí, o Catapimba resolveu dar um jeito. 103

No dia seguinte, apareceu com um embrulhão debaixo do braço. 113

Os colegas queriam saber o que era. Catapimba ria e respondia: 124

- Na hora do recreio vocês vão ver... 131

E, na hora do recreio, todo mundo viu. 139

Catapimba comprou o seu lanche. Na hora de pagar, abriu o embrulho. 151

E tirou de dentro... uma galinha. 157

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Botou a galinha em cima do balcão. 164

- Que é isso, menino? - perguntou seu Lucas. 171

- É para pagar o sanduíche, seu Lucas. Galinha é como se fosse 183

dinheiro... O senhor pode me dar o troco, por favor? 193

Os meninos estavam esperando para ver o que seu Lucas ia fazer. 205

Seu Lucas ficou um tempão parado, pensando... 212

Aí, colocou umas moedas no balcão: 218

- Está aí seu troco, menino! 223

E pegou a galinha para acabar com a confusão. 232

No dia seguinte, todas as crianças apareceram com embrulhos debaixo 243

do braço. 245

No recreio, todo mundo foi comprar lanche. 262

Na hora de pagar... 266

Teve gente que queria pagar com raquete de pingue pong, com 277

papagaio de papel, com vidro de cola, com geléia de jabuticaba.. .288

E, quando seu Lucas reclamava, a resposta era sempre a mesma: 299

- Ué, seu Lucas, é como se fosse dinheiro... 307

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Texto 10
Entrevista com a Coruja 04

Geralmente de hábitos noturnos, ela tem uma visão e um sistema 15

auditivo muito bons, podendo caçar com facilidade à noite. Ave muito curiosa, 27

ela é o símbolo da sabedoria. 33

O que você mais gosta de comer? 40

Sou uma ave predadora, me alimento de animais vivos que caço 51

ativamente. Gosto de pequenos vertebrados, como roedores, lagartos, 59

cobras, anfíbios, peixes e pequenas aves. 65

Todas as corujas ficam acordadas durante o dia? 73

Algumas têm atividades durante o dia, mas a maioria é noturna. 84

Como que é esta vida noturna de vocês? 92

O fato de nós sermos capazes de viver no escuro faz com que tenhamos 106

muitas vantagens. 108

Quais são? 110

Uma delas é que não preciso competir com os gaviões e outros 122

pássaros predadores, que têm uma alimentação muito parecida com a 132

minha. 133

É difícil caçar os animais à noite? 140

De jeito nenhum. Como tenho um sistema auditivo muito bom, posso localiza 152

uma presa até na escuridão total. 158

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Como é que funciona o seu sistema auditivo? 166

Meus ouvidos externos têm uma estrutura capaz de aumentar o som que 178

chega aos ouvidos internos. 182

Qual é a sua média de vida? 189

Em torno de 24 anos. 194

Quanto à visão, você também tem facilidade de enxergar bem no escuro? 206

Ela não é tão boa quanto a minha audição. Consigo enxergar sombras 218

em ambientes com pouca luz. Além disso, tenho capacidade de observar 229

grande parte do que se passa à minha Volta Por Causa da grande habilidade 243

de virar a cabeça em até 270 graus, ou seja, quase dando uma volta completa. 268

Onde é mais fácil encontrá-la? 273

Estou sempre em pastos, campos, matas e pântanos. Posso até mesmo 284

ser encontrada perto e dentro das casas, não só no campo como também 297

nas cidades. 299

Você tem muitos inimigos? 303

A minha convivência com outros pássaros nem sempre é amigável. 313

Compartilho o mesmo abrigo com andorinhas e pombos, mas posso ser 324

atacada por beija-flores e bem-te-vis. 332

E quanto a seus filhotinho? 337

A incubação dos ovos – tempo que eles demoram para sair da casca – 349

vai depender da espécie. Mas geralmente é de 23 a 30 dias. 361

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Referências

Aprender a ler e escrever: bases cognitivas e práticas pedagógicas, Volume


1- A criança, a leitura e a escrita- Organizadoras- Maria José dos Santos e Sylvia Domingues
Barrera- Editora Vetor – 2019

A LEITURA: TEORIA, AVALIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO. Felipe Alliende e Mabel


Condemarin. Porto Alegre, Artmed — 2005.

COMPREENSÃO DA LEITURA- Volume 2- A criança, a leitura e a escrita- OrganizadorEs-


Sandra Regina Kirchner e Fraulein Vidigal de Paula- Editora Vetor – 2019

CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA- Leitura – Redação – Dislexia- Sugestões para um Melhor


Desempenho, Ruth Soares Bicudo- BOOKTOY- 2016

PARA LER COM FLUÊNCIA, João Batista Araujo e Oliveira eJuliana Cabral Junqueira de
Castro- Manual do Professor- Instituto Alfa e Beto – 2013

PARA LER COM FLUÊNCIA ATIVIDADES ORAIS PARA A SALA DE AULA, João Batista
Araújo e Oliveira, Juliana Cabral Junqueira do Castro e Laura Márcia Luiza Ferreira- Instituto
Alfa e Beto- 2013

PARA LER E RELER-Manual de Desenvolvimento da Fluência da Leitura, João Batista Araújo


e Oliveira e Juliana Cabral Junqueira de Castro- Instituto Alfa e Beto-2013

JEUX POUR LIRE VITE. YAK RIVAIS. Editjons Retz. Paris — 2006.

DISLEXIA: MANUAL DE LEITURA CORRETIVA, Mabel Condemarin e Marlys Blomquist Porto


Alegre, Artmed — 1986.

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