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Luanda, 2017
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO INTERCONTINENTAL DE LUANDA
DEPARTAMENTO DE GESTÃO E CIÊNCIAS ECONÓMICAS
Luanda, 2017
DECLARAÇÃO DE AUTOR
Declaro que este trabalho escrito foi levado a cabo de acordo com os
regulamentos do Instituto Superior Intercontinental de Luanda (ISPIL) e em
particular das Normas Orientadoras para a Preparação e Elaboração do
Trabalho de fim – de - curso, produzidas pelo Departamento para os Assuntos
Científicos (DAC). O trabalho é original excepto onde indicado por referência
especial no texto. Quaisquer visões expressas são as do autor sob orientação
do Professor Doutor Samuel Albino Chova Wassuca, PhD, e não
representam de modo algum as visões do Instituto Superior Intercontinental de
Luanda (ISPIL). Este trabalho, no seu todo ou em parte não foi apresentado por
avaliação noutras instituições de ensino superior nacional ou estrangeira. Mas
informo que a norma seguida para a elaboração do trabalho escrito foi a:
Assinatura:__________________________________
Data____/____/_____
FOLHA DE APROVAÇÃO
Presidente da Mesa
_____________________________
Primeiro Vogal
_____________________________
Segundo Vogal
______________________________
Secretário
______________________________
EPÍGRAFE
(Fábio Santos)
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho aos meus pais com muito amor e carinho, por
tudo o que eles representam na minha vida.
AGRADECIMENTOS
Aos meus pais, pelo incentivo, que me deram, nunca esquecerei e não
sei que medida devo usar para pagar, muito obrigado.
DECLARAÇÃO DE AUTOR.................................................................................I
FOLHA DE APROVAÇÃO...................................................................................II
EPÍGRAFE......................................................................................................... III
DEDICATÓRIA.................................................................................................. IV
AGRADECIMENTOS..........................................................................................V
RESUMO........................................................................................................... VI
ABSTRACT.......................................................................................................VII
INTRODUÇÃO.................................................................................................... 1
IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA.....................................................................2
OBJECTIVOS DO ESTUDO...............................................................................2
HIPÓTESES........................................................................................................3
IMPORTÂNCIA DO ESTUDO.............................................................................3
DELIMITAÇÃO DO ESTUDO..............................................................................4
DEFINIÇÃO DE CONCEITOS.............................................................................4
FUNDAMENTAÇÃOTÉCNICO/CIENTÍFICA.......................................................5
b) Comportamento de fuga.............................................................................20
2.2. Variáveis.....................................................................................................23
CONCLUSÃO....................................................................................................30
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................31
APÊNDICE........................................................................................................33
INTRODUÇÃO
1
O presente Trabalho de fim – de – curso, encontra-se estruturada por três
capitulos, o primeiro capitulo fala sobre a fundamentação técnico - científica
debruçando-se sobre os aspectos teoricos em relação a satisfação no trabalho;
o segundo capítulo versa em torno da metodologia do estudo, finalmente o
último capítulo reserva sua abordagem na apresentação e Discussão do
Resultados.
IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA
OBJECTIVOS DO ESTUDO
Objectivo Geral
2
Analisar os factores de satisfação no trabalho dos trabalhadores da
EPAL (Empresa de Águas de Luanda)
Objectivos específicos
(1) Identificar os factores que exercem menor influência sobre a
satisfação nos trabalhadores da EPAL (Empresa de Águas de Luanda);
(2) Descrever os principais factores que influenciam a satisfação no
trabalho nos trabalhadores da EPAL.
HIPÓTESES
IMPORTÂNCIA DO ESTUDO
3
esclarecimento sobre os mais variados aspectos em torno da satisfação no
trabalho, assim como os vieses inerentes ao tema;
Por último, também poderá ser de grande importância para a EPAL, a
medida que a mesma aproveitará a oportunidade para se rever e perceber a
forma como a satisfação é assimilada no seio de seus trabalhadores.
DELIMITAÇÃO DO ESTUDO
DEFINIÇÃO DE CONCEITOS
a) Organização:
b) Satisfação:
c) Trabalho:
4
FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICO/CIENTÍFICA
5
1.1. Breve histórico sobre a satisfação no trabalho
6
Algumas críticas foram feitas a esse trabalho, porém deve-se lembrar que
foram pesquisas pioneiras e construíram uma nova forma de pensar, pois, a
partir daí, aumentou, consideravelmente, a importância dada ao fator humano
dentro das organizações e o número de estudos sobre Motivação e Satisfação
no Trabalho.
7
Assim Rodrigues (2001, p.45), diz que a QVT “é de fundamental
importância para as organizações, tanto dos países desenvolvidos, como dos
países em desenvolvimento”.
Percebesse que tem sido uma preocupação do homem, desde o início
de sua existência. Com outros títulos, em outros contextos, mas sempre
voltada para facilitar ou trazer Satisfação e bem-estar ao trabalhador na
execução de sua tarefa.
Assim, os aspectos relacionados ao trabalho e aos indivíduos, capazes
de influenciar na Satisfação dos mesmos, de acordo com a literatura, serão
apresentados a seguir.
8
para os indivíduos que nela se baseiam para testar e comprar suas
próprias capacidades, ideias e concepções, no sentido de aumentar sua
auto compreensão. Aliás, as relações sociais, mais de que qualquer outro
factor isolado, determinam a natureza do autoconceito das pessoas.
III. O homem tem diferentes necessidades. Os seres humanos são motivados
por grande diversidade de necessidades. Um factor pode motivar o
comportamento de uma pessoa hoje e pode não ter potência suficiente
para determinar seu comportamento no dia seguinte. Por outro lado, o
comportamento das pessoas é simultaneamente influenciado por um
grande número de necessidades, que apresentam valências e quantidades
diferentes.
9
1. O homem é variável, tem muitas motivações dispostas numa
hierarquia de importância;
2. É capaz de assimilar novas motivações através das suas
experiências organizativas;
3. Em diferentes direcções ou organizações as motivações podem
divergir;
4. Implica-se produtivamente na base de muitos tipos de
motivações; sua satisfação última e a eficácia da organização dependem só em
parte da natureza da sua motivação;
5. Pode responder a tipos diferentes de estratégias directivas,
dependendo das suas motivações e capacidades e da natureza da tarefa que
realiza.
10
De acordo Camargo (2009, p.34), “o comportamento humano, neste
contexto, foi objecto de análise pelo próprio Taylor, quando enunciava os
princípios da Administração Científica”. A diferença entre Taylor e Maslow é
que o primeiro somente enxergou as necessidades básicas como elemento
motivacional, enquanto o segundo percebeu que o indivíduo não sente única e
exclusivamente necessidade financeira.
11
Ex: Necessidades sociais: São necessidades de manter relações
humanas com harmonia: sentir-se parte de um grupo, ser membro de um
clube, receber carinho e afecto dos familiares, amigos e pessoas do sexo
oposto.
Ex: No trabalho: Necessidade de conquistar amizades, manter boas
relações, ter superiores gentis, etc.
4 – Necessidades de estima: Existem dois tipos: o reconhecimento
das nossas capacidades por nós mesmos e o reconhecimento dos outros da
nossa capacidade de adequação. Em geral é a necessidade de sentir-se digno,
respeitado por si e pelos outros, com prestígio e reconhecimento, poder,
orgulho etc. Incluem-se também as necessidades de auto - estima.
Ex: No trabalho: Responsabilidade pelos resultados, reconhecimento
por todos, promoções ao longo da carreira, feedback, etc.
5 – Necessidades de auto - realização: Também conhecidas como
necessidades de crescimento. Incluem a realização, aproveitar todo o potencial
próprio, ser aquilo que se pode ser, fazer o que a pessoa gosta e é capaz de
conseguir. Relaciona-se com as necessidades de estima: a autonomia, a
independência e o autocontrolo.
Ex: trabalho: Desafios no trabalho, necessidade de influenciar nas
decisões, autonomia etc.
Conforme verificamos existem alguns aspectos a se considerar sobre
a hierarquia de necessidades de Maslow, que enumeramos a seguir:
1. Para alcançar uma nova etapa, a anterior deve estar satisfeita, ao
menos parcialmente. Isto se dá uma vez que, quando uma etapa está satisfeita
ela deixa de ser o elemento motivador do comportamento do ser, fazendo com
que outra necessidade tenha destaque como motivação.
2. Os 4 primeiros níveis destas necessidades podem ser satisfeitos por
aspectos extrínsecos (externos) ao ser humano, e não apenas por sua
vontade.
3. A necessidade de auto - realização nunca é saciada, ou seja,
quanto mais se sacia, mais a necessidade aumenta.
4. Acredita-se que as necessidades fisiológicas já nascem com o
indivíduo. As outras mostradas no esquema acima se adquirem com o tempo.
12
5. As necessidades primárias, ou básicas, se satisfazem mais
rapidamente que as necessidades secundárias, ou superiores.
6. O indivíduo será sempre motivado pelas necessidades que se
apresentarem mais importantes para ele.
Como em toda teoria, há sempre aqueles que não concordam com ela
em parte ou totalmente. Os críticos desta teoria afirmam que nem todas as
pessoas são iguais e, por isso, um aspecto que se mostra como uma
necessidade para uma pessoa, pode não ser para outra.
Outras críticas dão conta de que esta teoria analisa o desenvolvimento
das pessoas, mas não considera em nenhum momento o incentivo dado pela
organização. Há quem diga, também, que Maslow contemplou as
necessidades do indivíduo em uma ordem muito rígida, sem a possibilidade de
inversão ou troca de necessidades. Mas nenhumas destas críticas
descaracterizam a teoria ou a tornam menos actual que as demais, apenas
nascem de algumas confusões que são feitas com a definição de
“necessidade”, muitas vezes confundida com “desejo” ou “vontade”.
Dentre muitos estudos e análises, Maslow identificou duas
necessidades adicionais à pirâmide de necessidades já criada. Estas novas
descobertas que davam conta das pessoas que já possuíam todas as
necessidades satisfeitas (pouquíssimas pessoas) foram chamadas
de cognitivas. São elas:
1. Necessidade de conhecer e entender: Está relacionada com os
desejos do indivíduo de conhecer e entender o mundo ao seu redor, as
pessoas e a natureza.
2. Necessidade de satisfação estética: Estão relacionadas às
necessidades de beleza, simetria e arte em geral. Ligada à necessidade que o
ser humano tem de estar sempre belo e em harmonia com os padrões de
beleza vigente.
Por todo o exposto, queremos por fim destacar, que as necessidades
de auto-realização, do todo da pirâmide, são necessidades de crescimento e
revelam uma tendência de todo ser humano em realizar plenamente o seu
potencial. E por ser esta uma tendência que consideramos natural, enfatizo
aqui nas palavras de Maslow:
13
“Um músico deve compor, um artista deve pintar, um poeta deve escrever,
caso pretendam deixar seu coração em paz. O que um homem pode ser,
ele deve ser. A essa necessidade podemos dar o nome de auto-
realização”. Abraham Harold Maslow (1908 - 1970)
Para Ferreira, Neves & Caetano (2001, p.110), de acordo com a teoria
dos eventos situacionais Quarstein, McAfee & Glasman a “satisfação no
trabalho resulta de dois factores, isto é, as características situacionais, e os
eventos situacionais” que em síntese passaremos a descrever.
14
verifica ao nível de satisfação dos indivíduos, resultando esta,
fundamentalmente, de um acumular de respostas – endividamento controlado –
a eventos situacionais, não obstante permaneceu características do trabalho
algo semelhante.
15
Relacionamento com subordinados
Status
Segurança no trabalho
16
1.3.4. Teoria da adaptação ao trabalho
17
1.4. A Importância da Satisfação Profissional
19
1.6. As consequências da satisfação laboral
a) Desempenho profissional/produtividade;
Apesar da tendência natural de pensar que satisfação contribui para a
produtividade, a verdade é que, na maioria dos estudos, a correlação entre
estas duas variáveis, não se tem revelado muito forte. No entanto, as
investigações mostram que os indivíduos que melhor desempenham as
suas funções e que, em consequência recebem recompensas adequadas,
apresentam níveis de satisfação elevados.
b) Comportamento de fuga
O comportamento de fuga parece relacionar-se com o aumento do
absentismo ou, de outra forma com a intenção do indivíduo mudar de
função, ou até de abandonar a própria organização.
20
por conta própria, o nascimento de uma criança, perda de uma familiar”,
(Teixeira, 1998, p.89).
21
CAPÍTULO II. METODOLOGIA DO ESTUDO
22
pelo emprego da quantificação, tanto nas modalidades de colecta de
informações quanto no tratamento delas por meio de técnicas estatísticas”.
2.2. Variáveis
Satisfação no trabalho.
23
De acordo com Silva & Menezes (2000, p.70), “amostra é a parte da
população ou do universo, seleccionada de acordo com uma regra ou plano”.
24
25
CAPÍTULO III. RESULTADO E DISCUSSÃO
26
3.1. Apresentação dos dados
27
Gráfico n° 03. Caracterização dos pesquisados em relação aos principais factores de
satisfação
5 4.29 4.41
4 3.75
3.17 3.12 3.17 3.12
2.83
3 2.49 2.54 2.4
2
2
1
0
28
A média mais alta, a qual também queremos destacar nesse estudo tem a
ver com o tipo de autonomia e responsabilidade que o trabalho me oferece, os
trabalhadores sentem-se muito satisfeito com uma média de 4,41.
29
CONCLUSÃO
30
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Fonseca,J, e Martins, G.(1996). Curso de estatística. 6ª. ed. São Paulo: Atlas.
Frase & Sorenson, 1992; Jesus, 1992, cit. por Jesus, 1995; Jesus, 1993;
Kaufman, 1984; Trigo-Santos, 1996; Sánchez & García, 1997; Scott, Cox
& Dinham, 1999;Wu & Short, 1996).
31
Gil, A. C(2008). Métodos e técnicas de pesquisa social. 5ª. ed. São Paulo:
Atlas,
Gil, A. C (2003). Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed. São Paulo: Atlas,
Gleitman H & Reisberg.
32
APÊNDICES
33
Este questionário versa sobre um conjunto de temáticas relativas ao
modo como o colaborador percepciona à organização de modo a aferir o grau
de satisfação com a organização.
É de todo conveniente que responda com o máximo de rigor e
honestidade, pois só assim é possível a organização apostar numa melhoria
contínua dos serviços que presta.
Este questionário é de natureza confidencial. O tratamento deste, por
sua vez, é efectuado de uma forma global, não sendo sujeito a uma análise
individualizada, o que significa que o anonimato do colaborador é respeitado.
1. Questionário
Item Questão Média
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1. Quadro geral dos dados
RESPODENTES SEXO FAIXA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
ETARIA
1 F 45 1 1 2 4 4 2 2 2 4 4 2 2
2 F 55 0 0 2 4 4 1 4 2 0 0 0 2
3 M 30 1 0 2 1 4 2 1 1 2 2 4 2
4 F 45 1 1 2 4 4 2 2 2 4 4 2 2
5 M 25 0 1 4 4 2 1 1 0 4 2 4 1
6 M 40 1 0 2 2 4 0 0 1 4 0 4 2
7 F 35 1 1 2 2 2 2 1 0 0 1 1 0
8 M 55 1 1 1 2 1 1 1 2 1 1 1 1
9 F 35 1 2 2 1 2 1 1 1 1 1 1 2
10 F 50 2 2 4 4 0 0 1 0 1 4 2 1
11 F 25 1 4 2 0 1 4 0 0 1 4 2 2
12 F 40 1 1 2 2 1 1 1 1 1 1 2 1
13 F 30 2 1 1 2 0 0 1 1 2 1 0 0
14 M 45 0 1 4 2 0 2 4 1 0 0 2 4
15 F 30 2 1 1 2 0 0 1 1 2 1 0 0
16 F 25 4 2 4 4 2 4 4 2 4 2 4 2
17 M 55 0 1 4 2 0 1 1 4 2 4 4 0
18 F 40 1 1 2 4 2 4 2 2 1 0 0 0
19 F 30 0 4 4 2 1 1 0 4 2 1 1 1
20 F 25 1 2 2 1 4 2 4 2 1 0 0 0
21 F 35 0 0 1 0 0 2 0 1 0 0 0 0
22 M 30 0 0 1 0 0 2 0 1 0 0 0 0
23 F 35 4 4 2 1 2 1 1 0 4 4 2 1
24 M 30 1 2 2 2 1 0 1 1 2 2 1 0
25 F 40 1 1 4 4 2 2 2 2 2 4 2 2
26 M 45 0 2 4 2 4 1 2 2 4 1 4 0
27 M 45 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1
28 M 35 1 1 2 2 2 1 1 0 0 1 1 1
29 F 40 1 1 1 2 1 1 0 0 1 1 1 0
30 F 40 0 0 1 0 0 2 0 1 0 0 0 0
31 F 35 0 0 1 0 0 2 0 1 0 0 0 0
32 M 55 1 1 1 2 1 1 1 2 1 1 1 1
33 M 35 1 2 2 1 1 1 1 1 1 2 1 1
34 M 25 4 2 4 4 2 4 2 4 4 2 4 2
35 F 40 4 2 4 4 2 4 2 4 2 4 2 2
36 M 40 0 2 4 0 0 1 2 0 2 4 2 1
37 M 30 1 2 0 0 0 1 1 4 2 1 0 4
38 M 55 0 0 0 1 1 4 2 1 0 4 4 4
39 M 45 0 0 1 2 3 0 1 2 2 4 0 0
40 M 40 0 1 2 2 4 2 0 1 0 1 2 1
TOTAIS 1535 41 51 88 75 65 64 52 58 65 70 64 46
MEDIA 38,375 2 2,49 4,29 3,75 3,17 3,12 2,54 2,83 3,17 3,41 3,12 2,24
35