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POLITICAS EDUCACIONAIS PARA SURDOS

Profº Dr. Clevis Lima


Para contextualizar…

▪ As pessoas com deficiência passaram, ao longo da


história, por diferentes status e várias respostas
foram oferecidas à (e pela) sociedade sobre esses
sujeitos que diferiam de um padrão estabelecido e
reconhecido como “normal”:

Recolhimento Assistencia
Eliminação Abandono
em conventos Pública
Trechos do Filme “O corcunda de Notre Dame”
▪ Essas foram algumas respostas oferecidas para lidar
com as pessoas com deficiência.
▪ Inseridas nesse contexto, as pessoas surdas também
foram, por muito tempo, consideradas como:

− Amaldiçoados;
− Castigados por Deus;
− Desprovidos de alma;
− Loucos.
▪ A ideia de que a pessoa com surdez não poderia ser
educada persistiu até o século XV, quando, na
Europa, surgiram os primeiros educadores de
surdos (MOURA, 2000).

▪ Ainda assim, por se compreender a surdez como um


problema de saúde, um castigo divino ou algo a ser
corrigido, a educação dos surdos tinham como
principal objetivo sua “normalização”, ou seja, a
aquisição da oralidade.
Surdos

Ricos Pobres
“Era necessário que os filhos surdos de “muito frequentemente, os filhos dos
nobres aprendessem a falar, ler, escrever, pobres eram recolhidos por instituições
fazer contas, rezar, assistir à missa e especiais de caridade.”
confessar-se mediante o uso da palavra LOPES, p. 42, 2011.
oralizada” (LOPES, p. 41, 2011).
▪ No Brasil, segundo Lanna Junior (2010),
uma primeira preocupação com a educação
de surdos foi aventada em 1835, durante o
período regencial, pelo conselheiro Cornélio
Ferreira França, então deputado da
Assembleia Geral Legislativa.

▪ Um projeto de lei de sua autoria,


apresentado em 29 de agosto de 1835,
instituía na capital do Império, e nos
principais lugares de cada província, uma
classe para surdos-mudos e para cegos.
▪ Essa proposta, no entanto, sequer chegou a ser
discutida na Câmara de Deputados.

▪ É apenas em 1857 que ocorre um primeiro


movimento efetivo em direção à educação de surdos
se dá com a criação do Instituto de Surdos-Mudos,
atual Instituto Nacional de Educação de Surdos –
INES.
▪ Lobo (2015, p. 399), chama atenção para o fato de
que mesmo após a criação do Instituto, os surdos
continuam sendo vistos como:

“de pouca capacidade..., indócil, muitas vezes rebelde


e violento. [...] Um ser moralmente incompleto [...]
cujas faculdades são entorpecidas [...] estranho à
maior parte das ideias”.
▪ A instituição de um ensino público e gratuito no
Brasil aparece pela primeira vez na Constituição de
1891, segunda do país e primeira sob o regime
republicano. Entretanto, é apenas na Constituição
de 1946 que aparece uma referência à educação de
“pessoas com deficiência”.
▪ Ao discorrer sobre questões da área da
educação, essa Carta Magna, em seu artigo
172, afirma que “cada sistema de ensino terá
obrigatoriamente serviços de assistência
educacional que assegurem aos alunos
necessitados condições de eficiência escolar”.
▪ Segundo Marquezan (2009), a expressão
“alunos necessitados” diz respeito àqueles
com deficiência, que a partir dessa
Constituição passam a ter direito à educação
em instituições públicas de ensino.
▪ Na LDB de 1961 (LDB Nº 4024/61), primeira Lei de
Diretrizes e Bases da Educação do Brasil, aparece
um capítulo específico sobre a “educação dos
excepcionais”.

▪ Nela fica determinado que a educação das pessoas


com deficiência (ou dos “excepcionais”, como
aparece na lei) deve, quando possível, enquadrar-se
no sistema geral de educação para uma melhor
integração à comunidade.
▪ A LDB de 1971 (LDB nº 5692/71), que altera a LDB de
1961, não traz nenhum avanço em relação à educação
destinada a esses sujeitos, mencionando apenas, no
artigo nove, que “Os alunos que apresentem deficiências
físicas ou mentais [...] deverão receber tratamento
especial, de acordo com as normas fixadas pelos
competentes Conselhos de Educação”.

▪ Além disso, determina que o ensino de 1° grau (atual


ensino fundamental) e 2º grau (atual ensino médio)
deveria acontecer obrigatoriamente na língua nacional,
nesse caso, em língua portuguesa.
▪ Como se observa, não havia, em relação à educação para
as pessoas surdas, uma política educacional que
considerasse a língua de sinais como língua de instrução
aos surdos.

▪ Ao contrário, de acordo com Moura (2000), os


professores de surdos no Brasil dos anos 70 eram
proibidos de ensinar utilizando sinais. Além disso, não
era permitido aos alunos surdos realizar qualquer gesto,
mímica ou sinal, mantendo as características de
integração do surdo à sociedade através de reabilitação
oral e ouvinte sem a visão de uma identidade surda.
▪ É no (e pelo) estabelecimento da Constituição de
1988 que surge a principal mudança (pelo menos do
ponto de vista político), no Brasil, no modo de
compreender a educação das pessoas com
deficiência.
▪ Em seu artigo 205, ela estabelece a educação como
um direito de todos e um dever do Estado,
garantindo o pleno desenvolvimento da pessoa, o
exercício da cidadania e a qualificação para o
trabalho em igualdade de condições para o acesso e
permanência na escola (Art. 206).

▪ E em seu Art. 208, alínea III, estabelece o


atendimento educacional especializado às pessoas
com deficiência como um dever do Estado.
▪ Saem de cena as escolas especiais e as classes especiais e
entra em cena o Atendimento Educacional Especializado
(AEE), que deveria ocorrer preferencialmente na rede
regular de ensino.

▪ Em âmbito internacional, um dos primeiros documentos


a tratar de forma mais clara e específica sobre as
necessidades educativas dos sujeitos diferentes foi a
Declaração de Salamanca (1994), documento resultante
da Conferência Mundial sobre Necessidades Educativas
Especiais realizada em Salamanca, na Espanha, da qual
o Brasil é signatário.
▪ Além de reassegurar o direito de todos à educação,
conforme a Declaração Universal de Direitos
Humanos (1948), a Declaração de Salamanca
salienta que as políticas educacionais a serem
desenvolvidas pelos países signatários devem “levar
em total consideração as diferenças e situações
individuais” (SALAMANCA, Art. 19, 1994) inerentes
a cada sujeito.
▪ Especificamente sobre os sujeitos surdos, esse
documento reconhece a importância da língua de
sinais como meio de comunicação e expressão
desses indivíduos e recomenda aos países
signatários que utilizem a língua de sinais de seus
respectivos países como instrumento facilitador da
educação.
▪ Conforme consta no documento, a língua de sinais
“deveria ser reconhecida e provisão deveria ser feita
no sentido de garantir que todas as pessoas surdas
tenham acesso à educação em sua língua nacional
de signos.” (SALAMANCA, Art. 19, 1994).

▪ A partir da Declaração de Salamanca (1994), fica


reconhecido que a educação das pessoas surdas é
“mais adequadamente provida” quando o ensino é
ministrado em sua própria língua, a língua de
sinais.
▪ No entanto, nesse período, as decisões tomadas
pelo poder público brasileiro acerca da educação de
surdos estiveram majoritariamente pautadas em
políticas de educação oralista, ou seja, em políticas
que valorizam a fala em detrimento do uso dos
sinais. Por essas políticas, o surdo precisa aprender
a falar para se “encaixar” em uma estrutura
social/educacional constituída por e para ouvintes.
▪ Na Política Nacional de Educação Especial proposta pelo
MEC em 1994, por exemplo, vemos que as pessoas com
surdez (no texto consta deficiência auditiva) são
definidas como aquelas que “necessitam de métodos,
recursos didáticos e equipamentos especiais para
correção e desenvolvimento da fala e da linguagem”
(BRASIL, 1994, p. 14).
▪ Esse documento se pauta no princípio “filosófico-
ideológico” da integração cujo objetivo seria “oferecer,
aos portadores de necessidades especiais, modos e
condições de vida diária o mais semelhantes possível às
formas e condições de vida do resto da sociedade”
(BRASIL, 1994, p. 14).
▪ Como se observa nessa proposta, o objetivo não é
proporcionar um ambiente de ensino inclusivo que
permita aos alunos surdos utilizarem sua língua natural,
como preconiza a declaração de Salamanca (1994), mas,
ao contrário, trata-se de estabelecer um “processo de
integração instrucional” para que os alunos surdos (e os
demais alunos “com deficiência”) consigam

“acompanhar e desenvolver as atividades curriculares


programadas do ensino comum, no mesmo ritmo que os
alunos ditos normais”
(BRASIL, 1994, p. 19).
▪ Numa aproximação com o que afirma a Declaração
de Salamanca (1994), a LDB 9394/96 reconhece
que existem situações em que fica impossibilitado o
atendimento aos alunos com deficiência na rede
regular de ensino e, nesse sentido, reconhece a
ocorrência do AEE em classes, escolas ou serviços
especializados quando não for possível a
“integração” do aluno com deficiência nas classes
regulares de ensino.
▪ A Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1996 (LDB nº
9394/96) reafirma o dever do Estado em promover o
AEE de forma gratuita aos alunos com deficiência,
preferencialmente na rede regular de ensino. Contudo,
diferentemente do que preconiza a Política Nacional de
Educação Especial de 1994 (BRASIL, 1994), a referida
LDB determina que os sistemas de ensino devem
assegurar aos alunos com deficiência currículo, métodos,
técnicas, recursos educativos e organização específicos
para atender às necessidades específicas desses sujeitos,
além de professores capacitados para um atendimento
especializado (Art. 59, Alínas II e III).
▪ O final do século XX e início do século XXI
representa uma mudança de perspectiva no modo
de compreender e significar os sujeitos com
deficiência.

▪ Eles ganham mais visibilidade no âmbito jurídico-


político (vide as inúmeras leis voltadas às pessoas
com deficiência).
Algumas leis.

Lei 10.048/2000 Lei 10.226/2001


01 Da prioridade de
atendimento às pessoas
03 Determina a escolha de
locais de votação
com deficiência. acessiveis para
eleitores deficientes
físicos.

Lei 10.098/2000 Lei 10.436/2002


02 Estabelece
para a
critérios
promoção de
04 Dispõe sobre a Língua
Brasileira de Sinais e
acessibilidade às
dá outras providencias.
pessoas com deficiência.
▪ a Lei 10.436, de 24 de abril de 2002, reconhece a
Libras como meio legal de comunicação e expressão
das pessoas com surdez e determina que deve ser
garantido por parte do poder público o uso e
difusão da Língua Brasileira de Sinais – Libras
como meio de comunicação da comunidade surda
do Brasil.
O surdo deve ser alfabetizado em qual
língua?
▪ O Art. 4º, parágrafo único, afirma que:

“A Língua Brasileira de Sinais - Libras não poderá


substituir a modalidade escrita da língua
portuguesa”
▪ Essa lei é posteriormente regulamentada pelo
decreto 5.626/2005, que garante o direito a uma
educação bilíngue aos alunos surdos, em ambiente
inclusivo e com a garantia de intérprete de Libras e
serviços de apoio especializado.

▪ Por meio desse decreto a Libras é instituída como


disciplina obrigatória ou optativa nos cursos de
nível médio e superior das seguintes áreas:
▪ Em 2008, o Ministério da Educação (MEC) apresenta a
Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da
Educação Inclusiva.

▪ Segundo Brasil (2008, p. 05), a elaboração desse


documento “acompanha os avanços do conhecimento e das
lutas sociais, visando constituir políticas públicas
promotoras de uma educação de qualidade para todos os
alunos”, e tem como objetivo assegurar a inclusão escolar
dos alunos com deficiência, garantindo:
▪ A transversalidade no ensino desde a educação infantil
até a educação superior;
▪ A oferta do atendimento educacional especializado;
▪ A formação de professores e demais profissionais da
educação para a inclusão com a participação da família e
da comunidade;
▪ A acessibilidade arquitetônica, nos transportes, nos
mobiliários, nas comunicações e informação;
▪ A articulação intersetorial na implementação das
políticas públicas (BRASIL, 2008).
▪ Por esse documento, compreende-se a educação
voltada às pessoas com deficiência enquanto uma
modalidade de ensino que perpassa todos os níveis,
etapas e modalidades, e o AEE é significado como
um atendimento que disponibiliza serviços e
recursos específicos às pessoas com deficiência,
orientando alunos e professores “quanto a sua
utilização nas turmas comuns do ensino regular”
(BRASIL, 2008, p. 16).
▪ Especificamente sobre a inclusão de alunos surdos
nas escolas regulares de ensino, esse documento dá
destaque ao papel do tradutor/intérprete de Libras
tanto na sala de aula regular quando na sala de
recursos multifuncionais (salas de AEE).

▪ O ensino de língua portuguesa enquanto segunda


língua, em sua modalidade escrita, é considerado,
nesse documento, como um importante elemento
do processo de inclusão dos alunos surdos.
▪ Como afirma Skliar (1999, p. 21), é somente quando as
singularidades linguísticas e pessoais dos surdos forem
respeitadas que “os estudantes surdos poderão receber uma
educação equivalente àquela dada aos estudantes ouvintes”.
Para tanto, consoante o autor, faz-se necessário a
implementação de ações “que tenham sentido para os alunos
em geral e que esse sentido possa ser compartilhado com os
alunos com surdez”.
▪ Ainda segundo esse autor (idem), mais do que a utilização de
uma língua, “os alunos com surdez precisam de ambientes
educacionais estimuladores, que desafiem o pensamento,
explorem suas capacidades, em todos os sentidos”.
▪ Ainda nesse empreendimento de discorrer sobre as políticas
educacionais voltadas às pessoas surdas, importa ainda
mencionar a Lei Brasileira de Inclusão (Lei 13.146/2015).
▪ Segundo Brasil (2015), a referida lei tem como objetivo “assegurar
e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos
e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência,
visando à sua inclusão social e cidadania”.
▪ Em seu título II (dos direitos fundamentais), capítulo IV (do
direito à educação), a referida lei afirma que a educação constitui
um direito da pessoa com deficiência e que a este deve ser
assegurado um sistema educacional inclusivo em todos os níveis
segundo suas características, interesses e necessidades de
aprendizagem.
▪ Em seu artigo 28, inciso IV, determina que

Incumbe ao poder público assegurar, criar,


desenvolver, implementar, incentivar, acompanhar e
avaliar: [...] IV - oferta de educação bilíngue, em
Libras como primeira língua e na modalidade escrita
da língua portuguesa como segunda língua, em escolas
e classes bilíngues e em escolas inclusivas;
▪ Como se observa, a oferta de educação bilíngue aparece
já aqui nessa lei, mas é somente por força da Lei
14.191/2021 que ela é inserida enquanto uma
modalidade de ensino na Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDB 9394/96).

▪ Por força dessa nova lei, que foi sancionada em 03 de


agosto de 2021, é incluído ao capítulo V (da educação
especial) da LDB 9394/96 o capítulo V-A (da educação
bilíngue de surdos). Por este documento, a educação
bilíngue para surdos é definida como:
a modalidade de educação escolar oferecida em Língua
Brasileira de Sinais (Libras), como primeira língua, e em
português escrito, como segunda língua, em escolas bilíngues
de surdos, classes bilíngues de surdos, escolas comuns ou em
polos de educação bilíngue de surdos, para educandos
surdos, surdo-cegos, com deficiência auditiva sinalizantes,
surdos com altas habilidades ou superdotação ou com outras
deficiências associadas, optantes pela modalidade de
educação bilíngue de surdos. (BRASIL, 2021, s.p.).
▪ Ainda de acordo com esse documento, a oferta de
educação bilíngue para os surdos inicia-se na educação
infantil e se estende ao longo da vida, o que não significa
um impedimento aos estudantes surdos de frequentarem
o ensino regular.

▪ Fica também determinado, pela mesma lei, que os


sistemas de ensino devem desenvolver programas de
ensino e pesquisa que proporcionem aos surdos a
recuperação de suas memórias históricas, a reafirmação
de suas identidades e especificidades e a valorização de
sua língua e cultura.
▪ A instituição de um ensino bilíngue que considere a língua
brasileira de sinais como língua de instrução tem sido umas
das principais reivindicações da comunidade surda ao longo
da história.
▪ Defensores do bilinguismo, como Goldfeld (2002), Skliar
(1999), Quadros (2006), entre outros, consideram que a
língua de sinais é a língua natural do sujeito surdo e, nesse
sentido, defendem o método bilíngue como o mais adequado
para a educação dos alunos surdos. Para eles, uma vez que no
e pelo bilinguismo o processo de aprendizagem dos alunos
surdos se dá pelo uso da língua de sinais, seu aprendizado e a
construção de sua identidade ocorreriam de maneira mais
natural e fluida.
POLITICAS EDUCACIONAIS PARA SURDOS
1857
Instituto de Surdos-Mudos
(atual Instituto Nacional de
Educação de Surdos – INES)

Constituição de LDB (4024/61)


1946 Aparece um capítulo
Aparece uma primeira específico sobre a
referência à educação educação dos
de surdos. “excepcionais”.

Constituição de LDB (5692/71)


1988 Não produz grandes avanços em relação à
Saem de cena as escolas especiais LDB anterior, mas determina que o ensino deve
e classes especiais e entra em ocorrer obrigatoriamente na língua nacional .
cena o Atendimento Educacional
Especializado. Declaração de
Salamanca
Reconhece a Língua de Sinais como
meio de comunicação e expressão
das pessoas surdas e recomenda
seu uso para educação.
Política Nacional de POLITICAS EDUCACIONAIS PARA SURDOS
Educação Especial 1994

A educação de surdos é
pautada no aprendizado
da língua oral.

LDB 9393/96 Lei 10.436/2002 Decreto


5.626/2005
determina que os sistemas Dispõe sobre a Língua
Regulamenta a Lei
de ensino devem assegurar Brasileira de Sinais e dá
10.436/2002 e institui a
recursos que atendam as outras providências.
Libras enquanto disciplina
necessidades específicas
obrigatória nas
dos alunos com deficiência.
licenciaturas.

Lei 14.191/2021 Lei 13.146/2015 Política Nacional de


Fala sobre a oferta de educação Educação Especial
Trata sobre a educação
bilíngue, em Libras como na Perspectiva da
bilíngue para surdos Educação Inclusiva.
primeira língua e na modalidade
escrita da língua portuguesa Constitui as políticas públicas
como segunda língua, em escolas a serem adotadas para a
e classes bilíngues e em escolas educação das pessoas com
inclusivas; deficiência.
Referências:

1. BRASIL. Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961. Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em:
http://wwwp.fc.unesp.br/~lizanata/LDB%204024-61.pdf Acessado em 10/12/2021.

2. BRASIL. Lei nº 5.692, de 11 de agosto de 1971. Fixa Diretrizes e Bases para o ensino de 1° e 2º graus, e dá outras
providências. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5692.htm Acessado em 04/12/2021

3. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial. Brasília:
MEC/SEESP, 1994.

4. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. 9394/1996.

5. BRASIL. Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe
sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000.

6. DECLARAÇÃO DE SALAMANCA: Sobre princípios, políticas e práticas na área das necessidades educativas especiais.
Salamanca – Espanha, 1994.
7. LANNA JÚNIOR, Mário Cléber Martins (Comp.). História do Movimento Político das Pessoas com
Deficiência no Brasil. - Brasília: Secretaria de Direitos Humanos. Secretaria Nacional de Promoção dos
Direitos da Pessoa com Deficiência, 2010.
8. LOBO, Lilian Ferreira. Os infames da História: pobres, escravos e deficientes no Brasil. Rio de Janeiro:
Lamparina, 2015.
9. MARQUEZAN, Reinoaldo. O deficiente no discurso dalegislação. Campinas, SP: Papirus, 2009.
10. MOURA, Maria Cecília de. O surdo: caminhos para uma nova identidade. Rio de Janeiro: Revinter, 2000.

11. QUADROS, Ronice Müller de; SCHMIEDT, Magali. Ideias para ensinar português para surdos.
Brasília: MEC, SEESP, 2006.

12. SKLIAR, Carlos (org.). Atualidades da educação bilíngue para surdos. Porto Alegre: Mediações, 1999.

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