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Nutrição Básica
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Livro Eletrônico
NUTRIÇÃO
Nutrição Básica
Sumário
Lucas Guimarães
Nutrição Básica................................................................................................................................ 3
1. Macronutrientes. . ......................................................................................................................... 3
1.1. Carboidratos............................................................................................................................... 3
1.2. Proteínas................................................................................................................................... 10
1.3. Lipídios...................................................................................................................................... 14
2. Água.............................................................................................................................................. 23
3. Fibras............................................................................................................................................ 23
4. Micronutrientes......................................................................................................................... 25
4.1. Vitaminas.................................................................................................................................. 25
4.2. Minerais.................................................................................................................................... 34
5. Planejamento Dietético............................................................................................................40
5.1. Necessidades Nutricionais. . .................................................................................................. 41
5.2. Parâmetros.............................................................................................................................. 43
5.3. NDPCal%.. ................................................................................................................................. 43
6. Características Físicas da Estrutura do Alimento..............................................................44
6.1. Consistência.............................................................................................................................44
6.2. Características Químicas...................................................................................................... 45
7. Sistema Digestório....................................................................................................................46
Resumo............................................................................................................................................. 50
Mapas Mentais................................................................................................................................51
Questões Comentadas em Aula.................................................................................................. 57
Questões de Concurso.................................................................................................................. 59
Gabarito............................................................................................................................................ 77
Gabarito Comentado..................................................................................................................... 78
Referências.................................................................................................................................... 106
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NUTRIÇÃO
Nutrição Básica
Lucas Guimarães
NUTRIÇÃO BÁSICA
Olá, nutri!
Tudo bem com você?
Vamos conversar sobre nutrição básica nesse módulo! Preparado para mais um conteúdo
importantíssimo da nutrição?
Aqui é o Tio Lucas e vou te acompanhar ao longo desse material.
Os assuntos abordados irão passar pelos princípios da composição dos alimentos e cami-
nharão pelos processos de digestão até chegar a algumas aplicações práticas.
Se divirta lendo este material e termine um passo mais próximo da sua aprovação!
Bons estudos!
1. Macronutrientes
Macronutrientes são os principais grupos fornecedores de calorias da dieta e também que
compões os alimentos, compreendendo os carboidratos, proteínas e lipídeos.
Na divisão clássica sobre os nutrientes existem dois grupos: os macronutrientes e os mi-
cronutrientes. Contudo, devido à função desempenhada pelas fibras e água, algumas vezes
acabam também sendo acomodadas no grupo dos macronutrientes.
1.1. Carboidratos
Conceito
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NUTRIÇÃO
Nutrição Básica
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Função
Os carboidratos são a principal fonte de energia para a maioria das células do organismo.
Logo, sua principal função é o fornecimento de energia, com contribuição de 4 Kcal para casa
grama de carboidrato (WAITZBERG, 2009).
Molecularmente falando, quando se observa as vias metabólicas de produção energética,
o carboidrato é o mais utilizado para essa produção. Logo, ele é o nutriente que tem pronta
disponibilização para a produção de energia, por isso o carboidrato é conhecido como macro-
nutriente produtor energético.
Os carboidratos, após digestão e absorção, podem ser armazenados sob a forma de glico-
gênio e isso ocorre em maior quantidade no fígado e nos músculos. Contudo a reserva de glico-
gênio no fígado é direcionada para manutenção de glicemia, processos de armazenamento, hi-
drólise e exportação de glicose (COMINETTI; COZZOLINO, 2020). Normalmente, são importantes
estoques de energia, nos vegetais em formato de amido e nos animais em formato de glicogênio.
Assim, carboidratos possuem ação POUPADORA DE ENERGIA, visto que o organismo utili-
za o carboidrato como primeira fonte de energia em relação a lipídios e proteínas (WAITZBERG,
2009). Isto impede formação excessiva de cetonas.
Obs.: Utilizando os carboidratos como fonte primária de produção energética, terá preserva-
da a massa muscular, bem como o tecido adiposo. E isso torna o carboidrato como um
macronutriente determinado como poupador de energia.
Alimentos em que estão presentes: mel, xarope de milho, doces, frutas, leite e derivados.
− Dissacarídeos:
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NUTRIÇÃO
Nutrição Básica
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São açúcares simples compostos de dois monossacarídeos ligados. Alguns exemplos são
a sacarose (glicose + frutose), a lactose (glicose + galactose) e a maltose (glicose + glicose).
Obs.: A glicose é o único monossacarídeo que irá compor a formação de todos os dis-
sacarídeos.
• Oligossacarídeos:
São polímeros que contêm mais de 20 unidades na cadeia, macromoléculas formadas por
milhares de unidades de monossacarídeos ligadas entre si. São também chamados carboidra-
tos complexos. Alguns exemplos incluem o amido, o glicogênio e a celulose.
Esses tipos de carboidratos são encontrados em alimentos como trigo, grãos, batatas, er-
vilhas, feijões e verduras em geral.
Exemplos de amido e polissacarídeos não amido são as fibras (pectina, goma, celulose e
hemicelulose).
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• Carboidratos estruturais:
Tipo de
Componentes Fontes Alimentares
carboidrato
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Tipo de
Componentes Fontes Alimentares
carboidrato
Fontes Benéficos à
Justificativa
alimentares saúde?
Pães de grãos
integrais
Cereais em farelo
e integrais Ricos em Fibras e
Vegetais verdes nutrientes;
Frutas frescas Baixo índice
Trigo glicêmico;
Carboidratos Mandioca (aipim) Ajuda a se sentir
Sim
complexos Macarrão completo com
Arroz menos caloria;
Pão Estimulam
Milho naturalmente o
Batata metabolismo.
Cará
Batata doce
Legumes
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Fontes Benéficos à
Justificativa
alimentares saúde?
Doces e
sobremesas Pobre em fibras e
Cereais nutrientes;
Açucarados Alto índice
Refrigerante e glicêmico;
bebidas doces Calorias vazias
Pães refinados convertidas em
Carboidratos simples Não
Frutas gordura;
Mel Altos níveis de
Açúcar glicose no sangue
Balas provocando
Refrigerantes sentimento de
Doces cansaço.
concentrados
O índice glicêmico é a resposta glicêmica produzida pelo organismo após o consumo de um
alimento. Para cada item alimentar em análise, ingere-se uma quantidade de 50 g de carboidratos
e posteriormente mensuram-se as concentrações de glicose sanguínea por um período de 2 horas.
Em seguida, a resposta glicêmica deste alimento é comparada com a obtida por um alimento de
referência (geralmente açúcar ou pão). Esse valor normalizado, expresso como uma porcentagem
do valor obtido com o alimento de referência, recebe o nome de índice glicêmico (SHILLS, 2016).
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A digestão enzimática dos carboidratos começa pela boca com a ação da amilase salivar.
Quando o alimento chega ao duodeno entra em contato com a amilase pancreática. A função
das amilases é hidrolisar a molécula de carboidrato, especialmente o amido. O produto resul-
tante dessas primeiras hidrólises será clivado por outras enzimas como as glicoamilases e
dissacaridases, as últimas presentes na borda em escova (COZZOLINO; COMINETTI, 2020).
Após a digestão os monossacarídeos precisam ser absorvidos do lúmen intestinal para a
circulação. Para tanto, serão necessários alguns transportadores. Os transportadores passi-
vos são os da família GLUT, e os ativos são os cotransporte de sódio e glicose (SGLT).
Obs.: A digestão e absorção dos carboidratos têm relação direta com a capacidade de
aumentar a glicemia.
Estômago – – –
Amilase Maltose
Amido
Pancreática
Glicose +
Lactose Lactase
Galactose
Especialmente sobre a digestão da lactose, é importante lembrar que ela é um dissacarí-
deo, um carboidrato simples, formado por glicose + galactose. Durante a digestão desse dissa-
carídeo é quebrado pela lactase formando, então, glicose e galactose. Contudo, para aquelas
pessoas que não produzem quantidades adequadas de lactase, ou seja, de enzimas que farão
a quebra da lactose, esse processo digestivo não ocorre, acarretando desconforto intestinal.
Os sintomas desses indivíduos intolerantes à lactose são devido a maior fermentação a lacto-
se não digerida e consequente produção de gases, podendo até gerar dores.
A seguir estão destacadas algumas etapas importantes do processo digestivo e absortivo
dos carboidratos.
• A lactose será quebrada em galactose e glicose.
• O amido, pela ação da amilase, será quebrado em maltose, maltotriose ou dextrina alfa-
-limite. Depois sofrerá ação das alfas-glicosidases formando a glicose.
• A sacarose será quebrada em glicose e frutose.
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EXEMPLO
Um indivíduo que consumiu um monossacarídeo terá a absorção bem rápida e, com isso, aumen-
tará drasticamente a sua glicemia. Se consumir um dissacarídeo, apesar de ainda precisar ser
clivado, ele também aumentará rapidamente a glicemia (não tão rapidamente quanto o monos-
sacarídeo). Já ao consumir um polissacarídeo, primeiramente esse alimento precisa ser clivado
pela amilase e depois pela ação de outras enzimas. Logo, necessitará de uma segunda clivagem
para a liberação de monossacarídeos. Ou seja, a formação dos monossacarídeos a partir de
polissacarídeos e, consequentemente, sua absorção são mais lentas. Com isso, o aumento da
glicemia ocorrerá em níveis mais moderados, dando tempo também para o organismo utilizar
essa glicose de modo a produzir energia, a repor o glicogênio muscular e a desempenhar diver-
sas funções para que a glicose não fique em excesso na corrente sanguínea.
1.2. Proteínas
As proteínas são formadas por aminoácidos unidos em longas cadeias por ligações peptí-
dicas, que podem se torcer e se dobrar em um espaço tridimensional formando as estruturas
proteicas. As proteínas são produzidas e secretadas para agir na sinalização entre células na
forma de hormônios, citocinas e enzimas (SHILLS, 2016).
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A estrutura química é formada por carbono + hidrogênio + oxigênio + nitrogênio, o que con-
fere às proteínas a característica de ser um nutriente de primeira importância.
As proteínas podem ser formadas por 20 diferentes tipos de aminoácidos, apresentando
configuração e tamanhos variados. A sequência dos aminoácidos na cadeia é determinada
pelo DNA, a partir dos processos de transcrição e tradução. Qualquer mudança na sequência
de um dos aminoácidos da cadeia pode causar uma alteração na proteína, que consequente-
mente interfere na sua função, podendo causar doenças.
EXEMPLO
A anemia falciforme tem como principal problema a má formação da hemoglobina, a partir da
mudança de um aminoácido da cadeia.
A anemia falciforme ocorre devido a troca da valina pelo ácido glutâmico na cadeia, alterando
a configuração da hemoglobina normal, o que levará à mudança da função e da forma da proteína.
Aminoácidos
Aminoácidos não
Aminoácidos essenciais condicionalmente
essenciais
essenciais
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Aminoácidos
Aminoácidos não
Aminoácidos essenciais condicionalmente
essenciais
essenciais
Treonina
Triptofano
Arginina
Histidina Alanina
Cisteína
Lisina Ácido glutâmico
Glutamina
Leucina Asparato
Glicina
Isoleucina Asparagina
Prolina
Metionina Serina
Tirosina
Valina
Fenilalanina
Existem ainda aqueles aminoácidos considerados condicionalmente essenciais. Estes po-
dem se tornar essenciais em condições fisiopatológicas específicas, como para bebês prema-
turos, no trauma, na sepse e em grandes queimados.
Obs.: A principal diferença entre os essenciais e os não essenciais é de que nos essenciais
é preciso consumi-los (adquiridos pela dieta), já os não essenciais não são adquiridos
pela dieta, então é possível sintetizá-los a partir da ingestão dos essenciais.
Qualidade da proteína
É possível gerar uma correção do chamado “aminograma”, que ocorre quando há dois alimentos
de origem vegetal, em que um possui, por exemplo, 15 aminoácidos essenciais e o outro ali-
mento consumido possui, por exemplo, 5 aminoácidos que estão faltando no primeiro alimento.
Com isso, esse aminograma irá gerar uma cadeia proteica de alto valor biológico. Mas para isso
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ocorrer, deve-se fazer a correção em quantidades adequadas. Por exemplo.: 3 porções de arroz
para 1 porção de feijão se faz a correção do aminograma e forma uma cadeia de aminoácidos,
que gera aminoácidos essenciais, garantindo uma proteína de alto valor biológico.
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Boca – – –
Proteoses e
Estômago Proteína Pepsina
peptonas
Tripsina
Proteoses e
Quimiotripsina Dipeptídios
Intestino peptonas
Carboxipeptidase Aminopeptídios
Delgado Dipeptídios
Dipeptidase Aminoácidos
Aminopeptídios
Aminopeptidase
O transporte intestinal de oligopeptídeos é realizado pelo PepT-1 presente na membrana
apical do enterócito.
Turnouver proteico
1.3. Lipídios
Os lipídeos são definidos quimicamente como uma classe de compostos insolúveis em água
e solúveis em solventes orgânicos. São também denominados lípides, lipídeos ou gorduras.
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Função
Obs.: Mesmo os lipídeos tendo a maior densidade energética (9Kcal/g), o principal fornece-
dor de energia dos macronutrientes continua sendo o carboidrato.
Tendo em vista tantas funções importantes, deve-se manter os níveis adequados de lipíde-
os, que também inclui ingestão adequada, tanto para manutenção de níveis hormonais ótimos,
quanto para a proteção corporal como um todo.
Composição e classificação
Os lipídeos podem ser classificados em três grandes grupos: simples, compostos e varia-
dos. Os simples englobam os ácidos graxos, os gliceróis e as ceras. Os lipídeos compostos
são os fosfolípides e as lipoproteínas. Já os lipídeos variados compreendem os esteróis e as
vitaminas lipossolúveis.
Em termos de complexidade da molécula, o lipídio seria o mais complexo. Em seguida, o
glicerol uma menor complexidade, derivado da quebra do lipídeo inteiro. Já o ácido graxo é a
molécula mais simples, importante para facilitar na absorção e no transporte.
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• Ácidos graxos
Os ácidos graxos, unidades fundamentais da maioria dos lipídeos, são ácidos graxos orgâ-
nicos possuindo 4 átomos a 24 átomos. Eles podem ser classificados em:
– cadeias curtas (4 a 6 átomos de carbono);
– cadeias médias (8 a 12 átomos) e
– cadeias longas (mais do que 12).
Além do tamanho da cadeira de carbono, os ácidos graxos se diferenciam pelo número e
pela posição das duplas ligações. E isso faz com que os ácidos graxos sejam definidos em
ácidos graxos saturados, insaturados e poli-insaturados.
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Possuem duplas ligações entre os carbonos e são encontradas nas gorduras vegetais, divididos
em monoinsaturados (única dupla de ligação) e poli-insaturados (duas ou mais ligações duplas).
◦ Ômegas
Os ácidos graxos insaturados podem ser classificados de acordo com a posição da primei-
ra ligação dupla em relação ao grupo metil terminal do ácido graxo, com utilização da nomen-
clatura em ômega (COMINETTI; COZZOLINO, 2020).
O ômega 3 possui 3 duplas ligações, o qual a primeira dupla ligação é na terceira ligação
(e por este motivo é denominado ômega 3). É classificado como ácido graxo poli-insaturado,
pois contém mais de uma dupla ligação. O ômega 3 é também chamado de ácido linolênico.
O ômega 6 possui uma dupla ligação na sexta posição da cadeia. Como ele tem duas du-
plas ligações na cadeia é considerado um ácido graxo poli-insaturado. O ômega 6 é também
chamado de ácido linoleico.
Já o ômega 9, apresenta sua dupla ligação na nona posição da cadeia. E como apresenta
apenas uma dupla ligação é um ácido graxo monossaturado. O ômega 9 é também chamado
de ácido oleico.
Os ácidos graxos insaturados ainda podem ser classificados como essenciais e não essen-
ciais. Durante a formação de novo as enzimas humanas só conseguem adicionar duplas liga-
ções a partir da nona posição da cadeia. Por esta razão os ácidos graxos ômega 3 e ômega 6
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são considerados essenciais. Logo, devem ser obtidos de fontes alimentares. O não consumo
desses ácidos graxos pode levar a prejuízos metabólicos.
Macadâmia
Nozes
Amêndoa
Sardinha
Óleo de soja Castanha do Pará
Arenque
Óleo de girassol Gergelim
Óleo de peixe
Óleo de milho Abacate
Salmão
Linhaça Semente de Girassol
Atum
Linhaça
Azeite de Oliva
Canola (óleo)
DICA
É importante lembrar que o ômega 6 é chamado de linoleico
e que o ômega 3 é chamado de linolênico, pois, em questões
de prova, a banca examinadora pode utilizar esses nomes para
tentar confundir o candidato.
ÔMEGA 3
EPA (ácido eicosapentaenóico) e o DHA (ácido docosahexaenoico) são considerados dois
tipos de ácidos graxos poli-insaturados ômega 3. São encontrados em maior quantidade em
alimentos como peixes, frutos do mar e óleo de peixe.
− Lipoproteínas
São lipídios (colesterol ou triglicérides) associados a proteínas. Como as gorduras não são
capazes de circular livremente em um meio aquoso como o plasma, necessitam de uma molé-
cula carreadora que o permitam fazer isso (uma proteína).
As diferentes lipoproteínas divergem quanto à sua composição, dando origem a partículas de
diferentes densidades. Assim, as lipoproteínas são classificadas de acordo com sua densidade.
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Possui uma quantidade maior de proteína, um pouco maior de fosfolipídeos, uma quanti-
dade considerável de triacilglicerol e uma quantidade boa de colesterol.
◦ IDL: lipoproteína de densidade intermediária (não cai muito em provas).
◦ LDL: lipoproteína de baixa densidade (lipoproteína ruim).
Possui uma grande quantidade de proteína, uma boa quantidade de fosfolipídios, uma pe-
quena quantidade de triacilglicerol e mais ou menos metade da quantidade de colesterol.
◦ HDL: lipoproteína de alta densidade (considerada boa).
Possui uma maior quantidade de proteína, uma porção de fosfolipídios, uma pequena por-
ção de triacilglicerol e uma boa porção de colesterol.
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− Gorduras trans
São gorduras que não são sintetizadas no organismo humano. Resultam do processo de
hidrogenação parcial ou total de óleos vegetais. Dessa forma, há conversão das gorduras líqui-
das em temperatura ambiente para gorduras sólidas. Pra isso, ocorre a modificação da estru-
tura molecular da gordura, que antes era cis e passa para a forma trans.
Obs.: O ângulo da dupla ligação que mostrará a forma trans. Em comparação com seu isô-
mero cis na cadeia carbonada, o ácido graxo trans é mais linear, resultando em uma
molécula mais rígida. Isso permite propriedades físicas diferentes, principalmente
relacionadas à estabilidade e à termodinâmica.
Alimentos que contém gordura trans: bolacha cream cracker, biscoitos recheados, quiche
de queijo, wafer, fatia de bolo, prato de yakisoba, 3 colheres de sopa de margarina.
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O consumo de ácidos graxos trans obtidos industrialmente eleva o risco de doenças coro-
narianas. Esse tipo de gordura possui efeitos aterogênicos por ser capaz de reduzir substan-
cialmente as lipoproteínas do tipo HDL e aumentar as lipoproteínas LDL (COMINETTI; COZZO-
LINO, 2020). Existe uma proposta da OMS de eliminação da gordura trans como suplemento
de alimentos até 2023.
Necessidades diárias
Ingestão
Nutrientes
Recomendada
Ácidos graxos
< 10% das calorias totais
poliinsaturados
Ácidos graxos
< 20% das calorias totais
monoinsaturados
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A digestão dos lipídios se inicia na boca pela ação da lípase lingual. A hidrólise dos lipídeos
continua no estômago pela ação da lípase gástrica, com especial hidrólise dos triacilgliceróis
de cadeia curta e média em ácidos graxos e em diacilgliceróis. A maior parte da digestão das
gorduras ocorre no intestino delgado, que necessita de sais biliares e da lípase pancreática.
A presença de gordura no intestino estimula a liberação colecistoquinina, que irá estimular a
contração da vesícula biliar. Os produtos finais da digestão de lipídios são ácidos graxos livre
e betamonoacilgliceróis, que serão incorporados em micelas para serem transportados até os
enterócitos (SHILLS, 2016; COMINETTI; COZZOLINO, 2020).
Obs.:
Nem todos os ácidos graxos necessitam da incorporação e do transporte de quilomí-
crons. Os com menos de catorze carbonos de comprimento, isto é, os TCM, em um grau
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variável têm o transporte interno direto via circulação portal, seja como TG ligado à lipo-
proteína ou como ácido graxo livre ligado à albumina (não esterificado). A transferência
portal libera ácido graxo para o fígado mais rapidamente que o trânsito de quilomícrons.
2. Água
Todas as reações metabólicas do organismo necessitam de água para ocorrer. A maioria
das reações químicas que ocorrem nas células depende do balanço ou equilíbrio de água e
eletrólitos.
A água é o maior e mais simples componente do organismo.
Funções
A água funciona como solvente, o que é fundamental para as trocas metabólicas entre os
compartimentos corporais. Ela é também o meio de transporte para movimentar moléculas
(como nutrientes). Além disso, ela regula a temperatura corporal, compõe parte de todas as
células e participa da digestão, absorção, excreção.
Necessidade
3. Fibras
As fibras são compostas presentes em diversos alimentos que afetam diretamente a quali-
dade deles. Além disso, são de extrema necessidade para a saúde do ser humano, interferindo
em diversas ações relacionadas ao organismo.
A definição de fibras alimentares pode ser relativa às suas características fisiológicas ou
pelas químicas.
Conceito
São polissacarídeos constituintes de todos os alimentos de origem vegetal que não são
digeríveis pelo organismo humano. Contudo, também pode ser apresentar com o conceito de
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NUTRIÇÃO
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ser constituída principalmente de polissacarídeos não amido das plantas, e de lignina, que são
resistentes à hidrólise pelas enzimas digestivas humanas (COMINETTI; COZZOLINO, 2020).
De maneira simplificada as fibras podem ser definidas como carboidratos complexos que
não são digeríveis.
O IOM recomenda um nível de ingestão adequada (AI) de 14 g de fibras por cada 1.000 kcal
consumidas para todas as pessoas com mais de 1 ano de idade. Contudo, a recomendação
diária também pode ser de 20-38 gramas por dia, sempre se relacionando com a quantidade
energética total ingerida pelo indivíduo.
A recomendação para pacientes com alguma doença (não somente de fibras, mas de outros
nutrientes como carboidratos, proteínas e lipídios) podem ser diferentes das recomendações
gerais e apresentadas neste material. Por isso, o Projeto Diretrizes concentra outras recomen-
dações específicas, que são distintas entre os grupos e relativas às doenças.
Função
As fibras possuem diversas funções essenciais ao organismo e a principal delas está re-
lacionada à regulação intestinal. As fibras também são muito utilizadas na elaboração de um
plano alimentar para redução de peso, pois possuem um papel de extrema importância em
geração da saciedade.
A fibra pode acelerar ou retardar o processo em qualquer ponto ao longo do trato digesti-
vo, e seu papel no trato digestivo pode ser específico para cada tipo de fibra. Exemplificando,
algumas fibras viscosas (como a betaglucana) podem absorver grandes volumes de água e
formar géis que, por sua vez, aumentam a distensão do estômago e retardam o tempo de esva-
ziamento gástrico. Outras fibras (como o farelo de trigo e o amido resistente), todavia, podem
não influenciar a distensão gástrica ou o tempo de esvaziamento (SHILLS, 2016).
Por influenciarem tanto nos processos digestivos e apresentarem íntima relação com a
microbiota intestinal, as fibras ainda podem apresentar várias funções como regularização
do trânsito intestinal, controle da obesidade, controle da glicemia (diminuindo ou inibindo a
velocidade de absorção dos carboidratos), redução do colesterol (diminuindo na velocidade da
quantidade de lipídios que são absorvidos), aumento do bolo fecal, diminuição do pH das fezes
e prevenção do câncer de intestino.
Obs.: Se o trânsito intestinal for aumentado, o indivíduo tem menos tempo para absorção
de carboidratos e lipídios não desejáveis, logo, isso irá gerar controle no peso, além da
diminuição na glicemia.
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Especialmente a aveia, uma fibra solúvel, possui um fator muito relevante relacionado ao
auxílio de doenças cardiovasculares.
– Solúveis em água
Frutas
– Retardo na absorção de
Aveia
Pectina glicose
Cevada
Fibras Solúveis Gomas – Redução no
Leguminosas: feijão,
Mucilagem esvaziamento gástrico
lentilha, soja, grão-de-
– Diminuição dos níveis
bico.
de colesterol sanguíneo
Obs.: Atualmente, as bancas examinadoras têm cobrado bastante o assunto fibra alimentar.
Nesse sentido, é importante que o candidato saiba quais são os alimentos que são
fontes dessas fibras.
4. Micronutrientes
4.1. Vitaminas
São compostos orgânicos presentes naturalmente em diminutas e diferentes quantidades
nos alimentos. São nutrientes essenciais, necessários para o desenvolvimento, manutenção
do metabolismo normal e o funcionamento do organismo (Waitzberg, 2009).
Não produzem energia, nem contribuem para o aumento da massa corporal, mas regulam
os processos energéticos, como o metabolismo dos macronutrientes. E são frágeis, sendo
destruídas pelo calor, luz, pH e pelo contato com metais.
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Lipossolúveis
São solúveis em lipídios. São absorvidas juntamente com os lipídeos da deita, portanto,
requerem a presença de bile e enzimas pancreáticas para este processo.
Possuem reservas consideráveis (no fígado, mas também em outros tecidos), por isso
podem ser tóxicas (hipervitaminose) quando consumidas em altas doses. Contudo, não são
normalmente excretas na urina, o que torna sua deficiência rara.
As vitaminas lipossolúveis são: A, D, E, K.
• Vitamina A (reinol, beta-caroteno)
• Vitamina D (colecalciferol)
• Vitamina K (filoquinonas, menaquinonas)
• Vitamina E (tococerois)
Hidrossolúveis
São as solúveis em água. São em maioria componentes dos sistemas enzimáticos. Não
são normalmente estocadas em quantidades grandes e são facilmente excretadas na urina. São
divididas em dois grupos, as liberadoras de energia (tiamina, riboflavina, niacina, biotina e ácido
pantotênico) e as hematopoiéticas (ácido fólico, piridoxina e vitamina B12) (WAITZBERG, 2009).
As vitaminas hidrossolúveis são as do complexo B e a vitamina C.
Vitamina A – Retinol
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Vitamina D – Calciferol
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− No adulto
◦ Osteomalácia
• Fontes Alimentares
Principalmente de origem animal, como leite, fígado, manteiga, peixes, gema de ovo etc.
• Necessidades diária (DRI, 2019)
− Para homens e mulheres: 15 μg ou 600 UI
− UI: unidades internacionais
Vitamina E – Tocoferol
É rara, mas pode causar alteração do sistema nervoso central levando a disfunções
neurológicas.
• Fontes
Óleo de peixe, oleaginosas (castanhas, nozes, amendoim), óleos vegetais, sementes, cere-
ais integrais.
• Necessidade diária (DRI, 2019)
− Homens e mulheres: 15 mg
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NUTRIÇÃO
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Vitamina K – Filoquinona
Vitamina lipossolúvel.
Conhecida pela sua função anti-hemorrágica, apresenta-se sob as formas biologicamente
ativas de filoquinona, menaquinona e menadiona.
• Funções:
Além de sua importante função para a coagulação do sangue, foi evidenciado que a vitami-
na K participa como cofator da carboxilação do ácido glutâmico, e como o produto resultante
dessa corboxilação está presente em diversos tecidos, sugere-se que a vitamina K tenha outras
funções, principalmente relacionadas ao metabolismo ósseo (COMINETTI; COZZOLINO, 2020).
• Deficiência:
− Hemorragias, principalmente a doença hemorrágica do recém-nascido.
• Fontes
− Vegetais de folhas verdes (espinafre, alface, agrião), ervilha, fígado, leite e derivados,
ovos etc.
• Necessidade diária (DRI, 2019)
− Homens: 120 μg.
− Mulheres: 90 μg.
Vitamina B1 – Tiamina
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Vitamina B2 – Riboflavina
Obs.: Esses sinais são inespecíficos e podem caracterizar a deficiência de outros nutrientes,
visto que a riboflavina faz parte da metabolização da vitamina B6, do folato, da niacina
e da vitamina K.
• Fontes:
− cereais integrais;
− leite e derivados;
− carnes e ovos.
• Necessidades diárias (DRI, 2019):
− Homens: 1,3 mg
− Mulheres: 1,1 mg
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Vitamina B3 – Niacina
Obs.: A pelagra é conhecida como a doença dos 3 D’s: demência, diarreia e dermatite.
• Fontes
− Cereais integrais.
− carnes, aves, peixes e fígado.
• Necessidade diária (DRI, 2019)
− Homens: 16 mg
− Mulheres: 14 mg
Vitamina B6 – Piridoxina
Sua principal função é atuar como coenzima. Dessa forma, participa do metabolismo de
aminoácidos, de carboidratos e de lipídeos e da síntese de hemoglobina e de neurotransmisso-
res. Além disso, participa da manutenção da função imunológica, principalmente a adaptativa,
com diminuição do crescimento e maturação dos linfócitos, queda na produção de anticorpos,
e da atividade de células T (WAITZBERG, 2009; COMINETTI; COZOLLINO, 2020).
• Deficiência:
− anemia microcítica;
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− dermatite seborreica;
− glossite;
− sintomas neurológicos.
• Fontes:
− legumes (batata);
− feijão;
− cereais integrais;
− carnes.
• Necessidade diária (DRI, 2019):
− Homens: 1,7 mg;
− Mulheres: 1,5 mg.
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− leguminosas;
− frutas.
• Necessidade diária:
− Homens e mulheres: 400 μg.
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• Deficiência:
− Escorbuto:
◦ Hemorragia nas gengivas;
◦ Perda de dentes;
◦ Dores nas extremidades;
◦ Histeria;
− Fraqueza muscular;
− Anorexia;
− Fadiga.
• Fontes
− Frutas cítricas;
− Hortaliças verde-escuras.
• Necessidade diária (DRI, 2019)
− Homens: 90 mg
− Mulheres: 75 mg.
4.2. Minerais
São micronutrientes, elementos com funções orgânicas essenciais que atuam na forma
iônica como constituintes de enzimas, hormônios, secreções e proteínas do tecido orgânico.
São divididos em dois grupos, relacionados ao tamanho da molécula, os macroelementos
(eletrólitos) e os microelementos (sendo elementos traço ou elementos ultratraço).
• MACROELEMENTOS: Cálcio, Magnésio, Sódio, Potássio, Fósforo, Cloro e Enxofre.
• MICROELEMENTOS: Ferro, Zinco, Cobre, Selênio, Cromo, Manganês, Flúor, Iodo, Arsênio,
Boro, Molibdênio, Níquel, Silício, Vanádio, Cobalto, Lítio e Cádmio.
Cálcio (Ca)
Nos processos biológicos atua como estabilizador de estruturas, mas também como se-
gundo mensageiro. Logo, ele modula as proteínas-chave biológicas para ativar suas proprieda-
des catalíticas e mecânicas.
Participa da formação de ossos e dentes, do transporte em nível de membrana celular, da
contração muscular (como a famosa câimbra), da transmissão dos impulsos nervosos e da
coagulação sanguínea (SHILLS, 2016; WAITZBERG, 2009).
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• Deficiência
− Atraso no crescimento em crianças (Raquitismo).
− Osteoporose (descalcificação óssea) principalmente em idosos e mulheres pós-me-
nopausa.
− Tetania: espasmos (contração involuntária muscular) e dores musculares (como a
câimbra).
− Hipotenção.
− Parestesia de extremidades.
• Fontes:
− Leite e produtos lácteos;
− Brócolis, couve;
− Leguminosas;
− Gergelim.
• Necessidade diária
− Homens e mulheres: 1.000 mg.
Fósforo (P)
É o segundo mineral mais abundante do corpo, estando presente nos ossos e dentes (80 a
85% fosfato de cálcio) e nos fluidos extracelulares e células.
• Função
Possui diversas funções que variam da transferência de informação genética até a produ-
ção de energia (na qual é componente integral do ATP).
Compõe ossos e dentes, participa do equilíbrio acidobásico, é componente dos fosfoli-
pídios (que formam a bicamada de membranas) e lipoproteínas, participa do metabolismo
energético. Além disso, constitui a estrutura do DNA e do RNA e é necessário para a ativação
de muitas proteínas, enzimas e açúcares presentes no corpo (SHILLS, 2016).
• Deficiência
− Fraqueza
− Desmineralização óssea
− Dores articulares
• Fontes:
− Principalmente em alimentos proteicos: leite e derivados, carnes, leguminosas, pei-
xes, ovos e oleaginosas.
− Cereais.
• Necessidade diária:
− Homens e mulheres: 700 mg
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Potássio (K)
É o maior e mais abundante cátion intracelular, sendo muito necessário às funções celulares.
• Função
Sódio (Na)
É cátion mais abundante do líquido extracelular e essencial para manter o equilíbrio hídrico
do organismo.
• Função
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• Fontes:
− Sal refinado (Cloreto de Sódio – NaCl);
− Alimentos industrializados, enlatados, biscoitos salgados, carnes e bacalhau;
− Condimentos.
• Necessidade diária (DRI, 2019)
− Homens e mulheres: 1500 mg
Magnésio (Mg)
Iodo (I)
O iodo é um elemento traço conhecido pelo seu papel nos hormônios da tireoide. Está pre-
sente nos alimentos, mas seu teor depende das concentrações do elemento no solo.
• Função
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Obs.:
O sal iodado foi uma estratégia do governo para implementar o iodo no perfil alimentar
do povo brasileiro, porquanto havia uma grande incidência de bócio na população. Dessa
maneira, houve uma distribuição mais democrática do mineral, uma vez que nem todos os
indivíduos, à época, tinham condições financeiras para consumir as outras fontes de iodo.
• Recomendação diária (DRI, 2019)
− Homens e mulheres: 150μg.
Zinco (Zn)
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− Dificuldade de cicatrização.
• Fontes:
− Vísceras e carnes;
− Ovos, leite;
− Grãos integrais e leguminosas (apesar de boas fontes de zinco, possuem alta quanti-
dade de fitato, que atrapalha na absorção do zinco).
• Recomendação diária:
− Homens: 11 mg;
− Mulheres: 8 mg.
Ferro (Fe)
O ferro existe entre dois estados de oxidação, na forma ferrosa (Fe2+) e na forma férrica
(Fe3+). Isso confere a ele propriedade catalítica em múltiplas reações redox necessárias à
sustentação das funções metabólicas.
Na alimentação o ferro heme possui maior absorção e o ferro não-heme, menor absorção.
• Função
Obs.: Quando há uma queda nos níveis de ferro, além da ocorrência de anemia, haverá
também a diminuição da formação energética.
• Deficiência:
− Anemia ferropriva (hipocrômica e microcítica)
◦ Fadiga;
◦ redução da função leucocitária e da resistência a infecções;
◦ taquicardia;
◦ palidez.
• Fontes
− Ferro heme
◦ Carnes vermelhas;
− Ferro não-heme
◦ Feijão;
◦ Folhosos.
• Necessidade diária (DRI, 2019)
− Homens: 8 mg
− Mulheres: 18 mg
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Obs.:
A recomendação de ferro é maior para as mulheres, devido a menstruação. Durante este
período a mulher tende a perder uma quantidade considerável de sangue, que é mensal,
logo, acarretando em necessidade maior de reposição desse micronutriente. Contudo,
essa maior recomendação permanece essencialmente entre 18 e 50 anos de idade.
Selênio (Se)
Na natureza a maior parte do selênio está presente nas proteínas como constituinte de
aminoácidos (selenoproteínas).
• Função:
A quantidade de selênio nos alimentos é muito variável entre países e regiões, pois é intei-
ramente dependente do solo.
− Castanha-do-brasil (ou castanha-do-pará);
− Vísceras e frutos do mar;
− Carnes e ovos;
− Leites e derivados.
• Necessidade diária (DRI, 2019)
− Homens e mulheres: 55 μg
5. Planejamento Dietético
A partir do conhecimento, propriedades e funções dos nutrientes é possível iniciar o plane-
jamento de cardápio adequado, a fim de organizar e equilibrar as relações dos alimentos. Para
tanto, algumas etapas são necessárias.
Inicialmente, deve-se traçar o diagnóstico nutricional do indivíduo, que será determinado
após realização de avaliação nutricional completa.
Em seguida, é necessário traçar o objetivo da intervenção nutricional e definir se haverá ma-
nutenção, ganho ou perda de peso dentro desse objetivo. Nesse ponto, também é o momento de
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delinear estratégias de educação alimentar e nutricional para que haja, efetivamente, melhora na
alimentação e nas escolhas do paciente.
A próxima etapa está relacionada aos parâmetros mais quantitativos do planejamento die-
tético. Dessa forma, deve-se estabelecer o peso ideal (PI) do paciente. E então, é preciso cal-
cular o aporte energético da dieta.
Contudo, o aporte energético da dieta depende de quantidades energéticas individualiza-
das, que devem partir do cálculo do gasto energético basal.
O Gasto Energético Basal (GEB), assim como a Taxa Metabólica Basal (TMB), equivale à
energia gasta em repouso do organismo, para manter as funções vitais necessárias à sobrevi-
vência, portanto, corresponde ao quantitativo mínimo diário para que o paciente permaneça vivo.
Fornecer dietas abaixo dessa média estabelecida pelo GEB não é normalmente indicado na
elaboração diária ambulatorial.
Determinação do GET
Determinação do VET
O Valor energético total (VET) é o valor em calorias que será utilizado para o cálculo da
dieta, que pode ser igual ou GET, no caso de manutenção do peso.
Logo após as devidas determinações (GEB, GET, VET), finalmente, serão feitas as recomen-
dações dos nutrientes, principalmente, em relação aos macronutrientes, formando a base da
dieta a ser realizada.
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CHO
45 – 65% 55 – 75% 60 – 70%
(Carboidratos)
LIP
20 – 35% 15 – 30% 20 – 25%
(Lipídios)
PTN
10 – 35 % 10 – 15 % 10 – 12%
(Proteínas)
DICA
As DRIs, geralmente, são as recomendações mais incidentes
em provas de concurso, portanto, merecem mais atenção.
Partindo dos pressupostos nutricionais de cada recomendação, será possível efetuar cál-
culos que disponibilizem os valores pertinentes à distribuição dos macronutrientes.
EXEMPLO
Supondo um VET de 2000 kcal, e utilizando as recomendações da SBAN.
Primeiro passo: fazer regra de três partindo dos percentuais de carboidrato, proteínas e lipíde-
os, a fim de determinar o valor calórico de cada nutriente, no que diz respeito à dieta aplicada.
Para proteína (10 a 12%), vamos utilizar o valor de 12%:
VET: 2000----------100%
PTN: X --------------12%
Proteína = 240 kcal
Para carboidrato (60 a 70%):
Carboidrato – 50% = 1000 kcal
Para lipídeo total (20 a 25%)
Lipídeo – 20% = 400 kcal
Segundo passo: transformar as calorias encontradas de cada macronutriente para quantidade
em gramas.
Proteína (12%) = 240 kcal/4 = 60g
Carboidrato – 50% = 1000 kcal/4 = 250g
Lipídeo – 20% = 400 kcal/9 = 44,4g
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5.2. Parâmetros
Os parâmetros da dieta são divididos em:
• Quantitativo
− cota do que foi ofertado;
− totais em kcal e gramas.
• Qualitativo
− é um parâmetro ligado diretamente ao valor da qualidade do alimento consumido.
5.3. NDPCal%
O NDPCal é uma maneira de determinar a quantidade total de proteína dietética ingerida,
representada em calorias. Representa o % de calorias oferecidas sob a forma de proteínas to-
talmente utilizáveis (PTU), corrigida em função da sua qualidade (NPU).
• NPU: Proteína líquida obtida pelos fatores de correção, caracterizando biodisponibili-
dade de proteína. É a proporção de nitrogênio ingerido que é retido no organismo sob
condições específicas.
− Deve-se multiplicar a quantidade de proteína de cada alimento (em gramas) por fatores
de correção para cada tipo de alimento. Após, somar todos os valores encontrados.
• NPCal: energia da proteína da dieta corrigida pela sua qualidade.
− NPU é multiplicado por 4 (porque a proteína fornece 4 kcal/g).
− NPCal = NPU*4
• NDpCal: percentual de proteína líquida em relação ao valor energético total.
− NDPCal% = NPCal*100/VET
− NDPCal% = [(NPU*4) * 100]/VET
Fatores de correção
Cereais e outros
Leguminosas Animal Ovo
vegetais
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EXEMPLO
1º Calcula-se o NPU:
Considere-se como base um prato básico do âmbito alimentar brasileiro:
PTN Cereais (arroz branco): 2,36g x 0,5 = 1,18g
PTN Leguminosas (feijão): 5,54g x 0,60 = 3,32g
PTN Animal (filé de frango): 13,25g x 0,70 = 9,27g
2º Calcular o Npcal:
PTN Cereais (arroz branco): 2,36g x 0,5 = 1,18g x 4 = 4,72 kcal
PTN Leguminosas (feijão): 5,54g x 0,60 = 3,32g x 4 = 13,28 kcal
PTN Animal (filé de frango): 13,25g x 0,70 = 9,27g x 4 = 37,1 kcal
3º Por fim, calcular o NDPCal:
Almoço = 650kcal
NDpCal = 4,72 + 13,28 + 37,1 = 55,1 =>
650-------100%
55,1----- X
NDpCal = 8,47%
Considerando o valor do NDPcal encontrado (8,47%), algumas observações devem ser fei-
tas, a partir de valores recomendados, com o intuito de determinar a adequação da dieta. Nes-
se sentido, veja-se:
Valores de referência
8%: Mínimo
Até 10%: ptn de boa qualidade
>10%: desperdício para fins energéticos
>6%: grupos não vulneráveis
= 9%: ótimo crescimento e bom estado nutricional
PAT (Programa de Alimentação do Trabalhador) = > 6%
6.1. Consistência
• Líquida Restrita
• Líquida Completa
• Semilíquidas
• Pastosa
• Branda
• Normal
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Carboidratos
• HIPOGLICÍDICA: < 4g/kg/dia ou < 55% VET.
• NORMOGLICÍDICA: 4-6/kg/dia ou 55 – 75% VET.
• HIPERGLICÍDICA: >6g/kg/dia ou > 75% VET.
Proteínas
• HIPOPROTEICA: < 0,8g/kg/dia ou < 10% VET
• NORMOPROTEICA: 0,8-1g/kg/dia ou 10-15% VET
• HIPERPROTEICA: >1g/kg/dia ou > 15% VET
Lipídeos
• HIPOLIPÍDICA: < 1g/kg/dia ou < 15% VET
• NORMOLIPÍDICA: 1-1,5g/kg/dia ou 15 – 30% VET
• HIPERLIPÍDICA: >1,5g/kg/dia ou > 30% VET
Imagine um idoso. Ao longo da vida, ele terá alterações fisiológicas. Porém, certas alterações
devem ser observadas e acompanhadas por um nutricionista. Entre as alterações que devem
gerar atenção está a ingestão de proteína rotineiramente aumentada. Para o idoso, o nutricio-
nista deve indicar uma ingestão adequada para que haja o aumento dessa massa, de maneira
proporcional. Não é possível aumentar a ingestão de proteína maneira progressiva, pois isso
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demandaria ainda mais dos órgãos que, por causa da idade, já estão debilitados, prejudicando
o idoso de maneira discriminada.
Letra a.
A Grelina: quando houver fome e sempre que se sentir o estômago vazio, haverá produção
maior de Grelina, isso gera sensação de fome. A Leptina: sempre que se gera a Ingestão ali-
mentar, o organismo produz a leptina, isso dá sensação de saciedade. A Serotonina: Inibe as
psicopatologias, e a ingestão alimentar do triptofano e de carboidratos auxilia no aumento da
serotonina. O Neuropeptídeo Y: neurotransmissor, exerce a maioria de seus efeitos por meio de
proteínas receptoras acopladas à proteína G.
Letra c.
7. Sistema Digestório
Aqui, serão destacados alguns pontos importantes:
• o processo digestivo tem início na boca por meio da mastigação e da amilase salivar;
• o estômago produz o suco gástrico e é nele que começa o metabolismo das proteínas,
que se dá por meio da enzima conhecida como pepsina;
• a gastrina, presente no suco gástrico, auxilia bastante no processo digestivo, pois digere
grande parte dos carboidratos;
• a bile é produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar. Ela atua no processo diges-
tivo das gorduras;
• as microvilosidades intestinais, bem como o chamado fator intrínseco, auxiliam no pro-
cesso de absorção dos nutrientes no intestino;
• o processo digestivo leva em torno de 24 horas para ser completado.
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A tabela abaixo é de suma importância para fins de prova, pois mostra quais são as enzi-
mas liberadas pelos sucos produzidos durante o processo digestivo.
Atua em
Ptialina Quebra amido Glândulas Cavidade
pH neutro
(amilase salivar) em maltose salivares bucal
a alcalino
Atua em
Quebra
pH ácido
Pepsina proteína em Estômago Estômago
Suco (ácido
peptídeos
gástrico clorídrico)
Produzida
Quebra nos
Renina caseína do Estômago Estômago primeiros
leite materno meses de
vida
Quebra
Intestino Atua em
Tripsina proteínas em Pâncreas
delgado pH alcalino
peptídeos
Quebra
Intestino Atua em
Quimiotripsina proteínas em Pâncreas
delgado pH alcalino
peptídeos
Quebra
Peptidases Intestino Atua em
peptídeos em Pâncreas
pancreáticas delgado pH alcalino
aminoácidos
Quebra
ácidos Intestino Atua em
Nucleases Pâncreas
nucleicos em delgado pH alcalino
nucleotídeos
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Quebra
sacarose Intestino Intestino Atua em
Sacarase
em glicose e delgado delgado pH alcalino
frutose
Quebra
lactose em Intestino Intestino Atua em
Lactase
galactose e delgado delgado pH alcalino
glicose
Quebra
Intestino Intestino Atua em
Maltase maltose em
delgado delgado pH alcalino
Suco glicose
entérico
Quebra
nucleotídeos
em pentoses, Intestino Intestino Atua em
Nucleotidases
fosfatos delgado delgado pH alcalino
e bases
nitrogenadas
Peptidases
Quebram
entéricas
peptídeos Intestino Intestino Atua em
(carboxipeptidase
liberando delgado delgado pH alcalino
e
amoniácidos
aminopeptidases)
DICA
Percebe-se que a maioria das enzimas dispostas na tabela aci-
ma está ligada às proteínas. É por isso que elas são as mais
cobradas em provas de concursos públicos.
Muitas delas, apenas pelo nome, já podem ser relacionadas ao
processo em que estão envolvidas. Assim, recomenda-se uma
leitura atenta e, se possível, decorar a ação dessas enzimas,
pois esse é um tópico que costuma ser muito explorado pelas
bancas examinadoras.
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I – Errado. A lipase está ligada aos lipídeos. A digestão das proteínas se dá pela ação da pepsina.
II – Errado. Na realidade, a sacarose é formada por frutose + glicose.
III – Errado. Entre a boca e o intestino grosso há uma série de órgãos por onde transita o bolo
alimentar.
IV – Certo. O intestino delgado é o órgão em que há maior quantidade de digestão de alimen-
tos e nutrientes.
Letra c.
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RESUMO
Neste material começamos abordando os macronutrientes, que contemplam os carboidra-
tos, proteínas e lipídios. Os carboidratos são a principal e preferencial fonte de energia para nosso
organismo e são classificados de acordo com o tamanho da cadeia da molécula em monossaca-
rídeos, dissacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos. A digestão dos carboidratos se inicia
na boca e tem continuidade no intestino. O produto final da digestão é a glicose, que precisará da
ação da insulina e transportadores GLUT para entrarem nas células dos tecidos periféricos. As
proteínas possuem tradicionalmente papel estrutural no organismo, mas também são utilizadas
como fonte de energia, caso seja necessário. Elas podem ser classificadas de acordo com seu
valor biológico, que está diretamente relacionado com o tipo de aminoácidos que a compõe. Os
aminoácidos são classificados em essenciais, não essenciais e condicionalmente essenciais, a
depender da capacidade do organismo de síntese endógena. A digestão das proteínas inicia-se
no estômago e tem sequencia no intestino. Atenção é dada ao produto final da digestão, que po-
dem ser aminoácidos ou di e tripeptídeos. Por último de macronutriente temos os lipídios. Estes
são classificados de acordo com a presença ou não de ligação dupla em suas cadeias químicas,
sendo saturados ou insaturados. Os ácidos graxos insaturados podem ser mono ou poli-insatu-
rados, tendo os ômega 3 e 6 como principais insaturados e consideradas gorduras essenciais. A
digestão dos lipídios começa na boca, tem sequência no estômago e termina no intestino.
Ainda compondo os nutrientes, apresentamos os micronutrientes, que se resumem às vita-
minas e minerais. Resumidamente, os micronutrientes possuem funções fundamentais no or-
ganismo relacionadas à regulação do metabolismo, da expressão gênica e da homeostase. As
vitaminas são classificadas em hidrossolúveis (C e complexo B) e lipossolúveis (A, D, E, K). Os
minerais são divididos nos macroelementos e microelementos, de acordo com o tamanho do íon.
O material de nutrição básica é finalizado com as características do planejamento dietéti-
co, que envolve definições de diagnóstico nutricional e objetivo do tratamento, além dos cál-
culos das necessidades nutricionais e definição de distribuição dos macronutrientes na dieta.
O planejamento segue para determinação da consistência dos alimentos e identificação da
qualidade do aporte proteico com NDpCAl.
O conteúdo é extenso e envolve muitas informações que precisam ser realmente decora-
das. Então, leia e releia quantas vezes forem necessárias. Sempre tem questões sobre esse
conteúdo em todas as provas.
Aproveite o material e bons estudos!
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MAPAS MENTAIS
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QUESTÕES DE CONCURSO
005. (EBSERH/2017) Fornecimento de energia, prover proteção mecânica, participar da sínte-
se de hormônios e funcionar como mediadores intra e extracelulares da resposta imune são
algumas das principais funções de qual nutriente?
a) Dissacarídeos.
b) Aminoácidos não essenciais.
c) Polissacarídeos.
d) Lipídeos.
e) Aminoácidos essenciais.
007. (EBSERH/2017) Índice Glicêmico (IG) indica o perfil de absorção dos carboidratos após
as refeições. Para um alimento ser considerado de alto IG, qual é a sua classificação?
a) >50.
b) >55.
c) >60.
d) >65.
e) >70.
009. (EBSERH/2017) Os carboidratos simples são aqueles com estrutura química molecular
de tamanho reduzido, como os oligossacarídeos. Assinale a alternativa correta que representa
o grupo dos oligossacarídeos.
a) Rafinose.
b) Galactose.
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c) Maltose.
d) Amido
e) Celulose.
012. (UFF/2017) São enzimas liberadas no intestino delgado para digestão de carboidratos,
proteínas e lipídeos, respectivamente:
a) Lactase, tripsina, gastrina.
b) Secretina, aminopeptidase, lipase.
c) Isomaltase, colecistoquinina, colesterolesterase.
d) Amilase, carboxipeptidase, fosfolipase.
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d) Vitamina K.
e) Vitamina C.
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d) V, V, V, V e F.
e) F, F, V, V e V.
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c) C.
d) D.
e) K.
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c) III, I e II.
d) II, I e III.
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d) Frutose.
e) Amido.
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do metabolismo do cálcio e da formação óssea, incluindo sua interação com o sistema imuno-
lógico. Sobre a Vitamina D pode-se afirmar:
a) A vitamina D é produzida in vivo principalmente através da radiação solar ultravioleta B, sen-
do que a alimentação supre apenas em torno de 20% das necessidades essenciais do organis-
mo por meio de colecalciferol ou vitamina D3, e a ergocalciferol ou D2 vegetal.
b) A pele produz mais de 60% da vitamina D necessária. Esta produção depende do compri-
mento de onda da radiação ultravioleta (290-315nm) e do número de fótons absorvidos, por
outros fatores, tais como a reduzida exposição aos raios UVB, o aumento da pigmentação da
pele, o uso de filtros solares e o ângulo da luz solar, que atinge a superfície da Terra (ângulo de
Zénite) e juntos afetam este processo.
c) A pigmentação da pele, estação do ano, exposição ao sol e ingestão de cálcio não influen-
ciam nas concentrações de vitamina D3. Ela também exerce uma importante função na regu-
lação da homeostasia mineral por meio de sua ação nos ossos, nas glândulas paratireoides,
nos rins e no intestino.
d) Nos tecidos, sua forma ativa (1,25-OH2D) atua ligando-se a um receptor nuclear específico,
pertencente à família de receptores dos hormônios esteroides e Suprarrenais. Contudo, esse
receptor, bem como a enzima que transforma a 25-OHD na forma ativa da vitamina D, foi iden-
tificado em outros tecidos.
e) A vitamina D está inserida em vários processos metabólicos e é conhecida como sinaliza-
dores moleculares, e sua deficiência poderá dificultar as funcionalidades celulares, ou ocasio-
nando lesões de forma crônica, facilitando o aparecimento de doenças de amplos espectros,
inclusive a forma crônica.
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d) elastase.
e) pepsina.
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GABARITO
1. a 37. b
2. c 38. c
3. c 39. a
4. c 40. a
5. d 41. d
6. e 42. a
7. e 43. d
8. c 44. e
9. a 45. b
10. e 46. b
11. b 47. a
12. d 48. e
13. a 49. C
14. e 50. a
15. c 51. b
16. c 52. c
17. a 53. d
18. d 54. e
19. b 55. d
20. d 56. e
21. d 57. a
22. c 58. c
23. b 59. c
24. a 60. e
25. a 61. d
26. d 62. d
27. d
28. b
29. b
30. d
31. d
32. d
33. a
34. a
35. c
36. e
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GABARITO COMENTADO
005. (EBSERH/2017) Fornecimento de energia, prover proteção mecânica, participar da sínte-
se de hormônios e funcionar como mediadores intra e extracelulares da resposta imune são
algumas das principais funções de qual nutriente?
a) Dissacarídeos.
b) Aminoácidos não essenciais.
c) Polissacarídeos.
d) Lipídeos.
e) Aminoácidos essenciais.
007. (EBSERH/2017) Índice Glicêmico (IG) indica o perfil de absorção dos carboidratos após
as refeições. Para um alimento ser considerado de alto IG, qual é a sua classificação?
a) >50.
b) >55.
c) >60.
d) >65.
e) >70.
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De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, o índice glicêmico de um alimento, para ser
considerado alto, deve ser ≥70.
Letra e.
Dentre as alternativas, apenas a sucralose é um edulcorante artificial e possui 600 vezes mais
poder de doçura. Trata-se de uma substância sintética que vem da sacarose.
Letra c.
009. (EBSERH/2017) Os carboidratos simples são aqueles com estrutura química molecular
de tamanho reduzido, como os oligossacarídeos. Assinale a alternativa correta que representa
o grupo dos oligossacarídeos.
a) Rafinose.
b) Galactose.
c) Maltose.
d) Amido
e) Celulose.
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c) O ácido oleico que é poli-insaturado constitui quase 50% da gordura do toucinho e mais de
75% do óleo de oliva.
d) Os triglicerídeos sólidos na temperatura ambiente são conhecidos como óleos, enquanto
aqueles no estado líquido são as gorduras.
e) Os fosfolipídeos são parte integrante das membranas e neste papel estrutural não estão
disponíveis como fonte de energia.
a ) Errada. Na realidade, quanto menor o tamanho da cadeia hidrocarbonada, maior o ponto de fusão.
b) Errada. Os ácidos graxos trans estão presentes nos alimentos industrializados.
c) Errada. O ácido oleico não vem da gordura de porco.
d) Errada. Na realidade, o óleo é líquido na temperatura ambiente, já as gorduras é que são
sólidas na temperatura ambiente.
Letra e.
Na realidade, quem atua nesse processo é a fibra insolúvel, as fibras solúveis ajudam a aumen-
tar a viscosidade. O item “b” cita corretamente algumas fontes de amido resistente. Gomas e
frutanos não fibras solúveis. Várias fibras ajudam no controle do colesterol.
Letra b.
012. (UFF/2017) São enzimas liberadas no intestino delgado para digestão de carboidratos,
proteínas e lipídeos, respectivamente:
a) Lactase, tripsina, gastrina.
b) Secretina, aminopeptidase, lipase.
c) Isomaltase, colecistoquinina, colesterolesterase.
d) Amilase, carboxipeptidase, fosfolipase.
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A amilase possui uma grande relação com a digestão dos carboidratos. A carboxipeptidase está
relacionada ao processo de digestão das proteínas. Já a fosfolipase está relacionada aos lipídeos.
Letra d.
A única macromolécula (dos macronutrientes) que possui nitrogênio são as proteínas. O nitro-
gênio faz parte da composição dos aminoácidos, monômeros das proteínas.
Letra e.
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todos os nutrientes para formação e manutenção do organismo. As refeições devem ser variadas,
contemplando todos os grupos de nutrientes para o bom funcionamento do corpo. Lei da Harmo-
nia – É a distribuição e proporcionalidade entre os nutrientes, resultando no equilíbrio. Para que o
nosso organismo consiga aproveitar os nutrientes, estes devem se encontrar em proporções ade-
quadas nas refeições, uma vez que as substâncias não agem sozinhas, e sim em conjunto. Lei da
Adequação – A alimentação deve se adequar às necessidades do organismo de cada indivíduo, às
especificidades de quem está consumindo. Os ciclos da vida (infância, adolescência, adulto e ido-
so), o estado fisiológico (gestação, lactação), o estado de saúde (doenças), os hábitos alimentares
(deficiência de nutrientes), e as condições socioeconômicas e culturais (acesso aos alimentos)
são fatores que devem ser considerados, pois resultam em diferentes necessidades nutricionais.
Letra d.
40 UI de vitamina D é igual a 1 mcg. Logo, deve-se dividir 1 por 40 para chegar no resultado.
Letra b.
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unidade colina. A fosfatidilcolina possui um “grupo cabeça” polar hidrofílico (a unidade colina
com carga positiva e a unidade fosfato com carga negativa) e duas “caudas” apolares lipofíli-
cas (hidrofóbicas) (os grupos acila). Em determinadas condições, como na interface de duas
fases aquosas, a fosfatidilcolina forma aquilo que é chamado de dupla camada lipídica.
Letra d.
A absorção da vitamina C é próxima de 100% em doses baixas. Em doses mais elevadas, a dis-
ponibilidade é reduzida, podendo ter menos de 50% de biodisponibilidade em doses próximas
a 1250 mg.
Letra d.
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Letra b.
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B2 é riboflavina e B3 é niacina.
Letra a.
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Banana é fonte de potássio, alho é fonte de FOS, leveduras podem contribuir para aporte de vita-
minas do complexo B. Normalmente, os alimentos alaranjados são boas fontes de vitamina A.
Letra b.
A ureia é o produto final da metabolização proteica que será excretado, bem como do processo
de catabolismo. O oxalacetato é um metabólito do ciclo de Krebs. O ciclo do glioxilato, também
conhecido como ciclo de Toledo, é uma via alternativa de metabolismo de acetil-CoA, encon-
trada nos vegetais e em algumas bactérias, que permite a síntese de glicose e a produção de
intermediários do ciclo de Krebs a partir de acetil-CoA.
Letra b.
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Dietas com alto índice glicêmico estão associadas a menor controle metabólico, picos de hiper-
glicemia e resistência à insulina. Ácido graxo saturado de gordura vegetal seria o óleo de coco.
Letra d.
Peixes de água doce não são boas fontes de iodo, apenas de água do mar.
Letra d.
Fontes de vitamina A: fígado, óleo de peixe, gema de ovo, leite, folhas verde-escuras, hortaliças ala-
ranjadas e frutas cítricas amarelo-alaranjadas. Fontes do complexo B: de maneira geral se encon-
tram nas carnes, leite e derivados e cereais integrais. Fontes de vitamina C: frutas cítricas e hortali-
ças verde-escuras. Fontes de vitamina K: hortaliças verdes, óleos vegetais, cernes, ovos e queijos.
Letra d.
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Ácido oleico (w9), linoleico (w6), araquidônico (w6) e linolênico (w3) são ácidos graxos insatu-
rados. São ácidos graxos saturados: araquídico, linocérico (tetracosanoico), palmítico, mirísti-
co e esteárico.
Letra a.
A maior parte da vitamina D é proveniente de síntese endógena a partir da radiação UV. Contu-
do, nas fontes alimentares, a vitamina D é encontrada em grande quantidade no óleo de fígado
de peixes teleósteos, principalmente o lambari, e em teores MAIORES no óleo de fígado de
bacalhau e atum. Lembrando que a vitamina D é lipossolúvel e apresenta metabolismo seme-
lhante aos lipídios em geral.
Letra a.
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c) Vitamina A.
d) Vitamina B12.
e) Vitamina E.
Alguns alimentos de origem vegetal são ricos em proteínas, mas se restringem ao grupo das
leguminosas. Mesmo este grupo, de forma comparativa, as carnes possuem maior quantidade
proteica. De maneira geral, vegetais são ricos em carboidratos e carnes são ricas em proteínas.
Letra a.
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São aminoácidos essenciais: histidina, isoleucina, leucina, lisina, metionina, fenilalanina, treo-
nina, triptofano, valina.
Letra a.
As alternativas falam sobres propriedades relativas aos nutrientes, que compreendem macro-
nutrientes (carboidratos, proteínas e lipídios) e micronutrientes (vitaminas e minerais).
Letra d.
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O único carboidrato de origem animal é o mel (frutose), os demais são originados de vegetais,
devido a fotossíntese.
Letra d.
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(vitaminas, minerais e fibras). Apesar de ser possível responder à questão com base nas
alternativas, essa questão gera discórdia, pois a água não é propriamente um nutriente, as
proteínas podem desempenhar função reguladora e construtora assim como alguns mine-
rais, por exemplo, o cálcio, que é regulador (sinalização) e construtora (compõe os ossos).
Letra e.
Gomas e mucilagens são fibras solúveis. Alimentos fontes de fibras insolúveis: cereais inte-
grais, parede celular, camada externa de cereais. Os alimentos da letra e são fontes de fibras
solúveis, mas do tipo FOS e inulina.
Letra b.
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do metabolismo do cálcio e da formação óssea, incluindo sua interação com o sistema imuno-
lógico. Sobre a Vitamina D pode-se afirmar:
a) A vitamina D é produzida in vivo principalmente através da radiação solar ultravioleta B, sen-
do que a alimentação supre apenas em torno de 20% das necessidades essenciais do organis-
mo por meio de colecalciferol ou vitamina D3, e a ergocalciferol ou D2 vegetal.
b) A pele produz mais de 60% da vitamina D necessária. Esta produção depende do compri-
mento de onda da radiação ultravioleta (290-315nm) e do número de fótons absorvidos, por
outros fatores, tais como a reduzida exposição aos raios UVB, o aumento da pigmentação da
pele, o uso de filtros solares e o ângulo da luz solar, que atinge a superfície da Terra (ângulo de
Zénite) e juntos afetam este processo.
c) A pigmentação da pele, estação do ano, exposição ao sol e ingestão de cálcio não influen-
ciam nas concentrações de vitamina D3. Ela também exerce uma importante função na regu-
lação da homeostasia mineral por meio de sua ação nos ossos, nas glândulas paratireoides,
nos rins e no intestino.
d) Nos tecidos, sua forma ativa (1,25-OH2D) atua ligando-se a um receptor nuclear específico,
pertencente à família de receptores dos hormônios esteroides e Suprarrenais. Contudo, esse
receptor, bem como a enzima que transforma a 25-OHD na forma ativa da vitamina D, foi iden-
tificado em outros tecidos.
e) A vitamina D está inserida em vários processos metabólicos e é conhecida como sinaliza-
dores moleculares, e sua deficiência poderá dificultar as funcionalidades celulares, ou ocasio-
nando lesões de forma crônica, facilitando o aparecimento de doenças de amplos espectros,
inclusive a forma crônica.
A pele produz mais de 90% da vitamina D necessária. Esta produção depende do comprimento de
onda da radiação ultravioleta (290-315nm) e do número de fótons absorvidos, pelo que fatores como
a reduzida exposição aos raios UVB, o aumento da pigmentação da pele, o uso de filtros solares e
o ângulo da luz solar que atinge a superfície da Terra (ângulo de Zénite) afetam este processo. A
pigmentação da pele, estação do ano, exposição ao sol e ingestão de cálcio influenciam sim nas
concentrações de vitamina D3. Os efeitos biológicos da 1,25(OH)2 D são mediados pelo seu receptor
(VDR, vitamin D receptor), um fator de transcrição que pertence à família de receptores hormonais
nucleares 1. O VDR é expresso em quase todas as células humanas e parece participar, de maneira di-
reta ou indireta, de regulação de cerca de 3% do genoma humano. A escrita mais correta da última al-
ternativa seria “A vitamina D está inserida em vários processos metabólicos e sinalizadores molecula-
res, e sua deficiência poderá dificultar as funcionalidades celulares, ou ocasionando lesões de forma
crônica, facilitando o aparecimento de doenças de amplos espectros, inclusive a forma crônica”. Mas
o que verdadeira a torna incorreta é o fato dessa frase não poder ser uma afirmativa concretamente
verdadeira sobre a vitamina D, sendo necessários mais estudos controlados para essa conclusão.
Letra a.
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Para essa questão é importante lembrar que as vitaminas lipossolúveis possuem o mesmo
mecanismo de absorção dos lipídios e necessitam de alimentos fontes de lipídio para a inges-
tão. E também que vitaminas hidrossolúveis são solúveis e água.
Letra e.
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como os açúcares, ou podem ser mais complexos, como os amidos. Podem ser, ainda, como as
fibras, que impedem o funcionamento adequado do cólon.
Marque a alternativa CORRETA:
a) Nenhuma afirmativa está correta.
b) Apenas uma afirmativa está correta.
c) Apenas duas afirmativas estão corretas.
d) Todas as afirmativas estão corretas.
Lipídios são substâncias orgânicas a base de carbono, hidrogênio e oxigênio. Causa de defici-
ência seria aumento das necessidades de ingestão de alimentos (por exemplo, em gestantes,
crianças e atletas), e não a redução. As fibras favorecem o funcionamento adequado do cólon.
Letra a.
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As informações sobre enzimas do processo de digestão das proteínas estar resumido no qua-
dro a seguir:
Boca – – –
Proteoses e
Estômago Proteína Pepsina
peptonas
Tripsina
Proteoses e
Quimiotripsina Dipeptídios
Intestino peptonas
Carboxipeptidase Aminopeptídios
Delgado Dipeptídios
Dipeptidase Aminoácidos
Aminopeptídios
Aminopeptidase
Letra e.
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d) Importante no EAB, pois na alcalose ocorre retenção de K+ para eliminação de H+, na acido-
se o contrário.
e) Altera o potencial de repouso da célula nervosa.
EAB = equilíbrio ácido básico. Não é o íon K que influencia no pH, mas sim as proteínas.
Letra d.
As fibras solúvel nas outras alternativas são todas aqueles que não estão citadas no quarto.
Letra e.
Ácido graxo ômega 6 é poli-insaturado. O único ácido monoinsaturado é o w-9 (ácido oleico).
Letra a.
O aleitamento materno deve ser exclusivo até os 6 meses de idade. Picar alimentos pode redu-
zir o valor nutricional pq o contato com a faca e o aumento da superfície de contato do alimen-
to pode oxidar alguns nutrientes.
Letra c.
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Segundo Pedro Escudeiro a função dos alimentos é serem: energéticos (carboidratos), plásti-
cos ou construtores (proteínas) e reguladores: (vitaminas, minerais e fibras).
Letra c.
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REFERÊNCIAS
PHILIPPI, S. T. et al. Pirâmide alimentar adaptada: guia para escolha dos alimentos. Rev. Nutr.
Campinas, v. 12, n. 1, p. 65-80, 1999.
ROSS, A. C. et al. Nutrição moderna de Shils na saúde e na doença. 11. ed. Barueri: Manole, 2016.
WAITZBERG, D. L. Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica. 4. ed. São Paulo: Atheneu,
2009.
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Doutorando em Ciências da Saúde (UFU). Mestre em Ciências dos Alimentos (UFLA). Pós-graduando em
Nutrição Esportiva (ICM). Antropometrista N2 ISAK graduado em Nutrição pelo Unifor-MG. Nutricionista do
Exército Brasileiro.
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