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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
RS
DVHR
Nº 70050417898
2012/CRIME
ACÓRDÃO
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RELATÓRIO
DES. DIÓGENES V. HASSAN RIBEIRO (RELATOR)
O Ministério Público narrou da seguinte forma a conduta, em
tese, delituosa praticada pela apelante:
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II. TIPICIDADE
Destaco que, por ser mais benéfica à ré, deve prevalecer a
extinção do processo pela inexistência de justa causa para a ação penal.
Todavia, no mérito do apelo, calha tecer breves considerações.
Quanto à tipicidade da conduta narrada na inicial acusatória,
registro que esta se amolda na capitulação jurídica do artigo 63, inciso I, da
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III. PRESCRIÇÃO
A pena máxima cominada para a contravenção penal em
comento é de um ano, sendo, com isso, o prazo prescricional, conforme
artigo 109, inciso IV, do Código Penal, quatro anos. Há de se consignar que
a ré, à data do fato, contava com vinte anos de idade, modo que, nos moldes
do artigo 115 do Código Penal, reduz-se pela metade o prazo a ser
decorrido. Desta forma, tem-se como necessário o decurso de dois anos
para que ocorra a prescrição da pretensão punitiva estatal.
O fato foi praticado em 30 de agosto de 2008 e a denúncia foi
recebida em 10 de novembro de 2008. A sentença foi prolatada em
audiência realizada no dia 18 de abril de 2011.
Constata-se, destarte, o transcurso de 2 anos, 5 meses e 8
dias desde o recebimento da denúncia até o momento da sentença.
Prescrita, portanto, a pretensão de punição do estado no presente caso.
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IV. DISPOSITIVO
Diante do exposto, julgo prejudicado o apelo do Ministério
Público e concedo habeas corpus de ofício extinguindo o presente processo
por inexistência de justa causa para a ação penal, com fulcro no artigo 648,
inciso I, do Código de Processo Penal.