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Módulo de Anatomia
Índice
1. Introdução......................................................................................................................3
2.1.1. Descontaminação.....................................................................................................5
2.1.2. Limpeza...................................................................................................................5
2.1.3. Enxágue...................................................................................................................6
2.1.4. Secagem...................................................................................................................6
2.3.3. Proibições................................................................................................................9
Infracções e Penalidades....................................................................................................9
Conclusão........................................................................................................................16
Referencias Bibliográficas...............................................................................................17
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1. Introdução
2.1.1. Descontaminação
A descontaminação de artigos poderá ser feita por qualquer uma das seguintes
alternativas:
Fricção auxiliada por esponja, pano, escova, etc.; embebidos com produto para
esta finalidade,
Imersão completa do artigo em solução desinfectante acompanhada ou não de
fricção com escova/esponja,
Pressão de jatos d’água com temperatura entre 60 e 90 graus centígrados,
durante 15 minutos (maquinas lavadoras sanitizadoras, esterilizadoras de alta
pressão, termodesinfetadoras e similares),
Imersão do artigo na água em ebulição por 30 minutos,
Autoclavagem previa do artigo ainda contaminado, sem o ciclo de secagem. A
escolha da alternativa deve ser baseada nas possibilidades do estabelecimento,
obedecendo a natureza do artigo em processamento.
2.1.2. Limpeza
A limpeza de artigos poderá ser feita por qualquer das seguintes alternativas:
2.1.3. Enxágue
Para o enxágüe após a limpeza e/ou descontaminação, a água deve ser potável e
corrente.
2.1.4. Secagem
Entre as principais informações que podem ser destacados neste tópico, estão:
da família e da colectividade;
negligência e imperícia;
2.3.3. Proibições
Dentre os métodos químicos, alguns deles podem ser utilizados tanto para desinfectar
como para esterilizar, dependendo do tempo de exposição e concentração do agente. Os
mais utilizados para produtos laboratoriais e hospitalares são:
Ácido Peracético: tem ação rápida, baixa toxicidade e é biodegradável. Porém, danifica
metais. Uma grande vantagem é ser efetivo mesmo na presença de matéria orgânica (ou
seja, os materiais não precisam ser previamente limpos). Em compensação, os materiais
devem ser utilizados imediatamente após a esterilização por esse método, por isso não é
muito utilizado.
Formaldeído: pode ser utilizado na forma gasosa e líquida e, para ter ação esporicida,
necessita de um longo tempo de exposição. É indicado para cateteres, drenos e tubos,
laparoscópios, artroscópios e ventriloscópios, enxertos de acrílico. Por ser carcinogênico
e irritante das mucosas, seu uso está mais restrito.
Glutaraldeído: líquido com potente ação biocida e pode ser utilizado em materiais
termossensíveis, mas necessita de um longo tempo de exposição para ser esporicida. É
muito utilizado por ter baixo custo e baixo poder corrosivo, porém é irritante das vias
aéreas; pode causar queimaduras na pele, membrana e mucosas; e materiais porosos
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podem reter o produto. Enxertos de acrílico, cateteres, drenos e tubos de poliestireno são
os materiais rotineiramente esterilizados por esse processo.
O processamento da roupa inicia-se com a retirada da roupa suja das áreas onde foram
utilizadas, também chamadas nesse manual de unidade geradora. Na retirada da roupa
suja da unidade geradora, deve haver o mínimo de agitação e manuseio, observando-se
as precauções padrão, independente da sua origem ou do paciente que a usou. Isso ajuda
a prevenir acidentes e dispersão de microrganismos para o ambiente, trabalhadores e
pacientes.
A roupa suja deve ser imediatamente colocada em saco plástico, onde permanecerá até a
sua chegada ao serviço de processamento. Recomenda-se transportá-la dobrada ou
enrolada a partir da área de maior sujidade para a de menor sujidade e colocar no centro
do saco aquelas que estiverem molhadas ou mais sujas, evitando o vazamento de
líquidos e a contaminação do ambiente, dos funcionários ou de outros pacientes. Grande
quantidade de sujeira sólida como fezes e coágulos presentes na roupa devem ser
removidos com as mãos enluvadas e jogados no vaso sanitário, dando descarga com a
tampa. Não é indicado remover essas excretas com jato de água (HEALTH CANADA,
1998).
Conclusão
Referencias Bibliográficas
Alvim, A. L. S., & de Souza, K. F. (2018). Causas de trabalho de produtos para a Saúde
no centro de materiais e esterilização. Rev. SOBECC, 3-6. 10.5327/Z1414-
4425201800010002.
Freitas, L. R. D., Tipple, A. F. V., Pires, F. V., Melo, D. D. S., & Spagnoli, J. L. U.
(2015). (Des) cuidado com produtos para saúde processados no transporte e
armazenamento em unidades de internação1. Texto & Contexto-Enfermagem, 24, 253-
262. http://dx.doi.org/10.1590/0104-07072015003550013.