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Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7

Cadernos PDE

II
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDENCIA DE EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ – UENP
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

UMA QUESTÃO DE VALORES: A Educação Financeira no Ensino


Fundamental

___________________________________________________________________
IBAITI
2014
SILVIA MARIA MEDINA DE CARVALHO

UMA QUESTÃO DE VALORES: A Educação Financeira no Ensino


Fundamental

Produção Didático Pedagógica apresentada à


Coordenação Estadual do Programa de
Desenvolvimento Estadual da Educação do
Paraná, como requisito parcial à obtenção de título
de Professor/PDE.
Professor Orientador George Francisco Santiago
Martin

IBAITI
2014
1. Ficha para Identificação da Produção Didático-Pedagógica
Professor PDE/2014
Título UMA QUESTÃO DE VALORES: A Educação
Financeira no Ensino Fundamental
Autor Silvia Maria Medina de Carvalho
Disciplina/Área (ingresso no PDE) Matemática
Escola de Implementação Colégio Estadual do Campo Joaquim
Marques de Souza - EFM
Município da escola Siqueira Campos/PR
Núcleo Regional de Educação Ibaiti/PR
Professor Orientador Me. George Francisco Santiago Martin
Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual do Norte do Paraná –
UENP Campus Jacarezinho
Relação Interdisciplinar (indicar,
caso haja, as diferentes disciplinas
compreendidas no trabalho).
Produção Didático-Pedagógica Unidade Didática
Público 6°ano
Apresentação: Esta intervenção pedagógica utilizar-se-á como
metodologia de trabalho a Resolução de
Problemas, por ser uma excelente ferramenta
de ensino e aprendizagem de conteúdos de
Matemática. A proposta didática segue
algumas etapas, são elas: Compreensão dos
conceitos matemáticos; envolvimento dos
sujeitos da proposta na construção de novos
conhecimentos; Envolvimento da família;
Trabalho de campo, visitas em mercados;
Compartilhar saberes, exposição de todo o
processo e das atividades desenvolvidas, bem
como os resultados a todos os familiares e a
comunidade escolar.
Acredita-se que com este trabalho, os alunos
possam se interessar e gostar da Matemática
Financeira de modo que os mesmos percebam
a sua importância e a utilize em seu cotidiano.
Palavras-chaves (3 a 5 palavras) Ensino de Matemática. Resolução de
Problema. Educação Financeira. Porcentagem.
3

2 APRESENTAÇÃO

Vivemos numa sociedade de consumo, o capitalismo e a forma com que os


produtos e bens de consumo são inseridos já na infância através de propagandas e
programas de televisão, visando exclusivamente o lucro acima de tudo. A situação é
hoje um dos problemas da vida moderna e a escola, como tem uma função social e
educacional, ganha mais uma importante missão, a de promover o conhecimento
sobre a educação financeira.
Porém, a educação mais do que nunca em nossa História parece ter se
tornado a última prioridade nas escolhas dos alunos, uma vez que o ensino é cada
vez mais sem sentido e fora da realidade dos mesmos. A situação se repete quando
voltamos a atenção para o ensino da matemática, quando observa-se os resultados
de avaliações educacionais concluímos que há muito o que ser feito para que as
notas sejam razoáveis.
Desse modo, acredita-se que ao inserir conhecimentos que envolvam a
realidade dos alunos como na Educação Financeira através da metodologia de
resolução de problemas os alunos possam compreender os conceitos e aplica-los
em seu dia a dia, visando a formação de um cidadão crítico e consciente em relação
a escolhas futuras.
A utilização desta metodologia já ganhou um grande espaço no âmbito da
Educação Matemática. Tanto que hoje a tendência metodológica de Resolução de
Problemas, apresenta-se com inúmeras possibilidades de uso nas salas de aula.
Sua importância é reconhecida tanto nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN),
como também pelas Diretrizes Curriculares para Educação Básica do Estado do
Paraná (DCE) de Matemática, sendo os mesmos documentos normativos das
práticas educativas das escolas de ensino regular.
A inclusão de situações do cotidiano dos alunos, por meio de práticas
pedagógicas, tem sido utilizada como mecanismos de inserção social dos alunos.
O intuito de se trabalhar a Educação Financeira já no Ensino Fundamental
vem da preocupação com o comportamento das crianças cada vez mais
manipuladas pela mídia de consumo, ofertas de produtos cada vez mais atraentes,
promoções imperdíveis, que por sua vez acabam levando pais ao consumismo. Daí
a necessidade de abordá-la para que não se crie um ciclo consumista, gerando
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assim consequências desastrosas na vida pessoal. Estudar e saber aplicar o


dinheiro é fundamental a qualquer cidadão.
Desta forma, é importante inserirmos a Educação Financeira para que os
alunos criem bons hábitos e possam adquirir, desde cedo, atitudes que viabilizem
mudanças de olhares no que diz respeito ao consumismo e assim se tornarem
adultos sabedores de suas responsabilidades sociais.
Se as pessoas tivessem maior conhecimento financeiro, saberiam lidar com
situações do cotidiano que nos desfiam e nos conduzem a cometer erros e gastos
desnecessários.
O currículo escolar deve priorizar o desenvolvimento de cidadãos conscientes
e ativos, usando como base o seu conhecimento empírico, adquirido fora do
ambiente escolar.
É fundamental a todo cidadão a habilidade de analisar e avaliar as situações
do cotidiano para então conscientemente decidir por algo que realmente necessite e
não simplesmente comprar por comprar.
Portanto, trabalhar com novas metodologias de ensino da matemática, como
a resolução de problemas poderá levar a uma aprendizagem significativa,
colaborando para o pleno exercício da cidadania, além de oportunizar aos alunos
aulas diferenciadas, afim de que a compreensão sobre o assunto abordado seja o
resultado obtido.
A resolução de problemas é uma importante metodologia instrumento
metodológico, portanto, o conteúdo desse material estará organizado em cinco
unidades para oferecer subsídios que permitam a conscientização e a compreensão
dos conceitos da Educação Financeira, bem como despertar interesse e gosto pela
Matemática Financeira de modo que o aluno perceba a sua importância e a utilize
em seu cotidiano.

 Unidade I: O que você sabe sobre educação financeira?


 Unidade II: Conceitos sobre porcentagem
 Unidade III: Conhecimentos básico sobre Impostos, juros e descontos
 Unidade IV: Palestra sobre Educação Financeira, Consumismo e
Cidadania
 Unidade V: Aplicando o conhecimento na prática
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3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Inicialmente nos embasaremos nos documentos normativos que norteiam as


práticas pedagógicas para o ensino fundamental da educação básica definidas pelo
Ministério da Educação e Cultura – MEC e da Secretaria de Estado da Educação do
Paraná – SEED.
Assim, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB n.º 9394/96
de 1996, que é a lei orgânica e geral da educação brasileira, se encontram
disposições sobre a organização escolar e sobre o ensino fundamental, nela propõe-
se que o objetivo é a formação básica do cidadão mediante:

I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios


básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a
aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e
valores;
IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade
humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
(BRASIL, 1996)

Ao promover ao ensino fundamental à função de formar cidadãos capazes de


ter habilidades, atitudes e valores para viver em sociedade, compreende-se que os
conceitos da Educação Financeira se destacam no currículo básico para que o aluno
tenha conhecimentos necessários para escolhas na vida financeira. O ensino
fundamental nada mais é do que um instrumento social destinada à indivíduos que
necessitam ser inseridos num mundo e em uma sociedade moderna, historicamente
construída por meio do conhecimento.
Já nas Diretrizes Curriculares de Matemática – DCE (2008) o aluno, ao
encerrar o Ensino Fundamental, deve compreender os fundamentos básicos da
disciplina de matemática que envolve:

[...] ler e interpretar tabelas e gráficos, conhecer dados estatísticos,


conhecer a ocorrência de eventos em um universo de possibilidades,
cálculos de porcentagem e juros simples. Por isso, é necessário que o aluno
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colete dados, organize-os em tabelas segundo o conceito de frequência e


avance para as contagens, os cálculos de média, frequência relativa,
frequência acumulada, mediana e moda. Da mesma forma, é necessário o
aluno compreender o conceito de eventos, universo de possibilidades. A
partir dos cálculos, deve ler interpretá-los, explorando, assim, os
significados criados a partir dos mesmos. (Diretrizes Curriculares Estaduais
de Matemática, 2008)

A capacidade de interpretação e de leitura não é só responsabilidade da


disciplina de Língua Portuguesa, para compreender os conceitos, postulados e
algoritmos matemáticos o aluno necessita destes requisitos, fazendo com que não
sejam só decorados mas sim aprendidos de forma a se tornar uma ferramenta do
seu dia a dia.
A DCE de Matemática(2008) ainda ressalta que os conteúdos a serem
abordados devem ser realizados por meio de tendências metodológicas como :

 resolução de problemas;
 modelagem matemática;
 mídias tecnológicas;
 etnomatemática;
 história da Matemática;
 investigações matemáticas. (PARANÁ, 2008)

No presente projeto utilizaremos a metodologia de resolução de problemas,


pois proporciona a aplicação da matemática no cotidiano dos alunos, incentivando a
leitura e a interpretação dos dados, onde cada aluno poderá elaborar estratégias
para a solução do problema.
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (1998), a respeito dessa
metodologia,

Os alunos, confrontados com situações-problema, novas mas


compatíveis com os instrumentos que já possuem ou que possam adquirir
no processo, aprendem a desenvolver estratégia de enfrentamento,
planejando etapas, estabelecendo relações, verificando regularidades,
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fazendo uso dos próprios erros cometidos para buscar novas alternativas;
adquirem espírito de pesquisa, aprendendo a consultar, a experimentar, a
organizar dados, a sistematizar resultados, a validar soluções; desenvolvem
sua capacidade de raciocínio, adquirem auto-confiança e sentido de
responsabilidade; e, finalmente, ampliam sua autonomia e capacidade de
comunicação e de argumentação (BRASIL,1998,p.52).

Sobre esta tendência metodológica destacam-se dois teóricos que defendem


o seu uso no ensino da matemática, Dante (1991, 1998, 2000, 2003 e 2010) e Polya
(1978, 2006), que servirão como base para o desenvolvimento do projeto.
Para Dante (1998), um problema é qualquer situação que exija a maneira
matemática de pensar e conhecimentos específicos para solucioná-la. O autor
ressalta que para ter potencial os problemas apresentados devem:

 Serem desafiadores para o aluno;


 Serem reais;
 Serem interessantes;
 Ser o elemento de um problema realmente desconhecido;
 Não consistir na aplicação evidente e direta de uma ou mais operações
aritméticas;
 Ter um nível adequado de dificuldade.

O uso de problemas nas aulas de matemática nem sempre é bem visto, pois
os alunos estão acostumados a resolver exercícios onde todos os dados estão
presentes de forma simplificada sem que seja necessária a interpretação e a
escolha de estratégias para resolvê-los. Muitas vezes os problemas propostos
necessitam que o aluno tenha muito conhecimento sobre diversos conceitos
matemáticos, já que a resolução de problemas visa a construção do conhecimento
como um todo e não apenas um estanque, de conceitos específicos para cada
exercício.
Segundo DANTE (2000) a resolução de problemas deve ser uma atividade
desafiadora, dinâmica e motivadora, não uma repetição. Promovendo ao aluno um
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prazer ao estudar a matemática, ficando satisfeito por conseguir resolver um


problema, tornando-o cada vez mais curioso e dono de seu próprio saber. Isso tudo
reduz o sentimento de ser passivo que só espera que sejam dadas as mesmas
aulas tradicionais.
Já para Polya (1975) a resolução de problemas tem que ser dividida em
quatro etapas:
 compreensão do problema;
 estabelecimento de plano;
 execução do plano,
 retrospecto.

Estas etapas são importantes, pois delimitam uma sequência que faz com
que o aluno não perca o foco de atenção, tornando o ato de resolver o problema
proposto um fazer mais simples e eficaz.
Na primeira etapa, compreensão do problema, o aluno deverá através da
leitura e interpretação, coletar o máximo de itens, como a existência de incógnitas,
dados e condicionantes.
Enquanto na segunda etapa, estabelecimento de um plano, é necessário que
sejam realizadas comparações com outros problemas conhecidos anteriormente,
verificar se as formas de solução podem ser aplicadas ao novo problema ou se
consegue reformulá-lo mesmo que de maneira diferente, fazendo com que se façam
relações entre os dados apresentados.
Já na terceira etapa, execução do plano, o aluno deve se atentar aos passos
realizados na resolução do problema propriamente dito, se estes são corretos e se é
possível provar como estão corretos.
Por fim, a quarta etapa, retrospecto, a observação do resultado, a
possibilidade de que a resolução possa servir para outro problema diferente.
Segundo o autor a resolução de problemas nada mais é do que uma
aprendizagem de habilidades práticas, mesmo quanto nadamos, esquiamos ou
tocamos um instrumento musical, poderá aprendê-la através de imitação e muita
prática. Para se tornar um com “resolvedor de problemas” o aluno tem que praticar
resolvendo muitos problemas.
Para Polya, existiam pessoas que possuíam a habilidade de resolver
problemas, sendo aprimorada com a prática, onde o aluno que tem no ambiente
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escolar o incentivo e influencia ao ato de investigar e a pesquisar consegue aplica-la


em situações dentro e fora da escola.
Os conceitos elencados no currículo da disciplina de matemática são
exemplos de conhecimentos que são necessários para a vida em sociedade,
principalmente os relacionados a Matemática Financeira.
O fato de implantar a Educação Financeira no sistema de ensino público é de
certa forma, uma tentativa de atingir um grande número de indivíduos da população,
visando uma homogeneidade de conhecimentos relacionados à matemática
necessária para a vida social. Abrangendo o ensino para além dos bancos
escolares, atingindo inclusive os integrantes da família do estudante.
Cabendo a escola, local onde são formadas consciência e opinião, a
responsabilidade de interferir de forma eficaz na realidade da sociedade consumista,
ensinando, para que desde de criança tenha compreensão de que o pensamento em
relação ao dinheiro deve ser estruturado racionalmente. Desta forma, o futuro de
nossa sociedade poderá ser diferente, vislumbrando uma realidade menos
consumista e mais conscientes com relação às finanças.

4 MATERIAL DIDÁTICO

Esta Unidade Didática tem como objetivo geral oportunizar aos alunos do
sexto ano do ensino fundamental conhecimentos básicos de matemática financeira e
a sua relação com o cotidiano, fazendo com que pequenas intervenções didáticas
como esta, possam fazer a diferença no que diz respeito a qualidade da educação
paranaense. E objetivos específicos:
 Ensinar e aplicar Matemática através da Resolução de Problemas.
 Oportunizar aos alunos a condição de serem sujeitos de sua própria
aprendizagem.
 Interpretar porcentagens e representa-la de diferentes formas.
 Efetuar cálculos e resolver problemas do seu cotidiano envolvendo
porcentagens.
 Despertar interesse e gosto pela matemática.
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 Estabelecer relações entre teoria e prática.


 Utilizar os conceitos financeiros na aquisição de um bem ou serviço.
 Compreender que a Educação Matemática é uma importante aliada na
tomada de decisões.
 Identificar, analisar e interpretar dados em gráficos e tabelas.

Para tanto, a seguir apresentam-se as atividades que serão desenvolvidas


pelos alunos do 6º ano do ensino fundamental do Colégio Estadual do Campo
Joaquim Marques de Souza – EFM – situado no Distrito da Alemoa, município de
Siqueira Campos, Paraná, para a aquisição de conceitos e conteúdos matemáticos
sobre porcentagem e matemática financeira.

UNIDADE I
O que você sabe sobre educação financeira?

Objetivo da Unidade: Levantar dados do nível de compreensão dos alunos


sobre a educação financeira.

Metodologia: Para iniciar será necessário que se exponham todos os pontos


importantes sobre o projeto PDE, destacando sua importância no ambiente escolar e
no familiar, tornando o assunto de interesse dos alunos durante a implementação do
mesmo. Para introduzir o conceito de empreendedorismo e controle financeiro será
apresentado o vídeo do YouTube – Porque alguns ficam ricos? Em seguida os
alunos responderão a questão no final do vídeo que os questionam como se veem
em relação aos personagens do vídeo. A partir das respostas dadas faremos um
debate.

Justificativa da Unidade: A aplicação do questionário servirá de orientação


para as atividades do trabalho do professor.

Atividade1

Explanação do projeto.
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Vídeo: Porque alguns ficam ricos?


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=vVe-oNzbDdM
Acesso em: 21 de agosto de 2014.
Atividade2

As questões funcionarão como teste, sendo necessário escolher apenas uma


resposta. É importante que as respostas sejam dadas com a maior veracidade
possível.

1) Dados de identificação:
a) Nome:- ----------------------------------------------------
b) Idade:- -----------------------------------------------------
c) Sexo:--------------------------------------------------------
d) Grau de escolaridade da mãe ou responsável:----------------------------
e) Grau de escolaridade do pai ou responsável:- -------------------------------

2) Você já ouviu falar de Educação Financeira?


Sim ( ) Não ( )

3) Sobre os seus conhecimentos a respeito da Educação Financeira


responda:
(....) Não Possuo conhecimentos
(....) Possuo algum conhecimento
(....) Possuo conhecimentos suficientes
(....) Não sei avaliar.

4) Se você possui conhecimentos sobre a educação financeira, onde recebeu


e teve contato com eles? (pode ser assinalada mais que uma alternativa se for o
caso.)
(...) Na minha casa, com familiares
(...) Na escola, com os professores
(...) Em revistas e livros
(...) Na internet
(...) Não possuo conhecimentos.
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5) Qual a importância atribuída por você em ter conhecimentos sobre


educação financeira?
(...) Considero importante
(...) Não considero importante
(...) Para mim tanto faz
(...) Não tenho opinião formada.

6) Você acha que o assunto é interessante para ser tratado na escola?


(...) Sim
(...) Não
(...) Sim, mas com aulas diferentes.

7) Você costume pedir dinheiro a seus familiares?


(...) Sim
(...) Não

8) O que você faz com o dinheiro que ganha de seus familiares? (pode ser
assinalada mais que uma alternativa se for o caso.)
(...) Compro lanche, doces, refrigerantes e outras guloseimas.
(...) Compro crédito para o celular.
(...) Compro roupas e calçados.
(...) Guardo o dinheiro, vou juntando para comprar algo que sempre quis ter
mas por ser caro não posso comprar se não for assim.
(...) Gasto com entretenimento (Jogos/revistas/história em quadrinhos).
(...) Não ganho dinheiro dos meus familiares.

9) Em relação ao controle dos gastos financeiros na sua família:


(...) Na minha casa o dinheiro é guardado na poupança.
(...) Não sei nada sobre os gastos financeiros da minha casa.
(...) Não existe controle dos gastos financeiros e às acontecem imprevistos
que fazem com que ficamos com pouco dinheiro ou com dívidas acumuladas.

10) Você sabe o que é um orçamento?


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(...) Sim.
(...) Não

11) Você sabe o que é uma poupança?


(...) Sim
(...) Não
(...) Já ouvi falar, mas não sei explicar o que é.

12) Em sua casa a compra no mercado é feita:


(...) Todos os dias, sempre precisamos de alguma coisa do mercado.
(...) Uma vez na semana.
(...) Uma vez por mês.
(...) Não sei.

13) Você sabe como é a forma de pagamentos dos gastos de sua casa, se
são feitos a prazo ou a vista?
(...) Não sei.
(...) Sei.

14) Em sua casa existe muito desperdício?


(...) Sim, de energia elétrica, água, alimentos e outros.
(...) Sim. Qual desperdício? _____________________
(...) Não, somos bem econômicos.
(...) Não sei dizer.

15) Se pudesse escolher e pagar, o que gostaria de comprar para você?


(Coloque uma única resposta) Você sabe qual é o valor deste bem?
R: _________________________________ R$ ___________

UNIDADE II

Conceitos sobre porcentagem


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Objetivo da Unidade: Compreensão dos conceitos de porcentagem,


trabalhar o tema de forma simples, de fácil entendimento e que estejam relacionados
com o seu cotidiano. Levantar dados do nível de compreensão dos alunos sobre a
educação financeira.

Metodologia: Serão retomados assuntos pertinentes para a compreensão da


porcentagem, como razão, proporção e frações. Já com tudo revisado
apresentaremos os conceitos de porcentagem fazendo uma relação entre os
assuntos anteriormente abordados. Para exemplificar e avaliar o nível de
aprendizado dos alunos será apresentado o vídeo do YouTube – Porcentagens.
Os alunos responderão as questões durante o vídeo, estas contêm cálculos de
porcentagens. A partir das respostas dadas receberão uma classificação de como
foram no teste. Por fim serão apresentados problemas que relacionam com o
cotidiano dos mesmos, envolvendo porcentagem em sua resolução.

Justificativa da Unidade: É mais fácil compreender o assunto quando o


mesmo trata de situações rotineiras e do cotidiano.

Atividade 1

Retomada de conceitos: Razão e Proporção


Texto: Livro didático Praticando a Matemática

Atividade 2

Iniciar com o assunto: Conceitos de Porcentagem


Através de texto previamente digitado
Disponível em: http://www.somatematica.com.br/fundam/porcent.php
Acesso em: 15 de julho de 2014.

Porcentagem
15

É frequente o uso de expressões que refletem acréscimos ou reduções em


preços, números ou quantidades, sempre tomando por base 100 unidades. Alguns
exemplos:
 A gasolina teve um aumento de 15%. Significa que em cada R$100
houve um acréscimo de R$15,00
 O cliente recebeu um desconto de 10% em todas as mercadorias.
Significa que em cada R$100 foi dado um desconto de R$10,00
 Dos jogadores que jogam no Grêmio, 90% são craques. Significa que
em cada 100 jogadores que jogam no Grêmio, 90 são craques.

Razão centesimal

Toda a razão que tem para consequente o número 100 denomina-se razão
centesimal. Alguns exemplos:

Podemos representar uma razão centesimal de outras formas:

As expressões 7%, 16% e 125% são chamadas taxas centesimais ou taxas


percentuais.
Considere o seguinte problema:
João vendeu 50% dos seus 50 cavalos. Quantos cavalos ele vendeu? Para
solucionar esse problema devemos aplicar a taxa percentual (50%) sobre o total de
cavalos.

Logo, ele vendeu 25 cavalos, que representa a porcentagem procurada.


Portanto, chegamos a seguinte definição:
16

Porcentagem é o valor obtido ao aplicarmos uma taxa percentual a um


determinado valor.

Exemplos:

 Calcular 10% de 300.

 Calcular 25% de 200kg.

Fator multiplicação

Se, por exemplo, há um acréscimo de 10% a um determinado valor, podemos


calcular o novo valor apenas multiplicando esse valor por 1,10, que é o fator de
multiplicação. Se o acréscimo for de 20%, multiplicamos por 1,20, e assim por
diante. Veja a tabela abaixo:

Acréscimo ou Fator de
Lucro Multiplicação
10% 1,10
15% 1,15
20% 1,20
47% 1,47
67% 1,67

Exemplo: Aumentando 10% no valor de R$10,00 temos: 10 * 1,10 = R$ 11,00


No caso de haver um decréscimo, o fator de multiplicação será:
Fator de Multiplicação = 1 - taxa de desconto (na forma decimal)

Veja a tabela abaixo:


Fator de
Desconto
Multiplicação
10% 0,90
25% 0,75
34% 0,66
60% 0,40
17

90% 0,10

Exemplo: Descontando 10% no valor de R$10,00 temos: 10 * 0,90 = R$ 9,00

Atividade 3

Vídeo: Porcentagens
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Uuu7sjL1vZI
Acesso em: 20 de agosto de 2014.

Atividade 4

Avaliação e constatação de avanços

Ana recebe de seu pai a quantia de R$ 20,00 todos os meses, como forma de
“mesada. Ela sabe que todos os seus gastos têm que totalizar neste valor, pois seu
pai não vai dar mais dinheiro durante o mês. Então, Ana normalmente coloca R$
10,00 de crédito em seu celular, como ela adora chocolate sabe que precisa do
restante para comprar o bombom que mais gosta R$ 1,00. Assim, a menina passa
por meses repetindo os mesmos gastos, ela nunca fica devendo e nenhum dinheiro
sobra no fim do mês. Porém num certo dia o dono do mercado a avisou que o preço
do seu chocolate preferido havia subido, passando para R$ 1,30.
Ana ficou muito chateada.

Sabendo de toda a situação problema apresentada, responda as questões abaixo:


1) Tem Ana motivo de ficar chateada?
________________________________________________________

2) Agora, o acréscimo no preço do chocolate quantos ela conseguirá comprar?


Coloque o cálculo realizado para chegar em sua resposta.
R: ______________________.

3) Qual foi a porcentagem de aumento que o chocolate sofreu?


Coloque o cálculo realizado para chegar em sua resposta.
18

R: _____________________

4) Na sua opinião qual é a melhor forma de Ana conseguir o dinheiro para


comprar a mesma quantidade que comprava antes do aumento do chocolate?
R:_______________________________________________________________
_________________________________________________________________

5) Se a Ana precisa de um aumento no valor que recebe de seu pai para


continuar comprando a mesma quantidade de chocolate, de quanto seria a
porcentagem deste aumento?

6) Vamos supor que seu pai aumente o valor em 35%, quanto será o valor
recebido por Ana?

7) Quantos chocolates ela poderá comprar se este aumento em sua mesada


acontecer? Coloque o cálculo realizado para chegar em sua resposta.
R:________________________

8) Observe a tabela abaixo e complete com o valor da mesada ou da


porcentagem que falta em relação ao que aparece no enunciado. Coloque o
cálculo realizado para chegar em sua resposta.

Mesada Porcentagem de
aumento
R$ 20,00 0%
R$ 35,00
20%
R$ 50,00
30%

UNIDADE III

Conhecimentos básico sobre Impostos, juros e descontos


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Objetivo da Unidade: Compreensão dos conceitos básicos sobre juros e


descontos; Consiga identificar e calcular o valor de juros e descontos quando for
necessário. Possa observar e analisar a reportagem sobre juros, dando sua opinião
sobre a necessidade de controle dos juros para que não comprometa as finanças
domésticas, além de compreender e realizar a leitura de gráficos. Consiga avaliar a
melhor forma de comprar. Compra á vista ou á prazo? Com desconto ou com juros?

Metodologia: Será apresentada de forma simples os conceitos sobre juros e


descontos, sem que sejam necessários o uso dos algoritmos de juros simples ou de
desconto simples, pois os assuntos serão vistos novamente nos próximos anos de
estudo de forma mais ampliada.
Em seguida será apresentado aos alunos uma reportagem sobre o valor
médio de impostos pagos ao governo sobre um produto industrializado, os custos
embutidos na fabricação de um bem ou na prestação de serviços.
Após a leitura da reportagem será realizado um debate sobre a importância
dos impostos, dos juros e descontos sobre uma mercadoria. Alguns
questionamentos serão feitos, como: Qual seria o real valor das mercadorias sem os
impostos? O que é feito com o dinheiro dos impostos? Você acha que os preços a
prazo são muito altos?
Por fim, serão distribuídos folhetos do comércio local e da região contendo
ofertas de mercadorias, os alunos deverão se juntar em grupos para que avaliem os
preços em relação a forma de pagamento e calculem qual seria o preço da
mercadoria sem os impostos.
Para tanto, farão uso de calculadoras, assim poderão aprender a utilizá-las da
forma correta. Neste momento, a proposta de atividade é a confecção de uma lista
contendo itens necessários para montar uma casa simples de um quarto, sala e
cozinha. Assim, deverão mobiliar a casa colocando a melhor forma de pagamento, a
escolha da loja e o valor da mercadoria sem os impostos.

Justificativa da Unidade: Acredita-se que a metodologia utilizada pode ter


excelentes resultados, principalmente para a compreensão dos conceitos de compra
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a prazo e a vista, esta será um marco conceitual para os alunos, que poderão
facilmente aplicá-los a seu cotidiano.

Atividade 1

Reportagem: Por que tudo no Brasil é tão caro?


Disponível em: https://tecnoblog.net/52271/custo-brasil-por-que-tudo-no-
brasil-e-tao-caro/
Acesso em: 10 de Setembro de 2014.

Atividade 2

Material: Folhetos de Lojas, folhas para confecção da tabela e calculadora.

Exemplo de tabela
Mercadoria Loja Valor a Juros Valor à Valor sem
prazo % vista impostos
Cama
Colchão
Guarda roupa
Sofá
Televisor

Total

UNIDADE IV

Palestra sobre Educação Financeira, Consumismo e Cidadania

Objetivo da Unidade: Promover um encontro entre pais, responsáveis e


alunos para uma conversa sobre o projeto PDE. Solicitar o apoio dos mesmos no
sentido de promover Educação Financeira, consumismo e cidadania, colocando em
foco a importância das decisões dos adultos perante a finança doméstica, influência
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do consumismo na vida financeira, maus e bons exemplos dados às crianças e


adolescentes com relação ao gasto do dinheiro.

Metodologia: Será apresentado o projeto PDE aos pais, destacando os


objetivos, justificativas e atividades a serem realizadas. Na sequência realizaremos
uma discussão acerca da Educação Financeira, Consumismo, orçamento e
planejamento. Por fim será apresentado o vídeo do YouTube – Consumo X
Felicidade, que mostra as causas e consequências do consumismo e uma
mensagem de otimismo para se ter felicidade sem precisar se preocupar com bens
materiais.

Justificativa da Unidade: Sensibilizar os pais ou responsáveis sobre a


importância da educação financeira na vida.

Atividade 1

Slide: Apresentação projeto PDE

Vídeo: Consumo X Felicidade


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=AGY6AMLw0tA
Acesso em: 13 de julho de 2014

UNIDADE V

Aplicando o conhecimento na prática

Objetivo da Unidade: Possibilitar aos alunos um momento em que possam


aplicar e verificar seu aprendizado construído no decorrer do projeto. Realizar um
orçamento de uma cesta básica, contextualizando com as reais possibilidades
financeiras dos assalariados brasileiros, o salário mínimo. Identificar e diferenciar
promoções, possibilidades de economia e definir qual a melhor opção de compra.
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Metodologia: A sala será dividida em equipes onde cada equipe pesquisará


sobre como é a composição de uma cesta básica e quantas pessoas podem se
alimentar com esta quantidade de alimento durante um mês.
Em seguida farão uma pesquisa de campo, em duplas visitarão dois
mercados com uma lista de compras e irão orçar o preço total de uma cesta básica,
terão que decidir quais marcas escolher para que com um salário mínimo, uma
família possa se alimentar, pagar as contas de consumo (água, energia elétrica,
aluguel e etc) e para uma reserva em caso de necessidades.
De posse dos orçamentos os alunos farão uma análise dos resultados e
verificar qual a porcentagem do salário é utilizada para necessidades básicas e qual
é usada para uma reserva. Para apresentar os resultados confeccionarão alguns
cartazes com todos os alimentos da cesta básica o preço que o governo estipula e a
realidade paga no mercado.
Num quarto momento, os alunos poderão colocar sua opinião sobre o que
conseguiram aprender e no que poderá mudar para que em sua família possam
economizar e ter uma reserva econômica. Por fim, uma exposição de todas as
atividades implementadas durante o projeto, onde os alunos apresentaram para toda
a escola e comunidade local todo o processo de pesquisa, o que aprenderam e
explicarão qual a importância do trabalho em suas vidas

Justificativa da Unidade: Instigar nos alunos, participantes do projeto e aos


demais do colégio, o interesse pela matemática, por ser uma importante ferramenta
do seu cotidiano. Promover conhecimento para realização de atividades corriqueiras
mas que fazem toda a diferença quando se tem domínio sobre os conceitos.

Atividade 1

Pesquisa sobre a Cesta Básica brasileira.


Recursos: Internet, jornais e revistas.

Atividade 2

Pesquisa de campo: Orçamento da Cesta básica em dois mercados


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Recursos: Uma lista confeccionada pelos alunos, contendo os itens da cesta


básica.

Atividade 3

Confecção de Cartazes com os itens da cesta básica, seus valores


pesquisados e o valor atribuído pelo governo a ela. Outros com importantes dicas
para controlar as finanças domésticas.
Recursos: Cartolinas, papeis coloridos, canetas coloridas, réguas,
embalagens vazias de alguns alimentos e cola.

Atividade 4

EXPOSIÇÃO

Exposição de todos os trabalhos realizados durante a implementação do


projeto de intervenção pedagógica para a comunidade escolar, pais e familiares.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O principal objetivo desta unidade didática é despertar nos alunos o interesse


e gosto pela Matemática Financeira de modo que os mesmos percebam a sua
importância e a utilize em seu cotidiano. Assim, utilizar a metodologia de Resolução
de Problemas, pretende-se contribuir para a formação do aluno, tornando-o capaz
de compreender melhor as situações reais do seu cotidiano e assim ser capaz de
escolher o melhor de acordo com as suas possibilidades.
Através das atividades aqui propostas, os alunos irão se envolver de forma a
compreender na prática os conceitos de Porcentagem, entenderão que a Educação
Financeira é importante para suas vidas e que todos os conhecimentos construídos
por eles no decorrer do trabalho os tornarão pessoas mais conscientes num mundo
consumista e inconsequente.
Este trabalho é por definição uma construção coletiva, pois utilizará as
práticas e resultados obtidos pelos alunos, além de visar o sucesso dos mesmos, da
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comunidade escolar e por fim que sirva de exemplo e de base para outros
professores que no futuro se interessarem.
Finalmente, após o início da implementação desta proposta didática, os
alunos serão colocados em situações que auto avaliam-se, tornando o processo
uma construção coletiva de saberes. Se necessário for, a proposta poderá receber
alterações para melhor e para que todos os objetivos sejam preservados e obtidos.

6 REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação– LDB.


Brasília, DF: 1996. Disponível em <www.planalto.gov .br/cciv il_03/leis/L9394.htm>.
Acesso em maio.2014

________ Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares


Nacionais: Matemática –Terceiro e Quarto Ciclo do Ensino Fundamental.
Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC / SEF, 1998.

DANTE, L. R. Didática da Resolução de Problemas de Matemática. 2 ed. São


Paulo: Ática, 1991;

____________ Formulação e resolução de problemas de matemática: teoria e


prática. São Paulo: Ática 2010.

GIL, C. A. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

LÜDKE, M. e ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens


qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.

LUPINACCI, M. L. V. e BOTIN, M. L. M. Resolução de problemas no ensino de


matemática. Anais do VIII Encontro Nacional de Educação Matemática, Recife,
2004, p. 1–5

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.


Diretrizes Curriculares de Matemática para a Educação Básica. Curitiba, 2007.
25

POLYA, G. A arte de resolver problemas: um novo aspecto do método


matemático. 1975. tradução e adaptação Heitor Lisboa de Araújo. Rio de Janeiro:
Interciência, 1995.

VIDEOS:
Porque alguns ficam ricos? Youtube. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=vVe-oNzbDdM Acesso em: 21 ago. 2014.

Porcentagens Youtube. Disponível em:


https://www.youtube.com/watch?v=Uuu7sjL1vZI Acesso em: 20 ago. 2014.

Por que tudo no Brasil é tão caro? Youtube. Disponível em:


https://tecnoblog.net/52271/custo-brasil-por-que-tudo-no-brasil-e-tao-caro/ Acesso
em: 10 Set. 2014.

Consumo X Felicidade Youtube. Disponível em:


<https://www.youtube.com/watch?v=AGY6AMLw0tAb >Acesso em: 13 jul. 2014.

SITES:

Conceito de porcentagens. Sómatemática. Disponível em:


http://www.somatematica.com.br/fundam/porcent.php Acesso em: 15 jul. 2014.

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