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UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA

Sucessão Testamentária

Aliene Crislaine Rodrigues Silva Andreotta

RA 00169744

TURMA B

PIRACICABA

2020
Sucessão testamentário: conceito, características, capacidades ativa e
passiva.

Conceito - Sucessão Testamentária


A priori Sucessão consiste, em sentido estrito, na transferência, total ou
parcial, de herança, devido a morte de alguém, a um ou mais herdeiros, isto
é, universalidade de bens do de cujus (direitos e encargos) recolhidos por
alguém legitimado. Já em sentido amplo, consiste em todos os modos
derivados de aquisição do domínio, dispondo os atos pelos quais alguém
sucede a outrem, em todo ou em parte, nos direitos ou encargos a que este
detinha.

A Sucessão testamentária, visada pelo trabalho em questão, é um ramo do


Direito das Sucessões – conjunto de normas que disciplinam a transferência
do patrimônio (ativo e passivo) de alguém, após a sua morte, aos herdeiros
em virtude de lei (Sucessão legítima) ou de testamento (Sucessão
testamentária). Posto isso, esta consubstancia como, aquela sucessão que
deriva de ultimo ato de vontade do de cujus, isto é, é a transferência
patrimonial regulada por testamento, revestida de solenidade requerida por lei
respeitando o principio do respeito à vontade do extinto. Outrossim segundo a
legislação, se houver testamento, a sucessão testamentária predomina sobre
a sucessão legítima (1.788), dentro dos limites da lei (1.789 e 1.845). Tem
como princípios basilares a autonomia da vontade e a supremacia da ordem
pública.

Características das sucessões testamentárias


A sucessão testamentária se dá:
1. A Título Universal – o herdeiro é chamado para suceder na
totalidade da herança, fração ou parte dela, assumindo a
responsabilidade relativamente ao passivo. Ocorre na legítima e
na testamentária.
2. A Título Singular – o testador deixa ao beneficiário um bem certo
e determinado (legado). Entretanto, não responde pelas dividas
da herança.
Logo, é a sucessão que se faz por meio de um testamento que permite a
instituição de herdeiro (a titulo universal) ou legatário (a titulo singular).

Capacidades ativa e passiva

Segundo GONÇALVES (2013), a capacidade testamentária pode ser


ativa ou passiva, classificando aqueles que podem dispor dos bens em
testamento e aqueles que podem receber tais bens em testamento, respectiv -
amente. A validade do testamento depende da capacidade do agente, sendo a
incapacidade exceção, podendo fazer testamento todos os que a lei não
proíbe. O art. 1.869, do Código Civil, apresenta a regra para a capacidade
testamentária, que se apresenta como limitação, para os que não têm
discernimento pleno, e como exceção, para os maiores de dezesseis anos; isto
é, podem fazer testamento todas as pessoas que não compreendam as
consequências da vida civil e o é permitido aos maiores de dezesseis anos
sem a necessidade de representante. Pela interpretação da capacidade
testamentária imbuída no dispositivo legal, há que se detalhar a extensão
daquilo que se denomina de “discernimento pleno”, pois este é o centro de
gravidade para a compreensão da legitimidade para testar.

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