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FILOSOFIA

ROTEIRO DA AULA
Método e Objeto na filosofia/ Estética e Literatura /Ontologia e Experiência /O padrão gosto

• A diferença entre a reflexão filosófica da literatura e qualquer outra reflexão literária está no
MÉTODO, o objeto é o mesmo.

• A definição filosófica, diferente da especulativa, tem a função de explicar um conteúdo cuja


representações já existem, isto é, pré-teoricamente já temos um conhecimento, mesmo que
inconsciente, filosófico. O que o filósofo faz é atribuir nomes e conceitos para explicar isso, não se
trata de criar nada, objeto não é necessariamente físico, pode ser intangível.

• “Se tudo que é experiência pode ser encarregado de experiência estética, isso pode abrir portas
demais” Isto é, experiência estética não é qualquer experiência, exemplo de ver a mão queimar, ela
não se caracteriza estética só por ser passiva de emoções, por exemplo ficar nervoso e xingar.
Espera-se um “limite” para essa definição. Conclui-se que “nem tudo que é experiência é estético, mas
tudo que é estético parte da experiência”

• A arte é para ser percebida, a estética também, mas não se reduz a estética a teoria da obra de arte
(pinturas, esculturas etc.) nem só com o belo natural (pôr do sol, flor etc.). Mesmo que a estética seja
racional, ela não pressupõe características que a definam para sempre, o que tá em jogo é o sentido
que você dá.

• Atributos Estéticos: qualidade primária e secundária

• Qualidade primária são qualidades não estéticas, exemplo: extensão, volume, comprimento.

• O atributo pode ser caracterizado como qualidade secundária, isto é, para existir ele tem que
passar pela percepção. Exemplo: “o café está quente ou frio? deixe-me provar”

• O problema para compreender os atributos estéticos é porque cai no relativismo. Não terá como se
basear em nada externo, exemplo: “se é só baseado no que eu sinto nada que experimento é real em si
mesmo” e a intersubjetividade também se perde “quantas pessoas precisam ter as mesmas
experiências para considerar um padrão estético sobre algo?”

• O padrão do gosto
Hume fala que o padrão do gosto não é uma simples média do senso comum e sim do sentido comum.
Apenas os juízes legítimos são capazes de julgar esteticamente, isso porque possuíam delicadeza,
concentração, aprimoração, ausência de preconceitos e refinamento, o pensamento deles definem o padrão.

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