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se conquista
Vivemos em uma sociedade que valoriza o que se pode comprar, por isso é muito fácil
confundir o material com felicidade. A verdade é que isto nos faz acreditar que
podemos conseguir qualquer coisa se tivermos posses materiais. É como se tudo tivesse
um preço e você pudesse comprar com as suas moedas ou notas.
No entanto, é mais rico quem tem mais? Nem sempre. Se estivermos falando de
riqueza emocional, tudo fica diferente: é mais feliz quem pode apreciar as pessoas do
seu convívio, os pequenos prazeres e as colheitas semeadas com esforço.
Assim, as emoções que a vida nos traz não são rotuladas em euros, dólares ou reais,
mas precisam ser conquistadas. A diferença é substancial, como mostraremos abaixo.
Por esta razão, é preciso considerar a facilidade com a qual nos tornamos escravos dos
bens materiais. Colocar um preço em tudo é um meio para tornar nossa vida mais
confortável, mas também é muito perigoso: ver nos bens materiais um fim em si
mesmo é claramente um sinal de escravidão.
Uma pessoa não pode ser definida pelo que tem, mas pelo que ela é: julgar uma
pessoa pelas suas posses pode nos dar uma visão distorcida e geralmente mais
injusta diante de tudo o que ela pode nos oferecer.
“A maioria dos luxos e muitos dos chamados confortos da vida não são indispensáveis,
mas constituem um obstáculo para a elevação espiritual da humanidade.”
-Henry D. Thoreau-
É bom estar ciente do que realmente nos importa e do seu valor espiritual: conquistar as
pessoas, apaixonar-se pelo mundo e fazer com que este, por sua vez, se apaixone por
nós. Dessa forma, vamos atrair a felicidade duradoura e a alegria sincera.
“E do que adianta possuir as estrelas? Isto me torna um homem rico. E do que adianta
ser rico? Sendo rico, posso comprar mais estrelas.”
-Antoine De Saint Exupéry-
O simples fato de desejar ser feliz não lhe trará felicidade: cada conquista requer
coragem, muito amor, valentia e alguns fracassos. Lembre-se de que para se sentir rico
você precisa listar tudo de maravilhoso que tem e que não poderia comprar.
https://amenteemaravilhosa.com.br/compra-tem-preco-restante-conquista/
Ela havia passado alguns meses verdadeiramente difíceis e tinha perdido o gosto por
qualquer presente ou gesto agradável que os dias pudessem lhe oferecer. Contudo, sabia
que essa voz interior começava a fazer sentido: era hora de estabelecer prioridades,
de redefinir uma hierarquia; aquela com a qual lidava naquela manhã tinha se
apagado havia tempo.
-François de la R.-
É possível que houvesse ao seu redor milhares de obstáculos impedindo-a de
desenvolver a arte de se cuidar, mas por fim havia compreendido que olhar por ela e
para ela, pelo menos uma vez por dia, lhe daria um melhor bem-estar. Além disso,
seria um lembrete na sua memória dizendo: “é a hora do dia de você sair da área do
bosque onde se encontra, subir no balão e olhar de cima”.
Mas não era só isso. Tinha brigado com os monstros mais terríveis que existem e que
fizeram com que o medo, a ansiedade e a tristeza se apoderassem do comando da
sua vida. Eles haviam ocasionado prantos, tristezas e rupturas internas.
Contudo, os melhores propósitos da vida não são fáceis, portanto este também não
tinha por que ser: a dor tinha sido inevitável e até valiosa, mas já era hora de que o
sofrimento deixasse de fazê-la perder um tempo que não voltaria jamais.
-Denis Waitley-
Começou por uma decisão: deixar para trás o que a amarrava ao chão, dizer para si
mesma um pouco mais que era especial. No fim das contas era a defensora dos seus
sonhos, a melhor aliada da sua autoestima, e tinha consigo gente que, com seu carinho,
não deixava de iluminá-la.
Queria ser alguém que compreendesse que a sua paz interior passava por encontrar o
seu lugar no mundo e por se manter conectada a ele: sorrindo para a padeira que
vivia a duas quadras quando fosse comprar dela, agradecendo os pequenos detalhes,
distribuindo carinho aos seus. Somente assim o equilíbrio voltaria e os monstros já não
fariam tanto barulho.
-Dulce Chacón-
https://amenteemaravilhosa.com.br/paz-interior-nao-negociavel/
Os segredos para amar, segundo os budistas, não são algo do outro mundo, mas uma
simples aplicação do bom senso. Um enfoque que tem ênfase na capacidade de amar
e não tanto na possibilidade de despertar o amor nos outros.
A realidade nos ensina que tudo aquilo que semeamos é também o que vamos colher.
Por isso, se elevarmos nossa capacidade de amar, a consequência disso será que
também sejamos amados, que o que nos dão deixe de ser importante e que o que
podemos dar se torne relevante. Tenha em mente estes cinco segredos para conseguir
isso.
Compreender é um dos segredos para amar, pois implica ser capaz de ver o outro em
seus próprios termos e não nos nossos. Perceber e intuir suas vulnerabilidades e suas
carências. Vê-lo como alguém que não é perfeito e que tampouco deve ser julgado por
isso.
Não podemos responsabilizar o outro pela tarefa de nos fazer felizes, de preencher
os nossos vazios ou de satisfazer as nossas necessidades. Quem não é capaz de
encontrar a felicidade por si mesmo não a encontrará através de outra pessoa. Talvez a
pessoa acredite nessa ilusão, mas mais cedo ou mais tarde ela descobrirá que nada pode
preencher o vazio da ausência deixada por não ser.
3. Ser nobre
A nobreza e a bondade formam uma força esmagadora. Às vezes muitas pessoas
pensam que é bom quem tem um coração fraco ou um caráter frágil. Isso não é verdade.
Ser bom com os outros é uma decisão nascida da convicção e da força. No entanto,
é também um dos segredos mais decisivos para amar os outros.
A nobreza é caracterizada por buscar o bem dos outros, bem como buscar o seu próprio
bem. Não causar danos deliberada ou desnecessariamente. Ser capaz de simpatizar com
o sofrimento do outro e estar disposto a prestar apoio sempre que possível. Uma pessoa
boa atrai a bondade dos outros.
Quando alguém quer levar sua vida desta forma, o que a pessoa realmente deseja é
que a vida não a toque. É como querer nadar enquanto observa a água da costa. É
possível que ela alcance seu objetivo de tocar a água sem se molhar, mas no fim isso só
aumentará ainda mais o vazio que carrega por dentro. Há um ponto em que isso não só
não satisfaz, como também faz com que a pessoa sinta uma espécie de desgosto de si
mesma e dos outros.
5. Reconhecer os quatro elementos do amor
Segundo os budistas, o amor tem quatro componentes essenciais. São
eles: bondade, compaixão, diversão e serenidade. Incorporar esses aspectos em um
relacionamento é um dos segredos do amor que nunca falham. Cada um deles é
indispensável.
Como podemos ver, os segredos para amar são acessíveis para todos, mas eles
exigem que a pessoa tenha interesse e disposição suficientes para cultivá-los. Eles
não nascem espontaneamente, mas devem ser desenvolvidos com muita paciência. Seus
frutos são muito doces e, portanto, merecem o esforço.
https://amenteemaravilhosa.com.br/monge-budista-segredos-para-amar/
“Ninguém nos salva a não ser nós mesmos. Ninguém pode e ninguém deve nos salvar.
Nós mesmos devemos percorrer esse caminho.
-Buda-
Explicada dentro do contexto adequado, significa que segundo o budismo “a vida nem
sempre é suave e agradável, ela requer cuidados”.
Para superar cada um desses sentimentos, nos ensinaram a consumir drogas e trazer
maus hábitos para a nossa vida, em vez de tentar solucionar o problema. Preferimos
camuflar a dor; isso aumenta o sofrimento e gera mais insatisfação.
Não seja tão exigente com a vida. Doenças, sofrimentos e morte são uma parte natural
da vida; temos que aprender a aceitar e permanecer no presente, no aqui e agora.
Não tente alcançar uma vida perfeita. Superar as dificuldades nos traz um grande
aprendizado.
-Buda-
Segundo o Budismo não podemos retornar ao passado, tampouco visitar o futuro. Tudo
isso é uma ilusão.
Toda manhã, quando você acordar, vai perceber que mudou um pouco em relação ao
dia anterior. Biologicamente nós crescemos e continuamos mudando a cada dia, assim
como nossos pensamentos e consciência.
Se você se conscientizar de que tudo muda, o desconforto diário que você pode estar
vivendo começará a diminuir.
Se acreditarmos que não existe nada que dure para sempre, perceberemos que o mal
também acaba.
Mas, o que acontece quando você está feliz? Não quer que esse dia termine. Temos
muito medo do que pode acontecer…
Vamos analisar essa situação de uma outra forma: se a felicidade pode se acabar,
então vamos aproveitá-la ao máximo.
Se você conseguir compreender a impermanência da vida e o seu lado positivo, se
sentirá livre.
Dizem que tudo o que é negativo desaparece da nossa vida e tudo que é grande e bom
chegará em seu coração se souber sentir e se alegrar.
Você e sua essência são os melhores presentes que você pode oferecer. Aproveite e
aprenda a ser você mesmo a cada dia da sua vida.
O budismo se baseia no fato de que não existe um “eu constante”. Se você entender
que tudo muda, aceite que também mudamos todos os dias.
Não seremos mais os mesmos a menos que a intenção seja essa, e nossa vida nunca
mudará para melhor se nos esforçarmos excessivamente.
Não existe um “eu constante”, mas existe um “eu” aqui e agora, um “eu” que pode
mudar a qualquer momento, porque nossos estados emocionais mudam.
Aproveite a sua vida hoje; amanhã tudo será diferente. Em cada momento você é
uma pessoa diferente com o poder de conseguir tudo o que deseja, realização e paz
interior.
“Seu mundo é a expressão viva de como você está usando e tem usado a sua mente”.
-Earl Nightingale-
https://amenteemaravilhosa.com.br/03-principios-budistas-para-se-sentir-melhor/
Aqui encontramos dois conceitos que, nas palavras de Sigmund Freud, embora o objeto
de amor busque ser protegido, também deve ser conservado como próprio e pode
ser alvo de ofensas e queixas à medida que é separado de si.
Isso acontece porque as pulsões de vida e de morte têm uma relação dialética entre
si. Não é possível conceber o amor separado do ódio. Precisamente, de acordo com a
teoria psicanalítica, a pulsão de vida, que busca unir e conservar, está ligada à pulsão de
morte, que busca destruir e separar. Ambas têm a propriedade de que se retroalimentam
naturalmente.
Além disso, a concepção budista estabelece que a intenção do amor deverá ser a
mesma que a fé, a qual busca iluminar, o que também permitiria a liberação do
sofrimento que rodeia o amor ocidental. Trata-se de um desejo genuíno de bem em
relação ao outro, compartilhando a energia e os recursos próprios.
“Os ensinamentos sobre o amor oferecidos por Buda são claros, científicos e
aplicáveis. O amor, a compaixão, a alegria e a equanimidade são a própria natureza de
uma pessoa iluminada. São os quatro aspectos do amor verdadeiro dentro de nós
mesmos e dentro de todos e de tudo”.
-Thich Nhat Hanh-
Entender o amor verdadeiro em relação a outro ser humano a partir do ponto de vista
oriental talvez seja uma tarefa difícil, devido a toda bagagem cultural que recebemos e
naturalizamos ao longo da vida. No entanto, tentar praticá-lo é uma excelente
maneira de desfrutar tudo que somos capazes de oferecer.
https://amenteemaravilhosa.com.br/o-amor-segundo-o-budismo/
Agora, aceitar a dor não significa resignar-se. O budismo afirma que a dor nasce do
desejo e que, por isso, aprender a renunciar ao desejo é o caminho mais rápido para
acabar com o sofrimento. Por sua vez, esta filosofia indica que existem oito caminhos
que devem ser praticados livremente para que a paz e a harmonia prevaleçam nas nossas
vidas. São os seguintes:
Os budistas, por outro lado, nos convidam a definir propósitos nobres. É uma maneira
de acabar com o sofrimento porque eles sempre nos levam a satisfações profundas que
são compartilhadas por outras pessoas. Sentir-se útil e transcendente dá mais sentido aos
nossos esforços.
No entanto, às vezes a palavra também pode ser usada para mentir ou machucar alguém.
Ninguém pode ser feliz se prejudicar os outros através da palavra. Mais cedo ou mais
tarde, isso se reverte e volta com mais força contra a própria pessoa.
Para acabar com o sofrimento é importante não machucar ninguém, pois esta seria uma
grande contradição. Do mesmo modo, qualquer forma de excesso ameaça o nosso
bem-estar e, portanto, deve ser evitado. Para alcançar a harmonia é preciso manter o
equilíbrio no nosso modo de vida.
6. Cultive as virtudes
Não é possível acabar com o sofrimento se não adotarmos um caminho de constante
evolução. A virtude, em um sentido geral, não é algo que cai do céu, é fruto de um
cultivo paciente. Nasce como resultado do esforço contínuo.
Cada pessoa deve encontrar mecanismos que a ajudem a acalmar sua mente em
tempos de dificuldades, medo ou angústia. Quando você age sob a pressão dessas
influências negativas, comete muitos erros. Por isso é importante aprender a lidar com
elas.
Os oito caminhos para acabar com o sofrimento são o resultado de uma sabedoria
milenar. Eles também são um guia pontual para enfrentarmos o mundo e a vida.
Aplicados regularmente, nos levam ao equilíbrio interior, harmonia e paz no coração.
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