Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. Introdução.................................................................................................................. 2
2. Referencial Teórico ................................................................................................... 4
2.1. Fatores humanos no trabalho..................................................................................... 4
2.2. Adaptação ao trabalho ............................................................................................... 4
2.2.1. Curva de aprendizagem .................................................................................. 5
2.3. Factores fisiológicos do trabalho ....................................................................... 5
2.3.1. Ritmos circadianos ..................................................................................... 6
2.3.2. Indivíduos matutinos e vespertinos ............................................................ 6
2.3.3. Importância do ritmo circadiano .................................................................... 7
2.3.4. Ritmo circadiano e o sono .............................................................................. 7
2.4. Monotonia ................................................................................................................. 7
2.5. Fadiga ........................................................................................................................ 8
2.5.1. Tipos de fadiga no trabalho ............................................................................ 9
2.5.2. Consequências da Fadiga ............................................................................. 10
2.6. Motivação no trabalho ............................................................................................. 10
2.6.1. Tipos de Motivação ...................................................................................... 11
2.6.2. Fatores Motivacionais .................................................................................. 12
2.6.3. Teoria de processo em motivação .................................................................... 13
2.6.3.1. Teoria de conteúdo em motivação ........................................................ 13
2.6.3.2. Teoria de Maslow ................................................................................. 13
2.6.3.3. Teoria de Alderfer ................................................................................. 14
2.6.3.4. Estudo de Herzberg ............................................................................... 14
2.6.4. Importância da motivação ............................................................................ 14
2.7. Influência da idade, sexo e deficiência.................................................................... 15
2.7.1. Influência da idade ....................................................................................... 15
2.7.2. Influência do sexo ........................................................................................ 15
2.7.3. Influência da deficiência física ..................................................................... 15
2.8. Conclusão ................................................................................................................ 17
Referências bibliográficas .............................................................................................. 18
1. Introdução
2
1.2.Objectivos Geral
Descrever os factores Humanos no trabalho;
1.4.Metodologia
3
2. Referencial Teórico
Para Iida (1995), o estudo dos fatores humanos consiste em um levantamento do trabalhador
na empresa, analisando se variáveis como: Fatores ambientais; Fatores organizativos;
Fatores profissionais; Características Humanas e Individuais, condições gerais de trabalho
na empresa são fatores que influenciam diretamente a satisfação do trabalhador, a
produtividade e a manutenção do sistema ser humano-máquina em funcionamento.
A aplicação sistemática da ergonomia na indústria é feita identificando-se os locais onde
ocorrem maiores problemas ergonômicos. Estes podem ser reconhecidos por certos
sintomas como alto índice de erros, acidentes, doenças, absenteísmos e rotatividade dos
empregados. Esses sintomas podem ser gerados pela fadiga, pela monotonia e pela falta de
motivação.
Na definição do FAA (2002), o Fator Humano é o estudo do ser humano como parte
central de qualquer sistema:
• Identificando suas capacidades e limitações para, posteriormente, adaptá-las
conforme os demais componentes do sistema;
• Quantificando o desempenho humano através de medidas como tempo, unidades de
trabalho, segurança, erro, e mudanças necessárias relacionadas a uma situação
específica;
• Projetando ou modificando os sistemas de acordo com as necessidades identificadas,
buscando o melhor desempenho humano possível.
2.2.Adaptação ao trabalho
4
Os movimentos são bruscos, desordenados e deselegantes, há esquecimentos e acidentes,
Ritmo cardíaco aumenta,
O indivíduo transpira em maior quantidade, Fadiga-se rapidamente.
Com a repetição de tarefa: Desaparecem os problemas iniciais, há maior controle motor.
Os movimentos passam a ser suaves, coordenados e contínuos, não há fadiga, aumenta a
produtividade. (GONDIM E SILVA, 2014)
Segundo Iida (1995), em determinados dias e horas, o organismo mostra-se mais apto ao
trabalho. Nessas ocasiões, alem do rendimento ser maior, há também menores riscos de
acidentes, diversos factores condicionam esse estado favorável a atividade. Alguns são
intrínsecos a própria natureza. Como o ritmo circadiano, e outros são deliberadamente
5
realizados pelo homem, como nos casos de treinamento. A seguir são descritos os mais
importantes para o trabalho humano.
O organismo humano apresenta oscilações com quase todas as suas funções fisiológicas
com um ciclo aproximado de 24 horas. Daí o nome de circadiano que, em latim, circa
dies, significa cerca de um dia. Os ritmos circadianos estão presentes em diversas funções
corpóreas como, por exemplo: temperatura corporal, corticosteroides e eletrólitos do soro
e urinários, funções cardiovasculares, secreção de enzimas gástricas, número de
leucócitos do sangue, força muscular, estado de alerta, humor, memória imediata e a
longo prazo. (FILHO, p 70 e 71. 2002).
6
O trabalho em turnos e o noturno, ao provocar redução do estado de vigília, afeta a
produtividade e a segurança, pode também ser causa de uma série de distúrbios, pois 30%
dos trabalhadores de turnos se queixam de sintomas de gastrite e das doenças
cardiovasculares relacionadas com trabalho, 7% delas são atribuídas ao trabalho em
turnos oun noturno, havendo, também, uma conexão entre pertubação do sono e
hipertensão arterial em trabalhadores noturnos, colocando os mesmos sob risco de doença
coronariana. (FILHO, p 70 e 71. 2002).
Para Iida (1995), o organismo humano é dotado de dois "relógios" para controlar as
funções vitais. Eles têm um ciclo regular de 24 horas e são ajustados pela luz solar. Um
deles controla os períodos de sono e vigília e o outro, as funções fisiológicas, como a
temperatura corporal e batimento cardíaco. Em condições normais, há uma sincronização
entre esses dois relógios. Assim, a temperatura corporal e outras funções fisiológicas
aumentam quando estamos acordados e decaem quando dormimos. Contudo, o
sincronismo entre esses dois relógios pode ser perturbado, por exemplo, quando se
trabalha no período noturno. Um dos relógios abaixa o ritmo dos níveis fisiológico s in
dicando que está na hora de dormir.
O outro relógio "diz" que está na hora de trabalhar e não dormir. Há um conflito entre
eles e o organismo procura compatibilizá-los.
2.4.Monotonia
7
diminuição da atenção. As operações repetitivas na indústria e o tráfego rotineiro são
condições propícias à monotonia. O nível de excitação do cérebro tende a diminuir com
tarefas repetitivas, provocando uma diminuição geral das reações do organismo. Dessa
forma, pode ocorrer uma saturação psíquica, ou seja, um conflito entre o dever de
trabalhar e a vontade de parar de trabalhar, esse conflito provoca ansiedades e tensões
(IIDA, 1995; WISNER, 1995). Grandjean (1998) afirma que as condições que
desencadeiam o surgimento dos estados de monotonia são:
a) Atividades repetitivas de longa duração, com mínimo grau de dificuldade, mas sem
possibilidade de desligar-se mentalmente de todo do trabalho;
b) Tarefas de observação de longa duração, pobre de estímulos, com a obrigação de
atenção permanente. A monotonia, em geral, resultar em fadiga e falta de motivação.
Segundo o autor, essas três consequências do trabalho caminham juntas, sendo causa e
efeito uma da outra.
2.5.Fadiga
Existem vários tipos de fadiga, mas todas podem ser compreendidas como a diminuição
reversível da capacidade funcional de um órgão ou sistema a partir do seu uso acima de
certos limites. Entre os tipos estão as fadigas visuais e auditivas, a fadiga muscular, fadiga
simples ou generalizada e a fadiga crônica e mental. Todas desempenham praticamente
os mesmos sintomas como o cansaço, a desmotivação, irritabilidade, a falta de atenção e
disposição. Quando o corpo não esta bem, não responde às adaptações do ambiente, essas
reações tendem a aparecer ocorrendo à diminuição do desempenho dentro da organização.
De acordo com Sellers (1995, p. 7), “a fadiga ocular é a queixa mais freqüente dos
usuários de computadores. Quanto mais tempo ficar diante de um computador mais será
a chance de desgaste dos olhos , com uma inadequada iluminação, mas condições do
monitor, uma leve dor de cabeça e alguns sintomas de estresse”. Segundo Brandimiller
(1999, p. 81), “a maioria dos sintomas aparecem no fim da jornada de trabalho ou depois
de várias horas de trabalho. Com a fadiga visual cai o rendimento do trabalho, que fica
lento e mais sujeito a erros”. Alguns sintomas gerais que aparecem são através dos olhos
como lacrimejamento, ardência, vermelhidão, olhos pesados, visão embaçada, dor de
cabeça, enjôo e tontura. Sellers (1995, p. 9), mostra algumas dicas para prevenir a fadiga
ocular e evitar o trabalho excessivo dos olhos:
8
Faça intervalos de quinze minutos ou reestruture seu horário de trabalho para
possibilitar várias tarefas visuais;
Execute que não envolva o uso do computador frequentemente;
Controle as luzes e o monitor em seu ambiente de trabalho isso, alivia a fadiga
muscular;
Faça sempre exames de visão;
· Em caso de ressecamento utilize colírios lubrificantes que são contra indicações.
✓ A fadiga provocada pela exigência física de todo o organismo (fadiga corporal geral);
✓ A fadiga do trabalho mental (fadiga mental);
9
significativa no glicogênio muscular que está relacionada à fadiga observada no exercício
submáximo prolongado. Essa fadiga por carência de nutrientes ocorre até mesmo quando
se dispõe de oxigênio suficiente para gerar energia através das vias aeróbias. Esse tipo de
fadiga ocorre normalmente com atletas de performance e com trabalhadores que estão
expostos a atividades semelhantes no que tange o desgaste físico. Exemplo deste é
encontrado nas tarefas de descarga manual de caminhão, quando o trabalhador tende a
aplicar muita força, trabalhando com o máximo ou submáximo de sua capacidade de força
para realizar uma tarefa dentro de um ritmo pré-determinado. A tendência para eliminação
do esforço físico convive com a necessidade maior de produção e a eficácia, o que
resultou num ritmo acelerado na maioria das operações industriais.
Uma pessoa fatigada tende a ter menos precisão e segurança por começar a simplificar e
eliminar tudo o que não for essencial, diminuindo a força, velocista e precisão dos
movimentos e assim aumentado os erros.
Em relação a tarefas complexas, a fadiga leva a desorganização da estratégia para o
operado atingir seus objetivos. A sobrecarga acontece quando as solicitações excedem a
capacidade de resposta do operador, nessa situação algumas pessoas conseguem
simplificar ou protelar parte das tarefas mas outras acabam se descontrolando. (GONDIM
E SILVA, 2014)
2.6.Motivação no trabalho
10
Segundo Castro (2015, p. 89), A motivação é a ação ou o efeito de motivar; é a geração
de causas, motivos, sentidos ou razões para que uma pessoa seja mais feliz e efetiva em
suas relações. É o processo que gera estímulos e interesses para a vida das pessoas e
estimula comportamentos e ações. É o mecanismo que justifica, explica, estimula,
caracteriza e antecipa fatos. É um determinado conjunto de motivos que gera um
consequente conjunto de ações.
Em suma, a motivação é influenciada fortemente por impulsos que são direcionados aos
indivíduos para que eles consigam seus propósitos. Assim sendo, a motivação faz com
que as pessoas participem ativamente sobre suas ações, conforme objetivos e interesses.
11
Dessa forma, ressalta-se que a motivação extrínseca necessita de apoio externo, ou seja,
pessoas de fora da organização.
12
para compreender seu comportamento, fator de grande necessidade para as abordagens
teóricas até aqui apresentadas.
2.6.3.2.Teoria de Maslow
Uma das teorias de conteúdos mais conhecida é a de Maslow. Segundo essa teoria, as
pessoas são motivadas a alcançar ou manter certas necessidades relacionadas com bem-
estar físico, intelectual e social.
Nível 1. Necessidade fisiológicas: Tem a ver com a sobrevivência individual e da
espécie, satisfazendo a fome, sede, respiração, conforto térmico, sexo, e outros.
Essas necessidades fisiológicas predominam sobre todas as outras.
Nível 2. Necessidade de segurança: proteção contra ambientes agressivos,
doenças, crimes, guerras, catástrofes naturais, acidentes, assaltantes, conturbações
sociais, neuroses, loucuras e qualquer outra situação que cause tensão.
Nível 3. Necessidade de aceitação: A busca da estima ou afeição de membros da
família, dos amigos e dos colegas de trabalho. Ser aceito pelo grupo social,
manifestando seu espírito gregário.
Nível 4. Necessidade de ego: Ser apreciado pelas suas qualidades, capacidades,
conhecimentos e atributos físicos destacando-se sobre as demais pessoas do grupo
ou da sociedade.
13
Nível 5. Necessidade de auto-realização: Sentir realizado, com pleno
aproveitamento de suas potencialidade. (CUNHA M, 2004)
2.6.3.3.Teoria de Alderfer
2.6.3.4.Estudo de Herzberg
Segundo Cunha (2004), um trabalhador motivado produz mais e melhor. Sofre menos os
efeitos da monotonia e da fadiga. Não precisa de muita supervisão, pois procuras, por si
14
mesmo, resolver os problemas para alcançar os objetivos. Em primeiro lugar, o fator que
mais motiva é o salario. Em segundo lugar, o clima de trabalho e o Reconhecimento.
De a cordo com Cunha M (2004) no mundo de hoje ainda existem, infelizmente, muitas
discriminações e preconceitos ao trabalho de pessoas idosas, mulheres e deficientes
físicos. A ergonomia tem mostrado um crescente interesse no estudo dos mesmos, pois
tudo indica que a participação deles na força de trabalho será cada vez maior.
A primeira das diferenças existentes entre os sexos tem relação com a própria natureza
do sexo masculino e feminino. No geral, o homem tem uma visão mais objetiva e a mulher
tem uma visão mais ampla, geral das situações.
Sobre as características das mulheres no trabalho em equipe, elas são mais responsáveis,
fiéis e comprometidas. Os homens, por outro lado, cooperam mais.
As diferenças biológicas entre os homens e as mulheres são bem conhecidas: dimensões
antropométricas, forças musculares, capacidade cardiovascular e o funcionamento do
aparelho reprodutor feminino. (Cunha M.,2004)
Deficientes físicos são aquelas pessoas que não podem exercer plenamente as suas
aptidões físicas, em consequência de doenças ou acidentes. Cada deficiente apresenta um
quadro próprio de deficiência, que, em geral, pode ser classificado em:
15
Os que são parcial ou completamente cegos
Os que são parcial ou completamente surdos.
As diversas deficiências provocadas pela idade avançada
16
2.8.Conclusão
Com a presente pesquisa, foi possível concluir que a monotonia, fadiga e motivação são
três aspectos importantes, que devem interessar a todos aqueles que realizam análise e
projeto de trabalho humano, com vista a minimizar danos no local de trabalho, e
maximizar a produtividade.
17
Referências bibliográficas
18
e Gestão Governamental. Revista de Administração Pública, v. 50, n. 1, p. 17-39,
2016. Disponível em: http://dx.doi.org/10.21714/2179-8834/2017v22n4p54-74.
Acesso em: 23 de Marco. 2024
MOTTA, F. C. P.; VASCONCELOS, I.G. Teoria Geral da Administração.
Fernando Cláudio Prestes Motta, Isabella Gouveia de Vasconcelos. 3. ed. rev. São
Paulo: Cengage Learning, 2010.
RIBEIRO, M. C. C.; OLIVEIRA, E. S. Motivação No Setor Público - Elemento
fundamental para a qualidade da Administração Pública da Secretaria Municipal
de Saúde de Itaperuna/RJ. Disponível em: http://hdl.handle.net/123456789/237.
Acesso em: 23 Marco. 2024
RODRIGUES, L. S. O engajamento organizacional dos indivíduos na perspetiva
da gestão estratégica do conhecimento. 1999. Dissertação (Mestrado em
Engenharia da Produção - Área de Concentração: Ergonomia) Universidade
Federal de Santa Catarina, Santa Catarina - SC.
TEIXEIRA, S. Gestão das Organizações. McGrawHill, 2005, pp. 140-154.
SILVA, B.; KAULFUSS, M. Motivação no Ambiente de Trabalho. XII Simpósio
de Ciências Aplicadas da FAIT, 2015. Disponível em:
http://62.28.241.119/handle/20.500.11960/2291. Acesso em: 23 Marco. 2024
VERGARA, S. C. Administração de Pessoal. 14 ed. São Paulo: Atlas, 2012
WISNER, A. A inteligência no trabalho: textos selecionados de ergonomia. São
Paulo: Ed.UNESP/FUNDACENTRO, 1995.
19