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Todos os dias somos levados a tomar decisões e algumas delas não são muito

fáceis. As mais complicadas, inclusive, podem consumir horas de ansiedade e


expectativas. Isto porque ficamos remoendo os prós e os contras, receosos de que
as consequências sejam desastrosas. É comum ficarmos perdidos em um momento
desses. Em um processo de tomada de decisões, a pessoa corre o risco de
desencadear múltiplas formas de sentimentos difíceis de lidar. Por isso tudo, a ajuda
de um psicólogo nesses casos é imprescindível.

Muitas vezes, somos até capazes de identificar os problemas de forma clara no


início, mas depois há toda a sintomatologia física e psicológica, que nos impede de
dar continuidade ao raciocínio e compromete o nosso modo de agir. Isto porque
toda tomada de decisão tem consequências e precisamos conviver com elas.

Na hora de tomar as decisões mais difíceis

A psicoterapia contribui para que se tenha mais clareza na tomada das decisões.
Além disso, mostra que existe aprendizagem nessa opção, retirando um grande
“peso” das costas. Um psicólogo ajuda na tomada de decisões, priorizando a
qualidade de vida do paciente e buscando desenvolver a capacidade de lidar com
as suas consequências, sem se culpar caso a decisão não seja a mais acertada.

Fazer escolhas requer um equilíbrio bastante específico, de forças opostas: emoção


e razão. Além disso, envolve os mais variados processos mentais. Destacamos aqui
alguns pontos que podem ajudar na hora de tomar as decisões corretas ou que ao
menos deixam o indivíduo mais seguro para enfrentar as escolhas e não se
arrepender depois.

■ Caso não tenha conhecimento suficiente para tomar uma decisão,


realize pesquisas e exercícios para promover uma compreensão ampla
dos aspectos e decisões que têm considerado.
■ Não fique se remoendo com as possíveis consequências de uma
decisão: às vezes, superestimamos o impacto emocional de nossas
escolhas. As consequências dos atos são menos intensas e mais breves
do que imaginamos. Em muitos momentos, precisamos enfrentar os
medos e arriscar mais.
■ Não insista em escolhas ruins: se você tem o sentimento de que algo
não foi bem decidido, é melhor não perder tempo e deixar o orgulho de
lado, mudar seus planos e recomeçar.
■ Limite as opções: ter menos possibilidades, às vezes, é melhor do que
ter um leque muito extenso. A decisão firme reside em escolher algo e,
quando certo disso, não pensar mais nas outras possibilidades que
ficaram para trás.
■ Tome consciência das suas emoções antes de decidir. Sem o lado
emotivo não seria possível tomar decisões acertadas. Mas elas podem
interferir, por exemplo: no momento em que tomou a decisão você
estava irritado, frustrado, feliz? O estresse emocional pode impedir de
decidir com clareza

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