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A colonização fenícia
A colonização grega
A partir de 750 a.C. os gregos iniciaram um longo processo de mapa da África em 1910
expansão, formando colônias em várias regiões, como Sicília e sul
da Itália, no sul da França, na costa da Península Ibérica, no norte
de África, principalmente no Egito, e nas costas do mar Negro. Entre os séculos VIII e VI a.C. fundaram aí
novas cidades, as colónias, as quais chamavam de apoíkias, palavra que pode ser traduzida por "nova
casa".
A colonização romana
Em 146 a.C. Cartago foi destruída por Roma no que se pode considerar a implantação daquele império no
Norte de África. O Império Romano dominou toda a África Mediterrânica, ou seja, a parte do norte da
África e que rodeia o Mar Mediterrâneo, quando ocorreu a descolonização na África.
A colonização árabe
A colonização dos árabes ocorreu durante os séculos VIII e IX e abrangeu todas as terras que formam o
Deserto do Saara e grande parte da África Ocidental e a zona costeira da África Oriental.[1]
Omã
Durante o século XVIII o Omã estabeleceu várias colónias ultramarinas, dentre as quais estão o Baluchistão
(atual Paquistão), as Comores, Moçambique, Madagascar e Tanzânia. Porém, com o declínio do sultanato,
tais colónias foram perdidas quando, em 1891 o sultanato vira protetorado britânico.
A partir de 1880, a competição entre as metrópoles pelo domínio dos territórios africanos intensifica-se. A
partilha da África tem início, de fato, com a Conferência de Berlim (1884), que institui normas para a
ocupação, onde as potências coloniais negociaram a divisão da África, propuseram para não invadirem
áreas ocupadas por outras potências. Os únicos países africanos que não foram colônias foram a Etiópia
(que apenas foi brevemente invadida pela Itália, durante a Segunda Guerra Mundial) e a Libéria, que tinha
sido recentemente formada por escravos libertos dos Estados Unidos da América. No início da Primeira
Guerra Mundial, 90% das terras já estavam sob domínio da Europa. A partilha é feita de maneira arbitrária,
não respeitando as características étnicas e culturais de cada povo, o que contribui para muitos dos conflitos
atuais no continente africano, tribos aliadas foram separadas e tribos inimigas foram unidas. No fim do
século XIX, início do XX, muitos países europeus foram até a África em busca das riquezas presentes no
continente. Esses países dominaram as regiões de seu interesse e entraram em acordo para dividir o
continente. Porém os europeus não cuidaram com a divisão correta das tribos africanas, gerando assim
muitas guerras internas. Os seguintes países dividiram a África e "formaram" países africanos existentes
ainda hoje.
A colonização portuguesa
Em 1444, Dinis Dias descobre Cabo Verde e segue-se a ocupação das ilhas ainda no século XV,
povoamento este que se prolongou até ao século XIX.
Durante a segunda metade do século XV Portugal foi estabelecendo feitorias nos portos do litoral oeste
africano. No virar do século, Bartolomeu Dias dobrou o Cabo da Boa Esperança, abrindo as portas para a
colonização da costa oriental da África pelos europeus.
A partir de meados do século XVI, os ingleses, os franceses e os holandeses expulsam os portugueses das
melhores zonas costeiras para o comércio de escravos.
Foram os seguintes os atuais países africanos que se tornaram independentes de Portugal no século XX
(data da independência, em ordem cronológica):
País Criação/Independência
Angola 11 de novembro de 1975 (48 anos)
A colonização francesa
Na África, foi no Senegal que os franceses primeiro estabeleceram entrepostos em 1624, mas não formaram
verdadeiras colônias até ao século XIX, limitando-se a traficar escravos para as suas colónias nas Caraíbas.
No Oceano Índico, os franceses colonizaram a Île de Bourbon (atual Reunião), em 1664, Île Royale
(actualmente Maurícia), em 1718 e as Seychelles, em 1756. Durante o reinado de Napoleão, o Egito foi
também conquistado por um breve período, mas a dominação francesa nunca se estendeu para além da área
imediatamente à volta do Nilo.
O verdadeiro interesse da França por África manifestou-se em 1830 com a invasão da Argélia e o
estabelecimento de um protectorado na Tunísia, em 1881. Entretanto, expandiram-se para o interior e para
sul, formando, em 1880, a colónia do Sudão Francês (actual Mali) e, nos anos que se seguiram ocupando a
grande parte do Norte de África e da África ocidental e central. Em 1912, os franceses obrigaram o sultão
de Marrocos a assinar o Tratado de Fez, tornando-se outro protetorado.
Foram os seguintes os actuais países africanos que se tornaram independentes de França no século XX
(data da independência, em ordem cronológica):
País Criação/Independência
Marrocos 2 de março de 1956 (67 anos)
Entretanto, vários territórios africanos continuam sob administração francesa, depois de vários referendos:
A colonização britânica
No final do século XVIII e meados do século XIX, os ingleses, com enorme poder naval e econômico,
assumem a liderança da colonização africana. Combatem a escravatura, já menos lucrativa, direcionando o
comércio africano para a exportação de ouro, marfim, tapetes e animais. Em consequência disso, os
africanos ficam com o mercado dominado pelos interesses do Império Britânico. Para isso, os britânicos
estabelecem novas colónias na costa e passam a implantar um sistema administrativo fortemente
centralizado na mão de colonos brancos ou representantes da coroa inglesa. Os ingleses estabelecem
territórios coloniais em alguns países da África Ocidental, no nordeste e no sudeste e no sul também do
continente.
Os atuais estados africanos que se tornaram independentes do Reino Unido foram (por ordem cronológica):
País Criação/Independência
A colonização neerlandesa
A colonização belga
A Bélgica colonizou o Congo Belga (atual República Democrática do Congo), Ruanda e Burundi.
País Criação/Independência
A colonização espanhola
País Criação/Independência
Guiné Equatorial 12 de outubro de 1968 (55 anos)
A colonização italiana
A Itália conquistou a Líbia, a Eritreia e a região autónoma da Somália; a Somalilândia ou Somália Italiana.
País Criação/Independência
A colonização alemã
A Alemanha colonizou as regiões correspondentes aos atuais Togo, Camarões, Tanzânia (a parte continental
ou Tanganica), Namíbia, Ruanda e Burundi.
País Criação/Independência
A descolonização da África
A ocupação da África pelas potências europeias prosseguiu até depois do final da Segunda Guerra Mundial,
quando as colónias começaram a obter a independência, num processo que se chamou descolonização.
Com exceção do Egito, que tinha proclamado unilateralmente a sua independência em 1922, e da África do
Sul, que se tinha tornado autónoma em 1910, na forma de domínio do Império Britânico, os restantes
territórios africanos começaram a obter a independência a partir da década de 1950 e, principalmente, a
partir da Conferência de Bandung, em 1958, em que participaram os quatro países africanos independentes
nessa data. A descolonização não foi pacífica, embora nem sempre fosse forçada através de guerras de
libertação, como foi o caso das colónias portuguesas e da Argélia; as potências coloniais tentaram manter o
seu domínio através do seu apoio a políticos amigos ou através de vínculos entre os territórios semi-
autónomos e a Europa.[2]
Referências
1. da Fonseca, Afonso H Lisboa "Belafrica e os afrodescendentes" no site Geocities.com (htt
p://www.geocities.com/eksistencia/belafrica052308.html) acesso em 15 de setembro de
2009
2. Araújo, Adriene Pereira (2006) “A descolonização da África e do Mundo Árabe” no site
JulioBattisti.com.br (http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/adrienearaujo/historia036.asp)
acessado a 12 de março de 2010
Ver também
Anexo:Lista de países e territórios da África
Ligações externas
DAVIS JR, R. Hunt. Encyclopedia of African History and Culture. Vol IV - The Colonial Era
(1850 to 1960) (https://web.archive.org/web/20130531122400/http://pt.scribd.com/doc/33888
026/ENCYCLOPEDIA-OF-AFRICAN-HISTORY-AND-CULTURE-VOLUME-IV-THE-COLON
IAL-ERA-1850-TO-1960)
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