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OBJECTIVOS:
ÍNDICE:
1. Introdução
Um dos exemplos dessa acção é António Augusto Pereira Cabral que chefiou
os Negócios Indígenas em Moçambique durante 21 anos, de 1914 até 1935 e
que se dedicou bastante na liderança da recolha oficial da informação
etnográfica por meio de questionário etnográfico.
O seu trabalho ilustra o dia-a-dia dentro da estrutura colonial numa certa fase
histórica do norte de Moçambique. A sua própria linguagem aproxima-se as
vezes daquela dos discursos de capatazes e de alguns colonos que ainda se
podiam ouvir nos anos 60 do século XX. Ela própria é parte de um contexto
colonial e em si um documento (Liesegang 2008: 321).
Com efeito, Loforte (1987: 62) aponta que na literatura dos finais do Séc. XIX
encontramos relatórios de descrições de teor etnográfico feitos por militares e
governantes durante o período de ocupação efectiva e no surgimento da sua
acção nas “campanhas de pacificação”. Nota-se nesta altura uma preocupação
em substituir as autoridades tradicionais por novas estruturas que sirvam os
interesses da nova administração.
Eduardo do Couto Lupi nasceu em Lisboa em 1874. Foi oficial da Armada, foi
capitão-mor de Angoche de 4 de Julho de 1903 a 5 de Dezembro de 1905.
Governador colonial, escritor, académico correspondente da Academia
Portuguesa de História, director da Biblioteca e Museu da Marinha.
Eduardo Lupi foi autor da obra Angoche: breve memória sobre uma das
capitania-móres do Districto de Moçambique. Esta obra está organizada em 8
capítulos, assim distribuídos:
Para além da facilidade com as línguas, Dora Earthy tinha uma forte
personalidade e era bastante simpática, o que facilitou imenso a sua
inserção no seio das mulheres onde fez o seu trabalho missionário
bem como a sua pesquisa antropológica.
Por outro lado, Dora Earthy manteve contacto com antropólogos sul-
africanos ou que estavam na África do Sul. E neste grupo, as figuras
que se destacaram foram Radcliffe-Brown e Winifred Hoernlé. E as
instituições que deram mais apoio ao trabalho dela foram a South
African Association for the Advancement of Science (SAAAS) e a
respectiva revista South African Journal of Science (SAJS); bem como
o Transvaal Museum, com a sua publicação Annals of the Transvaal
Museum (Gaitskell 2012).
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O REGRESSO A MOÇAMBIQUE
Em face desse novo desafio, e sem poder contar com a tutela dos
missionários, Kamba se vê obrigado a tomar novos rumos a fim de
garantir a sobrevivência de sua família. Pouco tempo depois,
abandona definitivamente Moçambique e se instala, com sua mulher e
seus dois filhos (Louis e David), em Gana (Macagno 2012: 148).
Leituras adicionais
I - EM VOLTA DO CHAI-CHAI
(1 - Aspectos da região; 2 - Fauna e Flora; 3 - Meteorologia;)
II - OS POVOS DE GAZA
(1 - Esboço histórico dos povos bantu; 2 - Raças e caracteres; 3 - Acidentes da
vida indígena; 4 - Língua, numeração, moeda e chronologia;)
IV - COSTUMES INDÍGENAS
(1 - Aldeias e palhotas; 2 - Ocupações domésticas; Refeições; 4 - Mistérios da
mulher; 5 - Batuque; 6 - Jogos; 7 - Vestuário e ornatos; 8 - Saudações e
cumprimentos; 9 - Emigração e principais mistérios dos emigrados;)
V - AGRICULTURA INDÍGENA
VI - ARTES INDÍGENAS