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Amélia
Arlete Melembe
Gil Guirungo
Xelémia Nhancale
3º Ano Pós-Laboral
Entender o cliente vai muito mais além de conhecer suas informações básicas, como onde ele
mora ou sua idade, é preciso entender o seu comportamento. E entre as diversas metodologias
de estudo que existem para isso, o behaviorismo é considerado o melhor de todas.
Com o behaviorismo somos capazes não apenas de saber como os nossos clientes compram,
mas também ensina-los as melhores maneira de consumir. Entretanto, entender o
comportamento do consumidor já deixou de ser diferencial para se tornar um necessário
básico das empresas há muito tempo. Sendo a única estratégia de gestão de cliente que vai
dar respostas eficazes.
Objectivos
Objectivo geral
Objectivos específicos
Metodologia de pesquisa
Para a elaboração do presente trabalho o grupo recorreu a diferentes fontes bibliográficas, nos
faz fizemos a leitura, analise e posterior compilação das informações consideradas
fundamentais.
FUNDAMENTOS TEORICOS
A partir dessa versão, o consumidor aprende a escolher o bem ou serviço, a usar e descarta-
lo. A perspectiva behaviorista compreende duas principais abordagens de aprendizagem:
O condicionamento Clássico;
O Condicionamento Instrumental.
De acordo com RONCHI e VICENZI (2018), esta abordagem, as experiências são moldadas
pelo feedback que recebem durante a vida. Salomon (2011) comentam que, inclusive, essas
pessoas aprendem que suas ações resultam em recompensas ou punições, e esses feedback
exerce influência sobre o modo como responderão em situações semelhantes no futuro.
Assim, uma pessoa que recebe elogios pelo seu novo corte de cabelo, certamente continuará a
frequentar o mesmo salão de beleza e fara o mesmo corte de cabelo.
O condicionamento
Toda gama de serviços e brindes pós-venda, que nos últimos anos ganhou notoriedade, pode
ser entendida sob a ótica de fornecer "presentes" após a compra, objetivando a repetição da
compra, ou a realização de propaganda boca a boca. Os empresários do negócio de
eletrodomésticos compreenderam bem esse aspecto e acompanham o consumidor muitas
semanas após sua compra, oferecendo revisões gratuitas e mandando cartas de congratulações
pela aquisição, reforçando o comportamento, GIGLIO (2010).
Quando Skinner escreveu seu livro Walden II (Skinner, 1978), acreditava que o uso científico
dos estímulos reforçadores poderia criar uma sociedade mais justa e feliz. Já nas últimas
obras, premido pelo relato de experiências, ele admitia que havia algo entre o comportamento
e o reforço, que nós, numa licença metodológica, vamos chamar de "liberdade de escolha". O
que queremos dizer é que as pesquisas têm demonstrado que o estímulo reforçador muda não
só no tempo, como também de categoria e importância. Em última análise, assim que um
profissional de marketing descobre um estímulo reforçador, deve acompanhar e pesquisar a
liberdade das pessoas em alterar a importância dada ao presente. A maioria dos shoppings
europeus tem utilizado reforçadores na época de Natal, só que o mesmo reforçador não pode
ser utilizado dois anos seguidos. Se num ano foi um carro, no outro tern de ser um importado,
no outro uma Ferrari, no outro um helicóptero, entre outos.
Segundo Giglio (2010), nós humanos, temos uma consciência dos condicionamentos aos
quais estamos expostos. O que já foi amplamente pesquisado, ao ponto de podermos afirmar
com alguma segurança, é que algumas pessoas preferem (novamente escolhem) diminuir sua
consciência de liberdade optando mais por rotinas do que por reflexões e escolhas.
Observando o comportamento das pessoas nas várias descrições dos campos científicos,
somos levados a refletir que o ser humano pouco tem de aberto, flexível no seu dia-a-dia. A
liberdade por vezes é mais um ideal, uma busca, justamente porque nosso cotidiano é outro: a
rotina que começa no organismo, desde o nascimento e aparece na escola, no trabalho, nas
diversões, nos costumes, nas regras sociais e no consumo. O condicionamento tem sido
bastante utilizado pelos profissionais de propaganda que acreditam no seu poder. Ao lançar
um novo produto, a estratégia de promoção é provocar experimentação e criar o hábito.
Estudos anteriores aos lançamentos já são mais raros, mas deveriam ser realizados, para se
conhecer os planos e rotinas das pessoas. Com esses estudos, seria possível verificar a
eficácia dos estímulos que serão apresentados. Mesmo pessoas com hábitos absolutamente
semelhantes podem diferir quanto ao modo de selecionar estímulos. Além da descrição de um
perfil dos planos e rotinas das pessoas, é importante detalhar como os consumidores encaram
a liberdade e como pretendem alcançá-la na sua vida. Como dissemos, o condicionamento do
comportamento é uma condição de liberação da consciência, para se ocupa rde assuntos
(estímulos) considerados mais importantes.
Quem vai contar quais são os estímulos é o próprio consumidor. O segundo passo consiste
em construir uma linha de base, que nada mais é do que mensurar a sequência e frequência de
compra dos seus consumidores. Essa linha serve de parâmetro para se determinar a eficácia
do condicionamento. Uma vez definido(s) o(s) estímulo(s) reforçador(es), deve-se planejar e
operacionalizar o modo desses presentes serem oferecidos. Se eles vierem muito tempo
depois da compra, por exemplo, não terão efeito. Deve-se ter bem claro em mente a diferença
entre experimentar e repetir. Para condicionar, é necessário repetir e essa frequência também
é dada pelo consumidor.
Todo o consumo, nessa teoria, pode ser explicado como o resultado de estímulos operantes
que funcionaram, isto é, uma cadeia de estímulos eliciadores que levam ao consumo e uma
cadeia de estímulos operantes que mantém o comportamento. Os presentes ou castigos
podem estar inseridos nos quatro campos de relacionamento, que são, SOLOMON (2011):
O corpo (por exemplo, a visão de ter emagrecido alguns quilos é um estímulo operante
para continuar a consumir tratamentos dietéticos),
As ideias e emoções (por exemplo, o fato de ter coragem de falar o que se pensa pode ser
um estímulo para se continuar uma terapia);
Os objetos (por exemplo, o estímulo de se preencher uma página de um álbum de
figurinhas é suficiente para fazer o consumidor continuar a comprar as restantes);
As pessoas (ganhar elogios do marido pode ser um estímulo para uma mulher continuar a
comprar e cozinhar determinados pratos).
A teoria behaviorista encontrou um campo fértil no marketing com todos aqueles ramos de
negócios que necessitam de uma alta frequência de recompra, como é o caso de produtos de
higiene, limpeza e alimentos. Não é por acaso que numerosas empresas adotam estratégias de
presentes (as chamadas promoções) para tentar atrair o consumidor e levá-lo a criar um
hábito de compra. Os presentes também são extensivos aos vendedores das empresas e
mesmo revendedores.
CONCLUSÃO
Com base na revisão literária, foi possível constatar que ainda existe grandes controvérsias
sobre até que ponto a propaganda e outros tipos de promoção conseguem persuadir o
consumidor a usar produtos de que não tem necessidade ou que não deseja. Entretanto, o
behaviorismo, traz nos a certeza de que é possível ensinar o indivíduo a gostar de um produto
que não gostava e não necessitava.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
GIGLIO, Ernesto Michelangelo. Comportamento do Consumidor. 4. Ed. Sao Paulo:
Cengege Learning, 2010.
RONCHI, Luciana e VICENZI, Tulio, K. Comportamento do Consumidor.
UNIASSELVI, 2018.
SOLOMON, Michael R. O Comportamento do Consumidor. 9.ed. Comprando,
Possuindo e Sendo. Porto Alegre: Editora, 2011.