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Método Analítico
As fórmulas de capacidade de carga
constituem instrumentos eficazes na
previsão da tensão admissível.
Destacam-se, dentre inúmeras
formulações, a de Terzaghi, a de
Meyerhof, a de Skempton, e de Brinch
Hansen (com colaborações de Vesic).
As fórmulas de capacidade de carga
são determinadas a partir do
conhecimento do tipo de ruptura que o
solo pode sofrer, dependendo das
condições de carregamento.
TIPOS DE RUPTURA
Ao se aplicar uma carga sobre uma
fundação, podem ser provocados três
tipos de ruptura no solo, se considerado
como meio elástico, homogêneo,
isotrópico, semi-infinito:
RUPTURA GERAL
RUPTURA LOCAL
RUPTURA POR PUNCIONAMENTO
Ruptura Geral
Na ruptura geral, ocorre a formação de uma
cunha, que tem movimento vertical para baixo
e que empurra, lateralmente, duas outras
cunhas, que tendem a levantar o solo
adjacente à fundação. Na Figura pode-se ver
que a superfície de ruptura é bem definida.
A ruptura geral ocorre na maioria das
fundações em solos pouco compressíveis de
resistência finita e para certas dimensões de
sapatas.
Este tipo de ruptura ocorre nos solos mais
rigidos, como areia compactada e muito
compactas e argilas rijas e duras.
Ruptura Local
Neste tipo de ruptura, forma-se uma
cunha no solo, mas a superfície de
deslizamento não é bem definida, a
menos que o recalque atinja um valor
igual à metade da largura da fundação.
A ruptura local ocorre em solos mais
deformáveis, como areias fofas e argilas
médias e moles.
Ruptura por Puncionamento
Neste tipo de ruptura, nota-se a
movimentação exclusivamente vertical, e
a ruptura somente é verificada através de
medidas de recalque na fundação.
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