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Karoline Melo Magalhães

LITÍASE RENAL

Trabalho apresentado à disciplina de Sistemas Orgânicos


Integrados-TICs do curso de Medicina da FCM sob regência
da professora Fabiana Medeiros de Brito, como requisito
parcial para aprovação na disciplina.

João Pessoa, Paraíba


2022
Os cálculos biliares podem ser classificados como uni ou bilaterais e únicos ou múltiplos. Em
relação a primeira classificação, cerca 80 a 90% dos cálculos são unilaterais, com predominância no
sexo masculino.
Existe predisposição familiar, sendo comum a hereditariedade em alguns tipos de cálculo.
Existem 4 tipos principais de cálculo:
CÁLCULO DE SAIS DE CÁLCIO
são os mais frequentes. São radiopacos formados por oxalato, fosfato ou carbonato de
cálcio, ou mistos. Os de oxalato são pequenos, duros, nodulares ou triangulares. Possuem uma cor
escura - sangue -, pardacenta ou acinzentada. Os de carbonato são branco-acinzentados,
estratificados, raramente volumosos. Os de fosfato apresentam-se brancos, com superfície e forma
irregulares, ásperos, quebradiços, frequentemente volumosos, podendo preencher e moldar a pelve
e os cálices.
Não está sempre ligado à hipercalcemia ou a hipercalciúria. Em 50% dos pacientes, pode
haver hipercalciúria sem hipercalcemia, por distúrbio tubular na reabsorção de cálcio. Em 20% dos
casos, os cristais de ácido úrico participam da formação do cálculo de oxalato nos túbulos coletores;
nesses pacientes, aparece hiperuricosúria com ou sem hipercalciúria. Na hiperoxalúria hereditária
ou adquirida (absorção intestinal aumentada em enteropatias ou por dietas muito ricas em vegetais),
também ocorre formação de cálculos.
CÁLCULO DE FOSFATO DE AMÔNIA E MAGNÉSIO
são geralmente múltiplos. Associam-se a infecções urinárias por bactérias que clivam a ureia
em amônia, com isso, ocorre alcalinização da urina e precipitação de sais de fosfato de amônia e
magnésio sobre núcleo de bactérias, células e muco.
CÁLCULO DE ÁCIDO ÚRICO
São esferoidais ou ovóides, pardo-amarelados, friáveis, lisos e radiotransparentes. São mais
comuns em condições associadas a destruição celular (policitemia, leucemia e linfomas,
especialmente sob tratamento com citotóxicos) e na gota. Podem surgir sem hiperuricemia ou
hiperuricúria.
CÁLCULO DE CISTINA
Apresentam cor verde-amarelada e estão associados a defeitos genéticos nos mecanismos
tubulares de transporte de alguns aminoácidos (cistina, lisina, arginina e ornitina). Outros cálculos,
ainda mais raros, resultam de distúrbios metabólicos congênitos (glicinúria, xantinúria), como relatado
nos defeitos da função tubular.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

● G. Bogliolo. Patologia Geral. 9 a edição. Editora Guanabara. Koogan S.A., Rio de Janeiro,
RJ, 2016.

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