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Universidade católica de Moçambique

Faculdade de ciências agronómicas

Curso: Agronomia
Trabalho individual de Agricultura Geral

Tema: Segurança Alimentar e Nutricional.

Cuamba aos, de Abril de 2020


Discente:

Momed Hussene Cassimo

Tema: segurança alimentar e Nutricional

Trabalho individual de carácter


avaliativo da cadeira de agricultura
geral.

Docente: Mussa Joaquim

Cuamba aos de Abril de 2020


Índice
Segurança alimentar .................................................................................................................... 1
Insegurança alimentar................................................................................................................... 2
Os grupos de nutrientes ............................................................................................................... 3
Desnutrição .................................................................................................................................. 4
Tipos de desnutrição .................................................................................................................... 5
Razões da desnutrição .................................................................................................................. 6
Pilares da segurança alimentar…………………………………………………………………………………………………7
Introdução.

O presente trabalho, ilustra nos informaҫões essenciais relativa a segurança alimentar


em um conjunto de normas de produção, transporte e armazenamento de alimentos
visando determinadas características físico-químicas, microbiológicas e sensórias
padronizadas, segundo as quais os alimentos seriam a adequados ao consumo refere-se
ao alimento seguro ou alimento adequado ao consumo.
Segurança alimentar

Segurança alimentar em um conjunto de normas de produção, transporte e


armazenamento de alimentos visando determinadas características físico-químicas,
microbiológicas e sensórias padronizadas, segundo as quais os alimentos seriam a
adequados ao consumo refere-se ao alimento seguro ou alimento adequado ao consumo.
O termo segurança alimentar começou a ser utilizada durante a primeira guerra mundial
na europa, tornou-se claro que um pais poderia dominar o outro controlando seu
fornecimento de alimentos. A alimentação seria, assim, uma arma poderosa,
principalmente se aplicada por uma grande potência em um pais que não tivesse a
capacidade de produzir por conta própria e suficientemente seus alimentos. Portanto,
esta questão adquiria um significado de segurança nacional para cada pais, apontando
para a necessidade de formação de estoques` `estratégicos`` de alimentos e fortalecendo
a ideia de que a soberania de um pais dependia de auto-suprimento de alimentos.

Insegurança alimentar

Insegurança alimentar é quando o acesso e a disponibilidade de alimentos são escassos.


Se uma família não tem acesso regular e permanente à alimentação, em quantidade e
qualidade adequadas, ela está em situação de insegurança alimentar.

As escalas de insegurança abrangem situações de alimentação de má qualidade até a


fome em larga escala. A situação pode ser crónica ou transitória e o acesso pode ser
limitado a algum momento do ano, devido à falta de dinheiro e outros recursos.

A situação económica familiar está intimamente ligada à insegurança alimentar,


existindo principalmente em países pobres e em desenvolvimento. Segundo o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil, a insegurança alimentar atinge
52 milhões de brasileiros.

Os grupos de nutrientes

Os grupos de nutrientes que fazem parte de uma alimentação saudável e balanceada são
compostos por carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas e sais minerais. De acordo
com o Guia Alimentar da População Brasileira, os macros e micronutrientes devem
constar em todas as refeições em uma proporção adequada.
Carboidratos

Os carboidratos, quando digeridos, são decompostos no intestino delgado por vários


tipos de enzimas (como por exemplo a sacarase), que os transformam em glicose.
A glicose é então internalizada para as células onde será responsável por gerar energia.
Para uma nutrição balanceada é necessário 45 a 65% de carboidratos e este nutriente
deve estar inserido em todas as refeições.

Temos dois tipos de carboidratos: simples e complexos.

Os carboidratos simples são representados por balas, doces e guloseimas em geral e


disponibilizam glicose (o combustível do corpo) para a corrente sanguínea de forma
rápida — em geral não ultrapassando 30 minutos. Não são muito indicados, pois a
quantidade de energia gerada é pequena, causam excitabilidade e, em excesso, podem se
transformar em gorduras.

Os carboidratos complexos são representados pelos alimentos à base de trigo, arroz,


macarrão e massas em geral. Disponibilizam uma grande quantidade de glicose, porém
de forma lenta e gradativa. Também devem ser consumidos com moderação, pois o
excesso fica acumulado no abdómen e isto constitui um factor de risco para obesidade e
doenças relacionadas.

Proteínas

As proteínas são responsáveis pelo transporte de vitaminas para dentro das células, pela
composição dos tecidos, têm participação na transmissão das sinapses dos neurónios e
auxiliam na contracção muscular e na coagulação sanguínea — dentre outras funções.

As proteínas devem compor de 20 a 25% da dieta e, quando digeridas, são degradadas


em aminoácidos.

Gorduras

As gorduras são os nutrientes mais importantes para o armazenamento energético — os


lipídios também fornecem isolamento térmico. Constituem componentes essenciais das
membranas biológicas e são particularmente importantes no desenvolvimento das
estruturas cerebrais e da retina.
Vitaminas

As vitaminas são chamadas de micronutrientes, pois o organismo necessita de doses


pequenas destas substâncias. São essenciais ao funcionamento do corpo porque
participam no metabolismo dos carboidratos, lipídios e proteínas.

Podem apresentar variações na quantidade a ser ingerida conforme a idade, sexo, estado
de saúde e deficiência nutricional. A falta dessas aminas necessárias à vida pode causar
distúrbios sérios, assim como o excesso delas na alimentação.

. Conheça as particularidades das principais vitaminas:

Vitaminas lipossolúveis – A D E K.

Vitamina A: é a forma mais conhecida e genérica para designar 3 compostos: retinal,


retinol e ácido retinoico. É a pró-vitamina A encontrada nos vegetais verdes escuros e
amarelos. Ainda, tem função antioxidante e protege as células contra os radicais livres.
Esta é a uma das vitaminas mais utilizada em cremes de rejuvenescimento e para
tratamento de olheiras.

Vitamina D: também chamado de calcitriol e é classificado como um hormônio. Ela é a


única vitamina que não é usualmente adicionada na dieta, desde que ocorra exposição à
luz solar. No entanto, alguns pacientes necessitam de suplementação para garantir níveis
mínimos deste composto. É imprescindível para manter o sistema imunológico
permanentemente alerta e para a produção de insulina, hormônio responsável por
facilitar a entrada de glicose na célula.

Vitamina E: é uma mistura de diversos compostos chamados tocoferóis. As fontes


naturais e ricas de vitamina E são os óleos vegetais e as sementes. A vitamina E é um
antioxidante natural e está associada a todas as estruturas que tem lipídios presentes.
Sua função se relaciona à protecção cardiovascular e imunológica além de prevenir o
aparecimento de catarata.

Vitamina K: é extremamente importante para os processos de coagulação sanguínea e


sua absorção é dependente da presença de gorduras na dieta. Ela é encontrada em
vegetais verdes, frutas, derivados de leite, óleos vegetais, carnes e cereais.

Vitaminas hidrossolúveis
Vitaminas do complexo B: A vitamina B1 (tiamina) é essencial para o metabolismo
dos carboidratos e sua deficiência gera perda de apetite, constipação podendo evoluir
para depressão, tremores e disfunção do sistema nervoso. A vitamina B2 (riboflavina) é
importante para o metabolismo dos lipídios e sua deficiência acarreta inflamação da
língua, nos cantos da boca e dermatite de descamação.

A vitamina B3 (niacina) é indispensável nas sínteses de algumas enzimas que catalisam


substâncias precursoras de neurotransmissores tais como o triptofano, que dá origem a
serotonina, um dos hormônios do bem-estar. A vitamina B6 (piridoxina) participa do
metabolismo das proteínas enquanto a vitamina B12 é importante para fixar o
grupamento heme nas células do sangue e sua deficiência está associada à anemia.

Conheça mais sobre as vitaminas do complexo B neste artigo que escrevemos.

Vitamina C: nutriente essencial para os humanos sendo que participa da síntese do


colágeno, da adrenalina, dos esteróides, da formação de ácidos biliares, da absorção de
ferro e do metabolismo ósseo. Está presente nas frutas cítricas como laranja, limão e
acerola, assim como no kiwi, no morango, na goiaba, no brócolos e no pimentão
amarelo.

Sais minerais

São chamados de oligoelementos e são representados por zinco, cobre, cálcio, magnésio
e ferro. Participam dos processos intracelulares, da transmissão de sinapses nervosas e
do aporte de oxigénio, dentre outras funções. O excesso de ingestão dos minerais pode
causar intoxicação e necessitar de ajuda médica. Veja mais sobre eles:

O Zinco é componente de várias enzimas que participam do metabolismo energético,


dos carboidratos, da síntese e degradação de proteínas, além de ser um poderoso
antioxidante.

O Cobre é importante para o funcionamento celular, a síntese de melanina (substância


que dá cor à pele), e o metabolismo do ferro. O cobre está amplamente distribuído nos
frutos do mar, no fígado, nos cereais integrais, nas nozes e no chocolate.

O Cálcio é fundamental para a manutenção da saúde óssea ao longo da vida, sendo


recomendado para a prevenção primária e secundária da osteoporose. Além do leite e
derivados, o cálcio pode ser encontrado no tofu, nos brócolos, no espinafre, no grão-de-
bico e na aveia.

O Magnésio é crucial para a contracção e o relaxamento muscular, a produção de


proteínas e energia, a desobstrução dos vasos sanguíneos e parece ser um tranquilizante
natural. Quantidades insuficientes deste mineral podem levar à cãibra muscular,
hipertensão e arritmias cardíacas. Está presente nas nozes, castanhas de caju, feijões e
lentilhas.

O Ferro é um mineral fundamental para o adequado crescimento e desenvolvimento do


organismo, funcionamento do sistema cardiovascular, manutenção do sistema de defesa,
activação cerebral, dentre outros. Está presente nas ostras, no tofu, no fígado bovino, na
gema de ovo e nos vegetais verdes.

Desnutrição

Desnutrição é a falta de nutrientes no corpo. Esses nutrientes podem ser específicos,


como ferro ou zinco, ou inespecíficos, como a falta de calorias. Esta doença é
responsável por ⅓ das mortes infantis de cada ano.

Entre as mais comuns faltas de nutrientes estão a glicose, proteínas, ferro, iodo e
deficiência de vitamina A. Algumas dessas são comuns durante a gravidez.

Tipos de desnutrição

É possível dividir a desnutrição em dois tipos diferentes: primária e secundária, sendo


que o que distingue os dois tipos é a sua causa.

 A desnutrição primária pode ser causada pela má alimentação, ou seja, pessoas


que comem mal, que têm uma dieta pobre ou que comem em quantidades
insuficientes.
 Já a desnutrição secundária acontece quando se tem uma absorção insuficiente
de nutrientes, mas por conta de factores externos, podendo haver gasto excessivo
de energia e impedindo que a pessoa se alimente correctamente.
Dentre os motivos do segundo tipo estão doenças como o câncer, intolerâncias
alimentares, alergias, anorexia ou disfunções na absorção de nutrientes pelo corpo.
Outro factor que pode desencadear esse quadro é desmamar a criança antes do tempo de
seis meses, pois o leite materno fornece nutrientes que são essenciais para a saúde do
bebé, sendo difícil que se encontrem correspondentes na alimentação.

Os quatro pilares da segurança alimentar

O conceito de segurança alimentar pode ser dividido em quatro áreas principais:

 Disponibilidade de alimento
 Acesso ao alimento
 Qualidade e valor nutritivo do alimento
 Estabilidade na provisão de alimento.

Os governos e as organizações de desenvolvimento que desejam melhorar a segurança


alimentar devem considerar a possibilidade de realizar actividades em todas estas áreas.

Disponibilidade de alimento

É essencial que as pessoas tenham alimento suficiente disponível para a sua


sobrevivência. Frequentemente não há terra suficiente disponível para prover alimento
para os habitantes locais. Isto ocorre, em parte, porque a terra está sendo usada para
beneficiar as pessoas dos países do hemisfério Norte, como, por exemplo, para cultivar
alimentos, forragem ou biocombustível. Quando não há alimento suficiente disponível,
este precisa ser importado. Em algumas situações muito difíceis, as pessoas dependem
de assistência alimentar.

Acesso ao alimento

Às vezes, as pessoas não têm acesso a alimento mesmo quando este está disponível no
país. Este é um problema específico das famílias pobres sem acesso a terra. Há dois
aspectos importantes do acesso ao alimento:

 Acessos económico. As pessoas precisam ter dinheiro para comprar alimento e


insumos agrícolas. Os preços dos alimentos também afectam a capacidade das
pessoas de comprá-los. Os preços dos alimentos são influenciados por factores
locais e globais, inclusive o impacto das secas nas colheitas, políticas
governamentais e acordos comerciais.
 Acesso físico. As pessoas podem morar longe do mercado, ou a falta de
segurança pode impedi-las de viajar. Elas podem não ter acesso a transporte ou
pode haver obstáculos físicos, como a má qualidade das estradas, uma ponte
danificada ou uma estrada que foi levada pelas águas.

Qualidade e valor nutritivo do alimento

O alimento precisa ser seguro para ser ingerido e de boa qualidade nutritiva. A boa
nutrição é importante para o cresci mento e para a saúde. Se a pessoa tiver acesso a
alimento bom e suficiente, água potável, saneamento e cuidados de saúde, as
necessidades básicas do seu organismo serão satisfeitas.

A boa nutrição é especialmente importante para as crianças. Contudo, a fome e a


subnutrição matam milhares delas todos os anos. Nestas situações, os programas de
alimentação infantil e as distribuições de alimentos voltadas para as crianças são um
aspecto importante de qualquer resposta.

Estabilidade na provisão de alimento

As famílias e os indivíduos devem ter acesso a alimento o tempo todo, sejam eles
frescos ou armazenados. Entretanto, às vezes, há situações que podem afectar esta
estabilidade. Estas podem ser:

 Choques externos, como secam, inundações, conflito ou má governança


política e económica
 Choques internos, como a perda de renda ou doença.
Conclusão.

Conclui o presente trabalho que fala sobre a fala sobre segurança alimentar.

A Segurança alimentar em um conjunto de normas de produção, transporte e


armazenamento de alimentos visando determinadas características físico-químicas,
microbiológicas e sensórias padronizadas, segundo as quais os alimentos seriam a
adequados ao consumo refere-se ao alimento seguro ou alimento adequado ao consumo.
Referência bibliográfica.

www.google.com

Livro de agro-pecuária 10ª classe antigo currículo;

Autor: Júlio Cezar De Sousa.

www.wikipedia.com

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