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ESTATÍSTICAS
Sabe-se que cerca de 2/3 das crianças com TDAH, seguem com
os sintomas do transtorno na vida adulta. Nesta população, a
taxa de agregação familiar (pais e/ou filhos que também têm o
transtorno) é maior do que naqueles que entram em remissão.
QUADRO CLÍNICO
O tripé ‘Desatenção, impulsividade, hiperatividade’ também está
presente nos adultos, embora se apresente de maneira
diferente. Na maioria dos adultos a desatenção é predominante
em relação à hiperatividade.
A maioria dos adultos acabam por desenvolver estratégias
compensatórias para lidar com seus déficits e os prejuízos por
eles acarretados, especialmente os adultos que tem QI mais
alto, condição socioeconômica estável e/ou outros fatores de
resiliência.
Como os adultos em geral, têm mais autonomia do que as
crianças, podendo optar por atividades de sua preferência, é
comum que estes relatem dificuldade de foco em situações ou
ambientes específicos e não em tudo.
A desatenção, tanto no adulto quanto na criança, é um sintoma
e não a ‘causa’, como pode parecer. O comprometimento das
COMORBIDADES
Estudos informam que cerca de 75% dos adultos com TDAH
apresentam mais de uma comorbidade, entre as mais comuns,
depressão, ansiedade, compulsão alimentar, distúrbios do sono,
drogadição e alcoolismo e dislexia.
Devido ao comprometimento em múltiplas esferas da vida,
adultos com TDAH, apresentam baixa autoestima crônica e
frequentemente quadros depressivos e ansiosos.
VIOLÊNCIA E CRIME
Um dos quadros mais dramáticos de possíveis consequências
para um adulto com TDAH não diagnosticado, é o
desenvolvimento de comportamentos antissociais. Infelizmente,
existe uma ligação, ainda que remota, entre TDAH em adultos e
violência. Adultos com TDAH têm maior risco de se envolver em
atos criminosos e agressões com potencial de transgressão da
lei, denominados ‘acidentes críticos’.
Estudos revelaram que crianças com TDAH e TOD (transtorno
opositivo desafiante), têm mais chances de desenvolver
transtorno de personalidade antissocial quando adultos, no
entanto, atos antissociais em adultos com TDAH, independem
da presença de um transtorno de personalidade antissocial ou
de abuso de drogas.
Estudos também relataram taxas entre 25% a 45% de pessoas
com TDAH em populações carcerárias.
O ADULTO COM TDAH ALTAMENTE FUNCIONAL