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O pós-reforma
● 2021 ➝ Em torno de treze milhões de desocupados
● Aumento da informalidade ➝ 40,7% da população ocupa postos sem garantias
trabalhistas
● Perda do poder aquisitivo da população
● 1º Período
➝ Até XIX ➝ Escravidão ➝ Não se fala em direito do trabalho
➝ Lei Áurea ➝ Possibilita o início do direito do trabalho
➝ Movimento operário sem organização e pressão
➝ Pouca legislação ➝ Código civil de 1916 no que tange a locação de serviços
➝ 1923 ➝ Estabilidade decenal aos ferroviários
➝ 1923 ➝ Criação do Conselho Nacional do Trabalho
● 2º Período
➝ 1930 a Constituição Federal 1988
➝ 26 de novembro de 1930 ➝ Criação do ministério do trabalho, indústria e
comércio
➝ Constituição de 1934 ➝ Liberdade e autonomia sindical, salário mínimo, jornada,
férias, repouso semanal etc.
➝ Até 1943 ➝ Intensa atividade legislativa ➝ Decreto-Lei 5.452/1943 - Compilação
da CLT http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm
➝ Constituição de 1946 ➝ Manutenção dos direitos trabalhistas e criação de novos,
como por exemplo: direito de greve.
➝ Constituição de 1946 ➝ Justiça do trabalho passa a ser órgão do judiciário
➝ 1967 a 1988 ➝ Criação das leis do doméstico, rural e do trabalho temporário
● 3º Período
➝ Art 7º da Constituição Federal ➝ Avanço democrático e direitos trabalhistas
específicos.
● Período atual
➝ Nova fase? ➝ Reforma trabalhista (Lei 13.467/2017)
Princípio da proteção
● Proteger o hipossuficiente da relação de emprego ➝ O empregado
➝ Equilibrar a relação de emprego, que é desigual
➥ EMPREGADOR X Empregado
✱ Vulnerabilidade econômica: Maioria dos empregados encontram no emprego a
sua fonte de sustento.
✱ Vulnerabilidade que advém da subordinação jurídica: Estar sujeito do poder de
comando, fiscalização e dispensa por parte do empregador.
↪ Empregado não tem grande poder de negociação e resistência aos abusos
do empregador.
✱ Vulnerabilidade técnica: Alienação do trabalho (Marx)
✱ Vulnerabilidade informacional: Nem sempre o empregado tem conhecimento
jurídico para se proteger ou a informação correta não é passada.
Parágrafo único. A livre estipulação a que se refere o caput deste artigo aplica-se
às hipóteses previstas no art. 611-A desta Consolidação, com a mesma eficácia
legal e preponderância sobre os instrumentos coletivos, no caso de empregado
portador de diploma de nível superior e que perceba salário mensal igual ou
superior a duas vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de
Previdência Social.
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Empregado hipersuficiente
➤ Teoria do conglobamento
Caderno digitado - Juliana Moreno da Silva Sales
Legislação Social, prof. Adriana Wyzykowski - 2022.1 - Unidade I
Essa é a teoria mais aceita pelos doutrinadores, vez que é a que mais harmoniza as
normas com a noção de sistema. Segundo decisão do C. TST "no confronto entre
dois instrumentos normativos, aparentemente discrepantes, prevalece a Teoria do
Conglobamento, segundo a qual não se interpretam as cláusulas de forma atomista
e isolada, mas em seu conjunto; assim, não é dado aos interessados, ao seu
bel-prazer, extrair de instrumentos normativos díspares, de forma pontual, apenas
as normas mais vantajosas" (TST, 1ª Turma, RR 70940-09.2002.5.21.0002, Min.
Rel. João OresteDalazen, j. 14/02/2007, p. DJ 27/04/2007)
Ou seja, se uma norma que é favorável ao empregado possuir alguma parte que
não seja tão interessante assim, não se pode simplesmente ignorá-la, mas analisar
a norma como um todo.”
https://henriquelaragnoit.jusbrasil.com.br/artigos/1184631287/a-relativizacao-do-prin
cipio-da-norma-mais-favoravel-ao-empregado-no-direito-do-trabalho
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem
à melhoria de sua condição social:
● Não-eventualidade
➞ Art. 3º da CLT - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços
de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante
salário.
➞ A relação empregatícia envolve um trabalho que é prestado em caráter
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Legislação Social, prof. Adriana Wyzykowski - 2022.1 - Unidade I
● Onerosidade
➞ Art. 3º da CLT - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços
de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante
salário.
➞ O contrato de emprego não é um contrato gratuito ➞ O contrato de trabalho
envolve obrigações recíprocas. Ambas as partes recebem e doam.
➞ Dimensões:
🔹 Objetiva: a onerosidade manifesta-se pelo pagamento;
🔹 Subjetiva: a onerosidade manifesta-se pela intenção das partes de constituir um
contrato contraprestativo.
● Subordinação jurídica
➞ Art. 3º da CLT - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços
de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante
salário.
➞ “Por subordinação jurídica entende-se um estado de dependência real criado por
um direito, o direito do empregador de comandar, dar ordens, donde nasce a
obrigação correspondente para o empregado de se submeter a essas ordens. Eis a
razão pela qual se chamou de subordinação jurídica, para opô-la à subordinação
econômica e à subordinação técnica que comporta também uma direção nos
trabalhos do empregado, mas direção que emanaria apenas de um especialista.”
➞ Objetivo: Aprendizado
➞ Limites temporais:
🔹 Art. 10 da lei de estágio - A jornada de atividade em estágio será definida de
comum acordo entre a instituição de ensino, a parte concedente e o aluno estagiário
ou seu representante legal, devendo constar do termo de compromisso ser
compatível com as atividades escolares e não ultrapassar:
➞ Bolsa:
🔹 Art. 12 da lei de estágio - O estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de
contraprestação que venha a ser acordada, sendo compulsória a sua concessão,
bem como a do auxílio-transporte, na hipótese de estágio não obrigatório.
● Cooperativas
➞ Lei 12.690/12
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12690.htm
➞ Princípios:
🔹 Dupla qualidade ➞ Trabalhador cooperado é ao mesmo tempo um prestador de
serviços e sócio dessa cooperativa
🔹 Retribuição pessoal diferenciada ➞ Cooperado deve receber uma retribuição
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§ 1º Não se aplica o disposto nos incisos III e IV do caput deste artigo nos casos em
que as operações entre o sócio e a cooperativa sejam eventuais, salvo decisão
assemblear em contrário.
§ 4º (VETADO).
● Trabalhador autônomo
➞ Trabalhador que decide os rumos da prestação de serviços ➞ Gera sua atividade
por conta própria
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➞ Características
🔹 Apropriação dos frutos do próprio trabalho
🔹 Acesso direto ao mercado econômico
🔹 Definição das regras do negócio
🔹 Proprietário da estrutura produtiva
🔹 Estabelecimento do preço relacionado ao trabalho
🔹 O autônomo irá portar os dados do cliente
➞ Cláusula de exclusividade e trabalho autônomo
🔹 É possível que no contrato autônomo haja cláusula de exclusividade, desde que
esse trabalho seja remunerado para tanto, todavia se a cláusula trouxer consigo
subordinação jurídica, deverá ocorrer o reconhecimento do vínculo.
empregatício ➞ Presença de subordinação jurídica = reconhecimento do vínculo
empregatício
Trabalho Avulso
➞ Isonomia de direitos: art. 7º, XXXIV, CF/88
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social:
XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício
permanente e o trabalhador avulso.
➞ Tipos:
🔹 Avulso portuário ➞ Prestará serviço no porto organizado (Porto público)
⏩ OGMO: Orgão Gestor de Mão de Obra (quem cadastra, treina, analisa e
organiza a lista de convocação)
⏩ Relação triangular
⏩ OGMO e responsabilidade solidária pelo pagamento das verbas:
➥ Tomador de serviços tem até 72h para pagar
➥ OGMO também tem até 72h para passar esse pagamento ➞ Caso o
tomador não pague no tempo estipulado, é responsabilidade da OGMO pagar o
trabalhador avulso
🔹 Avulso não portuário ➞ Em âmbito terrestre
⏩ Relação triangular
⏩ Presença dos sindicatos ➞ Sua contratação deve ser intermediada pelo
sindicato trabalhista. No entanto, vale lembrar que não há necessidade de ser
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Relação triangular
● Trabalho voluntário
➞ Lei 9608/1998
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e
eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1° Considera-se serviço voluntário, para os fins desta Lei, a atividade não
remunerada prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer
natureza ou a instituição privada de fins não lucrativos que tenha objetivos
cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência à
pessoa.
(Redação dada pela Lei nº 13.297, de 2016)
O EMPREGADO
Os altos empregados
● Cargo de confiança: Regra geral
➞ Art. 62 da CLT: gerentes, exercentes de cargo de gestão, aos quais se equiparam
os diretores e chefes de departamento
§ 2° A alteração de que trata o § 1o deste artigo, com ou sem justo motivo, não
assegura ao empregado o direito à manutenção do pagamento da gratificação
correspondente, que não será incorporada, independentemente do tempo de
exercício da respectiva função. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
➞ Não prevê jornada de seis horas, própria dos bancários. Jornada de 8 horas
(súmula 102, IV do TST)
Súmula nº 102 do TST
BANCÁRIO. CARGO DE CONFIANÇA (mantida) - Res. 174/2011, DEJT divulgado
em 27, 30 e 31.05.2011
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IV - O bancário sujeito à regra do art. 224, § 2º, da CLT cumpre jornada de trabalho
de 8 (oito) horas, sendo extraordinárias as trabalhadas além da oitava. (ex-Súmula
nº 232- RA 14/1985, DJ 19.09.1985)
● Diretores (CEO)
➞ Diretores recrutados externamente ➞ Contratados externamente
🔹 Corrente clássica: Relação Cível, pois há autonomia do diretor
🔹 Corrente moderna: Relação trabalhista, pois o diretor estaria subordinado aos
sócios ou ao conselho da empresa
● Socioempregados
➞ Compatibilidade nas sociedades que possuem responsabilidade limitada do
sócio: S/A, limitadas ou comandita por ações. Questão da alteridade (alteridade
resguardada) ➞ É possível ser sócio e empregado.
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Empregado doméstico
● Lei Complementar 150/15: Ao empregado doméstico, assim considerado aquele
que presta serviços de forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal e de
finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas, por
mais de 2 (dois) dias por semana, aplica-se o disposto nesta Lei.
● Elementos caracterizadores especiais:
➞ Finalidade não lucrativa dos serviços
➞ Prestação laboral à pessoa ou família
➞ Âmbito residencial da prestação laboral
● Evolução jurídica
➞ Fase de exclusão jurídica
🔹 Exclusão CLT:
Art. 7º da CLT - Os preceitos constantes da presente Consolidação salvo quando
fôr em cada caso, expressamente determinado em contrário, não se aplicam :
a) aos empregados domésticos, assim considerados, de um modo geral, os que
prestam serviços de natureza não-econômica à pessoa ou à família, no âmbito
residencial destas;
"Art. 7º
Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os
direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI,
XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em
lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais
e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos
nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência
social."
🔹 Regime 12x36
🔹 Pagamento em dobro feriados e RSR
🔹 Controle de jornada
Art. 12. É obrigatório o registro do horário de trabalho do empregado doméstico
por qualquer meio manual, mecânico ou eletrônico, desde que idôneo.
🔹 Intervalo intrajornada e interjornada:
Art. 13. É obrigatória a concessão de intervalo para repouso ou alimentação pelo
período de, no mínimo, 1 (uma) hora e, no máximo, 2 (duas) horas, admitindo-se,
mediante prévio acordo escrito entre empregador e empregado, sua redução a 30
(trinta) minutos.
🔹 Trabalho noturno
🔹 Férias:
Art. 17. O empregado doméstico terá direito a férias anuais remuneradas de 30
(trinta) dias, salvo o disposto no § 3o do art. 3o, com acréscimo de, pelo menos, um
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terço do salário normal, após cada período de 12 (doze) meses de trabalho prestado
à mesma pessoa ou família.
§ 4o O abono de férias deverá ser requerido até 30 (trinta) dias antes do término do
período aquisitivo.
VII - (VETADO);
X - ato lesivo à honra ou à boa fama ou ofensas físicas praticadas em serviço contra
qualquer pessoa, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
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🔹 FGTS:
Art. 21. É devida a inclusão do empregado doméstico no Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço (FGTS), na forma do regulamento a ser editado pelo Conselho
Curador e pelo agente operador do FGTS, no âmbito de suas competências,
conforme disposto nos arts. 5o e 7o da Lei no 8.036, de 11 de maio de 1990,
inclusive no que tange aos aspectos técnicos de depósitos, saques, devolução de
valores e emissão de extratos, entre outros determinados na forma da lei.
🔹 Seguro desemprego:
Art. 26. O empregado doméstico que for dispensado sem justa causa fará jus ao
benefício do seguro-desemprego, na forma da Lei no 7.998, de 11 de janeiro de
1990, no valor de 1 (um) salário-mínimo, por período máximo de 3 (três) meses, de
forma contínua ou alternada.
🔹 Simples doméstico:
Art. 31. É instituído o regime unificado de pagamento de tributos, de
contribuições e dos demais encargos do empregador doméstico (Simples
Doméstico), que deverá ser regulamentado no prazo de 120 (cento e vinte) dias a
contar da data de entrada em vigor desta Lei.
Trabalhador rural
● Lei 5889/1973
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5889.htm
● Histórico
➞ 1942 – Edição da CLT: O empregado rural foi expressamente excluído de sua
incidência, ou seja, deixou de ser regulado por este código.
● Regramentos diferenciados:
➞ Intervalo intrajornada
🔹 A lei estabelece que deverá atender aos usos e costumes da região.
🔹 Para o empregado urbano com jornada superior a 6 horas, o intervalo deverá ser
de no mínimo 1 hora e no máximo 2 horas. Essa regra também poderá ser aplicada
ao trabalhador rural:
🔹 Súmula 437, IV, TST
Ultrapassada habitualmente a jornada de seis horas de trabalho, é devido o gozo do
intervalo intrajornada mínimo de uma hora, obrigando o empregador a remunerar o
período para descanso e alimentação não usufruído como extra, acrescido do
respectivo adicional, na forma prevista no art. 71, caput e § 4º da CLT.
🔹 No caso do empregado hipersuficiente, o art. 611-A da CLT permite a
negociação para a redução do intervalo intrajornada para 30 minutos, tanto para o
empregado urbano quanto para o rural.
🔹 Serviços intermitentes – Permite-se um intervalo intrajornada de até 5 horas
(art.91, parágrafo único, Decreto nº10.854/21).
➞ Horário noturno
🔹 21h às 5 horas: Lavoura
🔹 20h às 4 horas: Pecuária
➞ Duração hora noturna: 60 minutos
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Legislação Social, prof. Adriana Wyzykowski - 2022.1 - Unidade I
O EMPREGADOR
Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que,
assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação
pessoal de serviço.
● Despersonalização
● Alteridade
➞ Divergência doutrinária
🔹 Octavio Magano: apenas empregadores que exerçam atividade econômica;
🔹 Godinho
● Atenuação do risco empresarial: redução salarial.
➞ Art. 7, VI, CF/88 e art. 503 da CLT
● Objetivo da figura:
➞ Ampliar possibilidades de garantia do crédito trabalhista
➞ Extensão da responsabilidade a todos que se valem do mesmo contratado, sem
necessidade de novos contratos de emprego
Caderno digitado - Juliana Moreno da Silva Sales
Legislação Social, prof. Adriana Wyzykowski - 2022.1 - Unidade I
● Caracterização
➞ Abrangência objetiva
🔹 Apenas trabalhista
🔹 Não se estende a outras áreas
➞ Abrangência subjetiva
🔹 Apenas empregadores com dinâmica e fins econômicos
🔹 Estado: em regra não pode fazer parte do grupo econômico, a não ser que
pratique atividade notoriamente econômica. Se as entidades estatais se organizam
em moldes privados, pode haver grupo econômico
🔹 Novo parágrafo 3º do art. 2, CLT:
§ 3º Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo
necessárias, para a configuração do grupo, a demonstração do interesse integrado,
a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas dele
integrantes.
🔹 Críticas ao dispositivo: dificuldade para o empregado demonstrar comunhão de
interesses
Sucessão trabalhista
● Conceito: a sucessão se consuma, comumente, pela transferência de propriedade
do estabelecimento.
● Dispositivos legais: art. 10 e art. 448 da CLT
Art. 10 - Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os
direitos adquiridos por seus empregados.
Art. 448 - A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não
afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados.
● Requisitos
➞ Transferência de unidade econômico-jurídica: transferência de controle da
sociedade no todo ou parte.
➞ Continuidade do ramo do negócio? Continuidade dos vínculos de qualquer
natureza?
🔹 Corrente tradicional: Sucessão trabalhista só ocorreria se o sucessor mantivesse
o mesmo ramo do negócio
🔹 Corrente moderna: Sucessão ocorreria independentemente da atividade
desenvolvida pelo sucessor.
➞ Falência
🔹 Lei 11.101/05
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/lei/l11101.htm
🔹 Decisão STF ➞ Não há sucessão de dívidas trabalhistas nos casos de compra
de ativos de empresas em recuperação judicial ou em processo de falência.
Consórcio de empregadores
Lei 8212/91
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8212cons.htm